O
PREÇO para MANTER-SE no PODER.
O silencioso sumidouro
do ERÁRIO PÚBLICO e PARTICULAR, assaltado e delapidado apenas com o objetivo de
MANTER-SE no PODER pelo PODER, compromete qualquer projeto político, social e cultural
de uma nação.
Frederick_Hagedorn_-_Panorama_do
Recife_em_1855
Fig. 01 – A Intervenção de 1817, no Recife, teve um alto preço que foi go
pelos comerciantes lusitanos desta praça que, no início do século XIX, era uma
das mais desenvolvidas e cobiçadas no BR
ASIL. Esta intervenção, além de
desviar e esvaziar erário publico, gerou
uma casta de sócios da coroa lusitana que fizeram de tudo para recuperar dinheiro
dos seus gastos. Para a CORTE LUSITANA apenas importava MANTER-SE no PODER
CENTRAL e MONOCRÁTICO. Pouco importavam a ineficiência administrativa, a exaustão do erário publico e os desvios.
[Clique sobre a imagem]
Este fato tornou-se
evidente tanto em agosto de 1817 como em agosto de 2017. Os dos séculos - decorridos
entre os dois agostos - só reforçaram esta convicção nos temerários que valia a
pena sacrificar a sociedade, a iniciativa privada e pública. Basta armar e
pagar o jogo entre BANDIDOS e MOCINHOS para garantir a ordem e a segurança
para que este assalto se avolume e ganha dimensões de um horrendo câncer
social, empresarial e jurídico
Este jogo NÃO é
realizado NO GRITO. As divisões entre BANDIDOS e MOCINHOS[1],
solertes manobras e são arbitrárias pouco importa a quem é incluído num e outro
grupo. Porém, após esta divisão silenciosa, o GRUPO no PODER NÃO TOLERA a menor TRAIÇÃO. Especialmente a TRAIÇÃO ECONÔMICA em NÂO PAGAR o JOGO. Qualquer
PALAVRA, diferente do seu repertório canônico,
é SUSPEITA para o GRUPO NO PODER e PASSÍVEL dos maiores castigos,
discriminações e arbitrariedades
Fig. 02 – No
início do século XXI não importam aos donos do PODER CENTRAL do BRASIL os GASTOS e os MEIOS. Além de BRICAR
de MOCINHO e BANDIDOS os GASTOS
ASTRONÔMICOS inviabilizam qualquer aplicação na SAÚDE, na EDUCAÇÂO e BEM ESTAR
e AUTONOMIA do PODER ORIGINÀRIO. Rsye sempre ó possível ser manipulado por
MARKETING e PROPAGANDA. pela INTIMIDAÇÃO e MANPULAÇÂO por IMAGENS ESPETACULARES e ASSUSTADORAS.
Certamente algo também
está errado quando, em agosto 2017, o custo do CONGRESSO NACIONAL BRASILEIRO, para
funcionar, atinge a cifra
astronômica e silenciosa do montante R$ 1,16
(hum milhão, cento e sessenta mil reais) POR HORA[1].
A leitura do CORREIO
BRAZILIENSE de agosto de 1817 [ - VOL.
XIX. No. 111, pp. 205 até 214 –Miscelânea] mostram que Brasília de agosto de
2017 constituiu apenas a continuidade do horrendo câncer social, empresarial e
jurídico herdado do BRASIL COLONIAL e cultivado nos territórios dos caciques,
corneies e ETERNOS DONOS do PODER[2].
[1] CUSTO por HORA do
CONGRESSO BRASILEIRO
[2] FAORO,
Raymundo. Os donos do poder: formação
do patronato político brasileiro. Porto Alegre – São Paulo: Globo e USP,
1975. 2v.
Fig. 03 – A
Intervenção militar e armada na CONFEDERAÇÃO do EQUADOR[1]
- deflagrada no dia 02 de julho de 1824 no
início Império Brasileiro - também foi financiada pelos comerciantes lusitanos
desta praça do BRASIL. Era a
continuidade da repressão da REVOLUÇÃO no Recife de 1817. A
Intervenção militar e armada - na CONFEDEERAÇÃO do EQUADOR - mostra a mesma
cena da cavalaria da Fig. 02 investindo contra o PODER ORIGINÀRIO. Investida
orientada COM o mesmo objetivo de recuperar o PODER para entrega-lo ao arbítrio da CLASSE dos DONOS
do PODER e para justificar os investimentos dos COMERCIANTES da PRAÇA de
RECIFE. Em agosto de 2017 o governo central perdoou uma divida de 220 bilhões
de reais[2] para MANTER-SE no PODER
com baixíssimo apoio popular[3]
Novo
empréstimo em Portugal.
Promettemos no nosso N°. passado
dizer alguma cousa, sobre a contribuição que o Governo de Portugal pedio aos
negociantes, - fim de preparar uma expedição contra Pernambuco. Agora accresce
a isto o ler o mesmo Governo aberto um empréstimo de quatro milhoens de cruzados,
para supprir o alcance do Erário. Tractaremos destes dous objectos junctamente,
pela ligação que tem um com o outro. Depois da portaria, que mencionamos no
nosso N°. passado, pedindo uma contribuição para aparelhar a expedição contra
Pernambuco, se expedio a vários negociantes a seguinte:
. Circular.
