UM JORNALISTA DESFAZ INTRIGAS INTERNACIONAIS
SOBRE O BRASIL
Fig. 01 – A presença do jornal diário impresso continuou
a ampliar escala e sua frequência ao
penetrar profundamente no ambiente particular. Portador de noticias econômicas
e políticas, para o mundo masculino, e
da moda e vida social para o ambiente feminino. A vida burguesa - separada
da nobreza e distinta do mundo proletário – afirmou-se e valeu-se do jornal
impresso para ampliar o circulo de interesses econômicos, sociais e políticos.
Este comércio simbólico da informação ampliava, consolidava este modo de vida.
No contraditório encobria, distorcia e desclassificava o que não fosse
prioritário e de interesse desta burguesia.
.
A ética jornalística foi e fundamental em maio de 1815 como continua absolutamente
necessária em maio de 2015. Ética jornalística indispensável ao jornalista, ao
seu público e para uma nação. Ética praticada apesar de todas as ameaças e escorregadas
em meias verdades. Ética praticada contra meras insinuações carregadas dos mais
escusos e mesquinhos interesses. Em maio
de 1815 a vinda, permanência e frutos da corte lusitana ao Brasil eram objetos
de insinuações carregadas dos mais escusos e mesquinhos interesses. Interesses
que persistem, em maio de 2015, são expresso na arrogância, nos silêncios e no temor das “invasões africanas, latinas e
asiáticas do Jardim Europeu Plantado a Beira do Atlântico”. Por esta e outras
razões ainda é cedo qualquer juízo relativo
à vinda, permanência e frutos da corte lusitana ao Brasil. Como é cedo para
julgar a Revolução Francesa no conselho do Dalai Lama
Fig. 02 – A vida pública britânica auto regrada encontrava
nos pubs e nos cafés londrinos a sua expansão controlada. Nestes locais a presença
do jornal diário impresso continuou a ampliar
escala e frequência ao penetrar profundamente no ambiente público.
Dominado pelo o mundo masculino era ocasão de colocar em as noticias econômicas e políticas..
Isto não impede ao
jornalista buscar a informação, estudá-la e fazê-la circular, escoimada de
verdades, ainda não provadas pela prática ética jornalística. Cabe juntar os
cacos deste mosaico ao político sério, ao economista competente e ao
historiador documentado. Cacos que, vistos um a um, podem ser tanto pouco agradáveis como de
coerência extraordinária.
Nestes cacos deste
mosaico intrometem-se tesselas que nada a tem a ver com vinda, permanência e
frutos da corte lusitana ao Brasil. Nestas tesselas intrusas é muito difícil
perceber a coerência com os fatos especialmente se estas intrusões são datadas
e contemporâneos aos fatos. É o aconteceu com a intriga do “RETORNO” ou “NÃO RETORNO” da corte lusitana para Lisboa. Nesta distinção o texto do CORREIO
BRAZILIENSE de maio de 1815 presta um contribuição valiosa e de inteiro sentido
jornalística em maio de 2015.
Fig. 03 – A imensa e intensiva vida comercial do
porto de Londres não foi afetado numérica e qualitativamente pelo bloqueio
imposto por Napoleão Bonaparte ao continente europeu. Ao contrário se abriam os
portos de novos continentes para as buscas das matérias primas para as
indústrias britânicas e no retorno os novos produtos manufaturados na
Inglaterra A abertura dos portos do Brasil ampliva este leque de
atividades. A Guerra contra os Estado Unidos revelava o lado obscuro deste
comércio quando marujos ianques foram forçados a trabalhar nois navios
ingleses. De outro lado muitos desses navios navegavam sob outras bandeiras
para o comércio de escravos.
CORREIO BRAZILIENSE de MAIO de
1815.
VOL. XIV . Nº 84. pp.699-704
.
Reflexoens
sobre as Novidades deste Mez.
BRAZIL.
Embaixada
Portugueza em Londres.
Finalmente
acha-se o Conde de Funchal removido de sua Embaixada em Londres, havendo tido
sua audiência de despedida de S. A. R. o Principe Regente da Gram Bretanha, aos
25 de Abril.
Nós
lamentamos a necessidade de nos vermos outra vez obrigados a fallar de S. Exa.
; porque parece pouco generoso malhar n'um homem cahido ; basta-lhe, dirão, a
sua infelicidade, ter perdido o seu lugar. S. Exa. pôde estar certo, que pelo
que respeita a sua pessoa, como indivíduo, de boa vontade deixariamos de occupar-nos
com elle, mas, como homem publico, naõ podemos deixar de expor o seu
comportamento, para exemplo dos mais.
