sábado, 11 de junho de 2016

136- NÃO FOI no GRITO

A MARCHA para o INTERIOR do BRASIL.
 
.As circunstancias, requeridas para a capital de um Estado tal como o Brasil, se reduzem a ter acomodações suficientes para a Corte, e mais oficias públicos das diversas repartições, que ali houverem de residir; que seja um ponto o mais central possível das diferentes províncias; e que esteja em tal distancia das fronteiras ou costas, que o inimigo tenha grande dificuldade em ali chegar ”.
CORREIO BRAZILIENSE  Vol.. XVI,. nº. 97,  junho de 1816.  Miscelânea. p.626 
Giacomo GASTALDI 1º mapa do Brasil - 1550[1] http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0001-37652007000400014
Fig. 01 –  O interior  do atual território brasileiro permaneceu com “TERRA NON DESCOBERTA” aos europeus até que estes iniciassem a sua era industrial, Como possessão colonial o  Estado Lusitano relutou muto para abrir oficialmente os portos brasileiro para navios de “nações amigas”.. A atividade de confecção mapa e “portulnos” eraaltamente vigiada e ao mesmo tempo remunerada a peso de ouro
Na cultura helênica o “CONHECIMENTO de SI MESMO” era um dos projetos mais elevados. Para as IDENTIDADES NACIONAIS vale  mesmo projeto. No Brasil a  “cultura do caranguejo”, - preso e fixo no litoral- fez com que o seu interior brasileiro não só fosse apenas uma INCÓGNITA, mas também um severa AMEAÇA. Entre as “BANDEIRAS”  paulistanas até a COLUNA PRESTES pouco mudou de fato neste imenso interior brasileiro. O lento deslocamento das novas fronteiras agrícolas pelos descentes dos primeiros imigrantes, a épica investida dos “soldados da borracha” e a efetiva transferência da capital para o centro do país abriram o interior brasileiro ao mundo. Abertura que consolidou este conhecimento, experimentação e aceitação emocional da realidade do interior brasileira. Este conhecimento efetivo conferiu ao Brasil uma identidade mais coerente consigo mesmo.


[1] - MAPAS de GIACOMO GASTALDI (1500-1566) https://terrabrasilis.revues.org/715
Fig. 02 –  Outro mapa que evidencia a sequência de vilarejos praianos e que gradativamente irão se torna  lugares com guarnições militares s com um rosário de fortes. Esta estratégia tinha por objetivo resguardar - para usufruto lusitano - o PAU BRASIL que era e continua sendo um raro e verdadeiro tesouro no comércio mundial. Os vilarejos, guarnições militares e fortes que tinham por fim precípuo denunciar, impedi e afastar qualquer olhar para o interior desta gigantesca colônia americana. 

O texto do  CORREIO BRAZILIENSE, do mês de junho de 1816, esboçou, de certa forma, este projeto de INTERIORIZAÇÃO CONHECIMENTO de SI MESMO deste colossal continente brasileiro.
Este texto de 1816 possui muitos pontos em comum com os eventos do mês de junho de 2016. Eventos que mostram que não se tratava apenas de ocupar a terra e transportar a capital ao interior do Brasil. De nada adiantaria esta mudança física se fosse preservada a mentalidade e a prática dos hábitos do regime colonial. Esta mudança e ocupação física apenas mascaram as mesmas práticas do mandonismo dos caciques e dos coronéis transformando em alienados e comandando legiões de autômatos.
Fig. 03 –  O Brasil de 1500, não era despovoada. O interior  do atual território brasileiro abrigava 5 milhões de almas quando da chegada dos portugueses.. Os nativos não haviam construído grandes e esplendorosos aglomerados e acúmulos, num único lugar, de gente, de  poder e bens materiais. Ao longo de 10 milênios estes indígenas  estavam dispersos em todo território e adaptados ao meio ambiente. Cultivaram técnicas não agressivas ao meio ambiente, possuíam especializações e um vasto conhecimento das suas circunstâncias. O antropólogo Darci Ribeiro viveu estas circunstâncias brasileiras que foram ignorados e desqualificados pela cultura europeia. Esta cultura milenar brasileira não irá sofrer grandes abalos se a cultura europeia entrar em colapso e se tiver de retornar para as suas origens.