A
Real Juncta do Commercio, Agricultura, Fabricas, e Navegação, participa a V. a
Portaria do Governo, constante da cópia inclusa, para que tendo em vista o seu
conteúdo e o importante fim a que se dirige, haja de dar nesta occasiaõ mais um
testemunho do seu zelo e patriotismo, auxiliando o Estado na expedição dos
meios indispensáveis para a execução de uma empreza, de que devem resultar a
este Reyno as maiores vantagens. Deus guarde a V. Secretaria da Real Juncta, em
31 de Maio de 1817.
(Aasignado)
JOZE ACCRSIO DAS NEVES.
[1] - CONFEDERAÇÂO do EQUADOR https://pt.wikipedia.org/wiki/Confederação_do_Equador
[2] - GOVERNO PERDOA 220 bilhões aos seus SÒCIOS em agosto
de 2017
[3] Apoio de 05% ao GOVERNO CENTRAL em AGOSTO de
2017 http://tudonews.com.br/temer-apoio-popular-ao-governo-cai-para-5/
A LEI-
fachada do prédio da Assembleia do Rio de Janeiro
Fig. 04 – Aos poucos o imaginário do PODER ORIGINÁRIO
recebeu, e seu cenário urbano, foi saturado, por ícones de uma nova religião necessária e
professada pelo sacerdotes, mentores e beneficiários da ERA INDUSTRIAL Estes ícones seguiam as
normativas canônicas elaboradas e produzidas na matrizes da ERA INDUSTRIAL apesar
de o BRASIL ser mero consumidor, no início do século XIX, . Esta heteronomia, cópia e plágio pouco
diziam aos DONOS do PODER LOCAL. Importava apenas MANTER-SE nos “SEUS CARGOS”,
com as suas vantagens e sócios, Isto explica,
também, o descaso e desleixo na preservação destes icones importados. De um
lado são estranhos ao PODER ORIGINÀRIO e do outro são ícones de um grupo de
rivais e concorrentes os “DONOS CARGOS do PODER”.
Se em Governos livres, aonde cada
indivíduo pode, sem perigo, expressar as suas opinioens, he útil o discutir
pela imprensa as questoens de publico interesse; esta medida vem a ser de summa
necessidade, em paizes aonde os particulares tem difficuldade para expressar
seus sentimentos, manifestar suas necessidades, ou declarar os vexames que lhes
fazem. A naõ ser este methodo, naõ ha meio porque as resoluçoens Soberanas
obtenham a devida previa consideração; porque, geralmente fatiando, os thronos
se acham sempre rodeados pela lisonja, e o interesse particular desfigura todos
os objectos, antes que elles sejam apresentados á decisão Soberana.
D. João VI na
Igreja Rosário. Óleo de Armando Martins VIANNA - Sec XX
Fig. 05 – A corte lusitana no Rio de Janeiro
articulava , em 1817, a intervenção no Recife. Porém não tinha como
sustentar e pagar o alto preço que esta operação militar exigia. Já estava
comprometida com a intervenção em Montevidéu. Assim teve de recorrer os comerciantes lusitanos de
Pernambuco. Estes geraram uma casta
de sócios da CORTE LUSITANA e que fizeram de tudo para recuperar estes gastos coroa
lusitana. Para esta interessava apenas
MANTER-SE no PODER.
Astutos cortezaõs representam a ignorância
como solida baze dos governos; e quando o mal chega ao ponto da dissolução dos
vinculos sociaes, cada um desses aduladores interessados foge com as riquezas
mal adquiridas, que obteve, por meios sinistros, e o Soberano se vê entaõ, sem
remédio, sacrificado como primeira victima. Seja prova disto um exemplo tirado
do mesmo Portugal. Quando El Rey D. Afonso VI. perdeo o throno, tinham as
cousas chegado a tal estado, que elle ja naõ achava, quem lhe obedecesse, os
cortezaõs, e até os Secretários de Estado, fugiram, esconderam-se e pretenderam
todos tirar de si a culpas dos males passados desamparando a El Rey na hora do
aperto.
Carruagem real
do MUSEU do COCHE de LISBOA - Portugal
Fig. 06 – A
ostentação da pequena e insaciável CORTE LUSITANA mantinha um padrão de
ostentações, ócios e caprichos absolutamente incoerentes com os seus bens de
raiz. Quando chegaram as primeiras
notícias do OURO do BRASIL esta CORTE de LISBOA meteu-se em contratos, com
outras potências que exigiram que seus territórios lusitanos tornam-se meros
consumidores da sua ERA INDUSTRIAL e fornecedores baratos de matérias primas
para estas potências estrangeiras. A carruagem, da foto ,era
importada da França. Assim o OURO do BRASIL foi parar diretamente nos
BANCOS de LONDRES quer assim pode iniciar e manter em funcionamento a sua
industrialização. Para a CORTE LUSITNA apenas importava MANTER-SE no PODER. Com
este objetivo a ostentação da pequena e insaciável CORTE LUSITANA servia para
encobrir a catástrofe iminente e cujos signos eram as sublevações de Minas
Gerais. Bahia e Recife.
