sábado, 10 de janeiro de 2015

110 - NÃO FOI no GRITO

BRASIL em janeiro de  1815 e  2015
DEVOLUÇÃO da GUIANA FRANCESA.

O território da Guiana Francesa é um dos poucos vestígios do colonialismo europeu ainda vigente, no século XXI,  no continente sul americano . Em janeiro de 2015 população total da Guiana Francesa é de 200.000 habitantes. Portanto é menor do que muita cidade brasileira. Isto numa área (91.000 km²) um pouco maior do que o território de Portugal (90.090 km²) continental. 
Fig. 01  A pouca densidade populacional e escasso interesse econômico que  a GUIANA FRANCESA despertou ao longo de sua história não  justificaram a construção de fortes militares mais custosos  Assim se reduzia a uma singela guarita  visão Colonial lusitana este território não tinha  população significativa e de grande diversidade étnica, uma produção primária pouco interessante e nenhum perspectiva de fácil e fecundo desenvolvimento com recursos naturais próprios.

O eufemismo de “TERRITÓRIO ULTRAMARINO FRANCÊS”  não consegue mascarar esta ocupação, gerenciamento e proveitoso como estoque passivo  territorial. Se numa hipótese o governo francês se estabelecesse definitivamente em Caiena e administrasse o território continental de Paris como TERRITÓRIO ULTRAMARINO certamente os primeiros a estranhar e se mobilizar politicamente seriam as potencias europeias. A hipótese contrária de uma área de território de 91.000 km² do continente Europeu sendo administrado como TERRITÓRIO ULTRAMARINO,  por qualquer dos países soberanos do Continente Sul-Americano, seria visto como absurdo, ofensivo e motivo de guerra aberta das potências europeias. 
Fig. 02 As precárias instalações portuárias da GUIANA FRANCESA  desestimularam qualquer aventura de ocupação e exploração racional da região. O próprio desembarque dos Fuzileiros Navais Brasileiros, em 1809 ,para ocupar militarmente a região, teve de ser improvisado nestas condições. Foi o batismo de fogo desta guarnição brasileira. Porém instalaram um governo de ocupação civil e dentro da estratégia de desestimular e evitar alguma aventura napoleônica no Continente Sul-Americano.

O reino de Portugal ocupou Caiena e os territórios da Guiana francesa entre os anos de 1809-até 1816. Era uma resposta e uma ação preventivas das reais às invasões, ocupações, cobranças de tributos pilhagens e mortes que os franceses provocaram nas  suas três invasões do território continental e metropolitano da Portugal. O território das Guianas  foi devolvido para Paris removidas estas invasões. Porém o governo francês não sanou e nem se comprometeu a pagar  os efeitos da ocupações,  devolver as cobranças de tributos pilhagens e reparar as mortes provocadas pela invasão de Portugal.
Este gesto unilateral e magnânimo de Portugal parece que consolidou e eternizou  a posse do território das Guianas  e que se prolonga, em janeiro de 2015, por 200 anos.
Neste meio tempo o governo de Haia praticou um gesto exemplar ao oferecer ao meio milhão de habitantes da Guiana Holandesa uma década para que eles optassem definitivamente em serem cidadãos holandeses - e mudassem o domicílio para a Europa - ou então se tornassem  cidadão efetivos do Suriname. A Grã Bretanha, apesar de seu contencioso com Buenos Aires sobre a ocupação as ilhas Malvinas, praticou um gesto semelhante em 1966 com a Guiana Inglesa e permanecendo com o nome de Guiana. Porém astutamente os incorporou ao seu Commonwealth  num território onde vivem aproximadamente um milhão de habitantes.
Fig. 03 - A trágica visão das ruínas da Prisão da Ilha do Diabo onde os mais perigosos e temidos criminosos vinham cumprir a sua pena e sempre sob a ameaça da eficiente guilhotina. Como sistema de intimidação, vigilância e controle ali também se cometiam flagrantes erros judiciários foi o caso do Capitão Dreyfus acusado sem provas de alta traição.  