Mandonismo que a mídia brasileira - manipulada por coronéis e caciques locais - tenta mascarar com estapafúrdias revelações de corrupção pontual do grupo rival na conquista do poder político, econômico e social brasileiro. Quando este feitiço não funciona, ou cansa,  esta mídia brasileira viciada, se recheia com a mídia mundial. Assim consegue o feito de alienar do seu CONHECIMENTO PRÓPRIO o PODER ORIGINÁRIO BRASILEIRO. Para tanto esta mídia brasileira manipulada mistura o drama dos OUTROS como dos refugados, com crimes, esporte empresariado e com a preparação e a iminência dos Jogos Olímpicos no Brasil.
http://www.pick-upau.org.br/expedicoes/bandeirantes/bandeirantes_passado/bandeirantes_passado_fernao_dias.htm
Fig. 04 –  O bandeirante era filho de pai  europeu e de mãe indígena. Desta mãe nativa ele aprendeu a língua da terra e a se alimentar com os produtos que a cultura indígena já adaptara para a nutrição humana.. Com este duplo saber podia vagar por anos e décadas a fio pelo  interior brasileiros sem depender de produtos e culturas exóticas. Assim era uma massa humana que CONECIAS as suas CIRCUNSTÂNCIAS, sabiam viver delas e estava pronto para se conduzir na soberania da terra. O fracasso da Confederação dos TAMOIOS (1556-1567)[1], a renúncia de Amador Bueno não o intimidaram. Assim não é por acaso que Dom Pedro I foi a São Paulo para ali proclamar a INDEPENDENCIA do BRSIL  

Contraditoriamente o texto do  CORREIO BRAZILIENSE, de junho de 1816, foi concebido numa cultura alheia e longe do Brasil.  Contraditório, porque, de um lado, o seu redator está longe da realidade empírica do lugar, do tempo e da sociedade brasileira. De outro, esta distância lhe conferem neutralidade, visão mundial abrangente do problema e isenção na intervenção de forma direta e pessoal no problema.
Com isto em mente,  vale a pena ler, ponderar e se posicionar em relação ao texto do:
CORREIO BRAZILIENSE  Vol.. XVI. , nº. 97  junho de 1816. Miscellanea,. pp.626-629

Immigraçaõ no Brazil (e nova capital).

Paliaremos agora da idea de fundar nova capital no Brazil, sobre o que ja demos algumas noçoens em N°s. passados deste Periódico. As circunstancias, requizitas para a capital de um Estado tal como o Brazil, se reduzem a ter accommodaçoens suficientes para a Côrte, e mais officiaes públicos das diversas repartiçoens, que ali houverem de residir; que seja um ponto o mais central possível das differentes provincias; e que esteja em tal distancia das fronteiras ou costas, que o inimigo tenha grande difficuldade em ali chegar. He claro que o Rio-dc- Janeiro só possue a primeira daquellas qualidades, em algum gráo; porque está a um canto do Brazil; e porque está na beira mar, sugeito a um ataque de qualquer potência, que seja superior em forças marítimas.
Fig. 05 –  São Paulo de PIRATININGA  havia sido criada estrategicamente insucessível a um ataque inimigo proveniente do mar. As águas do Rio Tietê correm para o Oeste e  apontam para  interior  do atual território brasileiro.  Ponto de formação de diversas “BANDEIRAS” que se dirigiram em todas as direções do Brasil. Estes projetos e a sua audaciosa execução expandiram e desenharam a essência das atuais fronteiras brasileiras.
A Bahia, que he ponto mais central, tem este inconveniente de ser exposta ás forças navaes de um inimigo, ainda em maior gráo do que o Rio-de-Janeiro. Pernambuco está no mesmo caso. Na situação pois do Brazil, o remédio mais obvio para isto, he edificar uma cidade de novo, como ja fizeram os Estados Unidos: empreza, que se he difficil, trará por isso mesmo mais gloria a quem a emprehender; e se seus benefícios saõ remotos, nem por isso deixam de ser de mui extensas conseqüências para a naçaõ. 
Oscar Pereira da Silva (1865-1939)[1]_-_1931_-_Aclamação de Amador Bueno[2]
Fig. 06 –  As audaciosas ações levou os Bandeirantes cultivara os sentimentos de soberania. Por sua conta e risco expandiram as terras sobre  seu controle e com parca presença e apoio  do Estado Nacional Lusitano. Este sentimento  os levou a beira da soberania e motivou a multidão a proclamar como seu rei a Amador BUENO RIBEIRO[3]. Porém o levante foi desestimulado pelo aclamado pela que se recolheu a um mosteiro beneditino.  Assim Amador passou como REI por UM DIA  