Os homens bons de todas as naçoens, posto que
descontentes sejam do Governo, saõ os que primeiro se arrostram com os perigos,
em defeza do Poder Legitimo. Isto aconteceo em Lisboa, quando a portaria e
circular, de que tractamos, se fez publica. Appareceo logo a melhor disposição
para auxiliar as boas intençoens do Governo, principalmente nos Negociantes,
que tinham c ommercios com Pernambuco; e portanto muito se devia esperar, se
aquelta classe de vassallos estivesse mais satisfeita da integridado de seus
Governantes. Naõ basta, em matérias de política, que se appelle para os
princípios honrados dos particulares: porque he necessário tomar a natureza
humana tal qual ella he: convém que se olhe para os interesses dos indivíduos,
e neste sentido se dirigio o Governo de Portugal aos Negociantes do Reyno,
lembrando-lhes, o que perderiam em seu commercio, com a revolta de Pernambuco.
Porém quando vemos o descuido, que tem havido em conservar as relaçoens
commerciaes de Portugal com o Brazil, parece-nos alguma cousa descarado, o
lembrarem os Governadores do Reyno este ponto do commercio de Pernambuco, como
incitamento para as contribuiçoens.
Fig. 07 – A
improvisada e pesada carroça - puxada por seis escravos - contrasta com a
CARRUAGEM REAL da CORTE LUSITANA. Esta
carroça de madeira revela, além de disfuncional e primitiva, a falta total de indústria de carros, do uso
de metais de equipamentos diferentes dos braços de força dos escravos. De outro
lado esta imagem constitui índice de submissão, falta total de criatividade e
uma atmosfera impregnada de autoritarismo assimilado. Este autoritarismo
assimilado era a atmosfera propícia para a CORTE LUSITANA e os seus sócios se
MANTEREM no PODER.
A admissão indistincta dos vinhos e
outros artigos estrangeiros no Brazil, tendem mui directamente a cortar os
laços que uniam o commercio de Portugal com o Brazil: e, pelo que respeita a
Pernambuco, pôde dizer-se que o commercio de Portugal para aquella praça éra
ainda continuado, naõ por causa do lucro, mas por mera necessidade, ara ajustar
restos de contas, liquidar dividas antigas, ou conservar relaçoens entre
parentes ou amigos. He evidente, que as connexoens políticas, entre Portugal e
o Brazil, devem ter por fundamento a reciprocidade de interesses, e sem esta a
connexaõ política deve necessariamente acabar mais dia menos dia. A
reciprocidade de interesses deve buscar-se no laço commum dos ganhos do
commercio de uma e outra parte; o que se acha facilmente no consummo das
producçoens de um no outro paiz. Mas se os vinhos de Portugal se naõ podem
vender no Brazil; porque ali se admittem todos os vinhos estrangeiros ; e se o
arroz do Brazil se naõ pode vender em Lisboa; porque ali se admitte o dos
Estados Unidos, he claro que naõ pôde haver interesse mutuo nas relaçoens políticas
de ambos os paizes, e uma separação vem a ser efleilo necessário dessa falta de
previdência.
Fig. 08 - Onze
escravos - nus e indefesos - submetidos ao rígido controle de quatro dominadores vestidos e e armados
exemplifica na extração de minerais a reprodução, nos atos mais rotineiros do
BRASIL no interior da COLÔNIA BRASILEIRA. Esta imagem de dominação reproduzia o fractal
mínimo do PODER COLONIAL evidente no rosário de fortalezas, os capitães e capitanias
no processo LUSITANO de DOMINAÇÂO a quem apenas importava MANTER-SE no PODER
convergente para a CORTE.
Diraõ que se conservará a uniaõ pela
força. Misero recurso ! ¿ Que podem os exércitos, contra os interesses
permanentes das naçoens ? O Brazil naõ poderá, por muito tempo, vista a
pequenhez de sua população, comparada com seu território, ser um paiz
fabricante; logo a preferencia, dada ás manufacluras de Portugal, serviria de
laço e meio de uniaõ entre os interesses dos dous paizes. Porém ¿ que acontece?