Existe na Guiana Francesa uma grande população interessada, como em todo regime colonial,  em prolongar este regime por tempo indeterminado. Privilégios que o contribuinte francês necessita avaliar os custos e a contrapartida dos benefícios reais e objetivos na manutenção deste TERRITÒRIO ULTRAMARINO. Uma das vantagens era enviar para TERRITÓRIO ULTRAMARINO os degredados franceses e onde, na Ilha do Diabo, a guilhotina e seca e a metálica ceifavam vidas.
Fig. 04. A parca produção e consumo da Guiana Francesa era controlada por Paris e eventuais comerciantes temerários que careciam de instalações adequadas para este comércio e a sua correta avaliação. Na visão Colonial europeia este território não tinha uma produção confiável para comércio e uma população de consumidores capaz de absorver, alimentar a lógica das máquinas e da produção fabril.

Em janeiro de 1815 o Correio Braziliense  delineou uma sábia diagnose desta relação deste episódio e as contradições de um regime colonial insustentável para a política, para a cultura e principalmente produtiva posterior à Revolução Francesa.  Sob o seu leito movia-se sem gritos a era industrial. Esta era industrial afetava interna e externamente as nações, os regimes e os governos mais tradicionais.  O movimento implacável e silencioso apagava os gritos, lágrimas e sangue provocados pelo naufrágio de um dos líderes, pelas tropelias e pelas monstruosidades praticadas em nome desta era industrial que se transvestia em ESTADO NACIONAL.

CORREIO BRAZILIENSE  DE JANEIRO, 1815.VOL. XIV. Nº. 80., pp.118-121


Reflexoens sobre as Novidades deste Mez.
BRAZIL.
Entrega de Cayenna.
O Leitor achará a p. 103 uma proclamaçaõ do Intendente de Cayenna, sobre a entrega daquella Colônia aos Francezes, poronde se vê, que naõ foi um temor imaginário, o que nós expressamos no nosso N". passado, da perplexidade em que se veriam as authoridades de Cayenna, chegando a epocha em que, pelo tractado, os Francezes tinham direito a tomar posse de Cayenna, naõ havendo a esse tempo chegado as ordens de S. A. R. o Principe Regente de Portugal.
Com effeito, logo que chegaram a Cayenna as gazetas com a noticia do tractado, expressaram os habitantes a sua mui natural opinião, que dentro da epocha prescripta na estipulação voltariam ao dominio da França; e começaram a tomar as suas medidas em conseqüência.
O Intendente, que naturalmente lhe pareceria ímpossivel que o Embaixador Portuguez em Paris cahisse em tal absurdo, de estipular o cumprimento do tractado, sem que fosse necessária a ratificação do Soberano, interpretou o tractado, ou ajuste, como de futuro, e naõ de presente, e assim, como não admittio, o que na realidade éra o facto, cahio, em muitas inconsequencias. Deus queira, que naõ haja ainda peiores resultados, destes grandes serviços de fazer tractados.
Fig. 05., O Tratado de Paris de 30 de maio de 1814 devolveu uma paz provisória para a Europa e abriu a possibilidade do retorno da Guianas Franceses aos donos anteriores de 1792   Abdicação de Napoleão I, o seu exílio da ilha de Elba, o seu retorno, os 100 dias e a batalha de Waterloo estavam ainda no porvir. O longo, desgastante e festivo Congresso de Viena pouco fez,  além de ratificar o que já decidira em Paris.

O Embaixador, em Londres, que assignou o tractado de  Paris em Mayo de 1814, deixou este pobre Intendente da Cayenna, até o mez de Outubro, sem informaçoens da bella estipulação que tinha feito em Paris, e cujo conhecimento éra importantíssimo ao Intendente; de maneira, que este se vê obrigado, a fundamentar a sua proclamaçaõ official, em noticias das gazetas.
Debaixo do mesmo principio errado, continua o Intendente dizendo, "que tudo annuncia, que as condiçoens e o modo da entrega seraõ discutidos, e fixados em Vienna." Naõ ha tal, senhor Intendente, o tractado de Paris he conclusivo, e no artigo X. diz que a entrega de Cayenna foi En consequence d'arrangemens pris, e naõ à prendre, e dentro do espaço de três mezes, se devia verificar esta entrega[1].
Supposto que a origem destas difficuldades se ache no tractado, nem por isso nos parece que o Intendente tinha grande necessidade da patarata, que arrumou em sua proclamaçaõ.
Uma proclamaçaõ authentica fundada em novidades de gazetas, he mui pouco decorosa á dignidade do Governo ; porquanto se as noticias das gazetas fossem falsas, nem toda a água do Amazonas lavaria o Senhor Intendente da nodoa de ridículo, que lhe havia de cahir cm cima.



