ESCRAVIDÃO,
COLONIALISMO e a
CLIVAGEM SOCIAL.
“Aliados dos Francezes gemem debaixo
da mais tyrannica oppressaõ; e com esta diferença essencial; que os Alliados da
Inglaterra pelejam por sua independência, e para repellir a aggressaõ injusta
do inimigo ; quando os Alliados da França pelejam unicamente para augmentar o
poder da mesma Potência que os oprime ; de maneira que, quer sejam vencedores
quer vencidos; sempre vem a perder; e naõ podem esperar nenhum ganho”. Correio Braziliense, vol. IX. nº 55 dezembro de 1812,
Política, pp. 976
Fig.
01 – O jogo de cena na qual álgidos esqueletos (calacas) encontra-se diante
de uma figura representa o poder singular que ordena e perfila seres dos quais
não sobra nada além dos ossos. Ideal de todo poder central e total nas mãos de quem os seus
subalternos são coisas às quais é possível imprimir o seu próprio sentido de ordem
e não receber nenhum retorno, reivindicação muito menos rebeldia. Sempre foi a metáfora do mundo colonial para
onde era possível mandar aqueles e dos quais não voltavam nada a metrópole os
seus ossos e a fortuna que haviam gerado em vida
No texto acima do Correio
Braziliense o seu editor colocava o dedo na ferida e nas razões da crescente
resistência aos métodos napoleônicos e a sua iminente derrota. Este imperador
ignorava, na prática, os gritos de “Liberdade, Igualdade e Fraternidade” e os
eventos seu povo, como a tomada da Bastilha, em 1789. Ele continuava, em 1812,
os hábitos, a cultura e os métodos dos Soberanos Iluminados franceses. No
entanto os métodos napoleônicos
encontravam um apoio popular rescendente aos hábitos da heteronímia da
cultura medieval do Antigo Regime. Aqueles que faziam guerra à Napoleão estavam tentando livrar dos mesmos hábitos,
mas desejavam de fato a “Liberdade, Igualdade e Fraternidade” e a sua prática
efetiva.
Porém os beligerantes de
1812 estavam muito distantes de vencer as condições da escravidão e
especialmente do colonialismo como os concebemos em 2012. A condição necessária
e suficiente - tanto para a escravidão como para o colonialismo - é a
existência de uma classe social que se julgue superior às demais. Nesta
separação esta classe sente-se segura e legitimada por motivos naturais,
culturais ou divinos. No seu universo de domínio de “classe superior e separada”
passa a praticar e a usufruir do trabalho de classes que considera inferiores e,
portanto, na condição de vassalos coloniais ou cativos. Estas condições estão mais
ativas do que nunca, em dezembro de 2012, metamorfoseadas de mediadores, administradores
e oportunistas de uma nova heteronímia e renovadas com formas contemporâneas.
Charles LE BRUN (1619-1690)
O Chanceler Seguier c. 1660 - 295x351 cm
Fig.
02 – O antigos senhores feudais medievais dirigem-se em majestosos cortejos
para render homenagem e vassalagem ao seu soberano em Versalhes intitulado o
Rei Sol. Os rituais e o acúmulo de riquezas
físicas era simétrico à imensa concentração do poder político destes tiranos
iluminados..
Na história humana o
usufruto do trabalho da maioria por uma minoria, possui um longo currículo. O
fim dos mediadores administradores e oportunistas atuais é o mesmo de sempre. Mudaram
apenas as metodologias e as aparências. O fim sempre foi levar lucros
provenientes das perdas e trabalhos da maioria, transformados em para um único
bolso e de uma única classe a mais restrita e articulada possível.
Para carrear estes
lucros para um único bolso e de uma única classe esta reinventa rituais,
ambientes separados e exclusivos com senhas restritas. Este grupo restrito opera
sem gritos, ruídos visando a apropriação da mais valia do trabalho da maioria, rateando
os lucros silenciosa, religiosa e
separadamente dos demais.
CARICATURA
contra Manuel ARAÚJO PORTO-ALEGRE -1809-1979
Fig.