Admittem-se as chitas e mais fazendas estampadas, que os estrangeiros levam ao
Brazil, e perecem as fabricas de Portugal, por naõ acharem consumidores a seus
artigos. Mais ainda: naõ só se admiltem as chitas estrangeiras no Brazil, mas
carregam-se as de Portugal, com o direito de 8 por cento de consulado na
exportação, como se de propósito naõ quizessem, que ellas entrem em competência
com as estrangeiras no Brazil. ¿ Quantas vezes temos exposto esta matéria? E no
entanto nada de remédio; e com tudo, appella o Governo de Portugal para o
interesse, que o Negociante de Lisboa tem, em supprimir a revolução de
Pernambuco, pela perda que isso lhe trás a seu commercio. Naõ repetiremos aqui,
o que temos por muitas vezes observado, sobre os vexames, que causa á
navegação, o sugeitar os navios a jurisdicçoens desnecessárias do Capelão Mor e
Phisico Mor, &c. do que só resultam as propinas que recebem aquelles
empregados públicos, em directa ruína do commercio: basta dizer que em Lisboa
naõ só pagam os donos dos navios aquellas despezas de soldadas, que as outras
naçoens naõ tem, mas ainda em cima saõ obrigados a pagar peitas para se
livrarem das demoras das visitas, &c. Entre outros encommodos, tem os
navios de levar os degradados, sustentallos á sua custa, responder por elles, e
até pagar aos botes ou muletas, que tragam para terra os guardas, que lhe
mettem a bordo, em quanto estaõ no porto. O navio que despacha para o Rio
preciza de quatro dias de diligencias effectivas do Capitão, pagando alugueres
de seges, &c ; e muitas vezes depois de tudo isto, vem ordem do Governo
para que naõ saia o navio, até estarem promptas as cartas e officios, que se
estaõ escrevendo.
Fig. 09 – A pesada
e massiva arquitetura do prédio da antiga Alfândega do Rio de Janeiro possui
muitos elementos estruturais e de identificação visual presentes também no
rosário de fortalezas que pontilhavam toda a costa das possessões portuguesas
na América, África e Ásia. Para
MANTER-SE no PODER a CORTE LUSITANA gastava fortunas do dinheiro do erário
publico nestes prédios além de manter neles -
com SOLDO e CARGO - uma casta militar
e de sócios; Assim as divisões administrativas eram denominadas de CAPITANIAS denotando a sua
função e administração militar e que, apenas em 1823, passaram a denominar-se
de PROVÍNCIAS,
Dada esta situação das cousas,
precisa ter um pouco cara forrada de cobre para dizer aos negociantes, que
paguem contribuiçoens, para que naõ percam os seus interesses mercantis, com a
revolução de Pernambuco He verdade, que depois de tantos requirimentos dos
negociantes de Lisboa, a Juncta do Commercio fez o apparato de querer ouvir as
opinioens dos particulares, para informar sobre as reformas necessárias; porém
o manhoso Secretario Jozé Acursio das Neves, apoiado pelo Principal Souza, a
quem deo as necessárias encensadellas na Historia da Invasão de Portugal, e o
atilado Conservador, que tem as costas quentes com outro Governador seu tio,
tudo annihilam, tudo demoram, e em nada se mostra actividade senaõ em perseguir
com ódio mortal, aquelles que lhes apontam as suas faltas; o que se chama crime
de lesa majestade imperdoável.
Mesa de
Despacho Marítimo do Rio de Janeiro
Fig. 10 – A burocracia,
as mediações indevidas e as taxas escorchantes mantiveram o ESTADO LUSITANO
como ator único nas relações comerciais entre povos, continentes
submetidos à Corte de Lisboa. Não havia
com cogitar qualquer comércio para fora deste território dominado. Os tratados internacionais, realizados
pela CORTE LUSITANA, tornavam-se cada vez mais
lesivos para o erário publico e
contaminados por interesses escusos e manipulados por uma casta de sócios da
coroa lusitana hábeis em desviar dinheiro, vantagens e ocultar o ilícito. Porém para o PODER MONOCRATICO e SAGRADO importava apenas MANTER-SE no PODER, custasse
o que custasse.
Vamos agora ao novo empréstimo: e
sobre isto temos tanta mnis difficuldade em fallar; porque nos informam que a
portaria foi minutada pelo Senhor Ricardo Raymundo Nogueira, a quem o respeito
de discípulo pede licença para dirigir algumas observaçoens do jornalista. O descaramento
do Principal Souza, a ignorância do Marquez de Borba, e a indifièrença do
Marquez de Olhaõ, fazem com que nos naÕ admiremos da lhaneza com que aquelles
senhores querem ser accreditados, em suas asserçoens, só porque o Secretario
Forjnz, diz que tal ou tal cousa deve ser assim; e assentam que o mundo está
mui satisfeito, porque ainda naõ chegou o momento de se verem obrigados a
sentir as verdades em casa. O fundamento, que dam os Governadores do Reyno, na
portaria que copiamos a p. 135, para abrir um novo empréstimo, he o occurrer ao
alcance do Erário : ora, ¿ como pôde um empréstimo obviar o alcance ? Se o
Erário devia a Pedro, e agora pede emprestado a Paulo para pagar a Pedro ¿ como
remedêa o alcance? Esta medida, pois, de pedir emprestado para pagar dividas,
só serve de augmenlar as dificuldades, augmentando a divida com os juros que
tem de pagar, o que até aqui naõ pagava; porque as dividas estavam nas maõs dos
credores originaes, que sedariam por mui contentes se recebecero o principal,
sem jamais cuidar em pedir juros.
