quarta-feira, 15 de junho de 2016

137 - NÃO FOI no GRITO

A CORRUPÇÃO ENDÊMICA no BRASIL.  
Fig. 01 –  Na população parecem  raros aqueles que, em 2106,  ainda não perceberam  que o maior perigo, a ameaça e o inimigo é AQUELE QUE ESTÁ e se MOVE no interior do BRASIL e NÂO aqueles  de FORA.   Ao mesmo tempo o  pensamento desta população não esbarra tantas vezes na pauta fixa da cartilha maniqueista do capitalismo x comunismo. O inimigo externo, o maniqueismo das facções ideológicas e a corrupção continuam a serem exibidas como “DESCULPAS de PLANTÃO” baratas para encobrir o enfrentamento efetivo das questões politicas, econômicas e sociais.
.  O imposto sobre a carne verde*, é confiado a fieis, que fazem as cobranças nos açougues, sem que haja meio nenhum de averiguar as fraudes, e conluios desses fieis com os marchantes carniceiros ; e assim o produto deste rendimento no ano de 1815, foi de vinte contos de reis menos que ao ano de 1814; sem que ninguém averiguasse a causa de tal diminuição. Igual sorte tem o Jardim Publico, que se projetou na mesma cidade de Pernambuco, para onde se deviam transplantar varias arvores e plantas de Caiena. Tem-se nisto gasto vários contos de reis, e nada de tal Jardim aparecer.”.
CORREIO BRAZILIENSE  VOL. XVI. No. 97 junho de 1816.  Miscellanea. p.631 
Fig. 02 –  O indígena brasileiro não havia desenvolvido o senso de posse individual.  Assim os europeus, motivados pela posse individual, não tiveram escrúpulos em  se lançarem para a prática do saque dos bens do território brasileiro O inevitável choque entre estas  duas culturas humanas deu margem  a muitos mal-entendidos, transmissão de doenças além da pura e simples usurpação ds território de sobrevivência de uma cultura coletadora. Estes mal entendidos foram  descritos, séculos depois, por LEVI STRAUS nas circunstâncias dos TRISTES TRÓPICOS onde imperava o regime que ainda oscila entre o  “CRU e o ASSADO”. 
O redator do CORREIO BRAZILIENSE já afirmara em texto do ano de 1814[1] que “as pessoas serão boas ou más, acidentalmente; o sistema é que acusamos de mau radicalmente”. Este mesmo redator, em texto do mês de junho de 1816 desvela alguns índices da corrupção do “sistema radicalmente mau”. Estes índices, e as suas causas foram cultivado silenciosamente ao longo de dois séculos. No mês de junho de 2016 esta corrupção possui muitos pontos em comum com os eventos do Brasil recentemente elevado a Reino Unido.


