Do PAC ao COLONIALISMO
num
...UM
ÚNICO PAC.
“Nos fomos sempre de opinião, que nenhuma medida contribuiria mais para o
bom successo da causa de Hespanha e Portugal, do que a reunião de todos os seus
recursos militares, debaixo de uma só cabeça, que, pela unidade de plano, e de
execução, pudesse obrar contra o inimigo, com toda energia de que fossem capazes os meios, que
aquellas duas naçoens podem subministrar”.
Correio
Braziliense, vol. IX. nº 54 novembro
de 1812, p.832
Fig. 01 –A vez do
touro . As touradas são espetáculos coerentes com a mais profunda pré-história
na qual a criatura humana lutava para sobrepor às feras e treinava para isto.
Na contemporaneidade estes espetáculos
são destinados à indústria cultural de eventos e onde perdem toda a sua
coerência interna de sua origem. Já havia perdido esta coerência em Cnossos, na
ilha de Creta, antes de surgir a cultura helênica que as havia banido - Diego
SILVETI em Guadalajara - 12 de
novembro de 2012
No texto, acima, de
novembro de 1812, o editor do Correio
Braziliense acalenta o seu Commonwealth e Common Law formado pela união dos
esfarrapados e desmoralizados exércitos ibéricos. Mas que necessitam das
luminosas deliberações e decisões de militares, exércitos, marinha e armas
britânicas. Eles certamente davam pouca importância ao paradigma ibérico de
vencer o MEDO com touradas, treinar valentia ao desafiar o garrote vil,
alimentar a inquisição silenciosa e camuflada e mandar todos os hereges e
bruxas para a fogueira.
Os governos centralistas
contemporâneos mantêm-se no poder por meios de projetos intensos, mas de
curtíssima duração. Projetos de curtíssima duração que seguem a pauta do
espetáculo dos rodeios e das touradas. Espetáculos no quais onde o cavaleiro
deve manter-se ao longo de 8 segundos sobre o lombo de animais ou matar logo o
touro levado ao desespero e à histeria. O paradigma do PODER ORIGINÁRIO
CONTRATUAL, que o presente blog segue, é diametralmente o oposto a isto.
No âmbito desta contemporaneidade
e coerente com o Poder Originário cabe interrogar, em novembro de 2012:
- ¿ Qual o papel desempenhado por Portugal nesta “XXI Cumbre Iberoamerica”
?
- ¿ A plataforma econômica, cultural natural do Brasil na Europa não seria
Portugal e não a Espanha?
Fonte da imagem
em ATHEARN Robert - 1963 - p.1027
Fig. 02 – Os Estados Unidos não perderam tempo com projetos
mirabolantes dos seus antigos colonizadores e dos quais desconfiaram
imediatamente dos disfarces e artimanhas dos conheciam as duras consequência de
qualquer heteronímia no deliberara e decidir. Não só romperam, em 1776, com as sua antiga metrópole, mas em novembro
de 1812 ainda estavam em guerra declarada com ela O Correio Braziliense, vol. IX. nº 54 novembro de 1812 ,p.832 escreveu “a Inglaterra,
decidida a hostilidades, tem ja determinado a esquadra que deve partir a cruzar
nas costas dos Estados Unidos, e se tem de todo suspendido as licenças de
commerciar, concedidas aos navios Americanos” Assim não estavam pensando em o Commonwealth. Uma vez unificados
passaram a investir sobre outras nações, imitando nisto a sua antiga matriz,
mas da qual desconfiavam exatamente por este projeto expansi9onista e e tornava a Inglaterra como qualquer outro
suspeito e merecedor do seu Big Stick em guerras preventivas como da Coreia,
Vietnã. Iraque isto sem falar das suas conquistas de Cuba, Haiti e Porto Rico
que sempre consideraram o seu quintal e senzala. Cumpria-se o complexo de Édipo
Rei “matar o pai e possuir a mãe”.
No passado, como no
presente, os povos colonizados são surpreendidos pelo colonizador que lhes
apresentava projetos mirabolantes e dos quais o destinatário não desconfia dos
disfarces e das artimanhas do colonizador. Estes povos só se dão conta do
“conto do vigário” quando os meliantes sumiram no horizonte carregando tudo de
bom que lhe interessava e deixa para o colonizado consternado, não só terra
arrasada e estéril mas com poluição e pestes de toda a natureza. A mais grave
destas pestes é a corrupção dos costumes e a inércia e a inércia e a
heteronímia das novas gerações são educadas como algo natural.
Fig.
