segunda-feira, 9 de julho de 2018

168 – NÃO FOI NO GRITO - SUMÁRIO do 7º ANO



BLOGNÃO FOI NO GRITO:  7º ANO

SUMÁRIO do 1º ANO

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SUMÁRIO do 6º ANO

SUMÁRIO do 7º ANO

A leitura das edições do Correio Braziliense -  entre os meses de julho de 1817 e julho de 1818 - reforça a convicçã0 de que a SOBERANIA BRASILEIRA NÂO FOI ALCANÇADA no GRITO.
Ao perscrutar o futuro imediato, a data de 2022 irá marcar os 200 anos em que esta SOBERANIA BRASILEIRA soberania ganhou os ares formais e legais. O período, de julho de 2017 e 2018, mostrou as imensas dificuldades para alimentar e solidificar esta SOBERANIA BRASILEIRA.
 A conexão postal entre Rio Pardo – Porto – São Paulo, por mais precária que tenha sido era melhor do que ver o BRASIL PELAS COSTAS de navio a vela. A partir de 1818 este trajeto terrestre era feito duas vezes por semana. Apesar de penoso e arriscado este caminho do correio foi reforçando e dando sentido para uma série de pequenos aldeamentos. Certamente foi este trajeto que trouxe à Capitania de São Pedro as noticias da SOBERANIA em 1822. ao  seguir
Os anos de 1817 e 1818 foram passos significativos para a conquista das soberanias da Argentina, Chile, Peru e Venezuela. Este caminho das soberanias de nações sul-americanas estava cheio de percalços, de tropeços, de revoltas e resultados que deveriam ser enfrentados e pagos  na linha de quem  deseja viver a condição de vida adulta.  O encontro dos lideres San Martin e Simón Bolívar, no dia 09 de outubro de 1820, foi longamente preparado e consolidou a impossibilidade de retrocesso deste processo independentista.
Estas ocasiões, que calçaram os caminhos para as soberanias dos seus vizinhos, foram pródigos em oferecer exemplos ao Brasil. Basta conferir, ler e repassar o que ficou registrado no Correio Brazilense de Hipólito José da Costa. Além de sua condição de jurista, com vivências em Portugal, Estados Unidos e Londres, era sul-rio-grandense. Pode-se se lhe atribuir o título de cronista do processo da conquista da SOBERANIA BRASILEIRA, apesar de ser contra a forma final adotada.
Nesta liberdade de pensar, de Hipólito José da Costa, é necessário considerar também o contraditório para o que não faltam em outras fontes. Nesta antítese os eventos dos anos de 1817 e 1818 foram destacados como simbólicos. O enorme fardo da COLONIZAÇÂO, da SERVIDÂO e os 300 anos de HETERONOMIA POLÍTICA continuaram a projetar a sua sombra sobre os anos de 2017 e 2018.
 Assim, no dia 07 de setembro de 2022, não bastam eventos, discursos inflamados e propaganda governamental. Caso não houver uma longa e objetiva preparação,  esta propaganda, retórica e eventos irão ser absorvidos pela amnésia nacional.  A amnésia nacional obscureceu e relativizou os episódios de 1817 da Revolução de Recife ou a trágica e injusta execução do general  GOMES FREIRE de ANDRADE no dai 18 de outubro de 1817 sem abrir um caminho mais livre e soberano para o BRASIL. Antes, ao contrário, a singela e pontual rememoração, só adensam as sombras dos 300 anos de HETERONOMIA POLÍTICA, da amoral SERVIDÃO VOLUNTÁRIA e reforçam os argumentos a favor da COLONIZAÇÃO externa e danosa.
Nos últimos duzentos anos os fálicos pelourinho lusitanos físicos se transfiguram em pelourinhos numéricos digitais. Estes pelourinhos virtuais continuam a impor, de uma forma subliminar, a HETERONOMIA POLÍTICA, a SERVIDÃO VOLUNTÁRIA amoral e reforçam os argumentos a favor da COLONIZAÇÃO. Em julho de 2018, basta abrir qualquer jornal do Brasil, para verificar este descalabro moral, político e econômico.
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155 – NÃO FOI NO GRITO em 1817 e  2017   06 de agosto de 2017
O PREÇO para MANTER-SE no PODER. 
Fig. 155 -  A retirada de  DOM JOÂO VI  da metrópole lusitana em 1808,  a criação do Reino Unido  de PORUGAL, BRASIL e ALGARVES  e sua efetiva consagração e coroação como  rei, no dia 06 de fevereiro de 1818, no Rio de Janeiro  foram estratégias mantiveram este monarca nos seu trono.  Nesta época poucos reis e imperadores conseguira este feito. No entanto toda mudança possui seu preço e cobra muito trabalho e atenção redobrada.


