A
IDOLATRIA do ESTADO NACIONAL.
Fig. 01 – O pânico
coletivo, a racionalização e a busca do triunfo da vontade coletiva criaram as condições e
foram os motores para este clássico evento da
cena pública, promovida, entre 1933 e 1945, e presidida pelos nazistas em Nuremberg,. Na imagem é flagrante adoração do Estado promovido pela Razão deste mesmo Estado disfarçada em partido político.
A humanidade está diante
de variadas e renovadas formas de idolatria do Estado nacional. Estado pelo
qual ela sacrifica os seus valores, inclusive as necessidades humanas básicas e
elementares e até a própria vida. Esta idolatria do Estado erige altares para a
dependência, a escravidão e a heteronímia individual e coletiva em todos os
horizontes políticos, sociais e econômicos. Para esta façanha o Estado nacional
contemporâneo ameaça, ainda em setembro de 2012, com as forças de um Leviatã redivivo de
Hobbes, castigando e estimulando a todos. Do outro lado, este mesmo Estado
Leviatã, promete vantagens individuais e coletivas e, por isto, é idolatrado,
recebendo submissão particular e coletiva total a mais abjeta possível. Assim as
práticas e a mentalidade da escravidão voluntária e interesseira progridem e se
adaptam a novas formas e lugares. As variadas
manifestações das crenças e das esperanças religiosas e são transferidas ao Estado.
As práticas da sua idolatria coletiva e privada, em relação ao Estado, atingem
a mesma falta de limites e de proporções do misticismo medieval.
http://chicomiranda.wordpress.com/2011/03/
e http://www.youtube.com/watch?v=7ceLnMT0rps&feature=related
Fig. 02 – Esta cena
pública, promovida, entre 1933 e 1945, e presidida pelos nazistas em Nuremberg, mostra a busca do triunfo da vontade coletiva, a racionalização, tendo
por fundo a esperança o Estado disfarçada em partido político.
Esta imagem colorida foi obtida por um fotógrafo americano a serviço da Revista
LIFE e convidado pelo regime nazista para registrar e documentar esta adoração.
O Estado nacional propunha, executava e reproduzia - por meio do registro e
documentação - este evento da cena
pública da adoração do Estado.
Esta idolatria
subliminar do Estado é evidenciada em continuadas torrentes de Imagens
tratadas, editadas e de leitura unívoca. O chefe do governo do Estado é o ícone
recorrente e onipresente em todas as mídias. Esta idolatria do Estado nacional invade
a vida quotidiana por meio de rituais que se materializam em submissões
silenciosas, gestos e a formação de rebanhos de indivíduos. Nestes rituais - da
mais absoluta heteronímia de corpo e de alma - os indivíduos não conhecem os
seus limites da sua busca de pertencimento. Sacrificam e rompem com a membrana necessária
para proteger, diferenciara e proverem a reprodução da sua competência
individual e única.
Os cultores da Razão depositaram
uma imensa crença no Estado Nacional. Esta crença foi reforçada, depois, pelos
filósofos como Johann Gottlieb Fichte (1762-1814) e de George Wilhelm Friedrich
Hegel (1770-1831). Os
profetas do Iluminismo e os seus áulicos, não tinham limites e nem tinham
experiência com os recorrentes “Sonos da
Razão” e com as suas nefastas consequências. Crença que se dividiu em
doutrinas e ganhou mundo, ao longo do século XIX, como aquela do positivismo e
do comunismo, entre as mais conhecidas entre tantas outras. Evidente que as
especulações de um Michel Foucault (1926-1984) deixam
os cidadãos um pouco mais atentas as recaídas do “Sono da Razão”. Mas o problema esta longe de uma adequação
universal e muito mais distante de um contrato entre Estado e o seu cidadão.
Contrato no qual as partes não só entram num acordo, mas tenham competência e
limites nas suas práticas diárias e para todas as ocasiões.
Nestes contratos e nas
práticas decorrentes, os méritos e as culpas não cabem mais ao santo. Cabem aos
governantes, os mediadores e as instituições públicas do Estado canalizaram
para si os méritos como milagres e também as culpas como os antigos pecadores. Nesta transferência simbólica muda, apenas, o
objeto destas práticas comandadas pela escravidão voluntária temerosa ou
interesseira.
