domingo, 17 de maio de 2015

120 – NÃO FOI NO GRITO.

PRECURSORES da INDEPENDÊNCIA do BRASIL.
O dia 21 de abril foi originalmente consagrado  aos  “PRECURSORES da INDEPENDÊNCIA do BRASIL” -  entre outros feriados nacionais - pelo Decreto nº 155-B do dia 14 de janeiro de 1890.  PRECURSORES que trabalharam para unir o Brasil internamente a partir de suas próprias energias e forças. Trabalho que continua essêncial e atual, em maio de 2015,  para constituir o Brasil como uma nação. A memória destes PRECURSORES da INDEPENDÊNCIA é essencial para a sua expressão publica do BRASIL como Estado nacional. Unir para conceber, criar e reproduzir um pacto nacional brasileiro ainda inexistente.  Unir para conceber, criar e reproduzir um contínuo de um Estado nacional resistente à rupturas, à entropia e caprichos ideológicos de moda. 
ARARIBOIA  escultor  JUNIUS  Niterói - RJ
Fig. 01 – O cacique Araribóia representa um povo que se revoltou contra o invasor de suas terras de caça. A seus antepassados diretos eram o “ANTIGOS da TERRA” (Tamoios) e com plena consciência de sua identidade diferente de portugueses e franceses.

 No tempo presente nada melhor para iluminar este projeto nacional  do que os exemplos concretos de carne e osso e de forte carga humana. Tempo presente no qual a entropia age voraz, a desagregação de tudo que parecia sólido e de corrupção continuada.
Porém contra esta Memória trabalha FALTA de UM REFERENCIAL e de um PACTO NACIONAL. Esta carência leva à irreverência até as raias da galhofa. Sem compromisso com qualquer PACTO NACIONAL o indivíduo perde a sua própria identidade e de tudo que poderia ajuda-lo a reconstruir a sua História e da Nação. A história começa, para este indivíduo em disponibilidade, quando ele nasceu. Indivíduo em disponibilidade que prefere perder um herói ou um amigo, mas não perder uma piada a respeito deste herói ou amigo.
Fig. 02 – O jesuíta Antônio Viera nasceu e faleceu em Salvador capital do Brasil colonial. Tanto por formação como sua ação conheceu na proximidade a corte de Lisboa. Com sua retórica defendeu os desamparados por esta corte lusitana. Memorável o seu “DISCURSO aos PEIXES”, pronunciado em São Luís do Maranhão que elucida esta luta de espécies e que constitui uma metáfora da luta pela soberania de uma terra submetida ao regime colonial.

Quanto a continuo da História Marc Bloch argumenta (1976, p.42)[1] contra a mentalidade daqueles que simplesmente eliminam o passado que:
 é tal a força da solidariedade das épocas que os laços da inteligibilidade entre elas se tecem verdadeiramente nos dois sentidos. A incompreensão do presente nasce fatalmente da ignorância do passado. Mas talvez não seja mais útil esforçar-nos por compreender o passado se nada sabemos do presente .
Presente no qual a corrupção, a  desagregação e a entropia não só comprometem o objetivo comum de uma nação, mas jogam areia fina e pó nos olhos do PODER  ORIGINÁRIO  da NAÇÃO para continuar usufruir da regalias do pacto do regime colonial escravocrata.



[1] BLOCH, Marc (1886-1944)  . Introdução à História.- .Lisboa: Europa- América  1976  179 p.

Fig. 03 – A eterna denúncia contra a corrupção - cuja denúncia possui importantes capítulos no Brasil de maio de 2015 - foi duramente atacada em 1650 pelo jesuíta Antônio Viera. Porém também, foi denunciado e silenciado pelos mentores e favorecidos por esta corrupção. Acabou seus dias esperando justiça que só veio parcial e tardiamente após a sua morte em Salvador da Bahia

Os diversos  PRECURSORES da INDEPENDÊNCIA do BRASIL.  são exemplos concretos, humanos com pacto social, político e econômico digno deste nome. PRECURSORES da INDEPENDÊNCIA do BRASIL que constituem estas conexões personalizados deste pacto social, político e econômico. PRECURSORES da INDEPENDÊNCIA do BRASIL que podem encurtar este caminho para estes pacto muito distante de ser atingido. Como seres humanos o seu exemplo e pensamento adiante do seu tempo são garantias para ser continuado por tempo indeterminado.
Fig. 04 – O imenso e continuado movimento da busca de liberdade das populações cativas brasileiras continua a se arrastar em maio de 2015. Esta luta pela liberdade ganhou rosto em Zumbi dos Palmares nascido e educado livre em um dos incontáveis territórios livres dos quilombos conquistados no interior do Brasil Este ordenamento livre, de estética própria e estranha ao conquistador europeu continua a cercar as principais cidades brasileiras. Este ordenamento livre, de estética própria e estranha foi desqualificado sob a designação de mocambos e de favelas.

