BRASIL em janeiro de 1815
e 2015
DEVOLUÇÃO da GUIANA FRANCESA.
O território da Guiana Francesa é um dos poucos vestígios do
colonialismo europeu ainda vigente, no século XXI, no continente sul americano . Em janeiro de
2015 população total da Guiana Francesa é de 200.000 habitantes. Portanto é
menor do que muita cidade brasileira. Isto numa área (91.000 km²) um pouco maior
do que o território de Portugal (90.090 km²) continental.
Fig. 01 A pouca densidade populacional e escasso
interesse econômico que a GUIANA
FRANCESA despertou ao longo de sua história não
justificaram a construção de fortes militares mais custosos Assim se reduzia a uma singela guarita visão Colonial
lusitana este território não tinha
população significativa e de grande diversidade étnica, uma produção
primária pouco interessante e nenhum perspectiva de fácil e fecundo
desenvolvimento com recursos naturais próprios.
O eufemismo de “TERRITÓRIO ULTRAMARINO FRANCÊS” não consegue mascarar esta ocupação, gerenciamento
e proveitoso como estoque passivo territorial.
Se numa hipótese o governo francês se estabelecesse definitivamente em Caiena e
administrasse o território continental de Paris como TERRITÓRIO ULTRAMARINO
certamente os primeiros a estranhar e se mobilizar politicamente seriam as
potencias europeias. A hipótese contrária de uma área de território de 91.000
km² do continente Europeu sendo administrado como TERRITÓRIO ULTRAMARINO, por qualquer dos países soberanos do
Continente Sul-Americano, seria visto como absurdo, ofensivo e motivo de guerra
aberta das potências europeias.
Fig. 02 As precárias
instalações portuárias da GUIANA FRANCESA desestimularam qualquer aventura de ocupação e
exploração racional da região. O próprio desembarque dos Fuzileiros Navais
Brasileiros, em 1809 ,para ocupar militarmente a região, teve de ser
improvisado nestas condições. Foi o batismo de fogo desta guarnição brasileira.
Porém instalaram um governo de ocupação civil e dentro da estratégia de desestimular
e evitar alguma aventura napoleônica no Continente Sul-Americano.
O reino de Portugal ocupou Caiena e os territórios da Guiana francesa
entre os anos de 1809-até 1816. Era uma resposta e uma ação preventivas das
reais às invasões, ocupações, cobranças de tributos pilhagens e mortes que os
franceses provocaram nas suas três
invasões do território continental e metropolitano da Portugal. O território
das Guianas foi devolvido para Paris
removidas estas invasões. Porém o governo francês não sanou e nem se comprometeu
a pagar os efeitos da ocupações, devolver as cobranças de tributos pilhagens e
reparar as mortes provocadas pela invasão de Portugal.
Este gesto unilateral e magnânimo de Portugal parece que consolidou e
eternizou a posse do território das
Guianas e que se prolonga, em janeiro de
2015, por 200 anos.
Neste meio tempo o governo de Haia praticou um gesto exemplar ao
oferecer ao meio milhão de habitantes da Guiana Holandesa uma década para que eles
optassem definitivamente em serem cidadãos holandeses - e mudassem o domicílio
para a Europa - ou então se tornassem cidadão efetivos do Suriname. A Grã Bretanha,
apesar de seu contencioso com Buenos Aires sobre a ocupação as ilhas Malvinas,
praticou um gesto semelhante em 1966 com a Guiana Inglesa e permanecendo com o
nome de Guiana. Porém astutamente os incorporou ao seu Commonwealth num território onde vivem aproximadamente um
milhão de habitantes.
Fig. 03 - A trágica visão
das ruínas da Prisão da Ilha do Diabo onde os mais perigosos e temidos
criminosos vinham cumprir a sua pena e sempre sob a ameaça da eficiente
guilhotina. Como sistema de intimidação, vigilância e controle ali também
se cometiam flagrantes erros judiciários foi o caso do Capitão Dreyfus acusado
sem provas de alta traição.
Existe na Guiana Francesa uma grande população interessada, como em
todo regime colonial, em prolongar este
regime por tempo indeterminado. Privilégios que o contribuinte francês
necessita avaliar os custos e a contrapartida dos benefícios reais e objetivos
na manutenção deste TERRITÒRIO ULTRAMARINO. Uma das vantagens era enviar para TERRITÓRIO
ULTRAMARINO os degredados franceses e onde, na Ilha do Diabo, a guilhotina e
seca e a metálica ceifavam vidas.
