A MARCHA para o INTERIOR do BRASIL.
“.As
circunstancias, requeridas para a capital de um Estado tal como o Brasil, se
reduzem a ter acomodações suficientes para a Corte, e mais oficias públicos das
diversas repartições, que ali houverem de residir; que seja um ponto o mais
central possível das diferentes províncias; e que esteja em tal distancia das
fronteiras ou costas, que o inimigo tenha grande dificuldade em ali chegar ”.
CORREIO
BRAZILIENSE Vol.. XVI,. nº. 97, junho de 1816.
Miscelânea. p.626
Giacomo GASTALDI 1º mapa do Brasil -
1550[1] http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0001-37652007000400014
Fig. 01 – O
interior do atual território brasileiro
permaneceu com “TERRA NON DESCOBERTA”
aos europeus até que estes iniciassem a sua era industrial, Como possessão
colonial o Estado Lusitano relutou muto
para abrir oficialmente os portos brasileiro para navios de “nações amigas”..
A atividade de confecção mapa e “portulnos” eraaltamente vigiada e ao mesmo tempo
remunerada a peso de ouro
Na cultura helênica o “CONHECIMENTO
de SI MESMO” era um dos projetos mais elevados. Para as IDENTIDADES NACIONAIS vale
mesmo projeto. No Brasil a “cultura do caranguejo”, - preso e fixo no
litoral- fez com que o seu interior brasileiro não só fosse apenas uma INCÓGNITA, mas também um severa AMEAÇA. Entre as “BANDEIRAS” paulistanas até a COLUNA PRESTES pouco mudou
de fato neste imenso interior brasileiro. O lento deslocamento das novas
fronteiras agrícolas pelos descentes dos primeiros imigrantes, a épica
investida dos “soldados da borracha” e a efetiva transferência da capital para
o centro do país abriram o interior brasileiro ao mundo. Abertura que
consolidou este conhecimento, experimentação e aceitação emocional da realidade
do interior brasileira. Este conhecimento efetivo conferiu ao Brasil uma
identidade mais coerente consigo mesmo.
Fig. 02 – Outro
mapa que evidencia a sequência de vilarejos praianos e que gradativamente irão
se torna lugares com guarnições militares
s com um rosário de fortes. Esta estratégia tinha por objetivo resguardar -
para usufruto lusitano - o PAU BRASIL que era e continua sendo um raro e
verdadeiro tesouro no comércio mundial. Os
vilarejos, guarnições militares e fortes que tinham por fim precípuo denunciar,
impedi e afastar qualquer olhar para o interior desta gigantesca colônia
americana.
O texto do CORREIO BRAZILIENSE, do mês de junho de 1816,
esboçou, de certa forma, este projeto de INTERIORIZAÇÃO CONHECIMENTO de SI
MESMO deste colossal continente brasileiro.
Este texto de 1816 possui
muitos pontos em comum com os eventos do mês de junho de 2016. Eventos que
mostram que não se tratava apenas de ocupar a terra e transportar a capital ao
interior do Brasil. De nada adiantaria esta mudança física se fosse preservada a
mentalidade e a prática dos hábitos do regime colonial. Esta mudança e ocupação
física apenas mascaram as mesmas práticas do mandonismo dos caciques e dos
coronéis transformando em alienados e comandando legiões de autômatos.
Fig. 03 – O
Brasil de 1500, não era despovoada. O interior
do atual território brasileiro abrigava 5 milhões de almas quando da
chegada dos portugueses.. Os nativos não haviam construído grandes e esplendorosos
aglomerados e acúmulos, num único lugar, de gente, de poder e bens materiais. Ao longo de 10
milênios estes indígenas estavam
dispersos em todo território e adaptados ao meio ambiente. Cultivaram técnicas
não agressivas ao meio ambiente, possuíam especializações e um vasto
conhecimento das suas circunstâncias. O antropólogo Darci Ribeiro viveu estas
circunstâncias brasileiras que foram ignorados e desqualificados pela cultura
europeia. Esta cultura milenar brasileira não irá sofrer grandes abalos se a
cultura europeia entrar em colapso e se tiver de retornar para as suas origens.