[1]      in CORREIO BRAZILIENSE, novembro de 1814,  p. 710  http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2014_11_01_archive.html
Fig. 03 –  O ciclo da apropriação das madeiras nobres ainda não se concluiu no Brasil. Em junho de 1816 as motosserras, os caminhos clandestinos e as mais variadas dissimulações continuam os saques das madeiras nobres da floresta amazônica. O comercio ilegal  do PAU BRASIL não cessou e as rotas dos traficantes fornecem aos monopólios mundiais e indispensáveis para a fabricação arcos de violinos[1]. .A diferença que antes este aque era para um ente público e conhecido que era a corte de Lisboa. Em junho de 2016, além de ser carreao para os cofres dos bancos suíços são destinados a  um soma de pequenos paraísos fiscais espalhados móveis pelo planeta afora
No presente número a questão era introduzir a imigração europeia. Esta nova população era proveniente, em geral, de segmentos subalternos, necessitados e/ou perseguidos. Devido a esta origem subalterna esta nova população de adventícios - nas mãos dos mais antigos atravessadores, mediadores da terra e exploradores do alheio - corria sérios riscos de piorar e regredir econômica, social e socialmente.
A pandemia da corrupção nacional encontraria, tanto em junho de 1816 como em junho de 2016, meios para inviabilizar internamente qualquer política proveniente do governo central.
Fig. 04 –  O indígena foi vítima do  trabalho escravo praticado por  europeus de diversas procedências e nacionalidades que buscavam o pau-brasil. A CONFEDERAÇÂO DOS VELHOS da TERRA (TAMOIOS[1]) tentou colocar um limite Porém ressurgiram as antigas rivalidades, guerras e assassinatos que os indígenas já praticavam entre si mesmos. .O inimigo morava na própria terra. Esta não tinha um projeto unitário e muito menos consciência do potencial ou das razões porque o estrangeiro tanto cobiçava o que ele não atribuía nenhum valor aquilo que que estava no seu território de passagem e de caça. 
O editor do CORREIO BRAZILIENSE traça um quadro pontual a partir das suas informações que ele obtinha em Londres em junho de 1816:
CORREIO BRAZILIENSE  VOL. XVI. No. 97,  junho de 1816. Miscellanea. pp.630-631
Immigraçaõ no Brazil (e a corrupção endêmica).
As despezas, que o Estado fizer, com esta concurrencia de população para o interior; e com a facilidade dos meios de communicaçaõ, será repaga em quádrupla vantagem. A única cautella, que deve haver, consiste em naõ tomar o Governo sobre si, senaõ a direcçaõ geral, evitando monopólios de toda e qualquer sorte, e cuidando em que a administração da Fazenda Real, seja exposta aos olhos de todos, a fim de que todos possam notar os pontos em que pôde haver abusos; porque sem esta circumstancia nunca elles chegam a ser conhecidos. Com éstas cautellas, o plano, que suggerimos, nem pôde ser de despezas além das forças do Governo do- Brazil; nem as despezas demasiadas, comparadas com os benefícios que dali devem resultar. Mas segundo a forma actual da administração da Fazenda Real, naõ podem nunca os rendimentos luzir, nem ainda chegar para as despezas ordinárias. E vejamos sobre isto o que acontece em Pernambuco.
Fig. 05 –  O saque dos bens do território brasileiro da época do PAU BRASIL continuou com a Invasão Holandesa. Estes estavam interessados, desta vez, na PRODUÇÂO e o COMECIO do AÇUCAR. A narrativa de Gaspar Barleus está pontilhada de atos de corrupção tanto dos próprios holandeses com aqueles da terra. Esta  projeto holandês veio abaixo quando o Conde Maurício de Nassau se afastou do governo. Restou o caos que Evaldo Cabral de Mello descreve na sua obra..
Ha naquella cidade um armazém destinado ao deposito do páo Brazil, e confiado ao cuidado de um administrador, que tem o nome de Fiel; com um collega, que se chama o Escrivão. O primeiro tem a seu cargo as compras e remessas, o segundo a escripturaçaõ deste negocio, que he como se sabe da Fazenda Real. He permittido a todos cortarem o páo Brazil em qualquer parte, com tanto que o tragam a vender ao tal Fiel, que o deve pagar a 1.600 reis por quintal. Este Fiel recebe todos os mezes do Erário certa porçaõ de dinheiro como adiantamento; e ajusta mensalmente as suas contas: isto he, dá parte do dinheiro que tem recebido, e do páo que tem embarcado, e exportado; mas como naõ se indaga o balanço do páo, que fica cada mez em ser no armazém, he necessário absolutamente confiar na boa fé e probidade do Fiel; que nem sempre he exacta; porque ja houve um, que, quando se lhe deo balanço ao armazém, tinha desencaminhado settenta mil cruzados
Fig. 06 – Muito antes de Portugal perder a sua colônia brasileira  esta nação já havia perdido a sua autonomia financeira e comercial. A sua dependência de outras nações colonialistas foi reforçada e ganhou corpo  na sua maior colônia com o ciclo pau brasil, do açúcar e depois ao ouro brasileiro. Porém com a Independência  brasileira continuou o  saque dos bens do território iniciada com o ciclo do PAU BRASIL .O saque continua na medida em que se abriu o vasto interior brasileiro. O saque das florestas transformou-se e agro negócios cujos insumos, sementes e comércio são controlados e manipulados de além das fronteiras nacionais. O NIOBIO é a nova fonte de contrabando sem que as autoridades brasileiras esbocem qualquer limite eficaz[1].
Supponhamos que o Fiel he sem probidade, e que deseja abusar do encargo, que se lhe confiou, tem vários modos de o fazer, sem que seja descuberto. 1º . He dizer que comprou vinte quintaes, e comprar sò dez, mettendo na sua algibeira o importe dos outros dez. 2°. Embarcar vinte a bordo de um navio, que vem para Inglaterra; e dizer que embarcou só dez; e mandar receber os outros dez pelo sen agente na Inglaterra; e metter o producto em casa. Dizem-nos alem disto, que nos roçados, que se fazem naquella parte do Brazil, para plantar algodão, se lança fogo a matos cheios desta preciosa madeira; desperdício indesculpável da pacte dos indivíduos, e mui digno da attençaó do Governo, que por isso devia olhar. Mas este systema de se naõ dar balanço ao armazém do páo Brazil; extende-se a outras repartiçoens. A estância, aonde se guardam as madeiras de construcçaõ, pertencentes á Fazenda Real, acha-se justamente nas mesmas circunstancias. Ha mais de quatro annos se lhe mandou dar balanço; e ate agora tal balanço se naõ verificou.
Fig. 07 –  O pior inimigo - e o mais devastador - é sempre  o infiltrado e o que vive conosco. A fidelidade de SILVÈRIO dos REIS ao REGIME COLONIAL arruinou o projeto do novo BRASIL, d sua soberania e levou Tiradentes à forca.  A distante corte de Lisboa manteve o  Regime Colonial sob o seu controle. Comandada por militares (CAPITANIAS), cercada de fortalezas e com patrulhas jurídicas, econômicas e sociais mantinha uma ortodoxia absoluta. Este arcabouço, porém, mantinha-se de pé graças as delações, aos favores pessoais e ao saque indiscriminado a tudo aquilo que ali se depositava. Esta corrupção gerou o hábito de que “TUDO o QUE È do ESTADO” pode ser saqueado pelo mais esperto, ágil, forte e em nome deste mesmo ESTADO. Tudo isto era encobertoo com FESTAS e EVENTOS que Luis Edmundo descreve na sua obra “O  Rio de Janeiro no tempo dos Vice Reis”

