BRASIL em
ABRIL de 1815 - 1915 - 2015
¿ QUEM
MANDA e QUEM OBEDECE NESTE PAÍS?
“não mandem os
Administradores do Rio-de-Janeiro, para as províncias, nomeados na forma dos
mais empregados públicos, que irão cuidar somente cm perceber seus ordenados, e
esquecer-se do objeto a que os mandam”. CORREIO BRAZILIENSE VOL.
XIV . Nº . 83. 3º vol. p.540
Fig. 01- Em abril de 1815 já estava rompido legalmente o modelo
lusitano tradicional da colonização do
Brasil. Com a vinda da Corte ao Brasil e Abertura dos
Portos. Começaram a perder sentido a
navegação- rigidamente controlada e cercada
de intensivas defesas pelas fortalezas que pontilhavam as costa do território brasileiro.
No entanto permaneceu a mentalidade colonial herdada e a prática da escravidão
legal em plena vigência. De outra parte o novo paradigma significava
novas ideias, questionamentos e divergências daqueles da monarquia cujo motor
era a nova Era Industrial cumulativa. Não tardou muito para uma grande soma de
pessoas e interesses se dar conta que ninguém mandava e obedecia de fato e de
direito..
Na falta de um autêntico pacto, de um tratado ou de
contrato de profunda abrangência interna e externa irá continuar a repercutir a
pergunta ¿ Quem manda e quem obedece no
Brasil?
Não adianta
a formalidade da mudança de regime ou de ideologia. A geleia geral e eclética.
dos suportes e dos pressupostos econômicos ou jurídicos, irão continuar a
solapar esta pergunta e as inciativas praticas e projetos individuais e
coletivas.
A duplicação
deste poder piora, como acontecia em abril
de 1815. Em abril de 2015 o Brasil ainda continua a escorregar para a
marginalidade, as pirâmides de poder paralelo sem este amplo pacto..
Fig. 02 - Dom João VI foi um rei de passagem entre um regime fechado para
um aberto e sem perder a coroa. Transitou entre uma monarquia absolutista para
uma constitucional. Assumiu a titularidade sem o cargo
que permaneceu com a mãe ate a sua morte.
A
proliferação de lideres, de partidos ou e de pequenos feudos abre o espaço para
o temerário, o aventureiro ou atravessador cujo único projeto é ocupar os
cargos vagos ou debilitados que as múltiplas intrigas expõem como prêmio.
Atravessadores, aventureiros e temerários que escondem as suas intenções
totalitárias sob o manto do contrato social[1].
CORREIO BRAZILIENSE D E ABRIL,
1815.
VOL.
XIV . No . 83. 3 vol. pp.537-540
Brasil em
abril de 1815
Reflexoens sobre as
novidades deste mez.
BRAZIL.
Novo
tractado de Commercio.
Os Negociadores Portuguezes em Vienna, aproveitando-se das negociaçoens
sobre a abolição do commercio de escravatura, declararam nullo o tractado de
amizade de 19 de Fevereiro, de 1810. Naõ satisfeitos com isto, exigiram do
Ministro Inglez a promessa, de que se entraria cm novo tractado de Commercio; mais conforme aos interesses de
ambas as naçoens: esta cláusula he de conseqüência necessária; por que um
tractado menos conforme ao interesse de ambas as naçoens, do que ó tal
Roevidico, he difficil de
imaginar.
[1] ROUSSEAU,
Jean Jacques. Do Contrato Social. São Paulo: Abril Cultural. Col. Os
Pensadores, 1979. 192p.
Fig. 03 – O paradigma econômico determinante para o
paradigma político. O ouro do Brasil e de Portugal há muito tempo tinha migrado
para os banqueiros londrinos. Assim os delegados lusitanos por
mais prejuízos e denúncias que levantassem eram considerados cães ladrando no
desfile das carruagens das grandes potentados econômicos que desfilavam pelo
Congresso de Viena. Estes nem se dignavam a responder muito menos firmar
qualquer novo tratado.
He verdade, que o Ministro Inglez sahio de Vienna, sem dar uma segurança
formal, e por escripto, que empenhasse absolutamente o «eu Governo, á revogação
do antigo e formaçãode novo tractado de Commercio; porem, como nao he de suppôr
tergiversação no Ministro Inglez, e ademais o periodo, em que o trafico da
escravatura deve findar absolutamente, he ainda objecto de outra negociação,
nao pôde haver duvida, que as perniciosas estipulaçoens daquelle tractado se
virão a revogar, e substituir por outras, mais conformes aos interesses de
ambas as naçoens.
