BLOG “NÃO FOI NO GRITO” : 7º ANO
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do 7º ANO
A leitura das
edições do Correio Braziliense - entre
os meses de julho de 1817 e julho de 1818 - reforça a convicçã0 de que a
SOBERANIA BRASILEIRA NÂO FOI ALCANÇADA no GRITO.
Ao perscrutar o
futuro imediato, a data de 2022 irá marcar os 200 anos em que esta SOBERANIA
BRASILEIRA soberania ganhou os ares formais e legais. O período, de julho de
2017 e 2018, mostrou as imensas dificuldades para alimentar e solidificar esta
SOBERANIA BRASILEIRA.
A conexão postal entre Rio Pardo – Porto – São
Paulo, por mais precária que tenha sido era melhor do que ver o BRASIL PELAS
COSTAS de navio a vela. A partir de 1818 este trajeto terrestre era feito duas
vezes por semana. Apesar de penoso e arriscado este caminho do correio foi
reforçando e dando sentido para uma série de pequenos aldeamentos. Certamente
foi este trajeto que trouxe à Capitania de São Pedro as noticias da SOBERANIA
em 1822. ao seguir
Os anos de 1817
e 1818 foram passos significativos para a conquista das soberanias da Argentina,
Chile, Peru e Venezuela. Este caminho das soberanias de nações sul-americanas estava
cheio de percalços, de tropeços, de revoltas e resultados que deveriam ser
enfrentados e pagos na linha de
quem deseja viver a condição de vida
adulta. O encontro dos lideres San
Martin e Simón Bolívar, no dia 09 de outubro de 1820, foi longamente preparado
e consolidou a impossibilidade de retrocesso deste processo independentista.
Estas ocasiões,
que calçaram os caminhos para as soberanias dos seus vizinhos, foram pródigos
em oferecer exemplos ao Brasil. Basta conferir, ler e repassar o que ficou
registrado no Correio Brazilense de Hipólito José da Costa. Além de sua
condição de jurista, com vivências em Portugal, Estados Unidos e Londres, era
sul-rio-grandense. Pode-se se lhe atribuir o título de cronista do processo da
conquista da SOBERANIA BRASILEIRA, apesar de ser contra a forma final adotada.
Nesta liberdade
de pensar, de Hipólito José da Costa, é necessário considerar também o
contraditório para o que não faltam em outras fontes. Nesta antítese os eventos
dos anos de 1817 e 1818 foram destacados como simbólicos. O enorme fardo da
COLONIZAÇÂO, da SERVIDÂO e os 300 anos de HETERONOMIA POLÍTICA continuaram a
projetar a sua sombra sobre os anos de 2017 e 2018.
Assim, no dia 07 de setembro de 2022, não
bastam eventos, discursos inflamados e propaganda governamental. Caso não
houver uma longa e objetiva preparação,
esta propaganda, retórica e eventos irão ser absorvidos pela amnésia
nacional. A amnésia nacional obscureceu
e relativizou os episódios de 1817 da Revolução de Recife ou a trágica e
injusta execução do general GOMES FREIRE de ANDRADE
no dai 18 de outubro de 1817 sem abrir um
caminho mais livre e soberano para o BRASIL. Antes, ao contrário, a singela e
pontual rememoração, só adensam as sombras dos 300 anos de HETERONOMIA POLÍTICA,
da amoral SERVIDÃO VOLUNTÁRIA e reforçam os argumentos a favor da COLONIZAÇÃO externa
e danosa.
Nos últimos
duzentos anos os fálicos pelourinho lusitanos físicos se transfiguram em
pelourinhos numéricos digitais. Estes pelourinhos virtuais continuam a impor,
de uma forma subliminar, a HETERONOMIA POLÍTICA, a SERVIDÃO VOLUNTÁRIA amoral e
reforçam os argumentos a favor da COLONIZAÇÃO. Em julho de 2018, basta abrir
qualquer jornal do Brasil, para verificar este descalabro moral, político e
econômico.