A administração das obras publicas corre por igual maneira; nao havendo nem um Almoxarife, a quem se encarreguem os materiaes comprados; contentaudo-se todos com a boa fé do engenheiro inspector das obras, que faz as compras, as quaes paga o Erário, pelo simples testemunho dos bilhetes do Engenheiro; e basta a sua palavra para se verificar o consumo. O imposto sobre a carne verde*, he confiado a fieis, que fazem as cobranças nos açougues, sem que haja meio nenhum de averiguar as fraudes, e coloios desses fieis com os marchantes carniceiros ; e assim o producto deste rendimento no anno de 1815, foi de vinte contos de reis menos que ao anno de 1814; sem que ninguém averiguasse a causa de tal diminuição. Igual sorte tem o Jardim Publico, que se projectou na mesma cidade de Pernambuco, para onde se deviam transplantar varias arvores e plantas de Cayenna. Tem-se nisto gasto vários contos de reis, e nada de tal Jardim apparecer. 
Fig. 08 –  Em  junho de 2016 continuam os pesados tributos no Brasil. Como   em junho de 1816 o povo continua a pagar tributos para manter os gastos da pesada máquina administrativa do Estado e sua máquina central. Sem combinar o ANTES, DURANTE e o DEPOIS e sem a anuência ou menor retorno ao BEM PUBLICO.  Cecília Meireles transpôs ao mundo poético a epopeia e as circunstâncias da INCONFIDÊNCIA MINEIRA.  .
O cultivo silencioso da corrupção do “sistema radicalmente mau” continuou  ao longo de dois séculos.  Tanto no mês de junho de 1816 como e 2016 esta corrupção possui muitos pontos em comum. No Brasil, do mês de junho de 1816, os índices, os eventos e as suas causas continuam a evidenciar e a mostrar a mesma falta de um pacto social, econômico e político digno deste nome.  
Fig. 09 –  A posse física da terra e do poder sempre foram realizadas pelas mãos. Porém estas mãos sem o cérebro, os olhos, os ouvidos e a boca estão cegas, caladas e surdas. Assim, estas mãos,  estão prontas a obedecer ao primeiro comando, venha donde ver. È o território favorável aos atravessadores, delinquentes e mediadores inescrupulosos que estão esperando estas condições para se locupletarem  e arruinar os melhores e mais sublimes projetos.