Fig. 03 – O PENSADOR, de Auguste RODIN, guarda a
PORTA do INFERNO. O Pensador – tributária da Razão - condenado a guarnecer
a Porta do Inferno - constitui uma metáfora das consequências do culto da
idolatria do Estado decorrente da adoração
da Razão. As demais dimensões - possíveis ao potencial
humano - estão condenadas, não só ao reducionismo e heteronímia, senão à
destruição o que causa sofrimentos e que este humano traduz pelo conceito do
Inferno. As câmaras de gás, e as brutalidades nazistas, materializaram este
conceito de Inferno na terra em nome de um Estado nacional onisciente,
onipotente, onipresente e que se queria eterno. A cena lembra uma boca das
câmaras de gás eliminando as suas vítimas nos campos de morte dos nazistas.
Os teóricos políticos, os
sociólogos e os economistas foram qualificados e erigidos como os profetas do
Estado. O que eles especulam e sinalizam, é ritualizado, normatizado e
colocados em prática pelos gerentes dos cargos públicos estatais que agem ao
mesmo paradigma dos sacerdotes medievais.
Os partidos políticos estabelecem
as ortodoxias conforme os seus próprios teóricos, sociais e econômicos. Os
gerentes de cargos públicos, provenientes destes partidos, cercam-se dos áulicos que são os
proprietários de empresas de mídia e de propaganda. Estas, por sua vez,
subcontratam empresas de eventos e de marketing científico.
Qualquer um que duvide,
questionando este processo,- é percebido e identicado por áulicos estatais que e o tratam, não só como herege, mas como um indivíduo perigoso e infectado com doença contagiosa. Como tal,
o seu nome, não só é eliminado da lista dos vivos, mas a sua memória é
absolutamente inconveniente, por mais que tenha contribuído, alguma vez, ao
Estado, ao partido ou nalguma função pública.
Spiegel 04.09.2012
Fig. 04 – A adoração do Estado Sírio e da sua Razão está transformando em
inferno a vida, tanto de quem defende o regime, como daqueles que são vítimas
sacrificadas por este ídolo ou que obrigados a fugir para salvar as suas vidas.
Repete-se na Síria, em setembro de 2012,
a tragédia da brutal escolha do “AME-O ou DEIXE-O” que o Estado
brasileiro, caída nas mão impróprias, impunham ao seu próprio Poder
Originário.
As fogueiras virtuais
destes hereges ardem em toda a rede mundial em obediência às ortodoxias
estatais. Repete-se:
“Na revolução digital estamos no início do Terror de
Robespierre. Segundo a comissão dos “Commons”, a divulgação não deve reconhecer
nenhum limite de custo, inconveniência, senso de proporção ou ter preocupação
com as consequências não intencionais”. JENKINSLondres : Guardian.co.uk, 10 July 2012
Esta revolução digital
identifica e assinala os seus hereges estatais. Serão vítimas da sanha dos
ortodoxos estatais. Os identificados não
possuem onde se refugiar ou escapar da rede mundial. Amplia-se e se atualiza a
tragédia de Leon Trotsky (1879-1940) refugiado no México e cercado por todos os
meios, acabou tombando e sendo eliminado por um Estado que estava do outro lado
do Planeta. Só se sofisticaram os meios de eliminação.
Fig. 05 – O
evento e a cena pública da adoração da Razão - promovido pelo
Estado Frances em reconstrução pela Grande Revolução deflagrada em 1789 - pode
parecer exótica e até infantil. Porém os
efeitos se derramaram por toda Europa e atingiu os remotos rincões do planeta.
Os Estados nacionais erigidos com fundamento na Razão prática prestam homenagem
a este evento e cena exótica e de um jogo infantil. mas gravíssimas e trágicas consequências
O nazismo foi um dos apogeus
das manifestações mais visíveis, das práticas da idolatria coletiva, e privada,
ao Estado nacional. A douta Alemanha conheceu e viveu este misticismo entre
1933 e 1945. A mente de teóricos políticos, sociais e econômicos nazistas, reeditaram,
em plena industrial, a mentalidade e as práticas medievais, sem limites e
proporções. Mentes de teóricos políticos, sociais e econômicos nazistas continuam,
mesmo em setembro de 2012, teimosamente a
alimentar, e fazer agentes, que as põe em prática este misticismo estatal, com
frequentes e variadas vítimas. Mesmo a população de uma douta e tranquila Noruega
pode ser vítima de práticas inspiradas na idolatria de um imaginado Estado
nacional. O exemplo se evidencia no massacre
de julho de 2011 no qual alguém se arrogou o papel de fazer justiça coletiva,
com as próprias mãos. Alguém que agiu e matou indiscriminadamente, em nome de
uma ideologia, muito próxima do Nacional Socialista e de um Estado a ser
adorado e pelo qual pode-se sacrificar a tudo e a todos.