O districto das Minas he como uma espécie de reservatório; aonde nascem rios, que se dirigem para todos os pontos da costa do Brazil; e além das campinas do Rio-Doce se encontram braços do Rio de S. Francisco; aonde ha sihiaçoens as mais bellas para se edificar a capital do Brazil; porque dali se pode abrir com facilidade a navegação interior para todos os pontos das costas; e estradas dírectas, para todas as cidades das provincias, com iguaes distancias de uma extremidade á outra do Brazil. Além disto, na Capitania do Espirito Santo, se pode formar um dos principaes estaleiros, e deposito de esquadras; cujas disposiçoens podem ser communieadas ao Governo na Capital, por uma linha de telegraphos; em mui breve espaço de tempo.
Fig. 07 –  O quilombos se multiplicavam do interior com a fuga dos escravos para a floresta. Assim se constituíram em  outra vertente desta a conquista e interiorização das terras brasileiras. Neste interior formavam comunidades (quilombos) basicamente voltadas para a sua sobrevivência primária e livre.. Os vestígios destas comunidades podem ser vistos em todo território nacional, ainda em junho de 2016  . As atuais favelas devem muito desta cultura que se expandiu e afirmou ao longo do Regime Republicano brasileiro. Foi quando a cultura destes Quilombos  migrou e se adaptou - como um rosário - ao redor  da quase totalidade das comunidades urbanas brasileiras.

Depois; a capital, remota das praças de commercio, deixa os negociantes em seu trafico, separados dos embaraços e luxo da Corte; ao mesmo tempo, que os recursos ao Governo saõ igualmente fáceis de todos os lados, pelas razoens, que deixamos apontadas. Os inconvenientes contra este plano, saõ o incommodo de ir habitar num deserto; e as despezas que o Estado deve incorrer na edificação de uma cidade; e nos edifícios necessários para as diversas repartiçoens publicas. O incommodo de habitar um deserto cessa, logo que nesse deserto se faz uma cidade: entaõ ja naõ he deserto. Tendo cuidado de abrir as estradas desde a nova cidade até as povoaçoens principaes, que lhe ficarem mais próximas, o interesse dos indivíduos trará desses lugares tudo quanto se precisar na nova capital
Fig. 08 –  Uma imagem do imenso Planalto Central Brasileiro no  ponto em que se implantaria, pouco depois desta foto, a nova capital e cidade de Brasília.  A sua altitude e o seu clima favorecem  a saúde humana. Altitude próxima aos 1.000 metros, do nível do mar,  sem a pressão atmosférica do litoral e nem as altitudes alucinantes das grandes montanhas. Este clima, confere, um ponto de euforia moderada aos seus habitantes,  ,   

Vamos ás despezas. Em qualquer parte que resida a Corte he preciso que haja um ou mais palácios para El Rey ; edifícios para as repartiçoens publicas; abarracamentos para tropas; &c. O Rio-de-Janeiro possue estas accommodaçoens em gráo taõ pequeno, que se El Rey ficar permanecendo no Brazil (do que temos mui pouca duvida) por força se haõ de fazer estes edificios; logo naõ póde haver grande inconveniente em fazeiloi no lugar, em que melhor convém que exista a capital. Persuadidos de que haverá minas de ferro nas margens do rio S. Francisco 5 e sabendo que ali ha muita madeira e pedra; propomos, que no lugar aonde se detejar fazer a capital ja estabeleça uma fundição; engenhos de serrar madeira; e canteiros a lavrar pedra
Fig. 09 –  O norte-americano Theodore Roosevelt (de óculos ao lado direito da foto) num acampamento no interior do Brasil. Seu guia foi o futuro Marechal Rondon  (segundo ao lado desquerdo da foto) que o fez percorrer o território brasileiro e mediu o seu contato com os nativos da terra  A presença estrangeira no interior brasileiro responde a uma necessidade de matar a curiosidade  de culturas que mitificaram esta realidade. Muitas vezes o resultado é a decepção como o livro “Os Tristes Trópicos” de Levy Strauss[1] ou então mitificação e exaltação de “GRANDE SERTÃO: VEREDAS” de João Guimarães Rosa