O confortável silêncio diante da ação predatório das “MÃOS LIGEIRAS” dos  atravessadores, dos mediadores da terra e exploradores do alheio é o  melhor fermento para aumentar e generalizar a corrupção. Este silêncio e inanição, diante da corrupção, é o atalho para o retorno para os regimes coloniais, da servidão e da escravidão. Não faltam pactos sociais, econômicos e jurídicos. Contudo falta o seu conhecimento, a vontade de praticá-los e o efetivo sentimento de solidariedade nacional com a origem e do seu destino destes pactos sociais, econômicos e jurídicos.

FONTES BIBLIOGRÁFICAS
BARLEUS, Gaspar- História dos feitos recentemente praticados durante oito anos no Brasil e noutra partes sob o governo do ilustríssimo Maurício – Conde de Nassau etc- Rio de Janeiro: Ministério da Educação,  1940, 409 p.
 Biblioteca Brasiliana USP

EDMUNDO, Luís -  O Rio de Janeiro no tempo dos Vice-Resi-1763-1808 Brasília: Senado Federal. 2000, 478 p.
LÉVY- STRAUSS, Claude. Tristes Trópicos. São Paulo: 70, 1993, 404 p.
MELLO, Evaldo Cabral de. - A fronda dos mazombos contra mascates Pernambuco 1666-1715 - São Paulo: Companhia das Letras 1995 530 p ISBN 85-7164-503-5

MEIRELES, Cecília (1901-1964) Romanceiro da Inconfidência – Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2005, 239 p  ISBN 852091778X
CORREIO do POVO - Ano 121-  nº 258 - p. 02 -14.06.2016 - O QUE CONVÉM CALAR na ECONOMIA
Fig. 10 –  O projeto da construção, da manutenção e da reprodução de qualquer Estado Nacional digno deste nome, sempre custaram muito empenho, trabalho continuado e recursos econômicos proporcionais ao pacto social, jurídico e operacional almejados. Em todos os tempos e lugares isto dependeu da anuência proveniente do poder que dá origem e mantém este projeto.
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FONTES NUMÈRICAS DIGITAIS

