domingo, 7 de junho de 2020

198 – NÃO FOI NO GRITO – JUNHO de 1820 e 2020

CONDIÇÕES de SOBERANIA de UMA NAÇÃO
Fig. 01 -  Vários países adotaram as figuras de bichos para o consumo popular simbólico de suas identidades nacionais   Esta prática simbólica busca na Natureza algumas características para constituírem um ideário coletivo e de fácil identificação de uma população menos afeita à abstrações e grandes projetos e programas governamentais. Vista objetivamente esta prática simbólica é meramente retorica vindo de dentro para fora de uma nação. Constitui-se numa falácia que subverte, a seu favor e do governo, realidades absurdas como do GALO DOMINANDO uma ÀGUIA, Este GALO é o símbolo de várias nações, enquanto a ÁGUIA está presente entre a mais antiga heráldicas com a ÁGUIA BICÉFALA BIZANTINA. 


CORREUO BRAZILIENSE VOL. XXIV N.° 144 4 M  JUNHO de 1820 627 - 634 Miscellanea.


“Repetidas vezes temos observado, que a forma de Governo de qualquer naçaõ he matéria mui diversa de sua politica exterior ; e se atteudermos ao que a historia ensina acharemos, que, quanto mais livres são as naçoens em suas instituiçoens domesticas, tanto mais tírnicas se^mostram com os outros povos, que lhes vem a ser sujeitos”  Miscellanea p.634
Na edição de junho de 1820 o editor do CORREIO BRAZILINSE examinava e calculava as possibilidades de o BRASIL se inserir nas circunstâncias das demais nações soberanas da época.
Era uma forma de cálculo das questões externas  a partir da questões internas do BRASIL. O seu MODO DE SER externo revela o seu ENTE interno.
Em junho de 2020 esta equação, na relação interna e externa, ainda não foi resolvida. Ao contrário, ainda crassa um exacerbado nacionalismo tacanho que só percebe vantagens unilaterais, de curto prazo e para favorecer governos transitórios.
O ESTADO BRASILEIRO - a serviço de sua NAÇÂO -é permanente e por tempo indeterminado. Pirem,  para cumprir estes serviço, necessita de profundos vínculos externos com abrangência planetária, ecológica, comerciais e  culturais mundiais em constantes mudanças e busca de frágeis equilíbrios homeostáticos,
Um PAIS, será soberano enquanto souber lidar, conjugar e orientar estas CONDIÇÕES INTERNAS e EXTERNAS  da SOBERANIA de uma NAÇÃO
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Reflexoens sobre as novidades deste mez.
REYNO UNIDO DE PORTUGAL BRAZIL, £ ALGARVES
Estado actual de Portugal.
Promettemos no nosso N.° passado, entrar neste a examinar as circumstancias de Portugal, que tem dado origem aos rumores de revolução naquelle Reyno ; e a p. 691 deixamos copiada uma carta do " Braziliano estabelecido em Londres," como a achamos publicada no jornal Times; que he novo motivo para entrarmos nesta matéria ; suscitada principalmente pelo folheto publicado em Paris, com o titulo de Pieces Politiques. 
Obra de Laurence Stephen Lowry  1887-1976  - pintura 1957 autoretrato

Fig. 02  O súdito britânico havia conquistado,  há muito tempo diteitos, omportamentos, hábitos muito diferentes de povos submetidos à escravidão e colonialismo    Estas conquistas infundia uma segurança pessoal que oermitia cultivar  a tradicinal fleuga britãnica em qualquer época e local público ou privado

Primeiramente quanto ao Direito. Saõ bem conhecidos os motivos, que obrigaram a Família Real a mudar-se para o Brazil. Naõ havia outro meio para salvar a Monarchia; e julgamos este ponto sem controvérsia; porque naõ sabemos, que se tenha produzido contra esta asserçaõ o menor argumento. Portanto naõ pôde também duvidar-se, que El Rey tivesse direito de dar um passo, de que dependia a salvação da Monarchia : mais, naquellas circumstancias, éra do seu dever fazêllo. Depois de estar a Corte no Rio-de-Janeiro, libertou-se Portugal do julgo estrangeiro que o dominara, mas também se puzéram em estado de insurrecçaõ as Colônias Hespanholas, que cercam o Brazil. He necessário convir, que este acontecimento he da mais ponderosa importância; e que seria uma negligencia imperdoável, naõ altender de perto a negócios de conseqüências tam sérias. Em tempos antigos se acham innuineraveis exemplos de haverem os Reys saldo de Portugal para attenderem ás guerras de África, e outros assumptos, e nunca ninguém avançou, que El Rey naõ tivesse o direito de assim obrar, quando o pedisse o bem da Monarchia; e seguramente nenhum dos exemplos, que oflerece a historia Portugueza, he acompanhado de circumstancias tam attendiveis, como as que apresenta o Brazil, cercado pela insurrecçaõ das antigas colônias de Hespanha. Outros Monarchas, que possuíram grandes Estados distantes uns dos outros, fixaram ou mudaram a sua residência em um delles, segundo a occasiaõ o requeria: e destes exemplos nenhum he mais conspicuo, que o do Imperador Carlos V[1].
João_da_Austria_apresentado ao_Imperador_Carlos_V_- em_Yuste – pintura  de Eduardo_Rosales