Fig. 04. A parca produção
e consumo da Guiana Francesa era controlada por Paris e eventuais comerciantes
temerários que careciam de instalações adequadas para este comércio e a sua
correta avaliação. Na visão Colonial
europeia este território não tinha uma produção confiável para comércio e uma população
de consumidores capaz de absorver, alimentar a lógica das máquinas e da
produção fabril.
Em janeiro de 1815 o Correio Braziliense delineou uma sábia diagnose desta relação
deste episódio e as contradições de um regime colonial insustentável para a
política, para a cultura e principalmente produtiva posterior à Revolução
Francesa. Sob o seu leito movia-se sem
gritos a era industrial. Esta era industrial afetava interna e externamente as
nações, os regimes e os governos mais tradicionais. O movimento implacável e silencioso apagava
os gritos, lágrimas e sangue provocados pelo naufrágio de um dos líderes, pelas
tropelias e pelas monstruosidades praticadas em nome desta era industrial que
se transvestia em ESTADO NACIONAL.
CORREIO BRAZILIENSE
DE JANEIRO, 1815.VOL. XIV. Nº. 80., pp.118-121
Reflexoens sobre as
Novidades deste Mez.
BRAZIL.
Entrega
de Cayenna.
O Leitor
achará a p. 103 uma proclamaçaõ do Intendente de Cayenna, sobre a entrega
daquella Colônia aos Francezes, poronde se vê, que naõ foi um temor imaginário,
o que nós expressamos no nosso N". passado, da perplexidade em que se veriam
as authoridades de Cayenna, chegando a epocha em que, pelo tractado, os
Francezes tinham direito a tomar posse de Cayenna, naõ havendo a esse tempo
chegado as ordens de S. A. R. o Principe Regente de Portugal.
Com
effeito, logo que chegaram a Cayenna as gazetas com a noticia do tractado,
expressaram os habitantes a sua mui natural opinião, que dentro da epocha
prescripta na estipulação voltariam ao dominio da França; e começaram a tomar
as suas medidas em conseqüência.
O
Intendente, que naturalmente lhe pareceria ímpossivel que o Embaixador
Portuguez em Paris cahisse em tal absurdo, de estipular o cumprimento do
tractado, sem que fosse necessária a ratificação do Soberano, interpretou o
tractado, ou ajuste, como de futuro, e naõ de presente, e assim, como não admittio,
o que na realidade éra o facto, cahio, em muitas inconsequencias. Deus queira,
que naõ haja ainda peiores resultados, destes grandes serviços de fazer
tractados.
Fig. 05., O Tratado de
Paris de 30 de maio de 1814 devolveu uma paz provisória para a Europa e abriu a
possibilidade do retorno da Guianas Franceses aos donos anteriores de 1792 Abdicação de Napoleão I, o seu exílio da ilha
de Elba, o seu retorno, os 100 dias e a batalha de Waterloo estavam ainda no
porvir. O longo, desgastante e festivo Congresso de Viena pouco fez, além de ratificar o que já decidira em Paris.
O
Embaixador, em Londres, que assignou o tractado de Paris em Mayo de 1814, deixou este pobre
Intendente da Cayenna, até o mez de Outubro, sem informaçoens da bella estipulação
que tinha feito em Paris, e cujo conhecimento éra importantíssimo ao
Intendente; de maneira, que este se vê obrigado, a fundamentar a sua
proclamaçaõ official, em noticias das gazetas.
Debaixo
do mesmo principio errado, continua o Intendente dizendo, "que tudo
annuncia, que as condiçoens e o modo da entrega seraõ discutidos, e fixados em
Vienna." Naõ ha tal, senhor Intendente, o tractado de Paris he conclusivo,
e no artigo X. diz que a entrega de Cayenna foi En consequence d'arrangemens pris, e naõ à prendre, e
dentro do espaço de três mezes, se devia verificar esta entrega[1].
Supposto
que a origem destas difficuldades se ache no tractado, nem por isso nos parece
que o Intendente tinha grande necessidade da patarata, que arrumou em sua
proclamaçaõ.