Fig. 11 – A corrida
ao ouro e das pedras preciosas de Minas Gerais desestruturou a precária
economia agrária brasileira.
Abandonou-se a produção primária brasileira e se passou a importar alimentos,
roupas e equipamentos em troco do ouro que se esgotou rapidamente enquanto as
dívidas aumentavam e a simples e pura cobrança do QUINTO pesava sobre uma
PRODUÇÂO cada vez mais escassa, problemática e trabalhosa. A distante CORTE LUSITANA acostumou-se ao um padrão de
ostentações, ócios e caprichos absolutamente incoerentes e que ela mantinha por meio do PURO PODER CENTRAL e MONOCRÁTICO.
Porém, olhemos a questão por outro
lado. O Governo pedindo este empréstimo, para occurrer ao alcance do Erário,
embaraça-se mais com o pagamento dos juros; e naõ cuida em dizer; porque ha de
ninguém ter confiança nelle, para lhe emprestar cousa alguma. O Governo treme
da opinião publica, como se prova pela recente prohibiçaõ dos periódicos
impressos em Inglaterra; e atemorizado, como assim se mostra, da opinião
publica, attreve-se a pedir um empréstimo, que naõ pôde ter outra segurança de
pagamento, senaõ a boa fé desse atemorizado e vacilante Governo; que julga
fazer-se solido e firme prohibindo os periódicos de Londres e confiando o seu
apoio no Expectador !! Mas vejamos como esta Portaria tende a consolidar o
credito desse mesmo desacreditado Governo, ¿ Admittem os Governadores que se
entre no Erário, por conta do empréstimo, com o encontro de dividas assivas do
mesmo Erário? Naõ. ¿ Pois que he isto, de naõ admittir encontros, senaõ
declarar o Governo que elle mesmo naõ crê que as suas dividas valham cousa
alguma ? Se o Governo assenta, que naõ vale a pena de receber os créditos do
que deve ¿quem he que pôde dar um ceitil por taes dividas de tal Governo? No
paragrapho décimo da Portaria dizem os Governadores do Reyno, que as acçoens
deste novo empréstimo gozarão dos mesmos privilégios e izençoens de que gozam
as apólices do empréstimo de 1801 ; isto he, se houver novo empréstimo para o
anno que vem, estas apólices naõ teraõ credito, nem mesmo no Erário, que pelo
que se practica agora, naõ seraõ recebidas em encontro, como se conclue do
paragrapho Io. Pelo que respeita o palanfrorio, que serve de proemio a
Portaria, só nos parece bom para entreter rapazes de eschola; e naõ exposição
de princípios de economia politiea, que possam ser examinados por nenhuma
pessoa de senso commum. Diz a Portaria, que produzindo a guerra a diminuição de
capitães, e paralizando a industria e commercio, diminuíram por conseqüência as
rendas publicas, ¿ E como se propõem remediar isto? Impondo novos tributos, com
o que se diminue ainda mais os capitães, e se paralyza mais a industria. Deve
observar-se que os novos tributos, assim exigidos para o pagamento dos juros e
amortização do principal deste novo empréstimo, saõ impostos sobre gêneros da
primeira necessidade, o que necessariamente tende a diminuir directamente a
industria, e por conseqüência, segundo os princípios desses mesmos
Governadores, a sua medida tende a agravar mais o mal. Se em vez de impor novos
tributos, se attrahissem para o Reyno novas fontes de riqueza, isso sim
augmentaria as rendas do Erário ; e diminuindo despezas inúteis; e propinas de
vexame aos particulares o commercio prosperaria.
Fig. 12 – As multidões
de nativos analfabetos juntou-se uma massa de emigrados fugidos das guerras e
desempregados pelos primórdios da ERA INDUSTRIAL EUROPÉIA. Assim, via-se no BRASIL, no início do século XIX refugiados de todos os
continentes, etnias e culturas – além da corte fugida de Lisboa –. Sobre
estas massas humanas informes e sem identidade própria, importava, para a CORTE LUSITANA, MANTER-SE apenas, no
PODER CENTRAL e MONOCRÁTICO,. Para tanto as milícias oficiais somavam-se as
milícias mantidas pelos comerciantes e latifundiários e que aparecem cercando
esta multidão sem identidade própria. Em agosto de 2017 este expediente as
milícias mantidas pelos comerciantes e
pelas empresas de segurança,
ganharam reforços e legitimidade através da força nacional brasileira
Tem existido por muitos annos em
Londres[1]
uma chamada Administração, para a venda dos diamantes e outros contractos
Reaes. Se esta Administração deve estar na Europa e naõ no Brazil ¿ porque naõ
está antes em Lisboa ? A conseqüência de fe fazerem estas vendas em Londres he,
que o seu producto opera no commercio, como se fosse uma riqueza Ingleza; »isto
que as letras saõ sacadas sobre Inglaterra para se fazerem estes pagamentos, e
assim ajuda o Governo a augmentar o cambio em desfavor de sua naçaõ. Se esta
Administração estivesse em Lisboa, em vez de estar cm Londres, os lucros que
dali resultam ficariam em Portugal, e naõ na Inglaterra; e assim em tanto
quanto isso monta, se ajudaria a favorecer o cambio nacional. Mas o Banco do
Rio-de-Janeiro tem interesse em que este gyro s e faça pela maneira actual, e
quer a naçaõ soffra quer naõ, he preciso acudir ao interesse de indivíduos; e
julga-se què se remedêa o mal, augmentando-o com a imposição de nossos
tributos, sobre artigos de primeira necessidade, e de que depende a existência
do homem.