CONFEDERAÇÂO dos TAMOIOS

CRISE na EXPLORAÇÂO do AÇUCAR no NORDESTE BRASILEIRO
 
DOMINGOS FERNANDES CALABAR
Cidade de CALABAR

ESPETÁCULO da CORRUPÇÂO

IMPORTÂNCIA do PAU BRASIL

INCONFIDÊNCIA MINEIRA

LEITORES e os seus DIREITOS

NIOBIO contrabanda do BRASIL

OPERAÇÂO LAVA JATO
OPERAÇÂO RODIN

PAU BRASIL  PROTEGIDO  por LEI
PAU BRASIL para ARCOS de VIOLINOS

QUINTO dos INFERNOS

TRAFICO PAU BRASIL
TRAFICO do PAU BRASIL na época de Dom JOÃO VI

SILVÉRIO dos REIS
CORREIO do POVO - Ano 121-  nº 259 - p. 02 -15.06.2016 –POLÍTICA & ECONOMIA
Fig. 11 –  De todos os lados brotam projetos pontuais provenientes de indivíduos singulares da mais alta relevância. Contudo se  o “SISTEMA é MAU em si MESMO” este voluntarismo pontual  apenas aumenta a tenção social, econômica e jurídica. Estes projetos são remendos novos sobre roupa velha e decomposta que não suporta mais nenhuma costura.. Estes projetos pontuais possuem sentido na medida em que colaboram e apontam caminhos públicos e honestos para o retorno e o trabalho continuado  na ORIGEM do PODER e ao longo de TODO o seu FLUXO
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sábado, 11 de junho de 2016

136- NÃO FOI no GRITO

A MARCHA para o INTERIOR do BRASIL.
 
.As circunstancias, requeridas para a capital de um Estado tal como o Brasil, se reduzem a ter acomodações suficientes para a Corte, e mais oficias públicos das diversas repartições, que ali houverem de residir; que seja um ponto o mais central possível das diferentes províncias; e que esteja em tal distancia das fronteiras ou costas, que o inimigo tenha grande dificuldade em ali chegar ”.
CORREIO BRAZILIENSE  Vol.. XVI,. nº. 97,  junho de 1816.  Miscelânea. p.626 
Giacomo GASTALDI 1º mapa do Brasil - 1550[1] http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0001-37652007000400014
Fig. 01 –  O interior  do atual território brasileiro permaneceu com “TERRA NON DESCOBERTA” aos europeus até que estes iniciassem a sua era industrial, Como possessão colonial o  Estado Lusitano relutou muto para abrir oficialmente os portos brasileiro para navios de “nações amigas”.. A atividade de confecção mapa e “portulnos” eraaltamente vigiada e ao mesmo tempo remunerada a peso de ouro
Na cultura helênica o “CONHECIMENTO de SI MESMO” era um dos projetos mais elevados. Para as IDENTIDADES NACIONAIS vale  mesmo projeto. No Brasil a  “cultura do caranguejo”, - preso e fixo no litoral- fez com que o seu interior brasileiro não só fosse apenas uma INCÓGNITA, mas também um severa AMEAÇA. Entre as “BANDEIRAS”  paulistanas até a COLUNA PRESTES pouco mudou de fato neste imenso interior brasileiro. O lento deslocamento das novas fronteiras agrícolas pelos descentes dos primeiros imigrantes, a épica investida dos “soldados da borracha” e a efetiva transferência da capital para o centro do país abriram o interior brasileiro ao mundo. Abertura que consolidou este conhecimento, experimentação e aceitação emocional da realidade do interior brasileira. Este conhecimento efetivo conferiu ao Brasil uma identidade mais coerente consigo mesmo.


[1] - MAPAS de GIACOMO GASTALDI (1500-1566) https://terrabrasilis.revues.org/715
Fig. 02 –  Outro mapa que evidencia a sequência de vilarejos praianos e que gradativamente irão se torna  lugares com guarnições militares s com um rosário de fortes. Esta estratégia tinha por objetivo resguardar - para usufruto lusitano - o PAU BRASIL que era e continua sendo um raro e verdadeiro tesouro no comércio mundial. Os vilarejos, guarnições militares e fortes que tinham por fim precípuo denunciar, impedi e afastar qualquer olhar para o interior desta gigantesca colônia americana. 