03 – Manuel ARAÚJO PORTO-ALEGRE foi das figuras mais polêmicas, atualizadas e ativas no cenário do
Segundo Império. Ao atacar e buscar desestabilizar
grupos de dentro foi vitima destes. Os seus esforços foram derrotados por estes
representantes do colonialismo remanescente nos hábitos e no exercício do poder
em grupos fechados. Assim como Hipólito restou-lhe um autoexílio encoberto por
uma missão diplomática em Lisboa, antiga metrópole colonial. A mesma técnica e uso da caricatura que ele
introduzira no Brasil foi usada anonimamente pra ridicularizá-lo e desqualifica-lo
diante da opinião pública brasileira.
Partidos, ideologias,
religiões e empresas são fachadas para estas práticas que possuem o objetivo
silencioso e subliminar de carrear os lucros para um único bolso de uma única
classe. Lucros resultantes das perdas e do trabalho da maioria.
O voto corrompido atrapalha mais do que ajuda a vida
democrática. Contra esta corrupção de origem do mandato não há como deixar de
lembrar a forma adotada em Atenas para preencher os cargos públicos
"…A Democracia é
uma forma de governo na qual os cidadãos distribuem os cargos estatais entre si
por sorteio, enquanto na Oligarquia a qualificação é por propriedade e na
Aristocracia, por educação…" Aristóteles (384-322 aC), Retórica (1365)
A condição do candidato era de ter completado 30 anos
de idade. A função durava um ano podendo ser reconduzido ao cargo como
aconteceu 23 vezes com Péricles. No contraditório a insistência na educação
escolar formal - que perpassa a cultura contemporânea - pode significar a
aspiração subliminar de todos serem ARISTOCRATAS. Assim
a educação escolar formal pode ser outra falácia para direcionar e perpetuar os
lucros para um único bolso ou de uma única classe e da qual convém examinar os
fundamentos.
Retrato de LUIS XIV 1638-1715 a CAVALO
Fig.
04 – A pesada estátua equestre de Luís XIV atravessa os jardins sobre rodas. Os reis franceses eram herdeiros de uma representação
do poder concentrado a partir dos feudos medievais. Feudos cujos titulares eram
os nobres submetidos a um rei com poderes centrais e absolutos na medida desta
delegação medieval. Inclusive eram ungidos e declarados milagrosos como REIS TAUMATURGOS
poder que encenavam uma única vez ao ano.
Além destas caras
falácias a humanidade está saturada e
enojada de propostas e de prepostos que no final revelam-se incapazes, incompetentes
e corruptos. Falácias que no máximo
realizam discursos brilhantes, por cima e por fora. Estes prepostos e
brilhantemente encobrem interesses obscuros e obscenos com discursos melífluos e
metafísicos que escondem parceiros desqualificados. Discursos melífluos
enunciados de cargos e dirigidos e rebaixados para um público com idade mental
de 12 anos. Prepostos que não sabem das efetivas funções que competem aos
cargos ocupam. Prepostos que comprometem
o prestigio da sua autoridade momentânea. Prepostos que lançam o descrédito
sobre cargos criados com tanto sacrifícios, renúncias e investimentos.
AGOSTINI
Angelo 1843-1910 - Dom Pedro II - 1887
Fig.
05 – No final do Império Brasileiro este
regime revelou-se anacrônico e incompetente para a circulação do novo poder
originário de uma era industrial e que no Brasil era tolhida por uma grupinho
de dentro da corte ainda nos hábitos coloniais. Apesar da inteligência, dos hábitos civilizados e dos esforços de Dom
Pedro II, ele esbarrava numa concentração do poder que havia herdado da
dominação colonial lusitana e que bloqueava toda e qualquer iniciativa
inovadora. Como todos os paradigmas são íntegros e integrais, o paradigma
imperial teve de ceder o poder ao grupo republicano que se havia alastrado pelo
Brasil afora nos seus grêmios. Consciente, deste novo poder, dom Pedro II não
ofereceu resistência e se retirou do território nacional com a sua família e
nobreza decadente e despreparada para o exercício do poder nas novas circunstâncias.