Fig. 03  O vasto império de CARLOS V da Esanha mantinha sob o se controle vários nações  de lingua germãnica Estes  sentiram a rojeção da Espanha rofundamente enriquecida pelo ouro da Américas e os resultados de suas companhias comerciais da Africa e da ásia que rapidamente eviluiram para o Regime Colonial e Escavocrata, Nesta contexto a HOLANDA buscoua a sua soberania que projetou sbre v´parios pontos do planeta, inclusive do Brasil

Este Soberano governava á Hespanha, e os seus Estados de Alemanha, mas nem Madrid nem Vienna exigiram como de direito a sua residência naquellas cidades, quando o Imperador julgou conveniente fixar a sua Corte nos Paizes Baixos. ¿ Porque ley, portanto, pôde a cidade de Lisboa exigir d'El Rey, que ali resida, quando os interesses puUicos o induzem a demorarse no Rio-de-Janeiro ?
Entre a Hespanha e Alemanha mediava a França, com quem o Imperador Carlos V. andou muitas vezes em guerra. Entre Portugal e o Brazil, existe o oceano, livre para a communicaçaõ destes dous Estados; e assim menos inconveniente ha para ambos que o Soberano, vivendo naquelle, em que melhor convier ao momento, providenceie as necessidades de ambos, do que o éra no caso de Carlos V. Se a queixa he a falta de certas providencias necessárias, para o bom governo de Portugal: nisto convimos nós, e contra essa falta temos clamado muitas vezes : e acerescentamos, que muitas destas faltas padece também o Brazil. Porém a negligencia dos Ministros em attender a essas matérias, hede todo distineta do Jugar aonde reside El Rey, e he, portanto, um erro palpável atlribuii a essa residência d'El Rey no Brazil, efleitos, que provém de causas mui diversas. Entre aquelles, que mais tem insistido nesta queixa de residir El Rey no Brazil, ha alguns, que tem dicto, que a volta de Sua Majestade Fidelissima para Lisboa de nada serviria, se isso naõ trouxesse com sigo taes e taes medidas, que se desejam. Logo, deste mesmo argumento se deduz, que naõ he a residência d'El Rey no Rio-de-Janeiro o que se entende pela origem do mal, mas outras causas a que he preciso attender. Fundado nesta residência d'El Rey no Brazil, avançou o author do citado opusculo, Pieces Politiques, que Portugal se achava agora nas mesmas circumstancias de quando esteve sugeito a Castella: e, levando ainda mais adiante o parrallelo, quer, que a família de Cadaval esteja agora no mesmo predicamento, que o Duque de Bragança em 1640. Naquella epocha estava Portugal sugeito ao Rey de Hespanha, que o havia subjugado á força d'almas. Phillippe II. havia allegado outros títulos para sua usurpaçaõ ; mas os Portuguezes nunca se submetteram senaõ á força superior do Monaicha Hespanhol, e nunca cessaram de mostrar a sua repugnância naquella forçada obediência, como se prova até pelos continuados e terríveis castigos, que os Reys de Hespanha executaram em Portugal, pela constante opposiçaõ que pública ou occulltameiite se lhes fazia. 
FELIPE II e sua SOBRINHA ANA num baquete real  - Obra de Alonso Sánchez_Coello

Fig. 04  Se o SOL NÂO SE PUNHA NO IMPERIO DE FELIPE II, do outro lado, a sua CORTE PROMOVIA e PROVOCAVA ciclicas  BANCARROTAS FINANCEIRAS com a cinsequentes insatisfação e de soberanias emergentes, como a HOLANDESA, que  estendeu as suas ambições sobre a COLÔNIA BRASILEIRA   As liberdades e gastos suntuários da corte eram simétricas aos violentoss e implacáveis impostos jogados sobre os ombros das suas colônias que, por sua vez, reforçavam i REGIME da ESCRVIDÂO, ,Enquanto isto i tema era sucessão,,,