03 – A Espanha parece que as antigas
colônias, somadas agora ao Brasil
perdera tempo com projetos mirabolantes dos seus antigos colonizadores e
dos quais desconfiaram imediatamente dos disfarces e artimanhas dos conheciam
as duras consequência de qualquer heteronímia no deliberara e decidir “La cumbre en 1992 relanzó el remozado colonialismo español y
fue un gran parto de los montes. Y el rey de los Elefantes, pobre, que no pudo
callar a nadie”. lorca
..
Porém o pior aspecto deste
centralismo, unitário e fixo mental é o
cultivo e a manutenção dos hábitos adquiridos ao longo do colonialismo. Cultivo
introjetado e que se mantém ao congelar qualquer deliberação e decisão em
contrário. É circulo de giz ao redor do peru e que estranha diverte e desculpa
qualquer escrúpulo dos nossos ex-donos, como um deles escreveu por cima do “Primeiro Mundo” e por fora:
“pues
unos 180 años libres del yugo español, con unas riquezas naturales de
impresión, y desde la frontera de los EEUU com Mexico hasta el cabo de
Magallanes, todos éstas ‘democracias’ no pueden decir que pertecem al Primeiro
Mundo. Pues tempo hán tenido. Y nosotros yá no les expoliámos...no. Creo que
las oligarquias que les surgieran tras la independência trníam tanto amor, éran
tan sacrificadas que se quedaron y aún hoy se quedan com todo. Porque
infaestruturas no tienen, ni inovam tecnologicamente, las rurales son de pena,
sus universidades rozan la mediocridade. Todo se les vá em oratória... que dá
gusto escuchar a um argentino de a pé. Y lo bién que les dá el futebol, y la
samba, las favelas, las rligiones sincréticas, las guerillas, los fascismos,
las fajita y el cambalache. Puestos, no se vayan a poner ésta classe burguesa
indiana em repetir lo del partido popular...”La herencia recibida...”. Que nó,
que no. Mucho miedo y muy poca verguenza”.
blackangel
Certamente mais um
discurso, por cima e por fora, de um espanhol espalhafatoso que se limita a
observar sintomas acima enumerados e que ele não percebe como orgulhoso condenado
à forca. Orgulho que lhe pode faltar num...UM ÚNICO PAC da aldrava que o
sustenta ainda de pé sobre o seu cadafalso. Conforme este seu paradigma vence-se o MEDO com touradas, treina-se valentia ao
desafiar o garrote vil, a inquisição subliminar e as fogueiras virtuais de todas as heresias
que brotam em contato com a selva de identidades vindas de todas as partes e dos
corridos da sorte pela onipotência de alguns europeus como ele.
Fig.
04 – Simples FAZER JUSTIÇA foi
amplamente demonstrado publicamente pelas 15.000 nobres, burgueses ou vis
criminosos que subiram a esta cadafalso e perderam a sua cabeça O resultado
desta aparente populismo e legalismo do FAZER foi que as contradições dos
diversos grupos e ideologias antagônicas abriram caminho para um centralismo
exatamente ao contrario para que Napoleão Bonaparte AGISSE como salvador
providencial da Revolução e que de totó a transformar em tirania centralista. O
fenômeno já havia acontecia com a Antiga República Romana ao passar ao Império.
Repetiu-se no comunismo, fascismo, nazismo e tantos outros regimes centralistas
que confiaram o seu poder a um único indivíduo..
Na verdade a União
Europeia parece preceder mais banhos de sangue. Os sinais desta DESUNIÂO estão
em toda parte inclusive na paciente e pragmática Inglaterra conforme notícia de
19.11.2012:
“Pesquisa de opinião publicada ontem no jornal
inglês The Observer mostrou que mais de metade (56%) dos britânicos votaria
pela saída da União Europeia (UE). Apenas 28% dos entrevistados avaliam que ser
membro do bloco seja uma “coisa boa”, enquanto 45% pensam ser negativo.
Levantamento apurou que 34% das pessoas definitivamente seriam a favor de o
Reino Unido deixar a UE, se houvesse referendo. Outros 22% provavelmente fariam
o mesmo”.
CORREIO do POVO ANO
118 | Nº
50 PORTO ALEGRE, SEGUNDA-FEIRA, 19 DE NOVEMBRO DE
2012 p.10.
Evidente que uma crise
não se vence com bravatas, estatísticas e um FAZER mecânico que se
manifesta em PACotes e eventos para a mídia e para calar e surpreender a
torcida. A resposta coerente aos problemas levantados pelo espanhol espalhafatoso,
da observação dos sintomas acima enumerados, está no AGIR silencioso,
consequente resultante de nutridos contratos celebrados entre iguais.