Um cortejo de títulos
nobiliárquicos foi destinado aos nomes de cães por este descrédito. O
descrédito se justifica na medida em que estes prepostos conseguem seduzir com
iscas brilhantes que atraem até o mais ético dos mortais. Mortais que só depois
descobrem que foram redondamente enganados e surrupiados das suas mais altas e
puras esperanças.
Honoré DUAMIER 1802-1879
- Advogados
Fig. 06 – Uma ilustrações
das mais candentes e reveladora dos discursos brilhantes, por cima e por fora, de advogados. Agentes
públicos que não o tem outro fim do que procrastinar a solução para que a
Natureza ou a Morte façam o serviço. Serviço de levar fisicamente o cliente do qual possuem as procurações
universais para agir durante ou depois de sua vida. Prepostos a mediadotres que no final revelam-se incapazes,
incompetentes e corruptos encobrem brilhantemente interesses obscuros e obscenos com discursos
melífluos e metafísicos que escondem parceiros desqualificados. As ilustrações de
Daumier, amplamente divulgadas industrialmente, valeram ao seu autor várias prisões. Mas geraram uma consciência cada
vez mais aguda do público das condições a que ele estava submetido.
A surpresa é típica da
ação e dos hábitos do delinquente. O projeto do delinquente é se esconder e
camuflar o antes, durante e adiar o mais possível o conhecimento e a reação da
sua vítima. Age fora de qualquer contrato e dentro do menor contato possível
com o assaltado. O delinquentes busca, para sí mesmo, todos benefícios de sua ação repassado para a
sua vitima todos custos apesar dos imensos risco que corre. Nesta estratégia
não há melhor estratégia do que um “conto
do vigário”, adoçado e convicto realizado pelo próprio delinquente ou por
seus prepostos e capangas.
SALÃO
de LEITURA com DIDEROT
Fig.
07 – As academias espalharam-se pelo mundo por obra do Iluminismo e que
instaurou e legitimou grupos de dentro adequados à contemporaneidade. Em
ambientes confortáveis e esteticamente refinados reunia-se a elite ociosa que discutia
e métodos para novas verdades ou como calá-las. Academias incentivadas por
antigos nobres e abertas para uma burguesia que começava acumular fortunas
pelos primórdios da industrialização e por proprietários rurais cada vez mais
independentes das antigas guildas e
corporações medievais. Colocaram-se como mediadores para as universidades, para
a nascente era industrial e os quarteis. Os ingressos nas academias eram por
estreitas e secretas portas com as chaves das indicações internas ao grupo e com
as cerimônias de acolhimento dos novos integrantes. Nunca tiveram alunos.
Um partido, uma
ideologia, uma religião ou grupo qualquer que quer SURPRENDER, encerra-se num
grupelho fechado. Constitui um governo próprio neste espaço fechado e hermético
aos de fora. A partir deste governo
passa ao processo de proselitismo e na busca de correligionários, de fiéis ou
de mão de obra subserviente. Este grupo de fora renuncia à sua inteligência, à
sua vontade e ao direito de deliberar e decidir a favor do grupo de dentro. Transferem tudo isto, parcial ou integralmente,
ao seu grupo de dentro, que o grupo de fora julga superior. Seguindo todos os
clássicos os grupos de dentro, este grupo se fecha em rituais exotéricos e
passa a controlar mentes e corações do grupo de fora por meio de tabus e uma
estreita obediência cega. O grupo de dentro, julgando-se legitimado, passa a
implementar os seus interesses próprios e cuja natureza mantém no mais absoluto
sigilo.
Austrolopitecus ereto e usando o
polegar oposto
Fig.
08 – A espécie humana surpreendeu às demais espécies pela sua agressividade.
Uma vez dono dos territórios de sua origem, ou tendo domesticado as demais espécies
vivas, passou a exercer a mesma agressividade contra os seus semelhantes que
ele supunha seus concorrentes eliminando-os ou as domesticando-os como
escravos. Escravos que lhe permitiram tempo e condições de planejar armas e
metodologias para dominar territórios cada vez mais extensos. Realizada este
domínio passou a inventar rituais e mitos para naturalizar, reproduzir e
eternizar este seu domínio e usufruto perpétuo do trabalho daqueles que estão
na sua heteronímia.