Mandonismo que a mídia
brasileira - manipulada por coronéis e caciques locais - tenta mascarar com
estapafúrdias revelações de corrupção pontual do grupo rival na conquista do
poder político, econômico e social brasileiro. Quando este feitiço não funciona,
ou cansa, esta mídia brasileira viciada,
se recheia com a mídia mundial. Assim consegue o feito de alienar do seu
CONHECIMENTO PRÓPRIO o PODER ORIGINÁRIO BRASILEIRO. Para tanto esta mídia
brasileira manipulada mistura o drama dos OUTROS como dos refugados, com crimes,
esporte empresariado e com a preparação e a iminência dos Jogos Olímpicos no
Brasil.
http://www.pick-upau.org.br/expedicoes/bandeirantes/bandeirantes_passado/bandeirantes_passado_fernao_dias.htm
Fig. 04 – O
bandeirante era filho de pai europeu e
de mãe indígena. Desta mãe nativa ele aprendeu a língua da terra e a se
alimentar com os produtos que a cultura indígena já adaptara para a nutrição
humana.. Com este duplo saber podia vagar por anos e décadas a fio pelo interior brasileiros sem depender de produtos
e culturas exóticas. Assim era uma massa humana que CONECIAS as suas
CIRCUNSTÂNCIAS, sabiam viver delas e estava pronto para se conduzir na
soberania da terra. O fracasso da Confederação dos TAMOIOS (1556-1567)[1], a renúncia de Amador
Bueno não o intimidaram. Assim não é por acaso que Dom Pedro I foi a São Paulo
para ali proclamar a INDEPENDENCIA do BRSIL
Contraditoriamente o
texto do CORREIO BRAZILIENSE, de junho
de 1816, foi concebido numa cultura alheia e longe do Brasil. Contraditório, porque, de um lado, o seu
redator está longe da realidade empírica do lugar, do tempo e da sociedade
brasileira. De outro, esta distância lhe conferem neutralidade, visão mundial abrangente
do problema e isenção na intervenção de forma direta e pessoal no problema.
Com isto em mente, vale a pena ler, ponderar e se posicionar em
relação ao texto do:
CORREIO BRAZILIENSE Vol.. XVI. , nº. 97 junho de 1816. Miscellanea,.
pp.626-629
Immigraçaõ
no Brazil (e nova capital).
Paliaremos agora da idea de fundar
nova capital no Brazil, sobre o que ja demos algumas noçoens em N°s. passados
deste Periódico. As circunstancias, requizitas para a capital de um Estado tal
como o Brazil, se reduzem a ter accommodaçoens suficientes para a Côrte, e mais
officiaes públicos das diversas repartiçoens, que ali houverem de residir; que
seja um ponto o mais central possível das differentes provincias; e que esteja
em tal distancia das fronteiras ou costas, que o inimigo tenha grande difficuldade
em ali chegar. He claro que o Rio-dc- Janeiro só possue a primeira daquellas
qualidades, em algum gráo; porque está a um canto do Brazil; e porque está na
beira mar, sugeito a um ataque de qualquer potência, que seja superior em
forças marítimas.
Fig. 05 – São Paulo de PIRATININGA havia sido criada estrategicamente insucessível a um ataque
inimigo proveniente do mar. As águas do Rio Tietê correm para o Oeste e apontam para interior
do atual território brasileiro. Ponto
de formação de diversas “BANDEIRAS” que se dirigiram em todas as direções do
Brasil. Estes projetos e a sua
audaciosa execução expandiram e desenharam a essência das atuais fronteiras
brasileiras.
A Bahia, que he ponto mais central,
tem este inconveniente de ser exposta ás forças navaes de um inimigo, ainda em
maior gráo do que o Rio-de-Janeiro. Pernambuco está no mesmo caso. Na situação
pois do Brazil, o remédio mais obvio para isto, he edificar uma cidade de novo,
como ja fizeram os Estados Unidos: empreza, que se he difficil, trará por isso
mesmo mais gloria a quem a emprehender; e se seus benefícios saõ remotos, nem
por isso deixam de ser de mui extensas conseqüências para a naçaõ.
Fig. 06 – As audaciosas
ações levou os Bandeirantes cultivara os sentimentos de soberania. Por sua
conta e risco expandiram as terras sobre
seu controle e com parca presença e apoio do Estado Nacional Lusitano. Este
sentimento os levou a beira da soberania
e motivou a multidão a proclamar como seu rei a Amador BUENO RIBEIRO[3]. Porém o levante foi
desestimulado pelo aclamado pela que se recolheu a um mosteiro beneditino. Assim Amador passou como REI por UM DIA
O districto das Minas he como uma
espécie de reservatório; aonde nascem rios, que se dirigem para todos os pontos
da costa do Brazil; e além das campinas do Rio-Doce se encontram braços do Rio
de S. Francisco; aonde ha sihiaçoens as mais bellas para se edificar a capital
do Brazil; porque dali se pode abrir com facilidade a navegação interior para
todos os pontos das costas; e estradas dírectas, para todas as cidades das
provincias, com iguaes distancias de uma extremidade á outra do Brazil. Além
disto, na Capitania do Espirito Santo, se pode formar um dos principaes
estaleiros, e deposito de esquadras; cujas disposiçoens podem ser communieadas
ao Governo na Capital, por uma linha de telegraphos; em mui breve espaço de tempo.