Fig.
05– A China contemporânea certamente não
serve de exemplo. Contudo ela ultrapassou o simples FAZER da LONGA MARCHA
liderado por um indivíduo. Não se fixou no triunfo da REVOLUÇÂO pois segundo o
sábio conceito chinês uma REVOLUÇÂO é o AGIR da cada DIA e cada novo PASSO.
Evitou confiar o destino de 1,3 bilhões a uma única cabeça e culpado de tudo.
Uma autoridade está na sua capacidade de delegara o seu poder que circula por
suas mãos.
O evento do FAZER JUSTIÇA, denominado
MENSALÃO, recebeu muito alarde no Brasil em 2012. Avaliou-se, julgou-se e se
busca punir exemplarmente os corruptores e os seus agentes diretos ou
indiretos. Mas esta obra da Justiça não atingiu a metade do caminho. Falta o AGIR
silencioso para também:
- avaliar, julgar e fixar pena para aqueles que se deixaram corrompeu ou
até induziram a corrupção?
A coerência e o FAZER e
o AGIR é característico e grande marca de toda obra de Arte. Uma obra de arte
não existe sem o seu receptor. A corrupção também é uma obra de arte, mas
abominável e intolerável e que deve ser evitada e afastada como em toda obra de
arte que se propõe constituir-se em algo apreciado e conservado para a
posteridade.
http://javiercoria.blogspot.com.br/2011/04/historia-del-garrote-vil-ii.html
http://en.wikipedia.org/wiki/Garrote
Fig.
06 – A maiorias dos povos cultos aboliu
a pena capital As culturas militares assíria, romana e as culturas medievais só
prolongaram a sua própria agonia com esta forma de exemplificar pelo terror e
agonia prolongada das suas vítimas. Na verdade com as baionetas dá para fazer
tudo... menos ficar sentado sobre as suas pontas. Na medida em que os Estados
contemporâneos e os seus regimes governamentais conseguem instruir as inteligências
e fazer contratos dignos com as vontades provenientes do se Poder Originário,
legitimam-se e fortificavam se. Contratos e pactos que tornam governo e povo
solidários responsáveis na garantia e na
conservação da vida. Vidas
especialmente daqueles que seriam vítimas fatais do linchamento da forma
primária de FAZER JUSTIÇA POPULAR. Estados
contratuais e constitucionais AGEM na medida em que eles na medida dos contratos
públicos e universais. Com esta força da AÇÂO LEGITIMADA do ESTADO CONTRATUAL
com O POPDER ORIGINÀRIO a pena capital perde sentido. Contrariando este FAZER
JUSTIÇA e o governo brasileiro AGE por meio da legislação:
.
http://www.previdenciasocial.gov.br/conteudoDinamico.php?id=22 O problema é novamente o centralismo que torna ineficaz senão estimula a prática do crime
para gozar esta regalia e segurança.. Nenhum
cidadão é maior do que o seu município ou mesmo zona eleitoral.
Uma
nação que vive dos expedientes do seu governo não é feliz, não está seguro e
não escapa do garrote neo colonialismo. Expedientes que agradam aqueles que
acumulam capitais. Expedientes nos quais, no final, só estes lucram e
estabelecem a “sua” ordem e progresso, apesar do olhar incrédulo e das débeis
ameaças de quem é vitima destes expedientes colonialistas. O governo destas
infelizes nações, vitimas destes expedientes, terão o castigo de assistir
inermes e consternados os últimos gritos e estertores do seu último apoiador
sendo garroteado antes deles. O garrote vil é, diga-se de passagem, uma especialidade ibérica. Através deste
garrote vil a cultura ibérica silenciava os gritos, as heresias e as rebeliões
sociais que ameaçavam o seu colonialismo brutal e espoliador.
Fig.