O
successor de S. Exª. chegou a Inglaterra nos princípios de Março, foi recebido
na Corte, aos 12 de Abril ; quando apresentou as suas credenciaes ao Principe
Regente; e aos 3 de Mayo foi introduzido a S. M. a Raynha, como se vè da seguinte
noticia da Gazeta official:—
" Palácio da Raynha, 3 de Mayo, 1815.
" Hoje, Monsieur de Freire, Ministro
Plenipotenciario de S. A. R. o Principe Regente de Portugal, teve uma audiência
de S. Magestade (a Raynha) ; aonde foi introduzido pelo Conde Morton, Lord
Camarista de Sua Magestade; e conduzido pelo Ajudante do Mestre de Cerimonias,
Roberto Chester, Escudeiro."
Agora ¿que respeito mostrou o Conde ás
ordens de seu Soberano, continuando a chamar-se Embaixador, e a exercitar algumas
das funcçoens daquelle cargo, desdo os 12 de Abril, em que seu successor apresentou as credenciaes, até 25 de Mayo,
em que o Conde teve a audiência de despedida ?
Para o Conde conhecer, qual seria a impressão,
que tal comportamento devia produzir na
sua Corte, bastava lembrar, se, que este éra ja o segundo successor, que lhe
lhe nomeavam ; e que a punctualidade de obedecer as ordens do Soberano, em todos
os casos, vem a ser objecto de summa delicadeza, em uma Corte estrangeira, aonde
convém que os Ministros se esqueçam iuteiramente do que lhes diz
individualmente respeito, para só terem em vista os interesses, e a dignidade
de seu Amo, a fim de o fazerem brilhar em todas as occasioens; e que nunca
appareça senaõ em uma luz vantajoza.
Mas em
fim todas as cousas tem seu termo; basta por agora. Desejamos a S. Ex'. feliz
viagem; e que se divirta em Roma. no descanço que merece.
http://adautogmjunior.blogspot.com.br/2015/03/a-industria-britanica.html
Fig. 04 – A acumulação de
riquezas em Londres permitia
experimentos urbanos como a iluminação pública com lâmpadas de gás substituindo
os antigos candeeiros com azeite de baleia. Assim é fácil imaginar a
reticências que os representantes diplomáticos lusitanos tinham em voltar para
lugares sem imprensa, e sem usufruírem um sem número de confortos que a
acumulação das riquezas, poderes e meios de comunicação permitiam usufruir na
capital britânica.
Relaçoens do Brazil com a Inglaterra.
Achamos
em gazetas lnglezas (Obs. 14 Maio) alguma observação e noticia a respeito do
Brazil, que naõ estamos dispostos a deixar passar sem commento: he o seguinte
:—
"Recebemos hontem notícias do Rio de Janeiro,
que che. gam até 13 de Março. Elias saõ interessantes em tanto quanto tendem a
mostrar as precauçoens, qae seraõ necessárias, para fazer permanentes as nossas
connexoens commerciaes com aquella Corte; e as difficuldades, que se acharão ao
pôr em força os tractados existentes, sob a disposição adversa daquelle
Governo. A seguinte carta he de uma pessoa a mais respeitável, que teve as
melhores opportunidades de se informar;— ella expõem distinctamente o character
e vistas dos partidos, cm que se acham divididos os Conselhos do
PrincipeRegente."
" Rio.de-Janeiro, 10 de Março, 1815.
“Vós tereis recebido muitas noticias vagas, a
respeito do Príncipe Regente deixar este paiz, e voltar para Portugal. A
procrastinaçaõ, e incerteza provavelmente resulta, de que o Ministério aqui naõ
está entre si de boa intelligencia. Porém, connexo como este objecto he com os
interesses Britannicos e commercio Inglez, em um de seus mais preciosos pontos
de direcçaõ, he importante explicar as circumstancias. Os membros do Governo
estaõ divididos cm dous partidos. A frente de um esta o Marquez de Aguiar, que
deseja a volta de S . A . R . ; sendo homem idoso, e nao se acommodando a sua constituição
com o clima. He elle um advogado do systema antigo de Governo, sendo de opinião,
que qualquer alteração seria prejudicial á coroa. Se tivesse coragem, seria um
admirável apoio de Fernando VII. Elle considera o povo em geral formado para
uso da Familia Real, e da Nobreza; e, ainda que lhe custasse a vida, elle nao
faria uma cortezia, para responder ao homem naõ nobre, que o tivesse saudado. A
frente do outro partido está Araujo, que posto que idoso, conserva muita de sua
antiga energia. Elle opina pela continuação da Familia Real aqui, sabendo que,
sob um Governo conveniente, este paiz será, com o decurso do tempo, de grande conseqüência
na escala das naçoens. Elle também prevè, que com a volta da casa de Bragança
se adoptará a antiga politica colonial, e se fecharão outra vez os portos do
Brazil, contra o commercio estrangeiro, segundo as máximas invioláveis daquela politica.