A presente postagem busca fundamentos de um PACTO NACIONAL conhecido, respeitado e estimado por todos. Busca índices de um pacto social, político e econômico a serem projetados numa construção constante e renovada. Um PACTO desta natureza, é proveniente de um passado, atravessa o presente e busca de garantia de um futuro seguro, coletivo e o melhor para todos e toda nação.
Os nomes daqueles que lutaram no passado como PRECURSORES da soberania da Nação são motivações e algumas  bases desta construção a ser renovada constantemente.  Nomes a serem projetados  para a identidade e união interna Brasil. A partir destes nomes é possível destacar e rememorar pacto social, político e econômico brasileiro.  Este era o objetivo inicial pelo qual a data de 21 de abril consta como feriado no calendário do Estado Brasileiro.
Fig. 05 – O santista Alexandre Gusmão, nascido no litoral da província d São Paulo, fez a sua curta e produtiva carreira na corte lusitana como secretário particular do rei Dom João V. Sob o argumento “UTI POSSEDETIS, ITA POSSEADATIS” dobrou o território da colônia brasileira na qual veio ao mundo.  Colocou os fundamentos da diplomacia brasileira com este trabalho atento, continuado e contando uma massa de informações incríveis, para a sua época. Posicionou-se firmemente contra a PUREZA da RAÇA e do TIPO LUSITANO. O regime imperial e o republicano brasileiro continuaram este labor diplomático do irmão do padre voador Bartolomeu de Gusmão

Os que assinaram este decreto eram os mesmos que haviam assinando o Decreto da Proclamação do Regime republicano no dia 15 de novembro de 1889. Este feriado foi deliberado e decretado cinquenta dias após Proclamar a Republica. Estes integrantes do novo governo provisório Regime tomaram a medida para destacar os PRECURSORES da SOBERANIA BRASILEIRA.
No Centro desta medida governamental  estava a motivação maior de UNIR a NAÇÃO, DEMONSTRAR a SUA SOBERANIA e BUSCAR a PAZ e CONCÓRDIA entre todos os brasileiros. Ideal difícil como demonstraram estes PRECURSORES como foi o caso de ZUMBI, FELIPE dos SANTOS e tantos outros que deram a sua própria vida por esta causa. Permaneceu na memória popular e os agentes governamentais reduziram esta causa no nome emblemático de  TIRADENTES mais fácil de guardar na memória coletiva.
Fig. 06 – O território do Brasil colonial em 1709, antes da ação diplomática do “UTI POSSEDETIS, ITA POSSEADATIS” de Alexandre Gusmão. Este santista seguia as informações que possuía das sendas traçadas pelos bandeirantes, os deslocamentos dos indígenas pacificados e disseminação dos quilombos afro-brasileiros.

Estes PRECURSORES tiveram de romper uma corte parada no tempo e de uma elite colonial que havia reconquistado e se apoderado do poder brasileiro ao longo do REGIME IMPERIAL. Para  seu benefício e usufruto mantivera intacta a ESCRAVIDÃO LEGAL.
O REGIME COLONIAL e IMPERIAL foi possível graças à extensa rede de DOMINAÇÃO POLITICA, ECONÔMICA e SOCIAL tecida legalmente e mantida em  silencio obsequioso pelos “Capas Pretas de Coimbra”[1].



[1] Os “CAPAS PRETAS de COIMBRA” e TIRADENTES  http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2015/04/118-nao-foi-no-grito.html

Antônio PARREIRAS (1860-1937)  Julgamento de Felipe dos Santos - detalhe
Fig. 07 – A revolta de Felipe dos SANTOS - já nos primórdios da corrida do ouro de Minas Gerais - foi dura e impiedosamente reprimido pelos agentes do Regime Colonial. Os restos da memória deste movimento de afirmação da identidade desafiam ate maio de 2015 os historiadores. As narrativas relativas a esta revolta oscilam entre o MITO e sua NATURALIZAÇÃO. Mas certamente são desfavoráveis ao REGIME COLONIAL até pelo fato dos parcos, confusos e contraditórios documentos que este regime deixou deste evento macabro.