Esta idolatria do
Estado alimenta-se do pátrio poder e do
clã primitivo primordial transfigurado em TIPO IDEAL. A rede mundial recorre e
vale-se dos clichês caros ao populismo civil, leigo e avassalador do indivíduo.
Nas suas operações a rede mundial o máximo que consegue camuflar a servidão
individual devido ao pátrio poder e ao clã primitivo primordial transfigurado
em TIPO IDEAL. Empresta-lhe apenas uma nova roupagem.
Ao percorrer a origem e
a formação de muitos iluministas que foram alunos dos jesuítas. Portanto
estiveram mergulhados, na su infância na Propaganda da Fé e da qual migraram
para o culto da Razão e dos postulados do Iluminismo e para as suas práticas no
Estado.
Se aparentemente o
perigo jesuíta para o Estado contemporâneo foi extirpado pelos governos dos
déspotas esclarecidos do Iluminismo, permaneceram os seus efeitos. Algumas
vezes ganharam dimensões subliminares, como o conceito jesuíta de República
brandida como paradigma pela Razão iluminada. Apagavam ou interpretavam, ao seu
modo, os paradigmas das republicas estudantis italianas e o da República
Romana.
Os russos, guiados por
Pedro o Grande e depois pela rainha Catarina, deixaram ofuscar-se pelo
Iluminismo, adotaram a idolatria Estado. O Mundo Ocidental, após esconjurar o
perigo jesuíta, percebeu a ascensão da potência eslava. Esta potência deu
guarida à Ordem campeã da Propaganda da Fé. Estes eslavos atropelaram o hábito
da integridade intelectual e não deram grande ouvido ao seu gigantesco Poder
Originário.
Ilya REPIN - Os homens da sirga no rio Volga- c.1870
Fig. 06 – O Poder
Originário eslavo, numericamente gigantesco, foi condenado a puxar, pela sirga,
o pesado barco do Estado Russo. A vontade popular na heteronímia era forçada ao
trabalho físico e à adoração mental do Estado nacional. Este trabalho e esta
adoração eram montados e controlados pelo regime dos czares e que seguia o
script da adoração da Razão do Estado.
O Correio Braziliense (VOL. IX. No. 52, pp.413 e 414) fez eco a este temor em setembro de 1812 e
antes do desfecho da desastrada aventura napoleônica contra a Rússia imperial.
“A
Europa atemorizada, e ameaçada, mostrou, principalmente ao vosso justo recentimento,
aquelle poder que, oprimindo vos,
somente se preparava para a opprimir a ella com Ímpeto novo. Naõ devemos
duvidar, que. a Russia tem sido a authora de nossos males. Naõ contente com a
posse da quarte parte do globo, o mundo todo seria apenas bastante amplo para a
sua sede de dominio. Por um século se tem ella adiantado constantemente a
passos agigantados para os paizes, que apenas tinham ouvido seu nome. Com Pedro
I. se levantou o veo, que cubria um immenso Império, que se estava formando, e
aonde tudo excitava seus habitantes a renovar na Europa as devastadoras
incursoens de seus antepassados ; esta nova scena deveria ter gelado a Europa
com terror, e obrigando-a a buscar nas mais fortes precauçoens, os meios de
arrostar este novo perigo ; ella deveria ter fechado as portas ao ambicioso
principe, que vinha iniciar-se em todos os segredos das artes, somente para com
ellas armar as maõs de seu feroz, e escravo povo”.
Nas entrelinhas, deste
texto, percebe-se uma certa torcida
europeia pelo êxito dos exércitos de Napoleão Bonaparte, de quase meio milhão
de soldados envolvidos diretamente nesta frente bélica no final de 1812. Estes
russos haviam abandonado a Moscou medieval, que denominavam como a 3ª Roma, mas
perdida nas estepes e na Rússia profunda, para criarem a sua nova capital – São
Petersburgo - ao estilo de Versalhes. No seu ataque a Moscou - e não a capital
administrativa dos Czares (césares) - os franceses tinham, certamente, como meta, não tinham só o ataque ao centro geográfico
do império russo, mas ao sentido simbólico de Moscou para o Poder Originário
Russo. Foi exatamente esta força e determinação do Poder Originário Russo que
derrotou os seus agressores e inverteu a letra da Marselhesa a favor dos
eslavos.
