REVOLUÇÃO
PERNAMBUCANA
de 1817
“¿ Que tem sido os Brasileiros por espaço de 3
Séculos ?
¿ Senão colonos de Portugal ?”
CORREIO BRAZILIENSE - maio
de 1817 Vol. XVIII. No. 108, p.283
Fig. 01 – A sociedade civil da província de Pernambuco
sentia todo o peso da dominação monocrática
lusitana.
Após ter suas terras devastadas na cata e, corte e simples
apropriação do pau brasil as únicas empresas eram os
engenhos de cana de
açúcar. Inteiramente nas mãos de sócios do reino explorava a terra, a mão de
obra escrava e
remetiam para a metrópole todo o produto da pilhagem . Sem instrução, saúde e a segurança apenas
necessária
para perpetuar o colonialismo. Os mais instruídos como os clérigos
não podiam mais silenciar em relação a este
sistema perverso e desumano. Assim
se explica a presença de membros das ordens religiosos.
Os bispos eram
funcionários nomeados pela corte e, portanto, nas mãos desta não
podiam se
manifestar a não ser a favor da continuidade da exploração colonial
A angústia diante da mudança iminente e incontrolável sempre fez com
que aqueles ameaçados de perder as suas mordomias, seus cargos e seu poder não
vacilassem em recorrer a uma hermenêutica absurda. Em maio de 1817 defendiam a “POSSE dos seus CARGOS” gerados e garantidos
pelo sistema monocrático, centralista e inteiramente deslocada do seu TEMPO,
seu LUGAR e de sua SOCIEDADE.
Pouco lhes importava a ORIGEM do SEU PODER. Acreditavam que o SEU
PODER era de ORIGEM divina, eterna e inquestionável.
Esta era a norma da crua e singela dominação lusitana, em 1817, conforme é possível ler numa carta endereçada
ao redator do
CORREIO BRAZILIENSE MAIO de 1817 VOL. XVIII. No. 108. Correspondencia
- pp. 582-284
Carta ao Redactor, contra a
revolução de Pernambuco.
Senhor Redactor do Correio
Braziliense.
Naõ sei se valha a pena
emportunallo, e aos seos Leitores sobre os Rebeldes, e Salteadores de
Pernambuco; mas como cá na Europa sempre soam as cousas com estrondo pelos
Trombetas dos gazeteiros, e se lhes dá differente sentido, dezejara me quizesse
dar um piqueno lugar no seo Jornal para umas breves observaçoens sobre a
matéria.
Tudo, que tem succedido em qualquer
tempo, como sublevaçaõ, ou rebelião tem sido sempre conseqüência, e resultado
da frouxidaõ dos governos, que deixam dar por paos, e por pedras os espirites
turbulentos, e ambiciosos; e que sempre pretextam com uma, ou outra falta da
parte do Governo. He um facto mais que escandalozo a frouxidam, que tem havido
nos governos do Brazil, principalmente no de Pernambuco: aonde se cometiam
impunemente os maiores ottentados, e aonde a mullatada a mais petulante do
Brazil comettia assasinios, e dava facadas a toda a hora nas ruas publicas, sem
d'isto se embaraçar, nem o Governador, nem o Ouvidor; um naõ cuidando que em
jogar, e nada o podendo dezarraigar do Poqo da Panela I o outro que dar o
exemplo desfollar os habitantes, e os Povos nas Correiçoens que fazia.
Fig. 02 – CAETANO PINTO de MIRANDA MONTENEGRO (1804-1817)[1]
foi governador de Pernambuco
entre 1804 e 1817
certamente não era persona grata ao missivista do Correio
Braziliense.
No entanto este nobre
permaneceu ao lado de Dom Pedro I e foi detentor de diversas pastas nos
primórdios do Império Brasileiro O
seu longo governo de Pernambuco certamente lhe deu uma um
visão claro de que
lado deveria permanecer. Na essência tratava-se de estabelecer as
condições
para a soberania brasileira.