Certamente haverá sempre
aqueles que defenderão a SURPRESA em NOME da CIVILIZAÇÂO. Contudo admitir como
base e fundamento de uma civilização a SURPRESA, seria renunciar inteiramente à
RAZÂO, ao PLANEJAMENTO e ao CONTRATO. Uma VIDA CONDUZIDA pela SURPRESA seria
coerente com misticismo e alienação da vontade própria. Evidente que a vida
natural é surpreendente na sua gratuidade. Contudo que houver um projeto da
construção de uma civilização, esta será
artificial e resultante de uma sequência continuada de contratos em
relação às perdas e ganhos, antes, durante e após a ação coletiva. Caso
contrário reaparecem e irão se impor as leis mais primitivas das espécies nas
quais a esperteza, a surpresa e a superioridade são argumentos constantes.
CLARIN ar. 09.12.2012- buenos
aires
Fig.
09 – A cena da favela coroa e espreme cada vez mais as cidades latino
americanas. Esta coroa de miséria que se amplia e multiplica é um índice
gritante e incontestes da concentração
dos lucros nas mãos de classes cada mais estreitas que se refugia nos altos
castelos dos prédios e condomínios municiados com todos os equipamentos eletrônicos
e de última geração. Cabe às população
marginal trazer figurantes para encenar o carnaval, os espetáculos de futebol
ou de lotar auditórios que possuem o mesmo sentido improvisado do “Pão e Circos”
dos antigos romanos.
Uma vez em que se
apropriaram do poder do grupo - que eles julgam serem os seus subalternos e
massa de manobra - passa a implantar e surpreender com eventos, campanhas e
arrecadações. Contabilizam e legitimam - em nome deste grupo de fora - qualquer
assalto ou ato que se revelam, à luz da Razão, altamente questionável. Não
importa de que forma e por que meio se apropriaram deste poder.
Com este poder pretendem transformar inteira e
radicalmente o mundo, sem passar por nenhuma experiência local ou teste. O discurso
deste grupo superior passa a exibir números de quem se diz ser o mediador da
inteligência, da vontade e do direito de deliberar e decidir. Com o objetivo de
surpreender os grupos de fora, o grupo hermético de dentro, que se diz superior,
se agarra a estes números como se fossem dogmas onde contabiliza os seus
seguidores.
ALTDORFER Albrecht - Batalha de
Alexandre Magno contra Dario detalhe
Fig.
10 – O acúmulo de gente, armas e meios
logísticos para abastecer esta multidões
sempre foi um comércio e a uma das bases da era industrial e que mostraram
a sua eficácia nas campanhas napoleônicas. Tiveram a sua culminância na I e na
II Guerras Mundiais. Os maiores estragos eram na retaguarda onde o serviço militar
compulsório retirava o soldado desviado a mão de obra para as atividades bélicas,
deixando as necessidades de crianças, de mulheres e de velhos a descoberto. Como sempre os lucros, destas guerras, vão para poucas mãos e fazem a
fortuna de classes muitos estritas.
Não há como recriminar
ou condenar esta conduta aparentemente bizarra do grupo de dentro. Como numa obra
de arte a sua eficácia e irradiação externas dependem mais do grupo de fora.
Este espera ser surpreendido e entregar a sua inteligência, sua vontade e seu
direito para alguém a quem transfere toda sanção moral de todos os seus atos.
Este controle de um
pequeno grupo sobre uma vasta população também não há como tomar como fato novo.
Desde que o mundo é mundo sempre foi assim. O que causa espécie é a
crescente heteronímia da população na
reação e a passividade no desmonte deste mecanismo logo que surge. Heteronímia
e passividade crescente da fonte da origem do poder. Heteronímia e passividade
crescente, mesmo num período no qual acumulou tanto conhecimento, circula meios
informação e potencialmente este mecanismo poderia ser desativado na sua fonte.
Os ricos e famosos possuem esta consciência, como o ator francês Gerard
Depardieu para defender o seu patrimônio
e sua fama. O despojado de tudo resta a heteronímia e a passividade.
Artemisia
GENTILESCHI (1593-1654 )- Judith e Holofernes 1612
Fig.