Embaixada
Portugueza em Londres.
No nosso N°. passado expressamos os nossos desejos, que eram sem duvida
os de todo o bom Portuguez, de que S. Ex'. o Conde de Funchal, vendo chegar o
seu successor, largasse quietamente uma embaixada, d'onde o seu Soberano o
mandou retirar, e naõ continuasse a disputar o lugar, com manifesto desabono da
dignidade de seu Amo.
Fig. 04 - O Conselheiro Cypriano Ribeiro Freire assumiu o posto de embaixador de Portugal em Londres sem que o público
ou imprensa fosse informada de uma transmissão oficial de cargo. Certamente
a monarquia lusitana não primava pela publicidade e que uma AUTORIDADE
MONOCRÀTICA não precisa submeter as suas decisões a um LEGISLATIVO e muito
menos a a uma JUSTIÇA externa ao seu poder e autoridade
O Conselheiro Cypriano Ribeiro Freire foi recebido na Corte, e
apresentou as suas credenciaes ao Principe Regente; por conseqüência entrou nas
suas funcçoens. Como se vê do seguinte extracto da gazeta da Corte.
Carlton-house,
12 de Abril, 1815.
Hoje, Monsieur de Freire, Ministro Plenipotenciario de S. A. R. o
Principe Regente de Portugal, teve uma audiência particular de S. A. R. o Principe
Regente, para entregar as suas credenciaes; e foi introduzido por Lord
Castlereagh, Principal Secretario de Estado dos Negócios Estrangeiros de Sua
Magestade; e conduzido pelo Ajudante do Mestre de Cerimonias, Roberto Chester,
Escudeiro.
Reparamos, com tudo, que elle naõ tivera uma audiência particular da Raynha,
como he custume nesta Corte, antes de lhe ser apresentado' em publico; nem a
sua apresentação a Sua Magestade, no dia que ella teve audencia publica ; ou
beija mao, como se chama em Portugal, foi anuunciada na gazeta official.
Uma sessão do CONGRESSO de VIENA com
TELLAYRAND-PERIGORD sentado na mesa - à direita da imagem
Fig. 05 – A figura de Charles Maurice de
TALLEYRAND-PERIGORD sentado à mesa do
Congresso de Viena e representando a França. Este longo Congresso mudava tudo para não mudar nada. Constituía uma
forma diplomática para as antigas casas monárquicas retomar o controle da
Europa após a Revolução Francesa e a aventura napoleônica. Neste contexto
explica-se a falta de Portugal onde ninguém sabia direito quem mandava de fato
e de direito. Da parte das potencias hegemônicas praticavam a grande arte com a qual Ludwig
Wittgenstein conclui sua magistral obra ao escrever. “O QUE NÂO PODE SER DITO, DEVE SER
CALADO”
O Conde de Funchal[1],
porém, nem pedio ainda a sua audiência de despedida, nem sahio da Casa da
Residência dos Embaixadores Portuguezes, nem tem deixado de exercitar as
funcçoens Embaixador, pois ainda ha poucos dias fez pubhcar nas gazetas, que
tinha aprezentado uma carta ao Principe Regente, na ultima audiência publica.
Esta carta dizem ser a segunda via da uma carta antiga, já ha muito
aprezentada ao Principe Regente.
Assim tem os Portuguezes em Londres dous Ministros a dar passaportes,
dous Ministros a dar ordens para se tirar dinheiro dos fundos Reaes entregues á
Administração de Londres; dous ministros a receber ordenados; dous Ministros a
apresentar notas omeiaes ao Governo Inglez—em fim dous gallos ü'um polciro.
Por pouca reflexão, que se faça, neste extraordinário procedimento, se
conhece bem a falta de economia das rendas publicas, a confusão dos negócios, e
a falta de decoro, que devem resultar de haver nesta Corte dous ministros
Portuguezes, independentes um do outro ; e além disto podem daqui originar-se grandes
difficuldades entre ambas as Cortes.
Supponhamos, que ambos estes ministros; por isso que obram independentes,
aprcsentaõ ao Governo Inglez proposiçoens differentes sobre um mesmo assumpto ¿
a qual dos dous deve o Gabinete Inglez dar credito?