[2] - Aclamação de Amador BUENO https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Oscar_Pereira_da_Silva_-_1931_-_Aclama%C3%A7%C3%A3o_de_Amador_Bueno.jpg
Fig. 07 – O
quilombos se multiplicavam do interior
com a fuga dos escravos para a floresta. Assim se constituíram em outra vertente desta a conquista e
interiorização das terras brasileiras. Neste interior formavam comunidades
(quilombos) basicamente voltadas para a sua sobrevivência primária e livre..
Os vestígios destas comunidades podem ser vistos em todo território nacional, ainda
em junho de 2016 . As atuais favelas
devem muito desta cultura que se expandiu e afirmou ao longo do Regime
Republicano brasileiro. Foi quando a cultura destes Quilombos migrou e se adaptou - como um rosário - ao
redor da quase totalidade das
comunidades urbanas brasileiras.
Depois; a capital, remota das praças de commercio,
deixa os negociantes em seu trafico, separados dos embaraços e luxo da Corte;
ao mesmo tempo, que os recursos ao Governo saõ igualmente fáceis de todos os
lados, pelas razoens, que deixamos apontadas. Os inconvenientes contra este
plano, saõ o incommodo de ir habitar num deserto; e as despezas que o Estado
deve incorrer na edificação de uma cidade; e nos edifícios necessários para as diversas
repartiçoens publicas. O incommodo de habitar um deserto cessa, logo que nesse
deserto se faz uma cidade: entaõ ja naõ he deserto. Tendo cuidado de abrir as
estradas desde a nova cidade até as povoaçoens principaes, que lhe ficarem mais
próximas, o interesse dos indivíduos trará desses lugares tudo quanto se
precisar na nova capital
Fig. 08 – Uma
imagem do imenso Planalto Central Brasileiro no
ponto em que se implantaria, pouco depois desta foto, a nova capital e
cidade de Brasília. A sua altitude e o seu clima favorecem a saúde humana. Altitude próxima aos 1.000
metros, do nível do mar, sem a pressão
atmosférica do litoral e nem as altitudes alucinantes das grandes montanhas.
Este clima, confere, um ponto de euforia moderada aos seus habitantes, ,
Vamos ás despezas. Em qualquer parte que resida a
Corte he preciso que haja um ou mais palácios para El Rey ; edifícios para as
repartiçoens publicas; abarracamentos para tropas; &c. O Rio-de-Janeiro
possue estas accommodaçoens em gráo taõ pequeno, que se El Rey ficar
permanecendo no Brazil (do que temos mui pouca duvida) por força se haõ de
fazer estes edificios; logo naõ póde haver grande inconveniente em fazeiloi no
lugar, em que melhor convém que exista a capital. Persuadidos de que haverá
minas de ferro nas margens do rio S. Francisco 5 e sabendo que ali ha muita
madeira e pedra; propomos, que no lugar aonde se detejar fazer a capital ja
estabeleça uma fundição; engenhos de serrar madeira; e canteiros a lavrar pedra
Fig. 09 – O norte-americano
Theodore Roosevelt (de óculos ao lado direito da foto) num acampamento no interior do Brasil. Seu guia foi o futuro Marechal
Rondon (segundo ao lado desquerdo da
foto) que o fez percorrer o território
brasileiro e mediu o seu contato com os nativos da terra A presença estrangeira no interior
brasileiro responde a uma necessidade de matar a curiosidade de culturas que mitificaram esta realidade.