A auzencia da corte occasionará também mais extenças fraudes nas rendas
publicas; e até mesmo, com todas as vantagens de sua presença, naõ he mais do que
a metade da somma cobrada, a que se applica ao serviço actual da Coroa; o resto
he pilhado, e desperdiçado."
Fig. 05 – A coroa do
reino de Portugal - colocada no Rio de
Janeiro - estava num ponto geográfico muito mas vantajoso ao comércio
internacional com os cinco continentes do que se estivesse no pequeno território
lusitano europeu. O reino português tinha posições fixas nos quatro
continentes.. Para a Inglaterra era de grande vantagem os tratados com Portugal
para que os seus navios comerciantes e de guerra tivessem o mínimo de
restrições para navegar nestas águas... Ainda mais que Portugal estava carente
e muito distante da Era Industrial. Produção e distribuição em larga escala.
Como ha
sempre muita gente interessada em fazer communicaçoens parciaes, aos Redactores
dos Jornaes públicos, pode muito bem ser, que aquella carta datada do
Rio-de-Janeiro, fosse escripta aqui em Londres. Como quer que seja, devemos dizer,
que a impressão, que aquelle extracto pretende fazer, indica ideas muito
erradas, na matéria que se propõem a ellucidar.
Fig. 06 – A Corte Lusitana na América transformada em
MITO, PROPAGANDA e MARKETING desermbarca num ambiente olímpico e povoado de
deuses imaginados. Esta imagem marca a ausência do povo real e é índice do
projeto desta corte manter-se o mais distante possível da população dos súditos
e ainda mais da escravaria.
A Ranha Carlota exigia que a população assistisse genuflexa a
sua passagem pelas ruelas do Rio de Janeiro
O
escriptor daquella carta, pretende explicar, pela discordância de partidos no
Ministério do Brazil, a apparente contradicçaõ do procedimento que honve, em se
mandar da Inglaterra ema náo para trazer a Lisboa S. A. R. o Principe Re gente
de Portugal, e o recusar elle regressar-se á Europa.
Fig. 07 – A presença da
Corte Lusitana na América - transformada em IMAGEM NATURAL e REGISTRO VISUAL -
no cenário real do cais do Porto do Rio de Janeiro. O exibicionismo ritualístico desta corte, deslocada do seu ambiente de
origem, resvalou, na vida do povo
carioca, em carnavalização.e apropriação de trajes, gestos e títulos
nobiliárquicos.
Nos
podemos muito bem explicar isto, sem recorrer a discordancia dos partidos, e
sabemos que tal discordância nao existe neste ponto; portanto assentamos, que
as suggestoens do author da carta nao merecem credito algum.
Representa.se
aqui o Marquez d'Aguiar, c o Conselheiro Araújo, como cabeças destes dous
partidos oppostos: tal opposiçaõ naõ existe ; antes, pelo contrario, aquelles
dous estadistas vaõ de accordo, em quasi todas as medidas publicas; e por todas
as noticias do Brazil sabemos, que elles saõ do mesmo sentir e partido
politico.