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155 – NÃO FOI NO GRITO em 1817 e 2017 06 de agosto de 2017
O PREÇO para MANTER-SE no PODER.
Fig. 155 - A retirada de DOM JOÂO VI da metrópole lusitana em 1808, a criação do Reino Unido de PORUGAL, BRASIL e ALGARVES e sua efetiva consagração e coroação como rei, no
dia 06 de fevereiro de 1818, no Rio de Janeiro
foram estratégias mantiveram este monarca nos seu trono. Nesta época poucos reis e imperadores
conseguira este feito. No entanto toda mudança possui seu preço e cobra muito
trabalho e atenção redobrada.
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156 – NÃO FOI NO GRITO ..........................................................06 de setembro de 2017
O EXERCÍCIO GRATUITO e APARATOSO da VIOLÊNCIA do ESTADO, em SETEMBRO de 1817 e em 2017.
“quantas mais pessoas forem presas,
por causa daquela rebelião, tanto mais se inculca ao publico a sua importância”
Correio
Braziliense setembro de 1817 VOL. XIX.
No. 112. Miscelânea p. 313.
Fig. 156 As sucessivas revoluções
- que eclodiram em Recife - foram oportunidade para que os sócios do PODER
MONÀRQUICO e MONOCRÀTICA tiveram ocasião para exibir as suas armas, dinheiro e
coerção legal. Especialmente os portugueses que foram
atraídos para a colônia do Brasil com promessa de enriquecimento e um retorno
para a “Terrinha”, sem serem incomodados, pois afinal eram os PACIFICOS DONOS
do BRASIL Qualquer um, que contrariasse este projeto, deveria ser afastado e, se possível, eliminado
definitivamente
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157 – NÃO FOI NO GRITO ....................................................................10 de outubro de 2017
O OURO e a MARCHA para o OESTE em OUTUBRO de 1817 e em 2017.
Correio Braziliense outubro de 1817 VOL. XIX. No. 113. 3 B
pp 361 -368
COMMERCIO
E ARTES.
COMPANHIA
DE MINERAÇÃO NO CUIABÁ.
Fig. 157 – O ouro de Minas Gerais
já se exaurira fazia muito tempo no ano de
1818. Porém os catadores encontraram ouro efêmero de GOIAS. Logo após
MATO GROSSO também teve esta atividade da cata do ouro por volta de 1818. Em
2017 é veza dos rios amazônicos As
ruinas da igreja VILA BELA da TRINDADE do MATO GROSSO é testemunho da passagem
dos catadores na sua corrida atrás de novos filões do precioso e útil metal.
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158 – NÃO FOI NO GRITO ................................................................02 de novembro de 2017
O JUDICIÁRIO e o SISTEMA de GOVERNO em NOVEMBRO de 1817 e em 2017.
Reflexoens sobre as
novidades deste mez.
REYNO UNIDO DE PORTUGAL BRAZIL E ALGARVES
Fig. 158 O espetáculo
horripilante do enforcamento do general
GOMES FREIRE de ANDRADE no dai 18 de outubro de 1817, após um
questionável julgamento e sentença capital, foi visto e registrado por um
observador britânico. Esta sentença e execução capital pertencem ao ciclo
daquelas em que pereceram Tiradentes e os Revoltos de Recife. No cerne das três
condenações estava o crime da LESA MAGESTADE ao PODER MONOCRÁTICO REAL. Na
verdade estas sentenças favoreciam o prolongamento das benesses dos SOCIOS
deste PODER corroído pela raiz. Dom João VI tinha pouco poder contra esta onda
que buscava um CULPADO de TUDO. Acharam-se vários culpados, como ocorreu também na Revolução Francesa onde
pereceram rei e rainha...