Muitas vezes o resultado é a decepção como o livro “Os Tristes Trópicos” de
Levy Strauss[1]
ou então mitificação e exaltação de “GRANDE SERTÃO: VEREDAS” de João Guimarães
Rosa
Ajuncte-se a isto o postar-se naquelle lngar um ou
dous regimentos de soldados: repartam-se os chaõs por quem os quizer, com pena
de perdimento delles se naõ edificarem acata, no armamento competente ; e com
as circumstancias estipuladas: dem-se nas vizinhanças da cidade, e pelas bordas
das estradas datas de terras com pequenas frentes, obrigando a certa cultura;
postem-se os destacamentos dos soldados de distancia cm distancia ao longo das
estradas; em cuja abertura os mesmos toldados se podem empregar, por meio de
faxina, ou licenciados para ganhar como trabalhadores. Seguindo-se este plano
com perseverança, em dez annos, o tal deserto se poria em estado de ter os
edeficios necessários para receber a Corte; e esta nao pôde residir em um lugar
por muito tempo, sem crear em torno de si uma cidade
Fig. 10 – O
interior da Amazônia estava vivendo o apogeu do Ciclo da Borracha no início do século XX. A Era Industrial
precisava deste insumo para as fábricas e s linhas de montaem de carros. Assim
ganha sentido a presença de Roosevelt (1913-1914)[1] e, mais tarde,
de 1927 até 1945, do projeto
norte-americano da FORTLÂNDIA[2]
Quando nos Estados Unidos se
resolveo edificar a cidade Washington, para ser a capital, se seguio o plano
naõ de dar os chaõs aos que quizessem nelles edificar; mas vendêllos em almoeda
de tempos a tempos; e com este producto fazer os edifícios públicos. Naõ aconselharíamos o mesmo no Brazil; porque naõ
esperamos, que ali haja o mesmo espirito de especulação, que he taõ dominante
nos Estados Unidos: mas pôde com tudo impôr-se algum foro aos chaõs, que sendo
taõ módico que naõ grava os habitantes, sirva pelo tempo adiante de sufficieute
rendimento para as despezas dos concertos de calçadas, illuminaçaõ das ruas,
£tc. Uma importante vantagem de estabecer a capital no interior tio Brazil, he
atrahir para ali a população, principalmente a estrangeira. As costas do mar e
beiras dos rios, saõ, em todos os paizes, as mais bem provoadas, pelas
facilidados de communicaçaõ que offerecem; ali portanto se naõ necessita de
incita mento; este deve dirigir-se ao interior com preferencia; e a edificação
da capital, no lugar que mencionamos, produzirá este effeito; servindo de ponto
de reunião, por meio de novas estradas, entre as parte mais distantes do
Império; e facilitando o accesso por terra até ao Mato Grosso, que apenas tem
agora uma sahida, que he a do Pará.
Fig. 11 – A
longa marcha da COLUNA PRESTES pode ser reconhecida como um ato de conhecimento
do interior brasileiro. Ao mesmo tempo chamou atenção para a existência eas
condições de vida nestas circunstâncias.
No final do nos 1920 o seu roteiro incluiu o lugar geográfico no qual, 30 anos depois depois se situaria Brasília. De outra parte esta marcha foi um dos
sintomas do que viriam em 1929 com a Quebra da Bolsa da Nova York e a Revolução
de 1930
A dificuldace de abrir essas
estradas naõ deve assustar ninguém; porque, alem de outros exemplos, desde
Maranhão até a Bahia se tem aberto uma communiçaõ por terra, donde tem ja
brotado ramificaçoens para outras partes; e se os povos de per si mesmos;
ajudados somente da industria de alguns índios e Negros; tem descuberto
aquellas vias de communicaçaõ; quanto mais fácil naõ seria isso auxiliado pelo
Governo, as estradas determinadas por Engenheiros, e segundo os rumos mais
curtos; barcos de passagem estabelecidos nos rios, que se houvessem de cruzai;
piquetes de tropas postados aonde a segurança dos viajantes o exigisse, e correios
estabelecidos para facilitar a communicaçaõ e conrespondencia de uns lugares a
outros.
Fig. 12 – O interiorano
brasileiro, conhecido como “Candango”
constituiu-se em força decisiva para trazer ao mundo prático o antigo projeto
de materializar a capital brasileira no seu interior e centro geográfico Evidente
que qualquer mudança traz uma reação igual e contrária. Isto aconteceu também
com Brasília. Também não faltou o a corrupção do ótimo pela ação de
atravessadores, mediadores e mesmo
delinquentes contumazes.
As despezas, que o Estado fizer, com
esta concurrencia de população para o interior; e com a facilidade dos meios de
communicaçaõ, será repaga em quádrupla vantagem. A única cautella, que deve
haver, consiste em naõ tomar o Governo sobre si, senaõ a direcçaõ geral,
evitando monopólios de toda e qualquer sorte, e cuidando em que a administração
da Fazenda Real, seja exposta aos olhos de todos, a fim de que todos possam
notar os pontos em que pôde haver abusos; porque sem esta circumstancia nunca
elles chegam a ser conhecidos.
Fig. 13 – O
Brasil está experimentando uma gradativa marcha para o Oeste e o seu interior.
