terça-feira, 9 de julho de 2019

185 – NÃO FOI NO GRITO - SUMÁRIO do 8º ANO



BLOGNÃO FOI NO GRITO:  8º ANO

SUMÁRIO do 1º ANO

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SUMÁRIO do 6º ANO

SUMÁRIO do 7º ANO

SUMÁRIO do 8º ANO.

O blog “NÃO FOI NO GRITO”, ao COMPLETAR 8 ANOS de EXISTÈNCIA continua a se dedicar à LEITURA e COMENTÁRIO   do  Correio Braziliense Estes textos do Correio Braziliense (1808-1822)  constituem aulas mensais de JORNALISMO do que foi  POSSÍVEL nesta época as suas circunstâncias.  O seu editor  HIPÓLITO JOSÉ da COSTA segue um projeto único e um caminho coerente com a massa de informações que ele vinha acumulando e veiculando há onze anos e que continuou até a INDEPENDÊNCIA do BRASIL.
Nesta época do  Correio Braziliense estavam em confronto ideologias irreconciliáveis. Como sempre ALGUÉM PRECISAVA ser a VITIMA e quem morre é o inocente. Nos anos de 1818 e 1819  Portugal estava abandonado à sua sorte e  entrou em convulsão com a corte estabelecida no Rio de Janeiro. O Correio Braziliense registrava e tentava entender as vitimas fatais do choque entre as ideias liberais e aquelas que sustentavam o velho sistema feudal. Este sistema repercutia no CORREIO BAZILIENSE AGOSTO de 1818 - VOL. XXI. No. 123 que registrava as difíceis  decisões dos cidadãos domiciliados no Brasil em ir buscar outras terras e ares do descanso do espírito
,” no Brasil, basta simplesmente a ideia da possibilidade para que os homens deem a preferencia aos Estados Unidos; sujeitando se antes aos rigores de um mu clima, com o descanso do espirito, sem temor de arbitrariedades, do que viver no delicioso pais do Brasil, com o tormento interno de temer continuadamente, que um delator secreto faça passar o homem mais inocente, do seio da sua família para uma prisão solitária”
Em POLÍTICA, em ESPORTE ou em ARTE NÃO EXISTE PERDÃO. No máximo é possível a CLEMÊNCIA para iniciar OUTRA carreira, OUTRA partida ou criar OUTRA obra de arte.
Para garantir a segurança do REI, da CORTE e dos ABONADOS o decreto que  distingue o EXÉRCITO de PORTUGAL e o EXÉRCITO do BRASIL é discreto mas firme e convicto. Este decreto abre uma imensa porta pelo qual poderá fluir o processo da SOBERANIA BRASILEIRA e ser amparada por um exército nacional brasileiro.


O que mantinha o aventureiro no Brasil era o SONHO do OURO continuava ativo e vigoroso,  em dezembro de 1818, CONTRA TODAS as PROVAS em CONTRÁRIO. Neste SONHO do OURO os ESCRAVOS (PEÇAS) começaram a ser tornar anti-produtivos. Estas “PEÇAS” tornava-se caras, obsoletas, e, portanto, dispensáveis diante de uma emergente e prometida ERA INDUSTRIAL
Porém o imaginário do burocrata não quer abrir, em hipótese alguma,  a janela para não se contaminar com a realidade. Realidade na qual predomina e continua a imperar o hábito de ganhos fáceis e incessantes, especialmente para os DONOS do PODER. Não lhes importa quem é sacrificado, descartado e aniquilado. Tanto no início do século XIX,  com no XXI, importa gerar a acumular FORTUNAS. Gerar e acumular FORTUNAS seja por uma descoberta fortuita de algo que se imaginava esgotado  ou por novas tecnologias que permitam continuar a alimentar o SONHO do OURO e de FORTUNAS
“somente ha um remédio, que é receber o mesmo valor em mercadorias, que importam os produtos exportados, e se estes forem em valor maior que as importações crescerá o dinheiro em circulação. Todas as leis, que se não fundarem nestes claros princípios de Economia Politica, ou tenderão á ruína do país, ou serão meras palavras sem efeito”.
As POTÊNCIAS que se tornaram hegemônicas, ao longo do século XIX, legitimavam os seus avanços e espoliações de outras CULTURAS, GENTE e TERRAS em NOME de uma IDEALIZADA e SUBLIME CIVILIZAÇÃO. INFELIZES os POVOS e as CULTURAS que não fossem  CONVICTAS, ORGANIZADAS ou aquelas que oferecessem a mínima brecha nas suas defesas a este ASSALTO MASSIVO destas POTENCIAS em VIAS de INDUSTRIALIZAÇÃO.
A ORDEM e o PROGRESSO materializavam esta CIVILIZAÇÃO IDEALIZADA e SUBLIME. Nos porões destas POTÊNCIAS rugiam as máquinas da ERA INDUSTRIAL dando e fornecendo as ENERGIAS para ESTE PROGRESSO. As POTÊNCIAS que tornaram hegemônicas  o faziam “EM NOME HIPOTÉTICO do SEU SOBERANO e do ACÚMULO de BENS MATERIAIS”, em vez do lema “POR DEUS e por EL-REI” dos conquistadores ibéricos. DEUS mostrava a sua APROVAÇÃO das suas conquistas por meio do SEU ACÚMULO de BENS MATERIAIS na concepção destas POTENCIAS COLONIALISTAS em VIAS de INDUSTRIALIZAÇÃO..
Neste em JULHO de 2019 não só repercutem as decisões tomadas em julho de 1819, mas existem evidencias de os problemas básicos não foram resolvidos e por isto a NAÇÃO BRASILEIRA CAMINHA em CÍRCULOS, Basta abrir, conferir e ler as postagens que seguem:

169 – NÃO FOI NO GRITO
A FORMAÇÃO do BRASIL e os IMIGRANTES.
INDIOS 1816 - Maximiliano WIED NEUWIED

Fig. 01 Diante das profundezas da origem espécie humana, no continente africano,  a sua migração  ao atual território brasileira é muito recente.  Nos primórdios desta migração ingressaram diversas etnias. O europeu as denominou genericamente de  “ÌNDIOS”, por acreditar que estivesse chegado até as costas orientais da Ásia.  Grupos de coletadores vagavam no continente americano ao sabor daquilo que encontraram sem reivindicar posse. Já os grupos de caçadores delimitavam  campos e florestas como suas, mas nem noção o de posse individual do território

170 – NÃO FOI NO GRITO
OS  IMIGRANTES com NADA a PERDER
Tarsila do  AMARAL   - 1886 - 1973  operários 1933

Fig. 02 Diante da constatação do CORREIO BRAZILIENSE de agosto de 1818 da espantosa explosão numérica  da espécie humana de que “muitas regiões de Europa sofrem de um excesso de povoação: daí nasce uma variedade de males, que nenhum governo tem o poder de afastar, e que leva após si um séquito horroroso de crimes e atentados contra a natureza.  A solução singela de exportar estes rejeitos, das máquinas industriais europeias e de ficar apenas com aquilo que lhes  é útil,,  gerou favelados, miseráveis e aproveitadores que foram praticar alhures o mesmo  “séquito horroroso de crimes e atentados contra a natureza que praticavam na sua terra de origem superpovoada
171 – NÃO FOI NO GRITO
http://naofoinogrito.blogspot.com/2018/08/171-nao-foi-no-grito.html
OS MÚLTIPLOS DEVERES de um ESTADO SOBERANO
Fig. 03 O  CORREIO BRAZILIENSE de agosto de 1818 registrava espantosa explosão numérica  da espécie humana de que em “muitas regiões de Europa sofrem de um excesso de povoação: daí nasce uma variedade de males, que nenhum governo tem o poder de afastar, e que leva após si um séquito horroroso de crimes e atentados contra a natureza.  No Brasil a nobreza controla do alto de sua situação econômica, social e política os escravos de uma fazenda de café nos morros do Rio de Janeiro  entregues em 2018 para as favelas. Estas cenas afastavam qualquer europeu da veleidade  de imigração definitiva para ambientes desta natureza.


172 – NÃO FOI NO GRITO
CONDENADOS POR UM CRIME SEM PROVAS MATERIAIS

Fig. 04 Memorial no lugar em que o  General GOMES FREIRE de ANDRADE foi enforcado, esquartejado, queimado e suas cinzas jogadas ao mar no dia 28 de outubro de 1817.   A espetacular e humilhante  punição produziu o efeito de um verdadeiro culto popular e combustível para as ideias liberais, Por efeito destas ideias Dom  João VI teve de retornar para Lisboa e jurar a CONSTITUIÇÂO, terminando uma longa tradição dos reis monocráticos e acima e origem de contratos e leis.