[1] Artículo 10. “Su Majestad fidelísima, en consecuencia de los ajustes hechos con sus aliados, y para la ejecución del artículo 8°, se obliga a restituir a su Majestad cristianísima, en el plazo que se fije después, la Guayana francesa, tal como existía en 1° de enero de 1792.
Siendo una consecuencia de esta estipulación el que se renueve la contestación que en aquella época existía en punto a los límites, se ha convenido que esta contestación será terminada amistosamente entre las dos cortes, bajo la mediación de su Majestad británica”.
Fig. 06., A devolução da Guiana para Paris certamente foi um alívio nos ombros de Dom JOÃO VI. Numa visão Colonial lusitana este território não tinha  população significativa e de grande diversidade étnica, uma produção primária pouco interessante e nenhum perspectiva de fácil e fecundo desenvolvimento com recursos naturais próprios.

Quanto á anxiedade dos habitantes, em desejar voltar para o Governo Francez, he mui natural; naÕ só porque estava passado o prazo do tractado, mas porque, segundo o que nos dizem de Cayenna, os habitantes queixam-se bastante, da administração Portugueza, do que temos provas em vários papeis, que se nos tem enviado de Cayenna. Agora, se as queixas saõ ou naÕ, com razaõ, ou sem ella, he outra questão ; e digna de examinar-se.
Dizem alguns dos habitantes de Cayenna, que nos escrevem, que a Corte do Brazil estabeleceo um Governo despotico na Cayenna, ajunetando em uma só pessoa todos os poderes; e que o Intendente tem atropelado a justiça, recolhido ao tesouro  grandes sommas, productos de confiscos, tributos, &c. ; interrompido o curso da justiça nas dividas, e crimes dos Portuguezes para com os habitantes, &c. &c.
Vamos por partes, Senhores Francezes de Cayenna. Ninguém aborrece mais do que nós essa reunião de poderes, que constitue o que se chama vulgarmente despotismo; e contra elle clamamos todos os dias ; recommendando alguma reforma  no Brazil, que escuse a necessidade de haver um Governador, ou outra pessoa alguma, que tenha o poder de mandar prender outra, sem que seja ua forma das ordenaçoens do Reyno, e.ainda com mais cautellas sendo possivel. Mas isto que recomendamos para as provincias do Brazil, que estão em paz e tranquillas, debaixo do Governo de seu Soberano natural; naõ podemos nem queremos extender a Cayenna, que, sendo uma conquista recente, éra preciso traetar, quasi como se tractam os paizes inimigos, de que se esta ou de posse, ou de occupaçaõ, durante a guerra. S. A. R . portanto naõ podia estabelecer para Cayenna outro Governo interino, senaõ um governo militar; e ainda assim mandou naõ um soldado mas um magistrado, para aquelle Governo; e estamos seguros, que os habitantes de Cayenna naõ gozavam mais liberdade politica durante a sua sugeiçaõ a Bonaparte, do que sob o Governo do  Principe Regente de Portugal.
Fontainebleau em 20.04.1814  adeus de Napoleão à sua Guarda Imperial - -Quadro de Horácio Vernet (1789-1861).
  Fig. 07., A dedicação da GUARDA IMPERIAL ao seu imperador era legendária como a recíproca do desvelo de Napoleão I para com os soldados especialmente nas madrugadas que precediam as grandes decisões militares teve raros seguidores.. Menos elogiável é a fidelidade do pintor Vernet que depois foi trabalhar para os russos e poloneses e desdizer este quadro sentimental e intimista nos pátios de Fontainebleau em 20 de abril de 1814. Vistos na distância de dois séculos é possível inscrever este conjunto na crença de um Estado Nacional industrial magnetizados ainda com os mitos personalizados da Idade Média.