Fig. 08 –Abaixo deste
exibicionismo ritualístico desta corte,
resvalo para a carnavalização, a vida cultural carioca de alto nível recebeu
reforços institucionais que se prolongaram e estão vivos em maio de 2015. No
bojo das naves veio uma biblioteca de 60.000 volumes origem da Biblioteca
Nacional. Em sucessivas viagens de cientistas e artistas a terra foi visitada e
estudada pelas mais recentes descobertas científicas e preparada par uma nova
estética. A Missão Artística Francesa trouxe uma Pinacoteca origem do Museu
Nacional de belas Artes e Museu Dom João VI[1]
Nós
dissemos ja em outro Nº. , que o Ministro Inglez tinha asseverado no
Parlamento, que o Principe Regente de Portugal havia pedido aquella esquadra
Ingleza, para voltar Lisboa; e notamos entao, que éra impossível, que um
Ministro de tanta probidade, avançasse officialmente uma falsidade. Observamos também
entaõ, que S. A. R . naõ podia ter pedido tal esquadra; porque, sem mudarem as
circumstancias, tinha determinado nao vir nessa esquadra para Portugal; logo a
explicação obvia desta contradicçaõ he, que alguém enganou o Ministério Inglez,
pedindo-lhe a tal esquadra em nome de S. A. R., sem que o Principe Regente tal
houvesse desejado. Agora quem foi esse tal he que vale bem a pena de indagar;
nós naõ temos por hora meio de o saber; e naõ devemos arriscar conjecturas no
publico ; porém a hypothese, que figuramos, he natural e obvia, para solver a
difficuldade, sem appellar para a existência de partidos oppostos na Corte do
Brazil; os quaes sabemos que, neste caso, nao os houve; e quando os houvesse
isso não explicava o facto cabalmente; por quanto se S.A.R. tinha tomado a
resolução de pedir uma esquadra Ingleza e vir nella para Portugal; tal
resolução havia ser tomada com o parecer de seu Conselho; e ainda que houvesse
algum Ministro, que discordasse em opinião, nem por isso se havia ao depois
desfazer uma resolução taõ séria, adoptada com deliberação, e communidada á
Corte de Londres, sem que para isso se dessem, mui boas razoens.
[1] Catálogo do acervo de artes visuais do Museu D. João VI- Rio de Janeiro: EBA/UFRJ/CNPq 1996 300 p
Fig. 09 – A sólida e
despojada arquitetura lusitana marcava a
sede do Vice Reinado do Brasil. Abrigou os fermentos da instituições
brasileiras e que adotaram a visualidade dos cânones neoclássicos após a
vinda da Missão Artística Francesa e que
configurou a parte visual do Império Brasileiro. A simplicidade e o
despojamento destas edificações possuem a vantagem de não despertar a cobiça de
qualquer potencial invasor
Pelo que
pertence á outra insinuação da carta; de que he preciso que os Inglezes olhem
pelos seus interesses comrnerciaes no Brazil ; devemos taõbem dizer a nossa
opinião.
Desde que
o ultimo tractado de Commercio entre Portugal e Inglaterra sahio á luz, naõ
houve pessoa, que reflectisse, que lhe nao achasse innumeraveis defeitos; e só
foi defendido, pelos que o fizeram ou fomentáram. O tempo mostrou cada vez mais
e mais os inconvenientes daquelle mal pensado ajuste; até que por fim Lord
Castlereagh mesmo disse, que desejava entrar cm outros arranjos mais conformes
aos interesses de ambas as naçoens.
Se he
pois necessário, visto que se fez este, que se faça outro tractado de
Commercio, seja elle fundado em estipulaçoens reciprocas de facto, e naõ de
palavras; empreguem-se para o minutar pessoas
intelligentes na legislação, e arranjos commerciaes de ambos os paizes,
e todos ficarão contentes.
Junta-de-Lançamento-da-Décima-Urbana do Rio de
Janeiro
Fig. 10 – A vida urbana
da cidade do Rio de Janeiro certamente também não era uma fonte de renda de
impostos prediais. Mesmo assim muitas destas modestas construções abrigaram uma
complexa e requintada corte europeia. A ausência de qualquer anúncio,
cartaz impresso ou lugar para venda de
jornais, impressos e livros é índice de pessoas iletradas. Também não ha registro de pontos de iluminação noturna.
A
aliiança da Inglaterra he, na nossa opinião, a mais útil a Portugal; esta
utilidade he sem duvida reciproca, e portanto deve ser duradoira ; saõ as
estipulaçoens naõ reciprocas, as que causam zelos aos individuos, que aliás os
naõ tinham. Esta considerarão he que nos tem feito sempre buscar por descobrir as
causas, e attribuir os effeitos á sua verdadeira origem. Quanto mais depressa
se abolir o tal tractado Roevidico, tanto mais cedo se extinguiraõ os motivos
de rivalidade, que naõ existem na natureza do Commercio entre as duas
Potências, porque elle he igualmente vantajozo a ambas ; o tractado foi quem desfigurou
a reciprocidade natural do Commercio, tire-se a causa, e cessarão logo os
effeitos : rivalidade natural, entra as duas naçoens, naõ existe; antes sim
tanto interesse mutuo, que delle naõ pôde resultar senaõ a mais cordeal amizade,
logo que os dous Governos a saibam cultivar; naõ he pois, como insinua aquelle
extracto, disposição adversa no
Governo do Brazil, porque todos os desgostos, que se tem patenteado,
resultam da ignorância de quem negociou o tractado; e attribuindo o mal a sua
verdadeira origem, fácil e claro está o remédio.