Supponhamos, que ambos daõ ordens contradictorias aos Administradores da
Fazenda Real ¿ a qual devem elles obedecer ?
Supponhamos, que um delles nega o passaporte a um individuo, ou a um
navio, a quem o outro o concede ¿ qual das decisoens, se deve reputar
authentica?
Fig. 06 – Se as autoridades tinham
dificuldade para mudar do sistema feudal
para um regime constitucional a frança apresentava a figura camaleônica de Charles Maurice de
TALLEYRAND-PERIGORD que dava vivas a
todos e representava a França no Congresso de Viena . Coerente com esta Congresso mudava tudo para não
mudar nada. Assim ele que mudava conforme abiruta que segura na mão para saber
donde vinha e vento favorável
Se a decisão destas matérias for deixada ao Governo Inglez; naõ podemos
lamentar assaz a triste situação, a que se achará reduzido S. A. R. o Principe
Regente de Portugal, quando objetos de sua competência unicamente, se devolvam
ao juizo de um Governo estrangeiro.
BIARD François-Auguste 1798-1882- Uma CHAVE do PALÀCIO
Fig. 07 – Na metade do século XIX o francês François-Auguste BIARD surpreendeu a preservação dos hábitos,
costumes e objetos trazido pela Corte Lusitana refugiada no Rio de janeiros. A descomunal CHAVE do PALÀCIO, os trajes e as mesuras do
cortesão contrastam vivamente com o traje do cidadão francês surpreendido por
esta descoberta inesperada.
As hypotheses, que temos figurado, saõ naturaes, e estão muito na linha
dos acontecimentos, se he que ja naõ tem acontecido; quando ellas se verificarem,
conhecerão os Portuguezes todos, assim como S.A. R. o conhece ja ha muito
tempo, aonde está a raiz de tantos males.
.
Melhoramentos
no Brazil.
He com summo prazer, que annunciamos, que se acha estabelecido um
correio regular do Ceará para o Maranhão; assim como ja se havia organizado
outro do Ceará para Pernambuco; informam-nos, que isto he devido aos, esforços do
Governador do Ceará, pelo que merece tanto mais louvor, quanto fôram os obstáculos,
que a isso lhe puzéram.
Fig. 08 – O empreendedor Domingos José Martins era um rico negociante do
Nordeste brasileiro foi um dos percebeu a importância do CORREIO no CEARÀ e as
possibilidades econômicas e políticas desta concessão do governo brasileiro Apesar do otimismo do Correio Braziliese a sua efetiva
implantação e especialmente os arraigados hábitos de heteronomia colonial da
população e estrita obediência devida pelo súdito ao regime monocrático se fez
ruína com a brutal repressão e razia do governo do Rio de Janeiro e Lisboa
unidos e liquidou a Revolução de Pernambuco de 1717.
Desejariamos ver este exemplo imitado cm todo o Brazil: pelo grande interesse
que tem os povos, e a prosperidade do Estado, na facilidade das communicaçoens
de umas cidades a outras; e se os esforços de um individuo Governador puderam conseguir
isto na sua capitania, naõ pôde duvidar-se, que o Ministério o pudesse
effectuar em todo o Brazil.
Com tudo seria mui digno de attençaõ, que se naõ mandassem os
Administradores do Rio-de-Janeiro, para as provincias, nomeados na forma dos
mais empregados públicos, que iraõ cuidar somente cm perceber seus ordenados, e
esquecer.se do objecto a que os mandam.
Benção_das_Bandeiras_ Revolução de Pernambuco de
1817- Pintura de Antônio Parreiras (1860-1937)
Fig. 09 – A benção das BANDEIRAS de Pernambuco, Paraíba
e Ceará ao início da Revolução de Pernambuco e que culminou ruína com a brutal repressão e
razia praticadas,
em 1817, pelos governos unidos do Rio de Janeiro e Lisboa. .Assim terminava em tragédia o otimismo . a notícia do “CORREIO no CEARÀ” descrito e estampado por Hipólito José da Costa em abril de 1815
no seu jornal impresso em Londres.
O exemplo do Ceara deve estimular 0s outros Governadores a fazer o
mesmo; e uma vez que a facilidade das communicaçoens acustume o povo á regularidade
das conrespondencias, o rendimento dos portes das cartas, naó só chegará para
pagar as despesas dos correios, mas até para estabelecer meios de transporte para
viajantes, o que servirá de grandíssimo auxilio no augmento da civilização no
Brazil.