Os Duques de Bragança foram, durante todo o período da suggeiçaõ de Portugal a Castella, olhados por todos os Portuguezes, e pelos mais imparciaes publicistas da Europa, como os legítimos descendentes dos Reys de Portugal, e herdeiros da Coroa, segundo a estabelecida linha de successaõ; de maneira que a unanimidade, com que D. Joaõ IV. foi reconhecido Rey de Portugal, provou qual éra a geral opinião dos povos. A Casa de Cadaval tem a mesma varonia da Casa Real reynante, de quem se apartou em D. Álvaro, quarto tílho de D. Fernando L, do nome, e II. Duque de Bragauça : mas ainda ninguém disse, que a linha procedente do quarto filho entrasse em competência com a linha do primeiro fiiho, que he a da Casa reynante. Por conseqüência, nem a actual família, que occupa o throno, pôde ter o seu direito disputado pela familia de Cadaval, nem o titulo, que tem á coroa, reconhecido como foi e he por geral asseuso, se pôde comparar com o titulo, que allegavam em 1540 os reys de Hespanha. Para que se pudesse affirmar a possibilidade de preferir a linha de Cadaval á da familia reynante, sua superior, seria preciso que se mostrasse, que a Coroa de Portugal éra electiva e naõ hereditária, na ordem de primogenitura; proposição esta contraria a todos os factos históricos, e repugnantes a todos os princípios do Direito Publico Portuguez. Mas supponhamos que os fautores destas pretendidas inovaçoens avançam, que naõ tem que attender ao direito estabelecido, nem ás regras da successaõ á coroa, que o custume de seus antepassados firmaram pelo uso de muitos séculos, mas assentam, que devem instituir regra nova, segundo o que melhor convier á Naçaõ. Isto nos leva ao exame da segunda parte da questão; isto he, deixado o direito, indagar a conveniência da medida. Geralmente fallando, naõ ha ponto que seja mais capaz de produzir convulsoens nos Estados, do que a variedade e mudança na ordem de sueceder á coroa : a historia he boa testemunha desta verdade; mas llimitar-nos-lhemos a considerar unicamente o caso presente, ou as conseqüências de intentarem os Portuguezes formar para si qualquer governo, que prescinda da actual Familia reynante ; como parece propor o authordo Pieces Politiques, e ainda outros, que fomentam as mesmas ideas. Separando-se Portugal do Brazil, ou da Familia reynante ; ou os Portuguezes haõ de constituir-se em um Estado independente; ou haõ de unir-se á Hespanha, para se abrigar com o poder de seus vizinhos. No primeiro caso, a pequenhez do Reyno de Portugal, a decadência de sua agricultura e industria, e a sua falta total de recursos, devem ser obstáculos insuperáveis, para reunir forças bastantes, com que tal projecto se pudesse por em execução. E he evidente que, sem forças adequadas, nunca poderiam os Portuguezes conseguir o separar-se do Governo do Brazil; pois he absurdo suppor que seu Soberano olhasse com os braços encruzados, para uma sublevaçaõ desta natureza. Deve convir-se que, por mais mal administrados que sejam os recursos do Brazil, saõ elles superiores ao que Portugal, no seu estado presente, poderá manejar, por mais esforços que faça. A população do Brazil he maior que a de Portugal; os productos do terreno montam a maiores sommas ; o numerário he mais suficiente ; os mantimentos mais abundantes; os materiaes para a construcçaõ de vasos em maior abastança. Alem disto El Rey tem alliados de quem se pôde valer para o auxiliarem, o novo Governo independente de Portugal, teria ainda de formar essas allianças; e o exemplo das colônias Hespanholas independentes demonstra, que esses novos alliados naõ saõ fáceis de achar. Em fim a menor força naval, bloqueando os portos de Lisboa e Porto, e cortando a entrada dos mantimentos, poria todo o Portugal, em mui breve tempo, no ultimo estado de penúria e miséria. Mas supponhamos, o que naõ cremos que seja possível, que se venciam todos estes obstáculos, todas as difficuldades insuperáveis; c que chegava por ultimo a ser Portugal um Estado independente do Brazil, com seu rey á parte, ou sem nenhum rey* 
Fig. 05  A AUTO IMAGEM - EXPANDIDA para a SUA NAÇÃO -  gera um realidade interna NARCISISTA que busca meios para se concretizar no âmbito externo  e irreconcilável com a IMAGEM do outro e do diferente. Os espelhinhos portugueses fptram o primeiro instrumento de sedução dos selvpiculas brasileiros e sal postrerir dominação colonial   Estes espeljinhos, são em junho de 2020. Os celulares, as telas da televisão e dos computadires A subuda revelação da triste realidade colonial  que escindiam veio com a pandemia de 2020. Ceratemnte piucos ainda possuema competência de recodificador[1] estas auytpmigens enganosas