07 – O singelo FAZER JUSTIÇA pode resultar apenas a favor daqueles que podem
pagar por ela. Ou então o contrário, todos perderam a sua cabeça, como é amplamente
demonstrado pelos 15.000 nobres, burgueses ou vis criminosos que subiram indistintos
a esta cadafalso. O resultado desta
aparente populismo e legalismo do FAZER JUSTIÇA resultou nas contradições dos
diversos grupos e ideologias antagônicas que escamotearam, usurparam o poder e o usaram
para os seus projetos pessoais. Uma vasta maioria foi excluída deste projeto de
FAZER JUSTIÇA com as próprias mãos. Esta maioria excluída acumulou se ao redor
das imprecisas cidades latinas americanas resultantes da lei do mais forte, do
mais rico, do temerário ou do mais ladino. A maioria excluída por esta “lei da
selva” está à espera apenas de alguém - ousado ou temerário - para ajuda-lo a apertar
o pescoço das fantasmagóricas cidades latino americanas usando a força e o
poder. As autoridades do Rio de Janeiro - habituadas aos eventos precipitados e
no seu FAZER MEDIATICO e PONTUAL - ajudaram os ousados ou temerários das
favelas cariocas a se espalharem pelo Brasil afora. Estes eventos espetaculares
e tópicos, empreendidos nos morros
cariocas são apenas para “inglês ver”
como as janelas de vidro nas casas cariocas na chegada da fugitiva corte
lusitana de 1808. Autoridades que se pomoveram em ações pontuais sem
identificar, contratar e fortificar o PODER ORIGINÁRIO dos MUNICIPIO
BRASILEIROS com base do Estado Brasileiro. A cidade estava cercada de tabas e
malocas indígenas que vinham dos grotões do interior brasileiro, observar e
implorar favores aos recém-chegados, como nos conta e registrou visualmente
Jean Baptiste Debret.
Contudo o garrote já
está posto ao redor do pescoço de todas as cidades latino americanas. As
favelas apertam e sufocam cidades latinas e com energia apenas a espera para
estrangular qualquer vida civilizada urbana. Para dar voltas ao parafuso deste
novo garrote basta deixar que funcione sozinho e por administração própria do
poder originário não consultado e desconsiderado e desqualificado continuada e
reiteradamente pelos reiterados expedientes pelos regimes governamentais da
Colônia, do Império e, agora, da
Republica.
Uma conclusão geral é que este tema “XXII Cumbre Iberoamericana” nem merece o esforço de reunir
este material e alcançar alguma compreensão de algo coerente, positivo e sustentável
no tempo no Novo Mundo. Esta autocritica deste blog nasce da dúvida que paira
no ar depois do aviso vindo de um europeu do mundo clássico na voz do penúltimo
Tópico de Aristóteles:
“Não se deve argumentar com todo mundo, nem praticar argumentação com o
homem da rua, pois há gente com quem toda discussão tem por força que degenerar”. Aristóteles
–Tópicos
FONTES
BIBLIOGRÁFICAS
ARISTÓTELES
(384-322).
Tópicos. 2ª .ed.
São Paulo : Abril Cultural. 1983, pp.5-156.
ATHEARN Robert (1914-1983) A
World Power: The American Heritage new Illustrated History of the
United States . vol 12 New York: del Publishing . co 1963 pp. 993- 1078
FONTES
NUMÈRICAS DIGITAIS
CÁDIZ - XXII
Cumbre Iberoamericana 2012
http://www.abc.es/espana/20121116/abci-cumbre-iberoamericana-apertura-201211161923.html
http://www.abc.es/espana/20121116/abci-cumbre-iberoamericana-apertura-201211161923.html
Comentários
sobre - ¿REFUNDAR a UNIÂO IBERI0-AMERICANA ?
CONSTITUIÇÃO de CÁDIZ de 1812
“Con anterioridad a la inauguración, los
mandatarios han visitado el Oratorio de San Felipe Neri, donde el 19 de marzo
de 1812 se proclamó la primera constitución liberal de España, conocida
como «La Pepa»”.
CONSTITUIÇÃO
de CÁDIZ de 1812 neste BLOG NÃO FOI no GRITO:
CORREIO
BRAZILIENSE
nº 54 – NOVEMBRO de 1812:
O Correio Braziliense está disponível
integralmente no portal da USP – Coleção Brasilina -
CRISE
ESPANHOLA VISTA por DOIS ANCIÃOS de SÒRIA – Espanha
ERNESTO
CARDENAL El Pais - Espanha 17.11.2012
ESPANHA
ESPOLIADA de OBRAS de ARTE
FILME: Dom JOÃO VI no BRASIL .
http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/diversao-e-arte/2012/11/19/interna_diversao_arte,334504/marta-suplicy-quer-fazer-filme-sobre-ida-de-dom-joao-vi-para-o-brasil.shtml
http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/diversao-e-arte/2012/11/19/interna_diversao_arte,334504/marta-suplicy-quer-fazer-filme-sobre-ida-de-dom-joao-vi-para-o-brasil.shtml
PAC
2
em 19 de novembro de 2012.
Pobreza
nos Estados Unidos em todos os tempos
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