Ajuncte-se a isto o postar-se naquelle lngar um ou dous regimentos de soldados: repartam-se os chaõs por quem os quizer, com pena de perdimento delles se naõ edificarem acata, no armamento competente ; e com as circumstancias estipuladas: dem-se nas vizinhanças da cidade, e pelas bordas das estradas datas de terras com pequenas frentes, obrigando a certa cultura; postem-se os destacamentos dos soldados de distancia cm distancia ao longo das estradas; em cuja abertura os mesmos toldados se podem empregar, por meio de faxina, ou licenciados para ganhar como trabalhadores. Seguindo-se este plano com perseverança, em dez annos, o tal deserto se poria em estado de ter os edeficios necessários para receber a Corte; e esta nao pôde residir em um lugar por muito tempo, sem crear em torno de si uma cidade
Fig. 10 –  O interior da Amazônia estava vivendo o apogeu do Ciclo da Borracha  no início do século XX. A Era Industrial precisava deste insumo para as fábricas e s linhas de montaem de carros. Assim ganha sentido a presença de Roosevelt (1913-1914)[1]  e, mais tarde,  de 1927  até 1945, do projeto norte-americano da FORTLÂNDIA[2]

Quando nos Estados Unidos se resolveo edificar a cidade Washington, para ser a capital, se seguio o plano naõ de dar os chaõs aos que quizessem nelles edificar; mas vendêllos em almoeda de tempos a tempos; e com este producto fazer os edifícios públicos. Naõ  aconselharíamos o mesmo no Brazil; porque naõ esperamos, que ali haja o mesmo espirito de especulação, que he taõ dominante nos Estados Unidos: mas pôde com tudo impôr-se algum foro aos chaõs, que sendo taõ módico que naõ grava os habitantes, sirva pelo tempo adiante de sufficieute rendimento para as despezas dos concertos de calçadas, illuminaçaõ das ruas, £tc. Uma importante vantagem de estabecer a capital no interior tio Brazil, he atrahir para ali a população, principalmente a estrangeira. As costas do mar e beiras dos rios, saõ, em todos os paizes, as mais bem provoadas, pelas facilidados de communicaçaõ que offerecem; ali portanto se naõ necessita de incita mento; este deve dirigir-se ao interior com preferencia; e a edificação da capital, no lugar que mencionamos, produzirá este effeito; servindo de ponto de reunião, por meio de novas estradas, entre as parte mais distantes do Império; e facilitando o accesso por terra até ao Mato Grosso, que apenas tem agora uma sahida, que he a do Pará.
Fig. 11 –  A longa marcha da COLUNA PRESTES pode ser reconhecida como um ato de conhecimento do interior brasileiro. Ao mesmo tempo chamou atenção para a existência eas condições de vida nestas circunstâncias.  No final do nos 1920 o seu roteiro incluiu o lugar geográfico no qual,  30 anos depois depois se situaria Brasília.  De outra parte esta marcha foi um dos sintomas do que viriam em 1929 com a Quebra da Bolsa da Nova York e a Revolução de 1930  

A dificuldace de abrir essas estradas naõ deve assustar ninguém; porque, alem de outros exemplos, desde Maranhão até a Bahia se tem aberto uma communiçaõ por terra, donde tem ja brotado ramificaçoens para outras partes; e se os povos de per si mesmos; ajudados somente da industria de alguns índios e Negros; tem descuberto aquellas vias de communicaçaõ; quanto mais fácil naõ seria isso auxiliado pelo Governo, as estradas determinadas por Engenheiros, e segundo os rumos mais curtos; barcos de passagem estabelecidos nos rios, que se houvessem de cruzai; piquetes de tropas postados aonde a segurança dos viajantes o exigisse, e correios estabelecidos para facilitar a communicaçaõ e conrespondencia de uns lugares a outros. 
Fig. 12 –  O interiorano brasileiro, conhecido como  “Candango” constituiu-se em força decisiva para trazer ao mundo prático o antigo projeto de materializar a capital brasileira no seu interior e centro geográfico Evidente que qualquer mudança traz uma reação igual e contrária. Isto aconteceu também com Brasília. Também não faltou o a corrupção do ótimo pela ação de atravessadores, mediadores e  mesmo delinquentes contumazes.

As despezas, que o Estado fizer, com esta concurrencia de população para o interior; e com a facilidade dos meios de communicaçaõ, será repaga em quádrupla vantagem. A única cautella, que deve haver, consiste em naõ tomar o Governo sobre si, senaõ a direcçaõ geral, evitando monopólios de toda e qualquer sorte, e cuidando em que a administração da Fazenda Real, seja exposta aos olhos de todos, a fim de que todos possam notar os pontos em que pôde haver abusos; porque sem esta circumstancia nunca elles chegam a ser conhecidos.
Fig. 13 –  O Brasil está experimentando uma gradativa marcha para o Oeste e o seu interior. Neste interior cresce a população e a renda, ao contrário de alguns países que estão ficando ocos devido a diminuição de sua população interiorana que foge para as grandes metrópoles  Em junho de 2016, a atividade agrícola brasileira está descobrindo e usando a as revoluções, biológicas, as eletrônicas e se comunicando e usando os satélites espaciais  para se conectar e estar presente nas redes mundiais da produção de alimentos