173 – NÃO FOI NO GRITO
CLEMÊNCIA ou PERDÃO 

Fig. 05 Imagem da revista das tropas francesas na PRAÇA das PARADAS MILITARES de LISBOA logo após a entrada dos franceses na capital de Portugal no dia 30 de novembro de 1807 numa imagem da autoria de Luís Antônio XAVIER[1] .   Esta presença das tropas francesas  teve numerosos apoiadores e colaboradores lusitanos. Com a retirada e a queda de Napoleão este contingente de colaborares e apoiadores portugueses foram tratados com traidores. Dom João VI os tratou com clemência, porém examinando caso a caso

0-   174 – NÃO FOI no GRITO,

MAIS um PASSO para a SOBERANIA BRASILEIRA



[1]-Gravura de Luis Antônio XAVIER  http://ler.letras.up.pt/uploads/ficheiros/9406.pdf


Fig. 06 Uma das primeiras ações militares das armas brasileiras foi  tomada da  cidade da Caiena em 1809. Esta ação tinha com objetivo colocar sob o protetorado  a Guiana Francesa impedir o desembarque de tropas francesas sob as ordens de capital Napoleão Bonaparte  Os motivos dste protetorado sessaram  com a queda de Napoleão e as Guianas foram devolvidas para a França no âmbito das resoluções do Congresso de Viena

175 – NÃO FOI no GRITO 

Entre a NATUREZA e a CIVILIZAÇÃO em NOVEMBRO de 1818 e 2018.

Fg. 07 - O Rio Pardo nasce em Minas Gerais atravessando  o estado da Bahia depois de percorres 565 Km  atinge o mar na cidade de Canavieiras.  Este fértil vale foi o destino da expedição de João GONÇALVES da COSTA três séculos após a chegada dos portugueses num ponto próximo no dito Monte Cabrália. O espanto é o triunfo da NATUREZA sobre a CIVILIZAÇÂO  quando esta CULTURA HUMANA  não encontra referencias seguros de sua existência e objetivos defensáveis por tempo indeterminado

176– NÃO FOI no GRITO
Magistrados e  Juízes corrompidos e corruptos, em dezembro de 1818 e em 2018

Encenação julgamento Padre Miguelinho
Fig. 08 – As CAPITANIAS do BRASIL COLONIAL eram  comandado por CAPITÃES até o momento de sua soberania Nacional. Estes CAPITÃES concentravam  nas suas mãos, o LEGISLATIVO, o EXECUTIVO e também o JUDICIÁRIO. Neste sistema, que reproduzia o papel do monarca, autocrático e centralista do rei, Os MAGISTRADOS e JUIZES existiam formal e burocraticamente, no entanto subalternos e, muitas vezes,  corrompidos e corruptos. Os revolucionários de 1817 enfrentaram um tribunal de da Capitania de Pernambuco, sendo vários deles condenados à pena capital.

177 – NÃO FOI no GRITO

BRASIL aos BRASILEIROS e PORTUGAL para os PORTUGUESES  JANEIRO de 1819 e 2019.

Fig. 09 – Em janeiro de 1819 a vida e as tradições portuguesas estavam muito mais voltas para Europa do que para o Brasil Estavam muito mais voltadas para a FRANÇA com os seu produtos intelectuais e culturais Estavam voltados para  INGLATERRA e sua indústria, comércio e economia. Portugal comprava livros franceses, em janeiro de 1819  que se pagava com libras esterlinas inglesas.
178– NÃO FOI no GRITO

A MÁQUINA SUBSTITUI o ESCRAVO e o ROBÔ,  o OPERADOR da MÁQUINA

Fig. 10 – O estafante trabalho manual da lavagem e da cata do OURO de ALUVIÂO além de perigoso permita os mais variados estratagemas de sonegação do “QUNTO REAL” do PRODUTO FINAL DESTINADO à LISBOA Insaciável E PERDULÀRIA.   Portugal devia até a calças para  INGLATERRA por efeito do tratado de METHUEN[1] .
Esta aproveitava esta fortuna do OURO do BRASIL para financiar as suas fábricas e para a invenção e produção de novas  máquinas

179– NÃO FOI no GRITO
NEGOCIAR a SOBERANIA de OUTROS ESTADOS 
Fig.11 – A INSACIÁVEL apropriação dos PRODUTOS BRASILEIROS -   DESTINADOS à LISBOA-  não se limitavam ao PERDULÁRIO  PORTUGAL.  Com a abertura dos portos para as “NAÇÕES AMIGAS”  a frágil e dependente economia brasileira passou a ser uma presa perfeita para as nações industrializadas. Buscavam no Brasil matérias primas baratas e usavam o seu vasto território como mercado dos produtos superfaturados de suas máquinas  Assim ao brasileiro cabia um mísero pais espoliado e um mercado cativo de “NAÇÕES AMIGAS”   De outra parte Dom João VI devia, a estas potências, a preservação do seu trono, linhagem e cargos dos seus sócios.  