Todos que tem estado em Pernambuco conhecem
estas e outras que lá se practicavam '. Assim mesmo porque os chamados amigos
do Soberano nunca se attrevem a dizer-lhe a verdade com medo de receberem má
Cara tem estado um Governador o mais incapaz de tal nome em um Governo, aonde
se precizava um homem d'Energia, e de Talento; e portanto ninguém se deverá
espantar do que se vê sueceder, eu naõ sou da oppiniaõ dos que aqui dizem que
he ao Governador a quem se deveria dar um castigo exemplar por naõ ter feito o
seo dever; porquanto s'elle tem estado na Capitania, ha mais de 15 annos, sem
mostrar energia, e capacidade alguma para tal lugar; e assim mesmo se tem
conservado! De quem he a culpa? d'elle? ou dos Ministros que se mettem em tudo,
e fazem tudo ? o mesmo digo dos outros governos, e governadores, e com
particularidade do Rio Grande do Norte,
para onde pela antiga tarifa de procurarem lugares para os homens, em lugar de
procurarem homens para os lugares; naõ só encaixaram um rapaz sem estudos, nem
experiência, mas se tem la conservado! porem asuim o querem! assim o tenham! o
que he lastima, he ver á testa de tal Sublevaçaõ homens de similhante cabeça! ainda
que d'a!gum modo he coherente e faz honra ao resto dos Brasileiros ser tal
motim feito per tal gente!!
[1] Caetano
PINTO de MIRANDA MONTENEGRO https://pt.wikipedia.org/wiki/Caetano_Pinto_de_Miranda_Montenegro
Fig. 03 – A
cidade de Recife era o resultado de um mundo de trocas comerciais e interações de culturas .
Resultado de trocas nas rotas entre Europa , África, Ásia e
América e comandada por forte vigilância lusitana.
As diversas culturas
indígenas, africanas, holandesas e lusitanas em encontrara ali pontes e formas
para estabelecer
as bases da identidade brasileira
Que pretextos podiam e podem ter os
Brazileiros para se fazerem rebeldes muito mais na época, em que estamos! Que
tem sido os Brasileiros por apaço de 3 Séculos ? Senaõ colonos de Portugal ? E
quando se vè que no espaço de tanto tempo e em tal situação nunca se
sublevaram, antes respeitaram á risca as mesmas auctoridades secundarias; e
agora que saõ eivados á Dignidude a que toda a Sociedade civilizada aspira,
isto he, que saõ emancipados, e denominados no Mundo, e na Posteridade com o
titulo de Naçaõ e Reyno, e que até tem a vantagem de terem o Soberano comsigo,
que se collegirá? Se naõ, que as almas nascidas, e creadas na escravidão
estranham a liberdade! e saõ indignas della! Naõ tiveraõ elles uma aberta de 60
annos até 1640 ? e se o Dominio Portuguez he tyrannico, e mao; porque
suspiraram poreKe ? e tanto sacrifício fizeram tanto rasgo de valor, e
heroicidade mostraram por sacudir o jugo Hollandez, que a pezar da sua
constituiaçu republicana na Europa, se conduzi m no Brazil, como fazem todos os
que saõ Democráticos por força!
Fig. 04 – A posição de Recife era estratégica para um
plano e um complô para libertar Napoleão Bonaparte da
ilha de Santa Helena. A
cidade de Nova Orleans era residência de muitos franceses que permaneceram
neste
lugar após as aquisições norte americanas das antigas colônias francesas..
Da parte do norte- americanos eles
não alimentavam grandes estima pelos britânicos depois que as tropas
inglesas queimara a cidade de Washington
em 1812..Além disto tinham ajudado na
Revolução Francesa. Assim a presença de Napoleão em seu território
não era algo
estranha muito menos inimiga
O preso na ilha de Santa
Helena era o ponto no qual nem revolucionários e nem defensores do rei tocavam.
Somente dois séculos depois surgiram luzes e índices das secretas démarches
para libertar Napoleão Bonaparte de uma ilha ente o Brasil e a África. As rotas
das navegações entre as possessões portuguesas passavam próximas da Ilha de
Santa Helena. Pernambuco - e a sua capital Recife - seria o ponto ideal para o
complô e o caminho natural para raptar Napoleão e leva-lo aos Estados Unidos,
especialmente para Nova Orleans[1]
[1] Complô
para libertar Napoleão da Ilha de Santa Helena http://blog.msmacom.com.br/um-complo-para-raptar-napoleao/
Fig. 05 – O imperador Napoleão Bonaparte preso na
Ilha de Santa Helena teve tempo e inteligência suficiente
para reescrever a sua
biografia. Não se sabe seus os ecos da conspiração chegaram ao seu
conhecimento.