A pequenhez, a falta de recursos, a situação local, seriam as mesmas, e a Hespanha por terra, a lnglcterra por mar ; e outras potências ainda distantes, diclariam aos Portuguezes com tal efticacia, que elles, como naçaõ, nunca teriam vontade própria. Portugal com o Brazil he a antiga Monarchia Portugueza, naõ ja circumscripta á província do Minho, com a sua capital em Braga, como o foi em algum tempo ; naõ ja tendo os limites extendidos somente até o Algarve, coma capital em Lisboa, ou passado a alguns territórios de África, ou possuindo ruinosos feitorias de commercio na índia; mas sim a antiga Monarchia Portugueza, estendendo suas povoaçoens a grandes territórios no novo mundo, e conservando por isso seu nome e sua graduação entre as demais naçoens, e com multiplicados meios de se sustentar, quer a Corte resida em Almeirim, quer em Sancta Cruz, segundo as circumstancias dos tempos o exigirem. Do momento em que o Reyno de Portugal se separasse do resto da Monarchia, ficaria reduzido a naõ ter mais consideração ou influencia na Europa eno mundo todo, do que a província de Galliza, ou outra qualquer de Hespanha, pôde ter direito a esperar, se se erigir em Estado Independente.



[1] O VÍRUS RECODIFICADOR a mutação do modo conjuntivo para o modo conectivo de comunicação
Franco BERALDI, 




- Pastor Português no jornal “El PAIS” 19.04.2020

Fig. 06  A imagem de PORTUGAL de 2020 - captada e divulgada por um jornal espanhol - contrasta vivamente com o passado de fausto e glória do passado. De outra parte zaa figura do PASTOR SOLITÀRIO cuidando á distância o seu recanho pode ser asspciado as colônias ultramariba vivamente vigiadas pelo CÂO PASTOR das FORÇAS MILITARES em PERMANENTE ALERTA Estas conquistas infundia uma segurança pessoal que oermitia cultivar  a tradicinal fleuga britãnica em qualquer época e local público ou privado

Contra isto tem allegado alguns sequazes dessa independência os heróicos feitos dos Portuguezes em tempos passados. Naõ èra Portugal, dizem elles, maior do que hoje he, quando fez na África conquistas importantes : naõ tinha entaõ mais recursos qnando foi á Índia dictar leys commerciaes, e plantar fortalezas no território de poderosos Príncipes. Estas lembranças de i Mus três feitos podem servir para lisongear o amor próprio nacional, e excitar assim projectos gigantescos ; mas naõ iludiraõ por certo aos que reflecüreni com madureza nas causas e conseqüências dos grandes acontecimentos políticos.
Quando Portugal começou suas conquistas em África, naõ achava obstáculo mas sim apoio nas potências Europeas, que olhavam para aquella como uma guerra de religião; e os Estados da África, divididos em mui pequenos principados, naõ eram capazes de fazer opposiçaõ efficaz aos projectos de conquistas parciaes dos Portuguezes, como he possível aconteça agora da parte das grandes confederaçoens Europeas, se ellas acharem ser do seu interesse dictar por meio da força, qual deva ser a conducta Politica de Portugal. As victorias da índia fazem summa honra ao character militar Portuguez daquelles heroes ; mas a guerra da índia pagava-se a si mesma ;e no tempo presente naõ há ciicumstancia, que justifique o parrellelo das duas epocbas, taõ essencialmente differentes. ¿ Aonde acharão agora os Portuguezes outra índia desocupada, em que empreguem o seu valor ? Do momento em que dirigissem vistas ambiciosas para qualquer canto da terra, naçoens poderosas, forças Europeas e Americanas insuperáveis annihilariam em um momento emprezas de similhante gênero. Os Portuguezes, logo, se veriam reduzidos meramente a seus recursos internos: como naçaõ independente, e em sua nullidade politica, talvez fossem obrigados a pagar, bem caro a protecçaõ de alguma potência de consideração, que advogasse seus interesses, ante as grandes combinaçoens políticas da Europa. Consideremos por fim a ultima supposiçaõ destas hypotheses phantasticas, que he aquella em que os Portuguezes se tornem, como ja algum delles lhes chamou, Luso-Hespan/ioes-Conslitucionaes. A esdruxolaria deste nome, indica de si mesma a extravagância do projecto , e nada he menos conforme aos sentimentos dos Portuguezes, nada mais opposto aos prejuízos nacionaes, do que a sugeiçaõ a Castella; tudo lhes seria prefeiivel a tal plano; seria preciso mudar até os provérbios da naçaõ, para pôr em practica similhante arranjamento. Mas se os sentimentos do povo naõ permittem que delle se espere concordai em tal idea, o raciocínio das pessoas sensatas deve necessariamente levallos pelo mesmo caminho. A experiência da passada sugeiçaõ a Hespanha, he bastante guia para desviar os prudentes Portuguezes de uma linha de conducta, que destruiria toda a sua consideração ; mas accresce a isto, que o haverem-se os Portuguezes escapado uma vez das ganas de Castella, fará com que, se outra vez os apanhar debaixo de sua jurisdicçaõ, bom cuidado terá de que lhe naõ torne a sueceder o mesmo, O engodo que se oflerece, para desvanecer estes temores, lie o das Cortes em Hespanha : mas repetidas vezes temos observado, que a forma de Governo de qualquer naçaõ he matéria mui diversa de sua politica exterior ; e se atteudermos ao que a historia ensina acharemos, que, quanto mais livres saõ as naçoens em suas instituiçoens domesticas, tanto mais tyrannicas semostiam com os outros povos, que lhes vem a ser sugeitos
Fig. 07  O imesnsa fortuna acunmuldada por nações resultaram do colinialismo, da escravidão e do comércio de ganhos uinlaterais imposto pela força das armas e dos exércitos. Nações com uma imensa liberdade interna e que externamente demonstram extamente o contrário ao submeter as demais nações  ao jugo da servidão, do arbítrio e do saque sustemático   Qualquer pretexto serve para avassalar naçoes, estados e ggovernos incapazes de gerar e manter a sua SOBERANIA INTERNA e EXTERNA