Fig. 11 – Os produtos
brutos e sem benfeitoria eram despachados na alfândega para os grandes centros
industriais da época. .A maioria
deste transporte era confiado aos braços e costas de escravos.
Ética não se conquista e
nem se mantém “NO GRITO”. Constitui um trabalho silencioso e ininterrupto. O jornalismo ético “NÃO FOI uma conquista no
GRITO”. Foi uma revolução silenciosa com
força política, econômica e social. Revolução impressa e com tiragens diárias que
se impôs, que se ampliou e se reproduziu na medida em que foi ética e com credibilidade comprovada.
O CORREIO BRAZILIENSE
desfez silenciosamente a notícia ”PLANTADA, em
maio de 1815, do “ EMINENTE RETORNO” da corte lusitana para Lisboa nos periódicos londrinos. O efetivo “RETORNO” da corte
lusitana para Lisboa teve de esperar mais cinco anos.
Porém a própria imprensa
britânica continuou a conviver com intrigas, noticias “plantadas” e grampos
telefônicos. Intrigas, noticias
“plantadas” e grampos telefônicos com falta de limites éticos e
sensacionalismo. Falta de limites éticos e sensacionalismo que acumularam riquezas obtidas por meio destes veículos de
intrigas. Basta acompanhar, até maio de 2015, o caso e os desdobramentos do caso RUPERT MURDOCH em contraste com credibilidade e sem
deslizes de jornais britânicos multisseculares.
Fig. 12 – A complexa e cara tecnologia colocada ao
dispor da captação, elaboração e circulação da informação, em maio de 2015, nada
produz por si mesmo e facilmente pode ser manipulado. Sem ética, sem
projeto próprio e ao dispor de qualquer mentalidade. Intenção e sem garantia de
controle ou responsabilida ou sanção moral. Com uma impressionante obsolescência
intrínseca tornou-se fonte de renda, de uma enxurrada de direitos autorais e
submissão de inteligências, vontades e de sentimentos materializados e
ritualizados ao ritmo binário do SIM e NÂO.
O jornalismo ético evidencia uma sociedade
aberta e que se quer democrática. Para este projeto impõe-se a VIGILÂNCIA PERPÉTUA.
Vigilância proporcional às forças da entropia que querem reconduzir a criatura
ao CONTROLE ABSOLUTO da NATUREZA PURA e INDIFERENTE e SEM NADA POR DENTRO.
.
FONTES BIBLIOGRÀFICAS e NUMÈRICAS DIGITAIS
Catálogo
do acervo de artes visuais do Museu D.
João VI- Rio de Janeiro: EBA/UFRJ/CNPq 1996 300 p.
DOM JOÃO IV REI nos TRÓPICOS e o MARQUEZ de AGUIAR
DOM JOÃO IV e a MÙSICA nos TRÓPICOS
DOM JOÃO IV e a BIBLIOTECA: 60.000 volumes
DOM JOÃO IV e o COMÈRCIO MARÌTIMO
DOM JOÃO IV e a ARTE
DOM JOÃO IV e a CASA REAL
BARCELOS Fábio-SECRETARIA
dos NEGÒCIOS da FAZENDA NACIONAL Arquivo Nacional 2014
http://linux.an.gov.br/mapa/wp-content/uploads/2015/03/A-secretaria-de-Estado-dos-Neg%C3%B3cios-da-Fazenda-e-o-tesouro-NacionalFINAL-com-FICHA.pdf
http://linux.an.gov.br/mapa/wp-content/uploads/2015/03/A-secretaria-de-Estado-dos-Neg%C3%B3cios-da-Fazenda-e-o-tesouro-NacionalFINAL-com-FICHA.pdf
ILUMINAÇÃO PÙBLICA a GÁS em LONDRES em.1807
ILUMINAÇÃO PÙBLICA a GÁS no RIO de
JANEIRO em 26.03.1854
LONDRES
do século XIX
NAPOLEÃO
na CARICATIRA
JAMES GILLRAY 1756-1815) e a invasão napoleônica
JORNALISTAS CHINESES PRESOS no RIO de JANEIRO em 1964
RUPERT
MURDOCH riqueza e falta de ética nos jornais
Grampos telefônicos
INTRIGAS
e a CULPA da TECNOLOGIA
CÒDIGO
da ÈTICA JORNALISTICA
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Referências para Círio SIMON
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