E se chegaram certamente
ele avaliou corretamente o que uma aventura extemporânea, deste porte,
poderia significar para a sua biografia.
.
Que pretextos podia ter tal gente
para se mostrar rebelde! e isto em hnma época, em que o seu Soberano prefere a
privação de todos os commodos que os seos Antepassados possuiaõ, e elle mesmo
na Europa ao separar-se d'elles, vivendo muito embora em uma Barraca! pois que
assim se pode chamar a habitação do Rio-de-Janeiro em comparação doa Palácios
de Mafra; d'Ajuda; das Necessidades, de Villa Viçoza, &c. &c. O que
deve custar mais a todo o Pernambucano digno do nome, e da honra dos seos
antepassados he o considerarem, que se algum Povo no Brazil deveria ser
orgulhoso em possuir o nome de fiel, e leal era o de Pernambuco: pois que para
isto basta ler a historia de 1630 ate 1660 e vêr os factos assombrozos, que os
Pernambucanos practicaram até conseguirem expulsar de todo os Hollandezes: he
verdade que nesse mesmo tempo de maior lealdade, e heroicidade dos Pernambucanos
apparecêo um outro Domingos Calabar!! porem em todo o tempo os houve I
Fig. 06 – A bela e significativa bandeira do atual
estado de Pernambuco possui a sua origem na Revolução de 1817 Porém
sem imprensa e especialmente uma população analfabeta e anestesiada pelo
colonialismo e sufocada pela escravidão legal não adiantavam os belos textos
manuscritos e as imagens mais sugestivas. .
O intrigante não se
lembra - ou não queria se lembrar - do vazio de poder que se seguiu à expulsão
dos holandeses até que a coroa portuguesa reivindicasse o poder depois de todos
os perigos cessassem. Este período (1666-1715) no qual - um século antes da
Revolução de 1817 - foi necessário improvisar um governo e que Evaldo Cabral de
Melo descreveu na sua obra A FRONDA dos MAZOMBOS: nobres contra os
mascates
Tomada do Palácio das
Princesas pelos Revoltosos de 1817
Fig. 07 – O
populismo e os movimentos de massa não tinham alcance do que fato estava em
jogo. Prestava-se para MAIS UM EVENTO dos muitos que se multiplicavam no Brasil
ao longo do período colonial.. Contra esta massa desinformada, anestesiada e
pobre bastava “mandar imediatamente um armamento, a Pernambuco, que em quanto
a mim, 2 fragatas bem guarnecidas são
mais que suficientes para castigar os rebeldes e pôr tudo na ordem” como sugere o final da carta o missivista do Correio
Braziliense.
Se os pernambucanos tinham alguma
razam de queixa: Se os mantimentos faltaram e se o Ministro do Ultramar naõ
fazia o seo dever! tinhaõ ja por ventura elles tido recurso ao seo Soberano!
Naõ tem os Brasileiros o previlegio e a vantagem que nenhuma outra Naçaõ tem na
mesma Europa civilizada: que he fallar ao Soberano quazi todos os dias! Talvez
por o Soberano se familiarizar muito, e ser melhor para cora muitos, do que
merecem he que assim lhe pagam! Jamais Naçaõ se poderá lizonjear de ter um
Soberano com as proporçoens e qualidades para se tirarem es maiores vantagens,
e fazer-se tudo de grande: como os Portuguezes da Europa e da America podem;
como todos sabem.
Julgamento do Padre
Miguelinho
Fig. 08 – Inútil argumentar quando os juízes e o auditório querem outra coisa do que a verdade
do colonialismo, da prepotência e da decisão já tomada de antemão contra a
vitima solitária e sem advogado de defesa . Repete-se a cena e as
circunstâncias do julgamento de Sócrates, Cristo e tanto outro mandados para a
fogueira da Santa Inquisição.