11 – Em todos os tempos nenhum tirano
escapou de que “com as lanças e baionetas dá para fazer tudo menos ficar sentado
em cima de suas pontas.” Mesmo a história bíblica narra uma luta constante contra a transformação do
poder em algo pessoal, único e central. .
A narrativa de Judit e de Holofernes esta neste cenário da luta contra
as tiranias e constitui uma metáfora do final trágico de um cortejo de tiranos
que se prolonga História afora
O que mais intriga é a
leitura equivocada pelo receptor, das promessas vazias do mediador. Evidente
que o mediador transforma a história em
natureza, e a tudo que se coloca entre ele e o seu público. Estende esta
naturalização recheando-a com promessas de qualidade e de quantidade que ele
não está habilitado e nem consegue cumprir.
Para recheio desta naturalização recorre ao mito da origem ou qualquer
outro estratagema obscuro. Quanto ao mito Oliven escreveu (1992, p.26) que a
sua apresentação parece natural e despolitizada:
“O
seu princípio é transformar a história em natureza e a contingência em
eternidade. êle não se propõe a esconder ou ostentar algo, mas deformar. Na
medida em que a função específica do mito é transformar um sentido em forma, ele é sempre um roubo de
linguagem. O mito nas sociedades modernas é uma fala despolitizada que se
imagina eterna”
Porém este estelionato
da linguagem encontra terreno favorável e frutifica na a leitura equivocada, pelo
receptor, destas promessas, corre no âmbito do irracional onde faz fluir e
aumenta esperanças, frustrações e medos
que atingem as raias do absurdo e do surreal. Absurdo e surreal que sugerem
contratos que de fato nunca existiram nos termos que são interpretados pelo
receptor e que o mediador temerário e amador é incapaz de entender, interpretar
e de cumprir.
Jean Baptiste GREUZE 1725-1805b
Fig.
12 – O filho pródigo que gastou a fortuna do pai o encontra exaurido no leito
de morte AUma pintura exposta no Salão de paris ainda sob o Ancien Regime
recebeu de Diderot. Mais do que o tem em si também era a agonia de uma classe
ao mesmo tempo em que transformava na energia burguesa que irá se rebelar
contra a nobreza e libertar o proletariado da servidão e vassalagem feudal .
Tocava no estatuto do pátrio poder agonizante e ao qual o filho já se rebelara
e fracassara no seu protesto de um EU romântico temporão.
Basta uma classe social
que se julgue superior às demais para a condição para a escravidão e o colonialismo. A classe que julga acima das
demais realça esta separação. Cavado este fosso social, econômico e simbólico
sente-se segura e legitimada. Usufrui o trabalho de classes cativas ou na
condição de vassalos coloniais. Mantém esta distinção por meios naturais
culturais ou divinos.
Esta distinção e este
usufruto, derivados do domínio, possui
um longo currículo na história humana. Na atualidade apenas mudaram as
metodologias e as aparências. Mas uma minoria oportunista metamorfoseia-se como
mediadores e administradores com mesmo
fim de usufruir o trabalho de classes cativas ou vassalos na condição coloniais. O fim sempre foi levar
os lucros para um único bolso de uma única classe as perdas e trabalhos da
maioria.
FRONTES
BIBLIOGRÁFICAS
ARISTÓTELES (384-322). Ética a Nicômano. São Paulo: Abril Cultural1973. 329p.
____.
Tópicos. ; dos argumentos sofísticos (2ª ed.) São Paulo
: Abril Cultural. 1983, 197 p.
BERNHARD, Thomas – O Sobrinho de
Wittgenstein – Tradução de José A. Palma Caetano . Rio de Janeiro :
Assírio & Alvin, 2.000 -ISBN: 972-37-0603-2
OLIVEN, Ruben George. Violência e
Cultura no Brasil. Petrópolis : Vozes,
1982. 86p.
------------A
parte e o todo: a diversidade cultural no Brasil - Nação. Petrópolis:
Vozes 1992. 143p
FRONTES
NUMÉRICAS DIGITAIS
CIDADÃO
do MUNDO
REIS
TAUMATURGOS
Este
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Não
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