Fig. 07 – Os
revolucionários franceses de 1789, respaldados pela Razão, empolgaram o poder do idolatrado do Estado Nacional. Legitimados pela sua propaganda chamaram o
povo às armas, sustentaram o Terror e o Estado Napoleônico. Na cena pública
mantiveram este poder deste adorado Estado forte, vinculando-se a ele, por meio
de um populismo, que brotou e se
reproduziu em todas as culturas humanas
do planeta.
Ao mesmo tempo é
possível entender porque a ordem jesuítica não foi extinta na Rússia.
Contudo é no quotidiano
brasileiro, de setembro de 2012. que se encontra o perigo. A cega idolatria de
um Estado Nacional ideal busca culpados de tudo, ou bodes expiatórios bíblicos.
O município e os estado regionais encontram-se na heteronímia da vontade
individual.
“A perdurar essa situação, em breve
será difícil encontrar pessoas dispostas a encarar o descrédito da opinião
pública com a política, com as inúmeras dificuldades e a orfandade que cerca as
prefeituras. Isso é terreno fértil para o surgimento de aventureiros, cujo
único compromisso é cuidar dos próprios interesses”.
JASPER Salvem
os prefeitos CORREIO do POVO - ANO 117 - Nº 342,
p.02 – em 06.09.2012
A clivagem
entre o ideal do Estado Nacional alemão e os descréditos das autoridades locais
e nacionais, abriu, em 1933, a brecha para um bando de celerados e
aproveitadores da ocasião. Com a sua propaganda deste adorado Estado e o
marketing do seu partido forte, e atentos à ocasião, empolgaram o poder do
idolatrado do Estado Nacional alemão. Na prática realizassem o que todos só
descobriram aterrorizados no final deste regime.
Mas os rituais de alienação e da adoração do
Estado não fogem da regra que o ser humano “só
obedece a quem pode dar ou tirar algo”, mesmo que seja comandado pelo culto
da Razão. Obedece quando os reis taumaturgos perdem a cabeça na guilhotina.
Obedece quando o indivíduo aguarda, diante do Estado, um cargo público. Ou esta alienação e a
adoração do Estado progridem quando o estudante aguarda uma cota numa
universidade estatal por mais desmotivada ou pior que esta universidade seja.
Isto sem falar da alienação e da adoração do Estado causada e motivada pelo “salário família”.
Fig. 08 – O REI
SOL representado, ladeado pela Justiça e Prudência, no Les INVALIDES de PARIS. A
frase EU SOU O ESTADO atribuída ao Rei Luís XIV da França de que é um
dos índices desta idolatria do Estado. Os reis franceses inclusive gozavam do
privilégio de serem “REIS TAUMATURGOS”. Sagrados por rituais medievais eram
indivíduos, que de fato e de direito tinham, aos seus próprios olhos, a
sensação desta temeridade humana. O REI SOL estava no apogeu. Neste
esplendor cegava e apagava qualquer individualidade singular e fazia girar, ao
seu redor, todas as coisas e instituições.
A IDOLATRIA ESTATAL pode
ser praticada com o objetivo de tirar
proveito da potência deste ente ou como por temor.
Não se trata
evidentemente deste problema contábil bancário de lucros e de perdas. Trata-se
de uma idolatria que progride muito além da imagem, subjugando e cegando
corações e mentes. O primeiro problema desta idolatria é a naturalização da
relação do indivíduo com o Estado. Outro problema é o reducionismo desta
relação à uma única dimensão, fixa e continuada num tempo indeterminado. Estes
reducionismos e esta naturalização do Estado caracterizam o que de pior possui
qualquer forma de idolatria. Idolatria do Estado pelo qual se sacrifica todos
os outros valores, as necessidades básicas humanas e inclusive a vida.
A falta de clareza e de
distinções, de competências e de limites entre Pátria, Estado, Nação, Governo, partido,
doutrina e ideologia também “é terreno
fértil para o surgimento de aventureiros, cujo único compromisso é cuidar dos
próprios interesses”. Estes, quando instalados em qualquer cargo,
desconhecem as funções legais, impessoais, morais, públicas e a eficiência,
necessárias deste cargo. Para estes, todas estas funções se escoam pelo ralo
instalado por detrás da fachada de uma Idolatria interesseira do Estado.