Quanto aos abusos deste poder, na pessoa que o exercitava, nada temos a dizer ; as accusaçoens, que nos tem chegado á noticia podem ser falsas, ou podem ser verdadeiras: o iudividuo que exerce o cargo de Intendente de Cayenna, he nos assas conhecido; e sabemos quanto basta para dizermos, que infelizmente he um Braziliense, quese naõ opporia ás ideas de despotismo: assim naõ podemos emprehender a sua defeza, sem provas cabaes de sua innocencia.
Porém, se os habitantes de Cayenna pagaram alguns tributos ou contribuiçoens á Potência conquistadora; lembrem-se que os Francezes á sua chegada em Lisboa, impuzéram unia contribuição de cem milhoens de francos, ou quarenta milhoens de cruzados; sem que conquistassem Portugal, pois entraram ali como amigos.
Fernando VII da Espanha  abdica em Bayona em 1818 http://es.wikipedia.org/wiki/Abdicaciones_de_Bayona
Fig. 08., Estava na memória de todos os políticos  o tratamento dispensado pelos franceses, em 05 de maio de 1808,  aos reis espanhóis CARLOS IV e  FERNANDO VII a em BAYONE. Negociações facilitadas, conduzidas e mantidas depois pela intervenção do ministro espanhol Manuel de Godoy Y Alavarez  de Faria Rios Sanches Zarzoza (1767-1851) . O Correio Braziliense apresentava o partido dos “GODOYANOS”  quando queria apresentar  e pintar um inimigo interno a temer http://pt.wikipedia.org/wiki/Manuel_de_Godoy


As authoridades Portuguezas em Cayenna poderão ter metido na sua algiberia, o producto destas contribuiçoens, que pertenciam ao Soberano; muitas destas peloticas fizeram os Francezes em Portugal; mas quer os Portuguezes o fizessem  em Cayenna, quer naõ, o Principe Regente, e naõ os habitantes  lie que tem de queixar-se.
O Intendente de Cayenna poderá ter mandado prender alguém naõ só arbitraria, mas injustamente; porém nenhuma das contas, que uos chegou á maõ, o accusa de ter mandado matar ninguem: e as mortes, prizoens, e confiscos, que os Francezes  fizeram em Portugal, foram taõ cruéis, que ainda que todos os Francezes habitantes de Cayenna fossem vendidos por escravos, naõ se lhe ficava a dever nada á sua naçaõ.
Adiantamo-nos nestas observaçoens; porque sabemos, que muitos dos papeis, que se nos remetteram, fôram mandados á França, para ali serem publicados nas gazetas; e convém que estas accusaçoens naõ fiquem sem resposta.
No episódio da devolução da Guiana para a França salta aos olhos - na perspectiva de 2 séculos -  a falta de comunicação e a natureza do  regime monocráticos lusitano em contrate com as outras nações.  a conta das perdas lusitanas frente ao pouco que sobe negociar e compensar as perdas de vidas, fortunas e a desordem administrativa que os franceses provocaram nas três invasões
Fig. 09., No século XX população da Guiana multiplicou por quatro  num período de meio século. No século XXI atingiu os 220.000 habitantes que é uma população escassa par um território igual ao de Portugal  que possui 10 milhões de habitantes em 2015. Para uma visão Colonial lusitana este território além desta escassa  população significativa porém de de grande diversidade étnica, sem uma produção primária pouco interessante e nenhum perspectiva de fácil e fecundo desenvolvimento com recursos naturais próprios que justiçassem, em janeiro de 1815,  .qualquer investimento com uma perspectiva de retorno a curto, médio o longo prazo,