O texto do  CORREIO BRAZILIENSE, do mês de junho de 1816, esboçou, de certa forma, este projeto de INTERIORIZAÇÃO CONHECIMENTO de SI MESMO deste colossal continente brasileiro.
Este texto de 1816 possui muitos pontos em comum com os eventos do mês de junho de 2016. Eventos que mostram que não se tratava apenas de ocupar a terra e transportar a capital ao interior do Brasil. De nada adiantaria esta mudança física se fosse preservada a mentalidade e a prática dos hábitos do regime colonial. Esta mudança e ocupação física apenas mascaram as mesmas práticas do mandonismo dos caciques e dos coronéis transformando em alienados e comandando legiões de autômatos.
Fig. 03 –  O Brasil de 1500, não era despovoada. O interior  do atual território brasileiro abrigava 5 milhões de almas quando da chegada dos portugueses.. Os nativos não haviam construído grandes e esplendorosos aglomerados e acúmulos, num único lugar, de gente, de  poder e bens materiais. Ao longo de 10 milênios estes indígenas  estavam dispersos em todo território e adaptados ao meio ambiente. Cultivaram técnicas não agressivas ao meio ambiente, possuíam especializações e um vasto conhecimento das suas circunstâncias. O antropólogo Darci Ribeiro viveu estas circunstâncias brasileiras que foram ignorados e desqualificados pela cultura europeia. Esta cultura milenar brasileira não irá sofrer grandes abalos se a cultura europeia entrar em colapso e se tiver de retornar para as suas origens.

Mandonismo que a mídia brasileira - manipulada por coronéis e caciques locais - tenta mascarar com estapafúrdias revelações de corrupção pontual do grupo rival na conquista do poder político, econômico e social brasileiro. Quando este feitiço não funciona, ou cansa,  esta mídia brasileira viciada, se recheia com a mídia mundial. Assim consegue o feito de alienar do seu CONHECIMENTO PRÓPRIO o PODER ORIGINÁRIO BRASILEIRO. Para tanto esta mídia brasileira manipulada mistura o drama dos OUTROS como dos refugados, com crimes, esporte empresariado e com a preparação e a iminência dos Jogos Olímpicos no Brasil.
http://www.pick-upau.org.br/expedicoes/bandeirantes/bandeirantes_passado/bandeirantes_passado_fernao_dias.htm
Fig. 04 –  O bandeirante era filho de pai  europeu e de mãe indígena. Desta mãe nativa ele aprendeu a língua da terra e a se alimentar com os produtos que a cultura indígena já adaptara para a nutrição humana.. Com este duplo saber podia vagar por anos e décadas a fio pelo  interior brasileiros sem depender de produtos e culturas exóticas. Assim era uma massa humana que CONECIAS as suas CIRCUNSTÂNCIAS, sabiam viver delas e estava pronto para se conduzir na soberania da terra. O fracasso da Confederação dos TAMOIOS (1556-1567)[1], a renúncia de Amador Bueno não o intimidaram. Assim não é por acaso que Dom Pedro I foi a São Paulo para ali proclamar a INDEPENDENCIA do BRSIL  

Contraditoriamente o texto do  CORREIO BRAZILIENSE, de junho de 1816, foi concebido numa cultura alheia e longe do Brasil.  Contraditório, porque, de um lado, o seu redator está longe da realidade empírica do lugar, do tempo e da sociedade brasileira. De outro, esta distância lhe conferem neutralidade, visão mundial abrangente do problema e isenção na intervenção de forma direta e pessoal no problema.
Com isto em mente,  vale a pena ler, ponderar e se posicionar em relação ao texto do:
CORREIO BRAZILIENSE  Vol.. XVI. , nº. 97  junho de 1816. Miscellanea,. pp.626-629

Immigraçaõ no Brazil (e nova capital).