O REGIME COLONIAL e IMPERIAL manteve a memória dos Inconfidentes Mineiros preso aos registros unilaterais e tendenciosos dos autos da sua condenação sem possível contraditório. Apagou cuidadosamente qualquer registro  visual com mandou destruir e salgar a casa de TIRADENTES. Com este silêncio e destruição de provas materiais abriu um gigantesco espaço para a sua posterior mitificação ou naturalização.  O Regime Republicano procurou preencher este oco e transformar o TABU em TOTEM. O Regime Republicano construiu este TOTEM e o festejou com a criação de signos, festividades e eventos devido ao fato de que Tiradentes, seus colegas e tantos outros precursores estavam pleiteando a completa SOBERANIA BRASILEIRA.
ANTÔNIO FRANCISCO LISBOA num cartaz de um FILME sobre a vida e obra do mestre
Fig. 08 – O trabalho silencioso e continuado de ANTÔNIO FRANCISCO LISBOA (O ALEIJADINHO) [1] criou uma obra intrigante e índice do que “não podia ser dito” ao longo da Inconfidência Mineira. A sua memória teve de esperar até  1854 para receber alguma narrativa escrita Este prolongado silêncio da historiografia nacional geraram narrativas relativas a este artista que oscilam entre o MITO e sua NATURALIZAÇÃO. Os parcos, confusos e contraditórios documentos confiáveis desta PESSOA e o silêncio imposto pelo REGIME COLONIAL e permitem um imenso MITO de que TUDO é ATRIBUÍVEL a este mestre neste período e lugar. De outra parte os habitantes destes lugares NATURALIZARAM as suas obras, restando-lhes uma vaga atenção e que só é despertada ocasionalmente pelas possibilidades turísticas e de um eventual estrangeiro com ideias exóticas

A leitura cuidadosa destes textos revela  que os corruptos e corruptores são muito antigos no Brasil. Corruptos e corruptores que fazem de tudo para apagar os vestígios materiais de seus crimes.  Para tanto são aconselhados e blindados por todos os lados por seus mediadores, atravessadores e tutelares legais e que vivem das migalhas que caem das fartas mesas destes bandidos.
A manipulação da MEMÓRIA nacional seleciona, edita e  coloca em evidência apenas os  personagens, eventos e fatos que favorecem as classes dominantes. A própria memória e sentido do PODER ORIGINÁRIO da NAÇÃO foi remetido para momentos pontuais e facilmente manipulados  na forma de ELEIÇÕES dos CONSTITUINTES que de fato representam e legislam de forma a favorecer as classes dominantes. Isto se o PODER CENTRAL no INTERVEM PESSOALMENTE como aconteceu coma PRIMEIRA CONSTITUINTE BRASILEIRA



[1] ANTÔNIO FRANCISCO LISBOA: um bicentenário sem povo  http://profciriosimon.blogspot.com.br/2014/11/100-isto-e-arte.html

Figueiredo e Melo, Pedro Américo (1843-1906) Reunião de Tiradentes com os conjurados mineiros e Silvério dos Reis na porta
A Mais Importante das Reuniões dos INCONFIDENTES de  Pedro Américo
http://pluralesingulares.com/tag/pedro-americo/
Fig. 09 – A Conjuração Mineira teve o envolvimento de uma extensa elite mineira descontente com o tratamento que lhe conferia o Regime Colonial lusitano. A vigilância e interesses deste Regime Colonial eram intensos devido  a sua dependência com os tratados com os britânicos para onde ia todo os QUINTOS possíveis de arrecadar. Mas internamente os interesses dos que ocupavam cargos coloniais não eram menos intensos, críticos e diretos. Além disto o Regime Republicano colocado como projeto, por estes conjurados, subvertia inteiramente a autoridade da coroa e da sua corte multissecular.