[1] DIMANTES BRASILEIROS em LONDRES https://books.google.com.br/books?id=f7UYo2C-EzcC&pg=PA160&lpg=PA160&dq=LONDRES+Administração,++venda+dos+diamantes+do+Brasil&source=bl&ots=sDT_yUL4jg&sig=IgvsOjoBzSXjBG86pC1XDgpCdXQ&hl=pt-BR&sa=X&ved=0ahUKEwinkunBubnVAhWMLSYKHTP-DKUQ6AEILTAB#v=onepage&q=LONDRES%20Administra%C3%A7%C3%A3o%2C%20%20venda%20dos%20diamantes%20do%20Brasil&f=false
Fig. 13 – O
PREÇO para a CORTE LUSITANA MANTER-SE no PODER CENTRAL e
MONOCRÁTICO custou as minas de ouro e de pedras preciosas do BRASIL Este
tesouro natural brasileiro foi inteiramente desproporcional com a COBIÇA, a
PREGUIÇA e o raquítico e doentio PROJETO NACIONAL LUSIANO. As REVOLUÇÔES de
RECIFE, da BAHIA e a INCONFIDÊNCIA MINEIRA nada puderam contra este raquítico e
doentio PROJETO NACIONAL LUSIANO, contra o ÓCIO e contra COBIÇA metropolitana desmesurada
e crescente. E nada significam, em agosto de 2017, na ausência de um PROJETO
NACIONAL BRASILEIRO, no meio da insegurança contratual do TRABALHADOR da
PRODUÇÂO NACIONAL e carente de bases
concretas e coerentes fundadas na TERRA, na HORA e na SOCIEDADE BRASILEIRA.
Em uma palavra, dizem os
Governadores do Reyno, que as rendas do Erário se acham desfalcadas, pela
diminuição da industria; e propõem como remédio um tributo em gêneros da
primeira necessidade, que por força ha de diminuir mais a industria, e por
conseqüência causar maior desfalque nas rendas do Erário. Bellos médicos; he
pena que naõ consultassem nisto o seu amigo e advogado Jozé Agostinho, digno
cooperadòr de tal Administração.
Ministério do Rio-de-Janeiro.
Copiamos das gazetas Inglezas a seguinte noticia.
"
O paqueta Sandwich chegou a Falmouth do Rio-de-Janeiro, trazendo noticias até a
data de 21 de Junho. Segundo estas noticias, tinha falecido, naquella cidade, o
Conde da Barca, e o Cavaileiro Bezerra foi nomeado para Secretario de Estado
interinamente O rumor dizia, que o actual Governador da Bahia, ja condecorado
com o titulo de Marquez de Cascaes, e o conde de Palmella, agora Ministro de S.
M. F. em Londres, tinham sido nomeados Secretários de Estado; o primeiro da
repartição de marinha e colônias, o segundo dos negócios estrangeiros e da
guerra: o Desembargador Thoinaz Antônio Villanova; he o Secretario de Estado da
repartição do Interior."
Este paragrapho appareceo no Times;
ue he a gazeta, aonde o Brazileiro estabelecido em Londres publica os seus
escriptos; e como aquelle oscriptor se tem mostrado tam bem informado sobre as
medidas do Gabinete do Rio-de-Janeiro, talvez saiba se este paragrapho contém
informação verdadeira, ou se foi fabricado aqui em Londres. Nos o que podemos
dizer sobre a matéria he, que as cartas, que recebemos do Rio-de-Janeiro, da
mesma data naõ dizem cousa nenhuma a respeito de nova formação de Ministério,
depois da morte do Conde da Barca. Investigador Português.
Fig. 14 – A figura
do CONDE da BARCA destoava Inteiramente da CORTE LUSITANA refugiada
no Rio de Janeiro do início do século XIX. Ele possuía vivências,
informações e contatos com os maiores centros da 1ª ERA INDUSTRIAL e trouxe e
implantou no BRASIL as sementes de instituições necessárias para este novo
ambiente. Entre outros trouxe a
MISSÂO ARTÌSTICA FRANCESA com mais artesões, técnicos do que burocratas e
aristas. Porém veio a falecer, em julho de 1817, sem ver os resultados de suas
iniciativas. Iniciativas que pouco importavam ao PODER CENTRAL e MONOCRÁTICO e cujo projeto
prioritário era MANTER-SE no GOVERNO. Os sócios da coroa lusitana transformaram
em cabides governamentais as
instituições criadas pelo CONDE da BARCA e o acusaram de ser colaborador dos
franceses na antiga intriga entre LONDRES
e PARIS.