Fig. 09 – A
alegoria da “PAZ e CONCÓRDIA” num detalhe
de um quadro de Pedro Américo, pintado no ano de 1902, mostra elementos simbólicos de um
ritual imaginário da adoração da Estado
brasileiro. O seu autor havia migrado recentemente do Regime Imperial para o
Republicano. O mesmo artista que fabricara, em 1888, a alegoria do “Grito do Ipiranga”, agora convertido à
nova realidade havia sido um dos constituintes republicanos de 1891. O quadro “PAZ e CONCÓRDIA” busca racionalizar os
sangrentos confrontos nacionais do ano de 1893 e da degradante campanha de
Canudos, de 1897, contra os sertanejos, origem deste pintor. Campanha que será,
em 1922, objeto de ásperas discussões entre militares brasileiros.
Até o
presente o cultivo do hábito da integridade intelectual e a voz continuada e
firme do Poder Originário do Estado nacional parecem os melhores remédios para
o reducionismo e a naturalização do Estado. As práticas do hábito de
integridade intelectual aplicadas à atenção continuada ao Poder Originário,
contrapõem-se ao que de pior possui qualquer forma de idolatria do Estado pelo
qual se sacrifica todos os outros valores, inclusive as necessidades básicas
humanas.
Fig. 10 – O individuo
enfrentando isolado, e de peito nu e aberto, o ídolo de um Estado constitui não
só uma utopia, mas está no caminho de mais alguém a ser eliminado, silenciado e
esquecido. Constitui alguém anônimo a ser contabilizado como apenas mais uma das
vítimas deste ídolo e que se contam como um número entre milhões.. O trágico
acontece quando este inocente é “boi para
as piranhas” do rebanho guiado para
outro matadouro coletivo.
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ESPINOZA, Baruch ou Benedictus (1632-1677). Tratado
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GAUER, Ruth Maria Chittó. A construção do Estado-nação no Brasil: a contribuição dos egressos de Coimbra . Curitiba : Juruá. 2001.
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HEGEL,
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HOBES Thomas (1588-1679
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Pensadores)
MARITAIN, Jacques (1882 – 1973). O
Homem e o Estado. Rio de Janeiro : Agir, S/d.
211p
DIÁRIO POPULAR
– Pelotas - 07.06.2012
Fig. 11 – O fim
de todo o rebanho é o matadouro por mais seguro e racional possa parecer a
segurança coletiva, e a liberdade individual evento e a cena pública da adoração da Razão de
Estado
Fig. 12 – Entre o
individuo isolado e o rebanho instala-se o Bezerro de Ouro, do artista inglês
Damien HIRST, toca na antiga metáfora bíblica do gado – do bezerro de ouro –
recordava para os israelitas nas práticas das divindades do Estado do Antigo Egito e do deus Baal da
religião dos Fenícios. Concreta e
empiricamente percebida e expressavam que o fim de todo o rebanho é o matadouro
por mais seguro e racional possa parecer a segurança coletiva, e a liberdade
individual evento e a cena pública da adoração da Razão – No Brasil o tema da
BOVINICULTURA como forma de uma ideologia e de adoração está sendo tratado como
tema de sua arte pelo artista Humberto Espindola
FONTES NUMÉRICAS DIGITAIS
BERNARDI, Pedro Antônio. Para o Brasil ser
independente. PORTO ALEGRE : CORREIO do POVO ANO 117 Nº 343 7 DE SETEMBRO DE 2012, p. 02 http://www.correiodopovo.com.br/Impresso/?Ano=117&Numero=343&Caderno=0&Editoria=108&Noticia=461973
CORREIO
BRAZILIENSE
-Vol. IX nº 52 pp.405-568- SETEMBRO de
1812
Damien HIRST
Damien HIRST como desgraça nacional
Discussão militar, em 1922, da Campanha de Canudos de 1897
HUMBERTO ESPÍNDOLA – Bovinocultura
LIGA
do BEM http://www.youtube.com/watch?v=5FQoI2NkFQA
As funções dos prefeitos municipais absorvidas,
patrulhadas e desqualificadas pela idolatria do Estado central JASPER Salvem
os prefeitos
PORTO ALEGRE CORREIO do POVO ANO 117 Nº 342, 06.09.2012
JENKINS, Simon For the
digital revolution, this is the Robespierre moment. Londres : Guardian.co.uk, Tuesday 10 July 2012 - 20
http://www.guardian.co.uk/commentisfree/2012/jul/10/digital-revolution-robespierre-momentLeon T
LES
INVALIDES - Paris
MASSACRE de julho
de 2011 na NORUEGA
NAZISMO e
PROPAGANDA
PODER ORIGINÁRIO
PROPAGANDA da FÉ
SONO da RAZÃO
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