Uma
proclamaçaõ authentica fundada em novidades de gazetas, he mui pouco decorosa á
dignidade do Governo ; porquanto se as noticias das gazetas fossem falsas, nem
toda a água do Amazonas lavaria o Senhor Intendente da nodoa de ridículo, que
lhe havia de cahir cm cima.
[1] Artículo 10. “Su Majestad fidelísima, en consecuencia de
los ajustes hechos con sus aliados, y para la ejecución del artículo 8°, se
obliga a restituir a su Majestad cristianísima, en el plazo que se fije
después, la Guayana francesa, tal como existía en 1° de enero de 1792.
Siendo
una consecuencia de esta estipulación el que se renueve la contestación que en
aquella época existía en punto a los límites, se ha convenido que esta
contestación será terminada amistosamente entre las dos cortes, bajo la
mediación de su Majestad británica”.
Fig. 06., A devolução da
Guiana para Paris certamente foi um alívio nos ombros de Dom JOÃO VI. Numa
visão Colonial lusitana este
território não tinha população
significativa e de grande diversidade étnica, uma produção primária pouco
interessante e nenhum perspectiva de fácil e fecundo desenvolvimento com
recursos naturais próprios.
Quanto á
anxiedade dos habitantes, em desejar voltar para o Governo Francez, he mui
natural; naÕ só porque estava passado o prazo do tractado, mas porque, segundo
o que nos dizem de Cayenna, os habitantes queixam-se bastante, da administração
Portugueza, do que temos provas em vários papeis, que se nos tem enviado de
Cayenna. Agora, se as queixas saõ ou naÕ, com razaõ, ou sem ella, he outra
questão ; e digna de examinar-se.
Dizem
alguns dos habitantes de Cayenna, que nos escrevem, que a Corte do Brazil
estabeleceo um Governo despotico na Cayenna, ajunetando em uma só pessoa todos
os poderes; e que o Intendente tem atropelado a justiça, recolhido ao tesouro grandes sommas, productos de confiscos,
tributos, &c. ; interrompido o curso da justiça nas dividas, e crimes dos
Portuguezes para com os habitantes, &c. &c.
Vamos por
partes, Senhores Francezes de Cayenna. Ninguém aborrece mais do que nós essa reunião
de poderes, que constitue o que se chama vulgarmente despotismo; e contra elle
clamamos todos os dias ; recommendando alguma reforma no Brazil, que escuse a necessidade de haver
um Governador, ou outra pessoa alguma, que tenha o poder de mandar prender outra,
sem que seja ua forma das ordenaçoens do Reyno, e.ainda com mais cautellas sendo possivel. Mas isto que
recomendamos para as provincias do Brazil, que estão em paz e tranquillas,
debaixo do Governo de seu Soberano natural; naõ podemos nem queremos extender a
Cayenna, que, sendo uma conquista recente, éra preciso traetar, quasi como se
tractam os paizes inimigos, de que se esta ou de posse, ou de occupaçaõ, durante
a guerra. S. A. R . portanto naõ podia estabelecer para Cayenna outro Governo
interino, senaõ um governo militar; e ainda assim mandou naõ um soldado mas um magistrado,
para aquelle Governo; e estamos seguros, que os habitantes de Cayenna naõ gozavam
mais liberdade politica durante a sua sugeiçaõ a Bonaparte, do que sob o
Governo do Principe Regente de Portugal.
Fontainebleau em 20.04.1814 adeus de Napoleão à sua Guarda Imperial - -Quadro de Horácio Vernet (1789-1861).
Fig. 07., A dedicação da GUARDA IMPERIAL ao seu imperador era legendária como a recíproca do desvelo de Napoleão I para com os soldados especialmente nas madrugadas que precediam as
grandes decisões militares teve raros seguidores.. Menos elogiável é a
fidelidade do pintor Vernet que depois foi trabalhar para os russos e poloneses
e desdizer este quadro sentimental e intimista nos pátios de Fontainebleau em
20 de abril de 1814. Vistos na distância de dois séculos é possível inscrever
este conjunto na crença de um Estado Nacional industrial magnetizados ainda com
os mitos personalizados da Idade Média.