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156 – NÃO FOI NO GRITO ..........................................................06 de setembro de 2017
O EXERCÍCIO GRATUITO e APARATOSO da VIOLÊNCIA do ESTADO, em SETEMBRO de 1817 e em 2017. 
quantas mais pessoas forem presas, por causa daquela rebelião, tanto mais se inculca ao publico a sua importância
Correio Braziliense setembro de 1817 VOL. XIX. No. 112. Miscelânea p. 313.
Fig. 156 As sucessivas revoluções - que eclodiram em Recife - foram oportunidade para que os sócios do PODER MONÀRQUICO e MONOCRÀTICA tiveram ocasião para exibir as suas armas, dinheiro e coerção legal.   Especialmente os portugueses que foram atraídos para a colônia do Brasil com promessa de enriquecimento e um retorno para a “Terrinha”, sem serem incomodados, pois afinal eram os PACIFICOS DONOS do BRASIL Qualquer um, que contrariasse este projeto,  deveria ser afastado e, se possível, eliminado definitivamente  

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157 – NÃO FOI NO GRITO ....................................................................10 de outubro de 2017
O OURO e a MARCHA para o OESTE em OUTUBRO de 1817 e em 2017. 
Correio Braziliense outubro de 1817 VOL. XIX. No. 113. 3 B  pp 361 -368
COMMERCIO E ARTES.
COMPANHIA DE MINERAÇÃO NO CUIABÁ.
Fig. 157 – O ouro de Minas Gerais já se exaurira fazia muito tempo no ano de  1818. Porém os catadores encontraram ouro efêmero de GOIAS. Logo após MATO GROSSO também teve esta atividade da cata do ouro por volta de 1818. Em 2017 é veza  dos rios amazônicos As ruinas da igreja VILA BELA da TRINDADE do MATO GROSSO é testemunho da passagem dos catadores na sua corrida atrás de novos filões do precioso e útil metal.

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158 – NÃO FOI NO GRITO ................................................................02 de novembro de 2017
O JUDICIÁRIO e o SISTEMA de GOVERNO em NOVEMBRO de 1817 e em 2017. 

Reflexoens sobre as novidades deste mez.
REYNO UNIDO DE PORTUGAL BRAZIL E ALGARVES
Fig. 158 O espetáculo horripilante do enforcamento do general  GOMES FREIRE de ANDRADE no dai 18 de outubro de 1817, após um questionável julgamento e sentença capital, foi visto e registrado por um observador britânico. Esta sentença e execução capital pertencem ao ciclo daquelas em que pereceram Tiradentes e os Revoltos de Recife. No cerne das três condenações estava o crime da LESA MAGESTADE ao PODER MONOCRÁTICO REAL. Na verdade estas sentenças favoreciam o prolongamento das benesses dos SOCIOS deste PODER corroído pela raiz. Dom João VI tinha pouco poder contra esta onda que buscava um CULPADO de TUDO. Acharam-se vários culpados,  como ocorreu também na Revolução Francesa onde pereceram rei e rainha...