180– NÃO FOI no GRITO

MANDAR SEMPRE e NUNCA OBEDECER. 
Fig. 12 – No BRASIL COLONIAL a unidade GOVERNAMENTAL era garantida pelo REI SOBERANO, MONOCRÁTICO e HEREDEDITÁRIO Neste sistema, os MAGISTRADOS e JUIZES existiam formal e burocraticamente, no entanto subalternos e, muitas vezes corrompidos e corruptores. Bastava-lhes cumprir o ritual do BEIJAMÂO MATINAL no PALÀCIO REAL para que o seu MANDONISMO fosse garantido e reforçado com benção e aprovação régia.


179– NÃO FOI no GRITO
Emigração de SUÍÇOS ao BRASIL: 
sempre se acharão alguns descontentes” .

Fig. 13 – Cena da despedida dos imigrantes suíços ao atravessar rios, lagos como o Neueburgerrsee[1],  estradas da Alemanha e em direção da Holanda para ai embarcarem  num veleiro rumo ao BRASIL Para a maioria era a última vez que viam a sua terra natal pois era viagem sem volta.
180 – NÃO FOI no GRITO 


Como a ECONOMIA conduzia a POLÍTICA do BRASIL, com a CORDA no PESCOÇO, em  maio de 1819.
 Gravura pintada por “François Auguste Biard” – Rio de Janeiro 1858.[1]

Fig.14 – A ECONOMIA BRASILEIRA de MAIO de 1819 girava ao redor ds.o trabalho e da economia servil.  A CORDA no PESCOÇO da POLÍTICA que desejava ver-se livre da ESCRAVIDÃO, mas tinha de assistir, indefesa e   muda, ao LEILÃO de ESCRAVOS e ainda fazer o devido registro cartorial deste ato comandado pela ECONOMIA SERVIL BRASILEIRA.    O leilão de escravos era um negócio lícito e com devido registro de propriedade em cartório oficial. Os donos desta ECONOMIA SERVIL aderiram à independência do Brasil pois o IMPÉRIO não ameaçava intervir neste estatuto enquanto em Portugal a escravidão estava proibida deste a época do Marquês de Pombal

0-183 – NÃO FOI no GRITO 


INTRIGAS PALACIANAS e o INIMIGO EXTERNO no BRASIL de JUNHO de 1819

El Rey não é nem pôde ser sujeito a tribunal algum que o julgue””

CORREIO BRAZILIENSE – JUNHO de 1819  VOL. XXII. N°. 133. 4 M  . Miscellanea.Pp.603- 643
VOL. XXII. N°. 133. 4 M  642 Miscellanea
Vicror GILLAM – Aploogies to Kipling

Fig.15 –A INGLATERRA como o ESTADOS UNIDOS estavam, em junho de 1819, recolhendo os espólios coloniais das nações ibéricas como aqueles da França. Realizavam esta tarefa em nome da uma CIVILIZAÇÂO IMAGINADA e FAVORÁVEL ao seu propósito de ACUMULO.  Estava iniciando a ERA INDUSTRIAL exigido para manter em estágio crítico e produtivo de suas máquinas da recém

184 – NÃO FOI no GRITO 


 REVOLUÇÃO ou RESISTÊNCIA em JULHO de 1819 e 2019
“O povo escolhe, melhor governo, adaptado a seus melhores costumes; mas se a explosão não é mais do que um movimento momentâneo contra o tirano, destruído este, aparece logo outro em seu lugar”. Correio Braziliense, julho de 1819
Fig.16. – A AMÉRICA LATINA consumia e era território para o qual ERA INDUSTRIAL mandava os seus produtos e importava os insumos.. Isto aconteceu com a imprensa que mandava para a AMERICA LATINA os tipos, as tintas industriais e as primitivas maquinas impressoras . De contrabando e imperceptível vinhas as ideias,  novos modos de fazer política, cultura e comércio. O CORREIO do ORINOCO imprimia os seus jornais com esta maquina importada da Europa e difundias as ideias dos ESTADOS NACIONAIS coerentes com esta ERA INDUSTRIAL
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