Quanto
aos abusos deste poder, na pessoa que o exercitava, nada temos a dizer ; as
accusaçoens, que nos tem chegado á noticia podem ser falsas, ou podem ser
verdadeiras: o iudividuo que exerce o cargo de Intendente de Cayenna, he nos
assas conhecido; e sabemos quanto basta para dizermos, que infelizmente he um
Braziliense, quese naõ opporia ás ideas de despotismo: assim naõ podemos
emprehender a sua defeza, sem provas cabaes de sua innocencia.
Porém, se
os habitantes de Cayenna pagaram alguns tributos ou contribuiçoens á Potência
conquistadora; lembrem-se que os Francezes á sua chegada em Lisboa, impuzéram
unia contribuição de cem milhoens de francos, ou quarenta milhoens de cruzados;
sem que conquistassem Portugal, pois entraram ali como amigos.
Fernando VII da Espanha abdica em Bayona em 1818 http://es.wikipedia.org/wiki/Abdicaciones_de_Bayona
Fig. 08., Estava na
memória de todos os políticos o
tratamento dispensado pelos franceses, em 05 de maio de 1808, aos reis espanhóis CARLOS IV e FERNANDO VII a em BAYONE. Negociações
facilitadas, conduzidas e mantidas depois pela intervenção do ministro espanhol
Manuel de Godoy Y Alavarez de Faria Rios
Sanches Zarzoza (1767-1851) . O Correio Braziliense apresentava o partido dos
“GODOYANOS” quando queria
apresentar e pintar um inimigo interno a
temer http://pt.wikipedia.org/wiki/Manuel_de_Godoy
As
authoridades Portuguezas em Cayenna poderão ter metido na sua algiberia, o producto
destas contribuiçoens, que pertenciam ao Soberano; muitas destas peloticas
fizeram os Francezes em Portugal; mas quer os Portuguezes o fizessem em Cayenna, quer naõ, o Principe Regente, e
naõ os habitantes lie que tem de queixar-se.
O
Intendente de Cayenna poderá ter mandado prender alguém naõ só arbitraria, mas
injustamente; porém nenhuma das contas, que uos chegou á maõ, o accusa de ter
mandado matar ninguem: e as mortes, prizoens, e confiscos, que os Francezes fizeram em Portugal, foram taõ cruéis, que
ainda que todos os Francezes habitantes de Cayenna fossem vendidos por
escravos, naõ se lhe ficava a dever nada á sua naçaõ.
Adiantamo-nos
nestas observaçoens; porque sabemos, que muitos dos papeis, que se nos
remetteram, fôram mandados á França, para ali serem publicados nas gazetas; e
convém que estas accusaçoens naõ fiquem sem resposta.
No episódio da devolução da Guiana para a França salta aos olhos - na
perspectiva de 2 séculos - a falta de
comunicação e a natureza do regime
monocráticos lusitano em contrate com as outras nações. a conta das perdas lusitanas frente ao pouco
que sobe negociar e compensar as perdas de vidas, fortunas e a desordem
administrativa que os franceses provocaram nas três invasões
Fig. 09., No século XX
população da Guiana multiplicou por quatro num período de meio século. No século XXI
atingiu os 220.000 habitantes que é uma população escassa par um território
igual ao de Portugal que possui 10
milhões de habitantes em 2015. Para uma
visão Colonial lusitana este
território além desta escassa população
significativa porém de de grande diversidade étnica, sem uma produção primária
pouco interessante e nenhum perspectiva de fácil e fecundo desenvolvimento com
recursos naturais próprios que justiçassem, em janeiro de 1815, .qualquer investimento com uma perspectiva de
retorno a curto, médio o longo prazo,
Internamente a Guiana francesa mesmo em janeiro de 2015 está muito
distante da densidade populacional para criar, suportar e reproduzir a
soberania de um Estado Soberano. A população inteira da Guiana Frances era um
sexto do exercito de 60.000 homens com que Napoleão invadiu a Espanha em 1808. Na atualidade os
seus 220.000 habitantes estão distantes para completar os 10% dos 3 milhões
apontados, mais adiante, por Augusto Comte como número ideal de habitantes de
uma nação soberana.