O jugo de Roma livre foi sempre intolerável ás naçoens, que lhes foram submettidas: as colônias da Hollanda Republicana éram as que soifriam o mais despotico e absoluto Governo. Assim nnõ he a instituição de Cortes na Hespanha a que deve fazer suave o seu Governo a Portugal, caso este lhe venha a ser sugeito, se consideraçoens de outra natureza induzirem os Hespanhoes a practicar com os Portuguezes a mesma politica de Phillippe II[1]: o que he tanto mais provável, quanto aos ódios passados aceresce o escarmento, de se haverem os Portuguezes ja uma vez libertado do jugo Castelhano.

Um PAIS, será soberano enquanto souber lidar, conjugar e orientar estas CONDIÇÕES INTERNAS e EXTERNAS  da SOBERANIA de sua NAÇÃO
Em junho de 2020 esta equação ainda não foi resolvida parai BRASIL. Ao contrário, ainda crassa um exacerbado nacionalismo tacanho. Nacionalismo que só percebe vantagens unilaterais, de curto prazo e para favorecer facções e governos transitórios submetidos ao CANTO das SEREIAS de governos que prometem e não cumprem.
Fig. 08  Ignorando qualquer outro credo ou reliilgião alheia - como a muçulmana, a budista ou animista -  o presidente do Esaados Unidos exibe a BIBLIA. Esta exibiçaõa, para fins domésticos, ilustra perfeota,emte o a reflexão dio CORREIO BRASILILIENSE de junho de 1820 “quanto mais livres são as naçoens em suas instituiçoens domesticas, tanto mais tírnicas se^mostram com os outros povos, que lhes vem a ser sujeitos”  Esta exibição para a midia  enfrenta nações, povos e culturas que sabidamente são dependentes desta potência com sobejam demonstrações que esta BIBLIA esconde um arsenal nuclera, exercitos de dissuação e uma temida presença no cenário mudial que esteriliza qualquer inicitaiva destes povos colonizados


O que se deseja ressaltar aqui são as CONDIÇÕES de SOBERANIA ESTADO BRASILEIRO  a SERVIÇO  permanente e por tempo indeterminado de sua NAÇÃO. Este SERVIÇO não termina nas suas fronteiras geográficas. Para o bem estar interno da NAÇÃO BRASILEIRA existem, profundos vínculos planetários ecológicos, comerciais e  culturais mundiais.
O que muitas vezes não é ressaltado que -  TANTO A CONSTRUÇÃO INTERNA das CONDIÇÕES de SOBERANIA ESTADO BRASILEIRO como as EXTERNAS – foram obras silenciosas, perigosas e que tem pouco a ver com  a construção ideológica  do “GRITO do IPIRANGA” MITIFICADO e OPORTUNISTA.

NÃO FOI NO GRITO
RELAÇÕES DIPLOMÁTICAS do BRASIL em  MAIO de 1820 e em 2020
Postahem nº 197 –
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