Fig. 10 – A atual bandeira do Estado de Pernambuco – com
uma única estrela - tinha originalmente
três estrelas. Representavam as
províncias do cerá, paraiba e Pernambuco. Foram
usadas primeira vez em 1817. Este movimento sediado em Recife representa uma reação ao espirito
monárquico autocrático e colonialista que continuava a imperar. O seu suporte
veio de empresário da terra e facilitado pelas comunicações das quais estes
empresários eram concessionários.
Em CONCLUSÃO é possível constar que no Brasil o
melhores e mais auspiciosos projetos e iniciativas constituem oportunidade para
esconder o seu lado perigoso para quem o implementa e aquele que o segue corre
risos de conhecer o lado pior e
detestável. Em abril de 1815 eram os
tratados comerciais, as embaixadas e o serviço dos correios. Em 1915 eram as moradias populares que
permitiam e foram ocasião para monstruosas manipulações das empreiteiras com o
erário público brasileiro. Em abril de
2015 fontes brasileiros de energia foram pretexto para as empreiteiras, bancos, ideologias e
partidos lucrarem.
Os eventos
de abril de 1815 são produtos e o rescaldo dos embates entre os paradigmas
do Ancien Regime e a Revolução Francesa. O embate entre o um estado monolítico
e centralista contra um estado que se queria contratual em cima de triplo poder,
mas que não atingiu este ideal, levou a uma série de catástrofes inimagináveis
antes na história da humanidade.
Um século depois, os eventos de 1915 estavam na lógica do ciclo explosivo provocado
pelos gastos descontrolados da “Belle Epoque” e da impossibilidade de pagar as
contas deste temeridade coletiva.
Tenente Palmyro Serra PULCHERIO in A ÉPOCA ano II nº 445 17.10.1913 capa
Fig. 11 - O Tenente
Palmyro Serra PULCHERIO foi o empresário da Vila Hermes. Empreendimento no qual
enriqueceu e ao mesmo tempo manteve estreitos laços do marechal Hermes conforme
denuncias e pressões dos jornais da época pouco isentos. O assassinato do Tenente PULCHERIO logo após o
final do governo do Marechal Hermes da Fonseca . A foto acima na sua mudez permite a interpretação subliminar,
pois não se discute com imagem. Interpretação evidenciada no título original.
Interpretação que sugere que o tenente
está dispensando as FORÇAS do ESTADO BRASILEIRO apesar de seu posto. Assim
personalizaria e chamaria sobre a sua PESSOA SINGULAR FARDADA uma das funções
deste mesmo ESTADO. Seria uma corrupção e um desvio praticados por um individuo
que ocupa a autoridade de um cargo público..
.
No Brasil o
final do Governo do Marechal Hermes com
conta pendentes e secretas custaram a vida do tenente Palmyro Serra Pulcherio e, em 08 de setembro de 1915, a
vida ceifada do senador José Gomes Pinheiro Machado.
José Gomes
Pinheiro Machado – Cúria Metropolitana da Porto Alegre doada à reserva técnica
da Pinacoteca Aldo Locatelli da Prefeitura Municipal de Porto Alegre
Fig. 12 – As denúncias do senador JOSE GOMES PINHEIRO MACHADO chegavam ao apogeu em abril de 1915. A sua voz seria
silenciada brutalmente no dia 08 de setembro de 1915 Assassinato que comoveu o Brasil e particularmente no Rio Grande
Sul. Esta comoção publica e impotente prefaciava o que iria acontecer no dia 24
de gosto de 1954. A impotência está no fato que nenhum destes dois assassinatos
mudaram o rumo ou trouxeram elementos para um pacto brasileiro aut~entico e
coerente com o seu PODER ORIGINÁRIO.
Dois séculos depois os eventos de abril de 2015 estão na mesma marcha descontrolada e sem
saber que manda de fato e de direito. Dificilmente escapam de tributos pagos
pela aventura de Napoleão Bonaparte de abril
de 1815 e dos horrores e irracionalidades da Iª Guerra Mundial em pleno
curso em abril de 1915.