Neste interior cresce a população e a renda, ao contrário de alguns países que
estão ficando ocos devido a diminuição de sua população interiorana que foge
para as grandes metrópoles Em junho
de 2016, a atividade agrícola brasileira está descobrindo e usando a as
revoluções, biológicas, as eletrônicas e se comunicando e usando os satélites
espaciais para se conectar e estar
presente nas redes mundiais da produção de alimentos
Este texto do CORREIO
BRAZILIENSE de junho de 1816 além de
concebido longe do Brasil e numa cultura alheia, expressa a mentalidade do seu
autor impregnada das promessas da ERA INDUSTRIAL. Era INDUSTRIAL que via
forçada a ignorar e desqualificar qualquer concepção, paradigma ou teoria
concorrente. Concorrentes como as palavras de Oswald de Andrade “antes dos portugueses descobrirem o
Brasil, o Brasil tinha descoberto a felicidade”[1].
A ÉPOCA PÓS-INDUSTRIAL
está recheada de dúvidas ao contemplar declínio
e a obsolescência a ERA INDUSTRIAL.
Esta está freando seus ímpetos de se intoxicar com os seus próprios venenos e
se aniquilar a si mesma pelos sucessivos ciclos de sua própria obsolescência. Resta
para a ÈPOCA PÓS-INDUSTRIAL desaprender tudo, se reinventar e buscar o
verdadeiro “CONHECIMENTO de SI MESMA”. Este conhecimento não reside apenas na
ATUALIZAÇÂO da INTELIGÊNCIA e CULTURAS ALHEIAS. A verdadeira PESQUISA da sua
IDENTIDADE NACIONAL reside nos temas e nos problemas que se debatem no interior
brasileiro. Antônio Callado inventou um modo ficcional para partir do presente,
e do litoral, na busca do passado e no
mais recôndito interior brasileiro.
Contudo irá persistir o
eterno problema de uma severa AMEAÇA da INCÓGNITA de SI MESMO. Ameaça que se
expressa nos hábitos subliminares do servilismo, da escravidão é do
colonialismo. Hábitos subliminares que
também vegetam à custa de terras férteis. Hábitos subliminares que se alimentam
da inteligência, da vontade e dos sentimentos na heteronomia. Hábitos subliminares que se recusam olhar no
próprio espelho. Para esta nação alienada e anestesiada não faltarão
atravessadores,mediadores e criminosos que farão desfilar este imenso rei tonto em pelo e nu.
FONTES BIBLIORÁFICAS
BOSSI, Bartolomé (1819 – 1890)– Viagem pitoresca pelo Rios Paraná, Paraguai, São Lourenço, Cuiabá e o Arinos, tributário do Grande Amazonas. Brasília: Senado Federal, 2008, 132 p. http://www.worldcat.org/title/viagem-pitoresca-pelos-rios-parana-paraguai-sao-lourenco-cuiaba-e-o-arinos-tributario-do-grande-amazonas-com-a-descricao-da-provincia-de-mato-grosso-em-seu-aspecto-fisico-geografico-mineralogico-e-seus-produtos-naturais/oclc/837812546.
CALLADO, Antônio Carlos (1917-1997) – QUARUP – São Paulo: Circulo do Livro 1975, 470 p.
Et Rio de Janeiro: José Olympio, 2014 in
GUIMARÃES ROSA João (1908-1967) Grande Serão Veredas.(10ª ed.) Rio de Janeiro: José Olympio 1976 460 p
LÉVY- STRAUSS, Claude. Tristes Trópicos. São Paulo: 70, 1993, 404 p.
FONTES NUMÉRICAS DIGITAIS
AMADOR BUENO ACLAMADO REI do BRASIL 1641
BANDEIRANTES e a CONQUISTA do INTERIOR BRASILEIRO
BRASÍLIA e a sua HISTÒRIA
BRASILIA região antes da construção
Na construção
COLUNA PRESTES 1925-1927
CORREIO BRAZILENSE Nº 058 – março de 1813 pp 374 - 376
EXPEDIÇÂO de ALEXANDRE RODRIGES FERREIRA (1750-1815)
HISTÓRIA de GOIÁS
Mapas de GOIÁS COLONIAL
MAPA HOLANDES do BRASIL
MARANHÂO – Alcântara
NÃO FOI NO GRITO Nº 070:. BRASÍLIA no HORIZONTE de 1813 A CAPITAL no INTERIOR.
ROOSEVELT e RONDON
RONDON PATRONO das COMUNICAÇÔES no BRASIL
SAINT HILAIRE relato sobre viagem para GOIÁS
SOLDADOS da BORRACHA: heróis esquecidos
VIDA SOCIAL na ESCRAVIDÂO e no REGIME COLONIAL do INTERIOR BRASILRO
ZUMBI dos PALMARES (1655-20.11.1695)
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