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159 – NÃO FOI NO GRITO ..............................................................02 de dezembro de 2017
O URUGUAI: o NASCIMENTO de uma NAÇÃO SOBERANA

Fig. 159 O jornalista Hipólito José da Coast havia nascido em Colônia do Sacramento e se educado em Rio Grande e Porto Alegre, antes de seguir para Coimbra.. Assim as notícias, relativas à sua terra de origem, ganham destaque no Correio Braziliense. O nascimento do ESTADO NACIONAL do URUGUAI e uma NAÇÂO que soube conquistar palmo a palmo e dia após dia a sua SOBERANIA. O URUGUAIS  concretizou este projeto no meio das mas duras provas diplomáticos e enfreamentos militares  mas especialmente pela geração de um PODERO ORIGINARIO presente e ativo em cada um dos seus cidadãs.

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160 – NÃO FOI NO GRITO ...................................................................07 de janeiro de 2018
 NAÇÃO - ESTADO - GOVERNO
Em janeiro de 1818 e de 2018
Fig. 160 -  A princesa Dona Leopoldina,  depois esposa de Dom Pedro I,  trouxe uma vasta experiência do da Áustria, Veio cercada de Missões de toda natureza e sobe dialogar com todas as forças vivas do BRASIL que levariam para a conquista da SOBERANIA NACIONAL.. Ela mediou questões delicadas e que exigiam diálogos continuados a medida que evoluíam. Contraponto das vontades explosivas do Imperador evidenciou e colocou em mãos habilidosas a criação de um ESTADO e um GOVERNO coerente com a TERRA de sua eleição, com TEMPO posterior ao Congresso de Viena e a SOCIEDADE repleta de contradições.

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161 – NÃO FOI NO GRITO....................................................................01 de fevereiro de 2018
 O GOVERNO e os seus SÓCIOS.
Fig. 161 As atividades, a serviço de uma corte monocrática,  deixavam pouco espaço para outras atividades produtivas que não fossem imantados e centralizados pela real  COROA.  Além dos altos impostos e o duro controle central os decretos e alvarás régios proibiam e reduziam ao mínimo qualquer perspectiva de uma indústria e fábricas em Portugal. Os grandes investimentos na industrial naval eram do remoto tempo das descobertas de 1500. Portugal era de fato e de direito,   no inicio do século XIX,  im  território e uma colônia militar e econômica britânica. Com os recursos econômicos exauridos os ingleses dominavam a praça com os seus produtos industriais  A presença e atividade de Hipólito José da Costa, em Londres, era apenas um da imensa colônia  lusitana.
    
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162 – NÃO FOI NO GRITO ..............................................................22 de fevereiro de 2018

 ABOLIÇÃO como uma das ESTRATÉGIAS IMPERIAIS.
Maio de 1888
Fig. 162 – No final do Império brasileiro foi montada uma espetacular operação para conceder a LIBERTAÇÂO OFICIAL da ESCRAVIDÂO BRASILEIRA quando em Portugal esta libertação já ocorrera no reinado de DOM JOSÈ I e sob a iniciativa do Marquês de Pombal e outras nações haviam feito o mesmo.. De fato  este mesmo regime do Império brasileiro havia sido um longo período de transição para os donos do poder colonial, econômico e jurídico do BRASIL se adaptarem ao regime republicano.   
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163 – NÃO FOI NO GRITO ............................................................................06 de março de 2018
 O COMÉRCIO ILÍCITO de ESCRAVOS.
“Artigo IV. Não poderão ser detidos, debaixo do pretexto algum, os navios Portugueses mercantes, ou empregados no comércio de Negros, que forem encontrados em qualquer paragem que seja, quer perto da terra quer no mar largo, ao Sul do Equador, a menos que não seja em consequência de se lhes haver começado a dar caça ao Norte do Equador”.
Artigo III  do Regulamento para as Comissões Mistas, que devem residir na Costa de África, no Brasil, e em Londres.  In CORREIO BRAZILIENSE março de 1818 p. 237
Fig. 163 -  Sob o olhar dos britânicos o regime servil da escravidão humana era um impedimento para consolidação das suas fábricas e da produção das suas máquinas. No entanto,  muitos navios ingleses eram fretados em Londres para realizarem o comércio de escravos sob bandeira alheia. As razões humanitárias eram lágrimas de crocodilo para ocultar as intenções de industriais e comerciantes ingleses. Enquanto isto os DONOS DE ESCRAVOS continuavam a usufruir os “BENEFÌCIOS de SUAS PEÇAS” e manter uma firme e nutrida representação no parlamento brasileiro que impedia avanço legal de qualquer medida a favor da libertação dos cativo.
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164 – NÃO FOI NO GRITO ............................................................................01 de abril de 2018
 O CORREIO entre SÃO PAULO e PORTO ALEGRE.
Fig. 164 – O  trajeto terrestre entre Rio Pardo – Porto – São Paulo era feito, a   partir de 1818, pela conexão postal regular duas vezes por semana. Este caminho, do correio regular, apesar de penoso e arriscado, reforçou e deu sentido para uma série de pequenos aldeamentos  do interior. O BRASIL DEIXOU de SER VISTO PELAS COSTAS a partir dos navios a vela. Esta concessão, dada a particulares, não deixou de apresentar corrupções e distorções econômicas. Nesta questão, as descobertas das fraudes em licitações públicas, continuam em julho de 2018.