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159 – NÃO FOI NO GRITO ..............................................................02 de dezembro de 2017
O URUGUAI: o
NASCIMENTO de uma NAÇÃO SOBERANA
Fig. 159 O jornalista Hipólito
José da Coast havia nascido em Colônia do Sacramento e se educado em Rio Grande
e Porto Alegre, antes de seguir para Coimbra.. Assim as notícias, relativas
à sua terra de origem, ganham destaque no Correio Braziliense. O nascimento do
ESTADO NACIONAL do URUGUAI e uma NAÇÂO que soube conquistar palmo a palmo e dia
após dia a sua SOBERANIA. O URUGUAIS
concretizou este projeto no meio das mas duras provas diplomáticos e
enfreamentos militares mas especialmente
pela geração de um PODERO ORIGINARIO presente e ativo em cada um dos seus
cidadãs.
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160 – NÃO FOI NO GRITO ...................................................................07 de janeiro de 2018
NAÇÃO - ESTADO - GOVERNO
Em janeiro de 1818 e de 2018
Fig. 160 - A princesa Dona Leopoldina, depois esposa de Dom Pedro I, trouxe uma vasta experiência do da Áustria,
Veio cercada de Missões de toda natureza e sobe dialogar com todas as forças
vivas do BRASIL que levariam para a conquista da SOBERANIA NACIONAL.. Ela mediou
questões delicadas e que exigiam diálogos continuados a medida que evoluíam.
Contraponto das vontades explosivas do Imperador evidenciou e colocou em mãos
habilidosas a criação de um ESTADO e um GOVERNO coerente com a TERRA de sua
eleição, com TEMPO posterior ao Congresso de Viena e a SOCIEDADE repleta de
contradições.
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161 – NÃO FOI NO GRITO....................................................................01 de fevereiro de 2018
O GOVERNO e os seus SÓCIOS.
Fig. 161 As atividades, a serviço
de uma corte monocrática, deixavam pouco
espaço para outras atividades produtivas que não fossem imantados e
centralizados pela real COROA. Além dos altos impostos e o duro controle
central os decretos e alvarás régios proibiam e reduziam ao mínimo qualquer
perspectiva de uma indústria e fábricas em Portugal. Os grandes investimentos
na industrial naval eram do remoto tempo das descobertas de 1500. Portugal era
de fato e de direito, no inicio do
século XIX, im território e uma colônia militar e econômica
britânica. Com os recursos econômicos exauridos os ingleses dominavam a praça
com os seus produtos industriais A
presença e atividade de Hipólito José da Costa, em Londres, era apenas um da
imensa colônia lusitana.
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162 – NÃO FOI NO GRITO ..............................................................22 de fevereiro de 2018
ABOLIÇÃO como uma das ESTRATÉGIAS IMPERIAIS.
Maio de 1888
Fig. 162 – No final do Império
brasileiro foi montada uma espetacular operação para conceder a LIBERTAÇÂO
OFICIAL da ESCRAVIDÂO BRASILEIRA quando em Portugal esta libertação já ocorrera
no reinado de DOM JOSÈ I e sob a iniciativa do Marquês de Pombal e outras
nações haviam feito o mesmo.. De fato
este mesmo regime do Império brasileiro havia sido um longo período de
transição para os donos do poder colonial, econômico e jurídico do BRASIL se adaptarem
ao regime republicano.
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163 – NÃO FOI NO GRITO ............................................................................06 de março de 2018
O COMÉRCIO ILÍCITO de ESCRAVOS.
“Artigo
IV. Não poderão ser detidos, debaixo do pretexto algum, os navios Portugueses
mercantes, ou empregados no comércio de Negros, que forem encontrados em
qualquer paragem que seja, quer perto da terra quer no mar largo, ao Sul do
Equador, a menos que não seja em consequência de se lhes haver começado a dar
caça ao Norte do Equador”.
Artigo III do Regulamento para as Comissões Mistas, que
devem residir na Costa de África, no Brasil, e em Londres. In CORREIO BRAZILIENSE março de 1818 p. 237
Fig. 163 - Sob o olhar dos britânicos o regime servil da escravidão humana era um
impedimento para consolidação das suas fábricas e da produção das suas máquinas.