Entre os muitos factos, que
comprovam esta verdade, he nm a Energia, e Determinação que teve o Soberano de
Portugal, no meio da Degradação que impestava os outros Soberanos da Europa, de
ser elle o que naõ quiz humiliar-se a Napoleaõ, e que preferio todos os
incommodos á humiliaçaõ servil da Europa; sendo Elle, e só Elle o que se
determinou a partir para os seos Estados do Brazil.- digo só elle , para tirar
a duvida, em que V. M. ainda parece estar, se foram conselhos do Ministro
d'estado ou naõ; como vi no seo jornal do mez passado. Outro facto he achar-se
o Soberano de Portugal vivendo no Brazil sem la ter, nem fazer por ter os
Grandes Estabelicimentos de commodidade, e luxo annexos á Soberania, que os
seos Antepassados tinham feito na Europa. E isto só por querer cuidar nos
Interesses dos seos vassallos, e do Estado sacrificando a elles os secs
pessoaes.' Isto sãõ factos mais que extraordinários, e que nimguem se atreverá
a disputar. No entanto depois de tudo isto; jamais Soberano foi mais infeliz:
pois que com todas as proporçoens, e qualidades, que tem para fazer uma grande
Naçaõ, e um grande Império; naõ tem tido a fortuna de achar um homem! naõ digo
com isto que naõ haja gente em Portugal e no Brazil capaz: maõ sim que os naõ
tem achado. Nunca Soberano no Mundo se vio em situação de precizar mais de
conselheiros capazes, e honrados que na Época presente. A mudança da sede de um
Governo estabelecido por 6 séculos em uma parte da Europa para o Sul d'America,
e portanto as grandes consideraçoens a contemplar n'esta mudança, o paiz
vizinho ás suas possessoens do sul todo sublevado e em revolução, as suas
possessoens do Norte cheas de rebeldes. Tudo isto precisava gente capaz, que se
despisse do egismo que tanto hoje domina, e por tanto elle dominar, he que
accontece o que se esta vendo. Os Governadores da Bahia e do Rio ja noutro
tempo sem outras instrucçoens, que as do seo dever, e da sua consciência
mandaram expediçoens ás Costas de Pernambuco, com que as limparam de piratas
Inglezes, e bateram os Hollandezes: os Governadores de Portugal a fazerem o seo
dever, e altèndendo a distancia, em que está o Soberano, eá urgência do cazo
deviam e devem mandar immediatamente um armamento, a Pernambuco, que em quanto
a mim 2 fragatas bem guarnecidas saõ mais que sufficientes para castigar os
rebeldes e pôr tudo na ordem,
. Sou seu mto. venr. e criado,
Julgamento de Frei
Caneca – Pintura da Antônio Parreiras
Fig. 09 – A vitima - sem advogado de defesa e cercada
de guardas - enfrenta solitária um tribunal formado pelos defensores dos seus
CARGOS . A sentença não poderia ser diferente como não tinha sido diferente
a sentença de Tiradentes. Trinfava o colonialismo e no se bojo a escravidão
sobre a qual se fundavam as fortunas dos juízos e acusadores. .
A insurreição republicana de Recife de 1817 foi
mais um passo em direção à soberania brasileira. Este movimento nordestino
confere certeza que a independência não se resumiu no GRITO do IPIRANÇA, nem
numa pessoa, num único local ou nem numa data. Isto reforça a certeza que foi
obra de um PODER ORIGINARIO BRASILEIRO cansado de ver e ouvir o grunhido
raivoso entre os dentes das elites afirmando “¿ Que tem sido os Brasileiros por
espaço de 3 Séculos ? ¿ Senão colonos de Portugal ?”
Fig. 10 – O PODER ORIGINÀRIO COLONIAL era
constantemente bombardeado de deturpado por eventos, intrigas e castigos
exemplares para dissuadi-lo de qualquer conquista de identidade e forças próprias. Assim os eventos de
cunho festivo, as procissões e celebrações religiosas e os macabros desfiles e
execuções publicas eram ferramentas amplamente usadas par inculcar o poder
real, a superioridade e a “GENEROSIDADE”
das elites. O missivista de maio de 1917 do Correio Brasiliense elevava e exaltava os ACRIFICIOS de um REI EXILADO e sem os recursos aos seus
instrumentos do PODER multissecular dos seus antepassados e ficaram na Europa.