Este belIo Jornal official da Embaixada
Portugueza em Londres, depois de nos ter atacado como favorecedores de
revoluçoens; porque nós tínhamos dicto, que havia abusos da Administração no
Brazil, que provocavam os homens bons e espirituosos daquelle infeliz; saio-se
agora no seu Nº . 74 a p. 275 com esta expressão; falando de Pernambuco:— '• Que na parte administrativa também haviam
abusos enormes, parece ser uma verdade incontestável." Os Redactores
continuam a provar corn exemplos esta sua assersaõ; e porque nós dissemos isto
mesmo attrevem-se a accusarnos de favorecermos ;\s rebelioens! Forte
consistência de princípios ! Estes mesmos Redactores, que enumeraram entre os
benefícios que o Brazil tinha recebido, o ser nomeado Reyno, em vez de Estado
do Brazil, disseram que em Portugal havia mais causa de revoluçoens do que no
Brazil; porém nós agora lhe apresentamos um facto, no documento, que copiamos a
p. 133, o qual lhes pôde servir, com o mesmo argumento, para principiar o
cathalogo dos benefícios, que Portugal tem recebido.
Fig. 15 – Os “CAPAS PRETAS de COIMBRA”, em 1919, um
século após Intervenção no Recife, em
1817, De um lado, eles foram os ardorosos construtores da
ORDEM e do SISTEMA COLONIAL e ESCRAVAGISTA LUSO-BRASILEIRO. De outro lado alguns, destes “CAPAS PRETAS de COIMBRA”,
foram os paladinos e os
pioneiros da construção da soberania brasileira[1],
no início do século XIX, orientando a superação
das LEIS EMANADAS de LISBOA. Em agosto de 2017, um dos herdeiros dos “CAPAS
PRETAS de COIMBRA” ocupa o cargo administrativo mais alto do BRASI.
Espera-se que seu projeto não seja de MANTER-SE
no PODER CENTRAL e MONOCRÁTICO na
imitação da nefasta e obsoleta CORTE
LUSITANA.
He isto nada menos he do que a
faculdade, que se permitte á Universidade de Coimbra, de mandar dous deputados,
que se achem presentes á Coroaçaõ d' EI Rey[2].
¿ E naõ he isto uma prova evidente do cuidado que tem os Ministros na Corte do
Rio-de-Janeiro pelos interesses de Portugal ? A sua lógica naõ pode deixar de concordar
nisto com o Correio Braziliense, quaesquer que sejam as diíferenças em outros
pontos.
[1] GAUER, Ruth
Maria Chittó. A construção do
Estado-nação no Brasil: a contribuição
dos egressos de Coimbra . Curitiba : Juruá. 2001. 336 p
[2] - Presença da UNIVERSIDADE de
COIMBRA no Rio de Janeiro no dia 06 de fevereiro de 1818 na ACLAMAÇÂO de DOM
JOÃO VI
Fig. 16 – A
imagem do Recife e, meados do século XIX. Uma das cidades mais desenvolvidas e cobiçadas no BRASIL, em 1817. Esta praça declinou e teve o território da
Capitania de Pernambuco drasticamente reduzido apesar do alto preço pago pelos seus comerciantes
lusitanos. A CORTE LUSITANA fingia-se indiferente a este declínio e fez de
tudo para MANTER-SE no PODER CENTRAL e
MONOCRÁTICO as custas das CAPITANIAS PERIFÈRICAS que mantinha sob rígido
controle e segurança militar ao modelo do que está acontecendo no Rio de
Janeiro em agosto de 2017.
Revolução
em Pernambuco.
A Narrativa official, que publicamos
a p. 199, descreve o fim da tragédia em Pernambuco. Como ainda naõ tinhamos a
gazeta da Bahia, traduzimos aquelle papel de uma traducçaõ Ingleza, mas
cliegando-nos depois o original, o comparamos, e achamos, que naõ tem variedade
senaõ nas expressoens, o que sempre deve acontecer, quando se fazem traducçoens
de traducçoens. Assim findou aquella criminosa e imprudente empreza, que na
nossa opinião, como ja dissemos, tenderá a demorar muito os melhoramentos
necessários no Brazil, nas cousas políticas.
Parece que esta “empresa imprudente e criminosa para desqualificar as coisas públicas” arrasta-se, no Brasil até agosto de 2017.