Não há como acreditar que este processo de construção dos nomes dos PRECURSORES da INDEPENDÊNCIA do BRASIL seja natural e possível noum passe de mágica. Como toda civilização é uma construção separada da Natureza. Nesta construção artificial e separada da a escolha, estudo e posterior socialização dos nomes dos diversos  PRECURSORES da INDEPENDÊNCIA do BRASIL constitui um projeto intencional, apoiada e com recursos para a sua reprodução.  A  obra de 1996 a estudiosa Regina ABREU mostrou, “A fabricação do Imortal Memória, História e estratégias de consagração no Brasil” e como estes mecanismo funcionaram para um personagem da Primeira republica Brasileira.
Hipólito José da COSTA PEREIRA (Colônia do Sacramento 1774- Londres 1823) Pintor - anônimo
Fig. 10 – Hipólito José da COSTA PEREIRA nasceu no território da Colônia do Sacramento face ao Rio da Parta, migrou depois para Rio Grande e Porto Alegre. Completou a sua formação na Faculdade de Direito de Coimbra. Objeto de desconfianças, ameaças e represálias da Inquisiçaõ de Portugal, deslocou-se para os Estado Unidos e de lá para Londres. Na capital britânica comandou e  produziu o Correio Braziliense (1808-1823)  que remetia clandestinamente nos navios inglês até uma elite letrada da colônia brasileira. Atento ás potencialidades da nova nação e estado emergente encerrou as suas atividades quando a sua pátria de origem atingiu a soberania

Quando um governo central, monocrático impõe de cima para baixo, nomes dos PRECURSORES da INDEPENDÊNCIA do BRASIL não menos danoso. Acontece isto com o feriado de 21 de abril no qual nome de Tiradentes ofuscou os outros nomes devido a esta imposição de cima para baixo, monocrática e central[1]. Escolha esta e feriado compulsório que não teve a mínima interação com o PODER ORIGINÁRIO brasileiro que aceitou passivamente esta imposição governamental.



[1] O dia 21 de abril era  feriado de Tiradentes, patrono da República.   “Dia 21 de abril foi declarado feriado nacional em honra de Tiradentes, como patrono da República, pelo Decreto Federal nº 155-B em 14.01.1890”  (Boletim do MESP, ano  1, nº 1 e 2,  jan-jun 1931 p. 165). 

Antônio PARREIRAS (1860-1937)  Benção_das_Bandeiras - _Revolução de Pernambuco 1817
Fig. 11 – O movimento emancipatório desencadeado em Recife,  em 1817, espalhou-se por outras capitais do nordeste. Movimento comandado por empresários da época e com apoio do clero permanece latente inclusiva após a proclamação da Independência com a “Confederação do Equador- (1824)” com Frei CANECA nascido em 1779 e fuzilado em 13 de janeiro de 1825 . A lição é que a mudança de um regime não é acompanhado pela mudança de dos hábitos coloniais e muito menos da escravidão. Regime em que o PODER ORIGINÁRIO sobe ao palco mais como vítima do que como agente ativo para deliberara e decidir.

A questão do PROJETO NACIONAL a partira da IDENIDADE BRASILEIRA gerado da raiz do PODER ORIGINÀRIO ganham relevo e sentido especiais em maio de 2015. Ano no qual aparecem vultosas transações que escancaram a falta de patriotismo político, econômico e social Em maio de 2015 renovam-se as gerações de traidores como Calabar, delatores na senda dos Silvério do Reis e de piratas virtuais que 
Fig. 12 –  José Bonifácio de Andrade (*1763 Santos - +1838 Niterói)  - denominado  ‘Patriarca da Independência’ - não só sentiu e compreendeu a hora da decisão pela soberania brasileira,  como também teve ação decisiva na sua efetivação. Para a prática da soberania do novo Estado Brasileiro articulou servidores públicos competentes, fieis e devotados.  Blindou a futura família imperial com toda a assistência na sua nova função de um regime monárquico constitucional.   
Ele constitui um dos Egressos da  Faculdade de Direito de Coimbra,  estudados por Gauer (2001) Reforça os nomes dos “Egressos de Coimbra”, como Hipólito José da Costa e Alexandre Gusmão que contribuíram, de fato e de direito, na construção do Estado-nação no Brasil. De outra parte estes três nascidos no Brasil, contrapõe-se as nefastas  ações legais “dos Capas Pretas de Coimbra” que contribuíram no reforço da Inquisição, na Mesa da Consciência e manutenção do Regime Colonial lusitano:

Não há soberania nacional se a corrupção moral, econômica e politica comprometem a sua identidade interna. Os diversos  PRECURSORES da sua INDEPENDÊNCIA perdem sentido. Sua memória é naturalizada, subvertida e corrompida senão ridicularizada.
Georgina de Albuquerque (1885-1962) - -Maria_Leopoldina_regente – Quadro do acervo do Senado Brasil (1922)
Fig. 13 – O alto treino e cultura que a Imperatriz Dona Leopoldina havia recebido nas cortes europeias foram de extrema importância para entender o seu cargo e funções.  Com figura culminante de um processo de independência compreendeu o imenso esforço de gerações que haviam construído, lutado e até dado s sua vida.
Relativo ao quadro, aqui reproduzido, convém chamar a atenção sobre a sua autora. Giorgina Albuquerque foi  a primeira mulher a dirigira a Escola de Belas Artes, no momento em que esta instituição estava deixando no passado os hábitos da Escola Nacional de Belas Artes (ENBA)herdeira da Academia Imperial de Belas Artes.(AIBA)

FONTES BIBLIOGRÁFICAS
ABREU, Regina A fabricação do Imortal Memória, História e estratégias de consagração no Brasil, Rio de Janeiro: Rocco: lapa 1996 225 p.

GAUER, Ruth Maria Chittó. A construção do Estado-nação no Brasil: a  contribuição dos egressos de Coimbra . Curitiba : Juruá. 2001. 336 p
Fig. 14 – A Imperatriz Dona Leopoldina entendeu o seu cargo e as  funções colrrelata como o CONTRATO com  ESTADO BRASILEIR emergente. O Juramento que ela assinou, em 24 de março de 1824, é índice  desta situação.  O Regime Imperial  Brasileiro se distinguia pelo seu caráter constitucional do antigo regime da coroa lusitana autocrática e de pretensa origem divina.
FONTES NUMÉRICAS DIGITAIS
Antônio VIERA ( Salvador 1608 - Salvador Bahia 1697)
O REGIME COLONIAL SILENCIOU VIEIRA  e os seus próprios argumentos

ARARIBOIA  (--- 1589)  
CONFEDERAÇÃO dos TAMOIOS ou a VOZ SILENCIADA do VELHOS da TERRA.
ZUMBI dos PALMARES (1655-1695)
O HOLOCAUSTO AFRICANO e SILÊNCIO dos JORNAIS do INÍCIO do SÉCULO XIX.
VOZES da ÁFRICA: ESCRAVIDÃO e COLONIALISMO.
FELIPE dos SANTOS

FRAGILIDADE da MEMÒRIA BRASILEIRA

INCONFIDENTES MINEIROS

REVOLUÇÂO de PERNAMBUCO 1817
FREI CANECA

ALEXANDRE GUSMÃO (* 1695 Santos SP – +1735 Lisboa)
ARTE e a POSSE da INFORMAÇÂO MEDIADA. “Uti possidetis, ita possideatis”,
Núcleo da tese de ALEXANDRE GUSMÃO para a posse lusitana do Rio Grande do
AS DIFICULDADES para REINVENTAR UM ESTADO COERENTE com o seu TEMPO e o seu LUGAR.

ANTÔNIO FRANCISCO LISBOA: um bicentenário sem povo

Hipólito José da COSTA PEREIRA (Colônia do Sacramento 1774- Londres 1823)

PRECURSORES da INDEPENDÊNCIA do BRASIL

Os “CAPAS PRETAS de COIMBRA” e TIRADENTES




Dia 21 de ABRIL: FERIADO dos PRECURSORES da INDEPENDÊNCIA do BRASIL

DECRETO nº 155-B, de janeiro de 1890

Declara os dias de festa nacional

O Governo Provisório da República dos Estados Unido do Barzil, considerando:
·         que o regimen republicano bazei-se  no profundo de sentimento de fraternidade universal;
·         que este sentimento não póde desenvolver convenientemente sem um systema de festas públicas destinada a commemorar a continuidade e a solidariedade de todas as gerações humanas;
·         que cada pátria deve instituir taes festas, segundo os laços especiaes que prendem os seus destinos aos destinos de todos os povos;
Decreta:
São considerados dias de festa nacional:
....

·         21 de abril, consagrado à comemoração dos precursores  da Independencia Brazileira, resumidos em Tiradentes;
Sala das sessões do Governo Provisorio, 14 de janeiro de 1890, 2º da Republica. - Manoel Deodoro da Fonseca. - Ruy Barbosa. - Q. Bocayuva. - Benjamin Constant Botelho de Magalhães. - Eduardo Wanderkolk. - Aristides da Silveira Lobo. - M. Ferraz de Campos Salles. - Demetrio Nunes Ribeiro


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Referências para Círio SIMON








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