A insurreição republicana de
Recife de 1817 foi um alento para os patriotas uruguaios. Assim puderam respirar sem o peso das tropas
brasileiras cuja atenção, gente e recursos logísticos se voltaram para o Norte
e não sobre os fantasmas dos sublevados por Artigas.
Porém o que não se alterou foi o sistema colonialista, e centralista
dos mecanismos subliminares de sua reprodução sem fim.
Esta continua sendo a norma
conforme é possível acompanhar pelas enxurradas de notícias da mídia
brasileira do mês de maio de 2017.
Enxurradas de notícias que evidenciam que as elites brasileiras ainda
não se distanciaram destes pressupostos. Desqualificam, ameaçam com o fim do
mundo e se retiram sem que o PODER ORIGINÁRIO tenha qualquer acesso ao seu
refúgio comprado e equipado com dinheiro do erário público.
Este fato evidencia que o problema não se encontra em quem ataca e
quem defende. O problema está em outra parte.
A nobreza monocrática defendia a “POSSE de seus CARGOS” pois queriam
fazer crer origem divina do seu rei e dos seus sócios. No entanto não,
percebiam a emergência da ERA INDUSTRIAL em toda parte e que se erguia sobre os
escombros da ERA AGRÌCOLA coerente com os ciclos implacáveis da NATUREZA. As
elites brasileiras, em maio de 2017, são originárias da ERA INDUSTRIAL em cujos
escombros se escondem, desqualificam e atiram conta as multidões movidas pela
lógica e infraestrutura da ÈPOCA PÓS-INDUSTRIAL.
No entanto não percebem, ou fingem não perceber, a corja de corruptos,
aproveitadores e malfeitores que saltam dos gigantes industriais, das
empreiteiras, dos bancos e das ideologias da ERA INDUSTRIAL. Na prática em
maio de 2017 a soberania brasileira já perdeu o BRASIL já PERDEU o
CONTROLE da sua soberania na AMAZÔNIA[1].
Cegos a esta crua realidade a única meta
da elite brasileiras é se aferrar à “POSSE de seus CARGOS” constituídos,
construídos e controlados por meio da esmagadora propaganda e o velho e gasto
marketing industrial.
Se sempre foi assim ¿por que
não pode continuar perpetuamente?.
Fig. 11 – O pensamento dos revolucionários
pernambucanos de 1817 frutificou, ainda
que tardia e errada para as vitimas. O
vitral do Palácio do Governo de Pernambuco
mitifica e narra a epopeia desta REVOLUÇÃO. Desta forma os novos
DONOS do PODER e dos novos CARGOS IMPERIAIS e REPUBLICANOS se apropriavam dos sofrimentos, das angustias
daqueles que sacrificavam suas vidas, fortunas
e a sua própria memória .
Fonte bibliográfica
MELLO, Evaldo CABRAL de (1936 -.
A FRONDA dos MAZOMBOS: nobres
contra os mascates Pernambuco 1666-1715
São Paulo: Companhia das Letras 1995 530 p. ISBN 85-7164-503-5
Fontes numéricas digitais
CORREIO BRAZILIENSE maio
de 1817 Vol. XVIII. No. 108
CRONOLOGIA
de MAIO de 1817
REVOLUÇÃO
de PERNAMBUCO de 1817
Caetano PINTO de MIRANDA
MONTENEGRO https://pt.wikipedia.org/wiki/Caetano_Pinto_de_Miranda_Montenegro
CORRUPÇÂO
ENDÊMICA no BRASIL
Video
OUTRA INDEPENDÊNCIA, Evaldo
CABRAL de MELLO
Complô para libertar Napoleão
da Ilha de Santa Helena
EM MAIO de
2017 o BRASIL PERDEU o CONTROLE da AMAZÔNIA
VULGARIZAÇÂO
da POLITICA para PERMANECER no CARGO
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