Internamente a Guiana francesa mesmo em janeiro de 2015 está muito distante da densidade populacional para criar, suportar e reproduzir a soberania de um Estado Soberano. A população inteira da Guiana Frances era um sexto do exercito de 60.000 homens com que Napoleão  invadiu a Espanha em 1808. Na atualidade os seus 220.000 habitantes estão distantes para completar os 10% dos 3 milhões apontados, mais adiante, por Augusto Comte como número ideal de habitantes de uma nação soberana.
O que parece mais improvável, em janeiro de 2015, é qualquer ideia política, e econômica de uma Confederação das três Guianas. Isto apesar de sua população ter muitos traços indígenas, africanos e crioulos em comum. Submetido a três regimes excludentes e de natureza diferente, com contratos com os tradicionais mentores sediados m Londres, Haia e Paris.
Fig. 10., A  vinda  Augustin François César Prouvençal de Saint-Hilaire (1779-1853).ao Brasil  foi possível graças ocupação e as negociações da devolução da Guiana  para a França. A ideologia, as  pesquisas e os registros deste cientista francês formam um retrato vivo do Brasil  de 1816 até 1822  e depois colocados a disposição do mundo científico por meio de seus impressos. Neste conjunto percebe-se a crença num Estado Nacional industrial magnetizado pelo  poder da Ciência que se dizia neutra, amoral e sem limites.

Nas relações culturais, científicas e política entre a França e Brasil - que se aproximava de sua soberania - não só conferiu o título de Imperado a Dom Pedro I, na esteira do título de Napoleão I em vez de rei como seu pai. A corte de Dom João VI havia recebido, em 1816 a estadia de seis anos de Augustin François César Prouvençal de Saint-Hilaire 1779-1853 e a Missão Artística Francesa. Esta Missão era formada pelos artistas da corte de Napoleão I e caídos em desgraça como o retorno dos Bourbons.
Outra contribuição da Guiana Francesa foi a introdução de mudas de café no Brasil via Caiena e a rápida e produtiva disseminação no território brasileiro. Este café suplantou de longe a introdução do chá
Fig. 11., As mudas de café vindas da Guina Francesa  - inicialmente vistas como motivo de festa e para uso doméstico – rapidamente ganhou escala a nível industrial e pronto para a exportação para os quatro cantos do mundo. Foi o ouro que alavancou o sucesso da soberania brasileira No sentido inverso a sua dessiminação pelo território brasileiro arrancou os caranguejos do litoral brasileiro para abri fonteiras agrícolas científicas e cada vez mais tecnificadas e que ainda está em franca expansão em plerno século XXI

Sem a paciência e a larga visão do Príncipe regente estas conquista econômicas, culturais e sociais teriam tomado um outro rumo. Como monarca que migrou da Europa para a América mesta mesma América ele migrou do sistema de uma monarquia autárquica para uma monarquia constitucional. 

Fig. 12., O Porto de Santos em São Paulo mostra a quantidade da  produção e exportação do café no final do século XIX. Este sucesso e riqueza apagaram qualquer saudade de devolução da Guiana para Paris. Esta riqueza nas mãos dos cidadãos brasileiros também foi empurrando para longe da memória uma visão saudosista do regime Colonial lusitano. Os novos empreenderes - que se aventuram no interior de São Paulo - abriram caminho para a Proclamação da República em 1889 e colocaram em cheque os barões sustentados pelo regime imperial e escravocratas.

Se há muitos aspectos em que Portugal e o Brasil poderiam tirar proveito imediato do regime napoleônico descaído de outro lado na longa duração História ele será lembrado como um passageiro da agonia mas que conseguiu salvar não só o trono como uma nação a beira de proclamar a sua soberania.

FONTES NUMÉRICAS DIGITAIS

BRASIL: do OIAPOQUE ao CHUI.  NÃO FOI no GRITO  078.

Texto do  TRATADO de PAZ e Limites de PARIS de 30 de maio de 1814
+  de 20 de julho de 1814

DOM JOÃO VI e a NUMISMÀTICA

BRASIL - JANEIRO de 2015
 GOVERNO REDUZ BENEFÌCIO
GOVERNO quer REDUZIR BENEFÌCIO por INVALIDEZ
A ILHA do DIABO: a GUILHOTINA SECA e o CASO DREYFUS

DESAFIOS da SEGURANÇA em JANEIRO de 2015

MAPAS e DADOS ESTATÌSTICOS das ATUAIIS NAÇÔES SOBERANAS organizada PELO IBEGE

OCUPAÇÂO da GUIANA  FRANCESA 1809-1817
Guerras napoleônicas
Batismo de fogo dos Fuzileiros Navais Brasileiros - 1809
Documentos da Ocupação da Guiana Francesa
MAPAS
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Referências para Círio SIMON








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