Este texto do CORREIO BRAZILIENSE de junho de 1816 além  de concebido longe do Brasil e numa cultura alheia, expressa a mentalidade do seu autor impregnada das promessas da ERA INDUSTRIAL. Era INDUSTRIAL que via forçada a ignorar e desqualificar qualquer concepção, paradigma ou teoria concorrente. Concorrentes como as palavras de Oswald de Andrade “antes dos portugueses descobrirem o Brasil, o Brasil tinha descoberto a felicidade[1].
ÉPOCA PÓS-INDUSTRIAL está recheada de dúvidas ao contemplar declínio  e a  obsolescência a ERA INDUSTRIAL. Esta está freando seus ímpetos de se intoxicar com os seus próprios venenos e se aniquilar a si mesma pelos sucessivos ciclos de sua própria obsolescência. Resta para a ÈPOCA PÓS-INDUSTRIAL desaprender tudo, se reinventar e buscar o verdadeiro “CONHECIMENTO de SI MESMA”. Este conhecimento não reside apenas na ATUALIZAÇÂO da INTELIGÊNCIA e CULTURAS ALHEIAS. A verdadeira PESQUISA da sua IDENTIDADE NACIONAL reside nos temas e nos problemas que se debatem no interior brasileiro. Antônio Callado inventou um modo ficcional para partir do presente, e do litoral,  na busca do passado e no mais recôndito interior brasileiro.
Contudo irá persistir o eterno problema de uma severa AMEAÇA da INCÓGNITA de SI MESMO. Ameaça que se expressa nos hábitos subliminares do servilismo, da escravidão é do colonialismo.  Hábitos subliminares que também vegetam à custa de terras férteis. Hábitos subliminares que se alimentam da inteligência, da vontade e dos sentimentos na heteronomia.  Hábitos subliminares que se recusam olhar no próprio espelho. Para esta nação alienada e anestesiada não faltarão atravessadores,mediadores e criminosos que farão desfilar este imenso rei tonto em pelo e nu.
FONTES BIBLIORÁFICAS
BOSSI, Bartolomé (1819 – 1890)– Viagem pitoresca pelo Rios Paraná, Paraguai, São Lourenço, Cuiabá e o Arinos, tributário do Grande Amazonas. Brasília: Senado Federal, 2008, 132 p. http://www.worldcat.org/title/viagem-pitoresca-pelos-rios-parana-paraguai-sao-lourenco-cuiaba-e-o-arinos-tributario-do-grande-amazonas-com-a-descricao-da-provincia-de-mato-grosso-em-seu-aspecto-fisico-geografico-mineralogico-e-seus-produtos-naturais/oclc/837812546.

CALLADO, Antônio Carlos (1917-1997)  – QUARUP – São Paulo: Circulo do Livro 1975, 470 p.
  Et  Rio de Janeiro: José Olympio, 2014 in

GUIMARÃES ROSA João (1908-1967) Grande Serão Veredas.(10ª ed.) Rio de Janeiro: José Olympio 1976 460 p

LÉVY- STRAUSS, Claude. Tristes Trópicos. São Paulo: 70, 1993, 404 p.


FONTES NUMÉRICAS DIGITAIS
AMADOR BUENO ACLAMADO REI do BRASIL 1641

BANDEIRANTES e a CONQUISTA do INTERIOR BRASILEIRO

BRASÍLIA e a sua HISTÒRIA
BRASILIA região antes da construção
Na construção

COLUNA PRESTES 1925-1927

CORREIO BRAZILENSE Nº 058 – março de 1813  pp 374 - 376

EXPEDIÇÂO de ALEXANDRE RODRIGES FERREIRA (1750-1815)

HISTÓRIA de GOIÁS
Mapas de GOIÁS COLONIAL

MAPA HOLANDES do BRASIL

MARANHÂO – Alcântara

NÃO FOI NO GRITO Nº 070:. BRASÍLIA no HORIZONTE de 1813 A CAPITAL no INTERIOR.

ROOSEVELT e RONDON
RONDON  PATRONO das COMUNICAÇÔES no BRASIL

SAINT HILAIRE relato sobre viagem para GOIÁS

SOLDADOS da BORRACHA: heróis esquecidos

VIDA SOCIAL na ESCRAVIDÂO e no REGIME COLONIAL do INTERIOR BRASILRO

ZUMBI dos PALMARES (1655-20.11.1695)



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