O que parece mais improvável, em janeiro de 2015, é qualquer ideia
política, e econômica de uma Confederação das três Guianas. Isto apesar de sua
população ter muitos traços indígenas, africanos e crioulos em comum. Submetido
a três regimes excludentes e de natureza diferente, com contratos com os
tradicionais mentores sediados m Londres, Haia e Paris.
Fig. 10., A vinda Augustin François César Prouvençal
de Saint-Hilaire (1779-1853).ao Brasil foi
possível graças ocupação e as negociações da devolução da Guiana para a França. A ideologia, as pesquisas e os registros deste cientista
francês formam um retrato vivo do Brasil
de 1816 até 1822 e depois
colocados a disposição do mundo científico por meio de seus impressos. Neste
conjunto percebe-se a crença num Estado Nacional industrial magnetizado
pelo poder da Ciência que se dizia
neutra, amoral e sem limites.
Nas relações culturais, científicas e política entre a França e Brasil
- que se aproximava de sua soberania - não só conferiu o título de Imperado a
Dom Pedro I, na esteira do título de Napoleão I em vez de rei como seu pai. A
corte de Dom João VI havia recebido, em 1816 a estadia de seis anos de Augustin
François César Prouvençal de Saint-Hilaire 1779-1853 e a Missão Artística
Francesa. Esta Missão era formada pelos artistas da corte de Napoleão I e caídos
em desgraça como o retorno dos Bourbons.
Outra contribuição da Guiana Francesa foi a introdução de mudas de
café no Brasil via Caiena e a rápida e produtiva disseminação no território
brasileiro. Este café suplantou de longe a introdução do chá.
Fig. 11., As mudas de
café vindas da Guina Francesa -
inicialmente vistas como motivo de festa e para uso doméstico – rapidamente
ganhou escala a nível industrial e pronto para a exportação para os quatro
cantos do mundo. Foi o ouro que alavancou o sucesso da soberania brasileira No
sentido inverso a sua dessiminação pelo território brasileiro arrancou os
caranguejos do litoral brasileiro para abri fonteiras agrícolas científicas e
cada vez mais tecnificadas e que ainda está em franca expansão em plerno século
XXI
Sem a paciência e a larga visão do Príncipe regente estas conquista econômicas, culturais e sociais teriam tomado um outro rumo. Como monarca que
migrou da Europa para a América mesta mesma América ele migrou do sistema de
uma monarquia autárquica para uma monarquia constitucional.
Fig. 12., O Porto de
Santos em São Paulo mostra a quantidade da produção e exportação do café no final do
século XIX. Este sucesso e riqueza apagaram qualquer saudade de devolução da
Guiana para Paris. Esta riqueza nas mãos dos cidadãos brasileiros também
foi empurrando para longe da memória uma visão saudosista do regime Colonial lusitano. Os novos
empreenderes - que se aventuram no interior de São Paulo - abriram caminho para
a Proclamação da República em 1889 e colocaram em cheque os barões sustentados
pelo regime imperial e escravocratas.
Se há muitos aspectos em que Portugal e o Brasil poderiam tirar
proveito imediato do regime napoleônico descaído de outro lado na longa duração
História ele será lembrado como um passageiro da agonia mas que conseguiu
salvar não só o trono como uma nação a beira de proclamar a sua soberania.
FONTES NUMÉRICAS DIGITAIS
BRASIL: do OIAPOQUE ao CHUI. NÃO
FOI no GRITO 078.
Texto do TRATADO de PAZ e Limites
de PARIS de 30 de maio de 1814
+ de 20 de julho de 1814
DOM JOÃO VI e a NUMISMÀTICA
BRASIL - JANEIRO de 2015 –
GOVERNO
REDUZ BENEFÌCIO
GOVERNO quer REDUZIR BENEFÌCIO por INVALIDEZ
A ILHA do DIABO: a GUILHOTINA SECA e o CASO DREYFUS
DESAFIOS da SEGURANÇA em JANEIRO de 2015 –
MAPAS e DADOS ESTATÌSTICOS das ATUAIIS NAÇÔES SOBERANAS organizada
PELO IBEGE
OCUPAÇÂO da GUIANA
FRANCESA 1809-1817
Guerras napoleônicas
Batismo de fogo dos Fuzileiros Navais Brasileiros -
1809
Documentos da Ocupação da Guiana Francesa
MAPAS
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Referências para Círio SIMON
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