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165 – NÃO FOI NO GRITO ...........................................................................01 de maio de 2018
 AZEITE e CORRUPÇÃO.
Fig. 165 – As fronteiras entre ESTADOS NACIONAIS se expressava pelo controle, impostos e tratados econômicos. Na sombra destes contratos entre ESTADOS NACIONAIS proliferou o contrabandista que não pagava impostos nem para um e nem para ESTADO NACIONAL.. Em suas mãos os produtos chegavam ao preço de custos da produção e da sua mediação obscura. Esta atividade foi praticada entre as fronteiras de Portugal com a Espanha. Na província da Galícia. Esta prática  continua, em julho de 2018 no BRASIL, com os ESTADOS NACIONAIS fronteiriços. Disto são testemunhas calçadas invadidas por este comércio de ocasião e em detrimento da NAÇÂO

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166 – NÃO FOI NO GRITO .............................................................................02 de junho de 2018
CULPA e PERDÃO.
Fig. 166 - Uma MONARQUIA AUTOCRÁTICA não pode admitir a mínima ameaça á sua legitimidade e funcionamento. Como o ATAQUE  é a melhor arma, não custa ATACAR despejando um balaio de TÌTULOS NOBLIÁRQUICOS, de  FAMA e  de PERDÕES mesmo para aqueles que não pediram esta regalias. A bandeira do atual estado de Pernambuco é um dos símbolos desta resistência aos projetos coloniais vindos do seu exterior e dos interesses contrários ao PODER ORIGINÁRIO das suas instituições republicanas.


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167 – NÃO FOI NO GRITO ..............................................................................01 de junho de 2018
O CAMINHO das SOBERANIAS SUL AMERICANAS em JULHO de 1818.

A SOBERANIA BRASILEIRA foi precedida pelas SOBERANIAS dos  PAÍSES de origem HISPÂNICA da AMERICA SUL
Fig. 167-  O estrategista José SAN MARTINA partiu de Buenos Aires, atravessou a Cordilheira dos Andes para ajudar, ao Chile, conquistar a sua soberania. E a partir deste ponto ajudar, por mar, a libertação do Vice Reinado do Peru. O seu  encontro com Simón Bolívar, no dia 09 de outubro de 1820, fechou uma corrente libertária que abraçou, de norte ao sul, o gigantesco BRASIL e gerou motivações para continuar o caminho para a SOBERANIA NACIONAL BRASILEIRA  



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Fig. 198 Dom Pedro era da casa de Bragança pelo lado paterno e da Casa Bourbon pelo lado materno. Ele desembarcou no Brasil com 10 de idade. Sua juventude, adolescência e maioridade formaram-se no Rio de Janeiro. Muitos dos seus traços pessoais e culturais estão distantes das rígidas normas da  monarquia absolutista. No entanto nunca conseguiu assimilar, por inteiro,  a mudança que seu pai – Dom João VI - foi forçado  aceitar ao jurar uma CONSTITUIÇÂO
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