O aviso de Maquiavel ao Príncipe soa alto e faz sentido
nestes momentos
“as ofensas devem ser feitas todas de uma só vez, a fim de que, pouco
degustadas, ofendam menos, ao passo que os benefícios devem ser feitos aos
poucos, para que sejam melhor apreciados"MAQUIAVEL – O PRÍNCIPE Capítulo
VIII, p. 37)
Maquiavel trabalha e aposta na MEMÓRIA HUMANA. A
memória humana é seletiva e guarda apenas o lado positivo e daquilo que interessa.
Esquece os eventos dolorosos e incômodos de abril de 1815, de 1915 e presta
pouca atenção ao horrores e desmandos de abril de 2015. Necessita selecionar
caso contrário enlouqueceria. Nesta seleção defensiva e recortes é mais do que
urgente necessário renovar a pergunta:
¿ Quem manda e quem obedece no Brasil?
Fig. 13 – A história dos jornais periódicos brasileiros
impressos é recente e coincide com uma fase adiantada da era industrial. Porém ao olhar a lista acima se percebem evidentes interesses em
escolher ou silenciar histórias de
jornais cuja linha se afina ou desafina com
a MENTALIDADE de quem realizou estas escolhas para figuram nesta listagem.
Na linha do Leviatã de Hobbes[1] a maioria não percebe nada a perder e
muito menos ganhar algo com este alinhamento com autoridades que
TOMAM POSSE do CARGO. Cargos que personalizam , inventam funções e se apropriam
de tudo o que tem a triste sina de cair sob o seu comando central e
monocrático.
[1] HOBBES, Thomas. Leviatã ou Matéria, Forma e Poder de um Estado Eclesiástico ou Civil. Col. Os Pensadores. 3ed.
São Paulo: Abril Cultural, 1983. 420p.
Fig. 14 – Preenche-se com números, com multidões e com
projetos vazios a falta de um autêntico
pacto politico, econômico e social. Este tumulto constitui a “AGUA SUJA”” na qual alguns espertos pescam
e escondem seus interesses e que são descobertos, denunciados e castigados
quando nada mais é possível fazer ou recuperar. É ilusória a proliferação
de lideres, de partidos ou e de pequenos feudos. Eles apenas abrem espaço para o temerário, o aventureiro ou
temário com um único projeto. Projete que conste na pura e simples conquista do PODER, do
CARGO e FAMA.
A falta de um autêntico pacto, de um tratado ou de
contrato de profunda abrangência interna e externa irá continuar a repercutir a
pergunta
¿ - Quem manda e
quem obedece no Brasil?
FONTES BIBLIOGRÁFICAS
HOBBES, Thomas. Leviatã ou Matéria, Forma e Poder de um
Estado Eclesiástico ou Civil.
Col. Os Pensadores. 3ed. São Paulo: Abril Cultural, 1983. 420p.
MAQUIAVEL,
Nicolo (1469-1527) – O Príncipe ao magnifico Lorenzo
Medicis- Florença em 10 de dezembro de 1513
Ver
Capítulo VIII,
p. 37) na edição eletrônica disponível em:
http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=24134
ROUSSEAU, Jean Jacques. Do Contrato Social. São Paulo: Abril Cultural. Col. Os
Pensadores, 1979. 192p.
FONTES NUMÉRICAS DIGITAIS
Abril de 1815 –
CORREIO
BRAZILIENSE de abril de 1815
http://www.brasiliana.usp.br/bbd/handle/1918/060000-083#page/1/mode/1up
CYPRIANO
RIBEIRO FREIRE
CORREIO
do CEARÀ
Domingos
José Martins (1781-1817) e a revolução de 1717
Charles
Maurice de TALLEYRAND-PERIGORD 1754-1834
SIMPLÍCIO
DIAS e os disfarces de comprador francês de algodão
Abril de 1915 –
Escândalo
da Villa Marechal Hermes
Tenente
Palmyro Serra PULCHERIO
JOSE
GOMES PINHEIRO MACHADO (1851-1915)
Abril de
2015
RAIZES da CORRUPÇÃO no BRASIL do PRESENTE
Bolsa
Família
CARF
ESGOTO
a CEU ABERTO
O
PREÇO das CONSULTORIAS GOVERNAMENTAIS
PECULATO
OPERAÇÂO
ZELOTES
ESCÂNDALO
HSBC
EXCOMUNHÕES
RECÍPROCAS da IGREJA CATÓLICA
MUDANDO
de LADO no GOVERNO CENTRAL
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Referências
para Círio SIMON
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