No entanto, muitos navios ingleses
eram fretados em Londres para realizarem o comércio de escravos sob bandeira
alheia. As razões humanitárias eram lágrimas de crocodilo para ocultar as
intenções de industriais e comerciantes ingleses. Enquanto isto os DONOS DE
ESCRAVOS continuavam a usufruir os “BENEFÌCIOS de SUAS PEÇAS” e manter uma
firme e nutrida representação no parlamento brasileiro que impedia avanço legal
de qualquer medida a favor da libertação dos cativo.
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164 – NÃO FOI NO GRITO ............................................................................01 de abril de 2018
O CORREIO entre SÃO PAULO e PORTO ALEGRE.
Fig. 164 – O trajeto terrestre entre Rio Pardo – Porto – São Paulo era feito, a partir de 1818, pela conexão postal regular duas vezes por
semana. Este caminho, do correio regular, apesar de penoso e arriscado,
reforçou e deu sentido para uma série de pequenos aldeamentos do interior. O
BRASIL DEIXOU de SER VISTO PELAS COSTAS a partir dos navios a vela. Esta
concessão, dada a particulares, não deixou de apresentar corrupções e
distorções econômicas. Nesta questão, as descobertas das fraudes em licitações
públicas, continuam em julho de 2018.
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165 – NÃO FOI NO GRITO ...........................................................................01 de maio de 2018
AZEITE e CORRUPÇÃO.
Fig. 165 – As fronteiras entre
ESTADOS NACIONAIS se expressava pelo controle, impostos e tratados econômicos.
Na sombra destes contratos entre ESTADOS NACIONAIS proliferou o contrabandista
que não pagava impostos nem para um e nem para ESTADO NACIONAL.. Em suas
mãos os produtos chegavam ao preço de custos da produção e da sua mediação
obscura. Esta atividade foi praticada entre as fronteiras de Portugal com a
Espanha. Na província da Galícia. Esta prática
continua, em julho de 2018 no BRASIL, com os ESTADOS NACIONAIS fronteiriços. Disto são testemunhas calçadas
invadidas por este comércio de ocasião e em detrimento da NAÇÂO
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166 – NÃO FOI NO GRITO .............................................................................02 de junho de 2018
CULPA e PERDÃO.
Fig. 166 - Uma MONARQUIA
AUTOCRÁTICA não pode admitir a mínima ameaça á sua legitimidade e
funcionamento. Como o ATAQUE é a melhor
arma, não custa ATACAR despejando um balaio de TÌTULOS NOBLIÁRQUICOS, de FAMA e
de PERDÕES mesmo para aqueles que não pediram esta regalias. A
bandeira do atual estado de Pernambuco é um dos símbolos desta resistência aos
projetos coloniais vindos do seu exterior e dos interesses contrários ao PODER
ORIGINÁRIO das suas instituições republicanas.
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167 – NÃO FOI NO GRITO ..............................................................................01 de junho de 2018
O CAMINHO das
SOBERANIAS SUL AMERICANAS em JULHO de 1818.
A SOBERANIA BRASILEIRA foi precedida pelas SOBERANIAS
dos PAÍSES de origem HISPÂNICA da
AMERICA SUL
Fig. 167- O estrategista José SAN MARTINA partiu de Buenos Aires, atravessou a
Cordilheira dos Andes para ajudar, ao Chile, conquistar a sua soberania. E a
partir deste ponto ajudar, por mar, a libertação do Vice Reinado do Peru. O seu
encontro com Simón
Bolívar, no dia 09 de outubro de 1820, fechou uma corrente libertária que
abraçou, de norte ao sul, o gigantesco BRASIL e gerou motivações para
continuar o caminho para a SOBERANIA NACIONAL BRASILEIRA
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Fig. 198 Dom Pedro era da casa de
Bragança pelo lado paterno e da Casa Bourbon pelo lado materno. Ele desembarcou
no Brasil com 10 de idade. Sua juventude, adolescência e maioridade formaram-se
no Rio de Janeiro. Muitos dos seus traços pessoais e culturais estão
distantes das rígidas normas da
monarquia absolutista. No entanto nunca conseguiu assimilar, por
inteiro, a mudança que seu pai – Dom
João VI - foi forçado aceitar ao jurar
uma CONSTITUIÇÂO
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