Nesta “empresa
imprudente e criminosa para desqualificar as coisas públicas” os “CAPAS
PRETAS de COIMBRA” tiveram um papel aparentemente contraditório. De um lado
estes “CAPAS PRETAS de COIMBRA” foram os ardorosos construtores da
IMPRUDENTE e CRIMINOSA ORDEM expressa no SISTEMA COLONIAL e ESCRAVAGISTA
LUSO-BRASILEIRO. De outro lado foram os paladinos e os pioneiros da construção
da soberania brasileira e sua superação de Lisboa. Deve-se admitir que estas
CIÊNCIAS JURÍDICAS a COMPREENSÃO de que um ESTADO e um GOVERNO são, na PRÁTICA,
construções artificiais. Esta artificialidade se alastra e projeto sobre a
construção das narrativas que se querem históricas[1]
e da qual apanham
[1] RODRIGUES,
José Honório (1913-1987) Teoria da Historia do Brasil, Introdução metodológica (4ª ed) São Paulo: Companhia Editora Nacional
1978, 500p il Série Brasilina nº 11
Fig. 17 – Uma
página das narrativas de Intervenção no Recife, em 1817, foi revivida e cultuada
em 2017 no BRASIL. A REVOLUÇÃO de
RECIFE, como a CONJURAÇÃO BAHIANA (1796-8)[1] e a INCONFIDÊNCIA MINEIRA foram dura e
cruelmente reprimidas pelo PODER CENTRAL e MONOCRÁTICO, desqualificadas pela casta de sócios da coroa lusitana e
enterradas. Porém os seu enterro, desqualificação e cruel repressão mostraram o
caminho de uma identidade nacional brasileira que ainda está muito longe de
atingir uma consciência coletiva e um pacto social, político e econômico para
os descalabros do PODER CENTRAL BRASILEIRO praticados, em AGOSTO de 2017, sob a LUZ dos HOLOFOTES .
De um lado algo também
algo errado quando, em agosto 2017, o custo do CONGRESSO NACIONAL BRASILEIRO
para funcionar atinge a cifra astronômica
e silenciosa do montante de R$ 1,16 (hum milhão, cento e sessenta mil
reais) POR HORA. Esta cifra
deve ser multiplicada a cada dia por 24. Este resultado deve ser
multiplicado por 356 vezes para termos
os gastos e custos do CONGRESSO NACIONAL
BRASILEIRO num único ano.
Este montante é apenas
para o funcionamento do PODER LEGISLATIVO CENTRAL. Para angariar os votos
favoráveis dos seus sócios o PODER EXECUTIVO CENTRAL empenhou, em agosto de
2017, a cifra de R$ 220 bilhões neste mesmo LEGISLATIVO. Faltam as contas do
JUDICIÁRIO e da máquina administrativa CENTRAL.
¿ QUAL a FONTE desta MONTANHA de DINHEIRO?
Em agosto de 2017 paira a dúvida sobre a
continuidade da disponibilidade deste montante para o funcionamento, desta “empresa imprudente e criminosa para
desqualificar as coisas públicas”. Dúvida que irá arrastar-se no Brasil por TEMPO INDETERMINADO. Com certeza serão pouco mais 200 anos para pagar um ÚNICO
GOVERNO.
Certamente esta fonte
irá se secar e se esgotar em tempo muito menor daquele que o OURO do BRASIL durou.
O sistema colonial continua o mesmo em agosto de 2017.
FONTES BIBLIOGRÁFICAS.
FAORO,
Raymundo. Os donos do poder: formação
do patronato político brasileiro. Porto Alegre – São Paulo: Globo e
USP, 1975. 2v.
GAUER,
Ruth Maria Chittó. A construção do
Estado-nação no Brasil: a contribuição
dos egressos de Coimbra . Curitiba : Juruá. 2001. 336 p
RODRIGUES, José Honório (1913-1987) Teoria
da Historia do Brasil, Introdução
metodológica (4ª ed) São Paulo: Companhia Editora Nacional
1978, 500p il Série Brasilina nº 11
FONTES NUMÉRICAS DIGITAIS.
ALFÂNDEGAS no
PERÌODO COLONIAL do BRASIL
+
Apoio de 05%
ao GOVERNO CENTRAL em AGOSTO de 2017
ARTISTAS de PERNAMBUCO
e a REVOLUÇÃO de 1817
BRASIL e PORTUGAL com as mesmas repartições publicas
no Reino de DOM JOÃO VI
¿ Que REI SOU
EU?
ESTÁTUA de DOM
JOÃO VI
GENEALOGIA e
HERANÇA de Dom JOÂO VI
CONFEDERAÇÂO
do EQUADOR 1824
CONJURAÇÃO da
BAHIA 1796-1796
CONDE da BARCA:
Antônio Araújo de Azevedo (1754-1817)
CONDE da BARCA
e MARINHA PORTUGUESA
DIAMANTINA –
MG - e MUSEU do DIAMANTE
GOVERNO PERDOA
220 BILHÔES de REAIS aos seus SÓCIOS em AGOSTO de 2017
MUSEU NACIONA
dos COCHES – PORTUGAL
RECIFE em 1824
FOTOS ANTIGAS
de RECIFE
CUSTO por HORA do CONGRESSO BRASILEIRO
Presença da
UNIVERSIDADE de COIMBRA no Rio de Janeiro, no dia 06 de fevereiro de 1818, na
ACLAMAÇÂO de DOM JOÃO VI.
2017: Deputado
TIRIRICA DESILUDIDO com POLÌTICOS.
VIDA NA
AMÈRICA nos SÉCULOS XVIII e XIX
VIDEOS;
Revolução de 1817 Pernambuco
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