Paliaremos agora da idea de fundar nova capital no Brazil, sobre o que ja demos algumas noçoens em N°s. passados deste Periódico. As circunstancias, requizitas para a capital de um Estado tal como o Brazil, se reduzem a ter accommodaçoens suficientes para a Côrte, e mais officiaes públicos das diversas repartiçoens, que ali houverem de residir; que seja um ponto o mais central possível das differentes provincias; e que esteja em tal distancia das fronteiras ou costas, que o inimigo tenha grande difficuldade em ali chegar. He claro que o Rio-dc- Janeiro só possue a primeira daquellas qualidades, em algum gráo; porque está a um canto do Brazil; e porque está na beira mar, sugeito a um ataque de qualquer potência, que seja superior em forças marítimas.
Fig. 05 –  São Paulo de PIRATININGA  havia sido criada estrategicamente insucessível a um ataque inimigo proveniente do mar. As águas do Rio Tietê correm para o Oeste e  apontam para  interior  do atual território brasileiro.  Ponto de formação de diversas “BANDEIRAS” que se dirigiram em todas as direções do Brasil. Estes projetos e a sua audaciosa execução expandiram e desenharam a essência das atuais fronteiras brasileiras.
A Bahia, que he ponto mais central, tem este inconveniente de ser exposta ás forças navaes de um inimigo, ainda em maior gráo do que o Rio-de-Janeiro. Pernambuco está no mesmo caso. Na situação pois do Brazil, o remédio mais obvio para isto, he edificar uma cidade de novo, como ja fizeram os Estados Unidos: empreza, que se he difficil, trará por isso mesmo mais gloria a quem a emprehender; e se seus benefícios saõ remotos, nem por isso deixam de ser de mui extensas conseqüências para a naçaõ. 
Oscar Pereira da Silva (1865-1939)[1]_-_1931_-_Aclamação de Amador Bueno[2]
Fig. 06 –  As audaciosas ações levou os Bandeirantes cultivara os sentimentos de soberania. Por sua conta e risco expandiram as terras sobre  seu controle e com parca presença e apoio  do Estado Nacional Lusitano. Este sentimento  os levou a beira da soberania e motivou a multidão a proclamar como seu rei a Amador BUENO RIBEIRO[3]. Porém o levante foi desestimulado pelo aclamado pela que se recolheu a um mosteiro beneditino.  Assim Amador passou como REI por UM DIA  

O districto das Minas he como uma espécie de reservatório; aonde nascem rios, que se dirigem para todos os pontos da costa do Brazil; e além das campinas do Rio-Doce se encontram braços do Rio de S. Francisco; aonde ha sihiaçoens as mais bellas para se edificar a capital do Brazil; porque dali se pode abrir com facilidade a navegação interior para todos os pontos das costas; e estradas dírectas, para todas as cidades das provincias, com iguaes distancias de uma extremidade á outra do Brazil. Além disto, na Capitania do Espirito Santo, se pode formar um dos principaes estaleiros, e deposito de esquadras; cujas disposiçoens podem ser communieadas ao Governo na Capital, por uma linha de telegraphos; em mui breve espaço de tempo.
Fig. 07 –  O quilombos se multiplicavam do interior com a fuga dos escravos para a floresta. Assim se constituíram em  outra vertente desta a conquista e interiorização das terras brasileiras. Neste interior formavam comunidades (quilombos) basicamente voltadas para a sua sobrevivência primária e livre.. Os vestígios destas comunidades podem ser vistos em todo território nacional, ainda em junho de 2016  . As atuais favelas devem muito desta cultura que se expandiu e afirmou ao longo do Regime Republicano brasileiro. Foi quando a cultura destes Quilombos  migrou e se adaptou - como um rosário - ao redor  da quase totalidade das comunidades urbanas brasileiras.

Depois; a capital, remota das praças de commercio, deixa os negociantes em seu trafico, separados dos embaraços e luxo da Corte; ao mesmo tempo, que os recursos ao Governo saõ igualmente fáceis de todos os lados, pelas razoens, que deixamos apontadas. Os inconvenientes contra este plano, saõ o incommodo de ir habitar num deserto; e as despezas que o Estado deve incorrer na edificação de uma cidade; e nos edifícios necessários para as diversas repartiçoens publicas. O incommodo de habitar um deserto cessa, logo que nesse deserto se faz uma cidade: entaõ ja naõ he deserto. Tendo cuidado de abrir as estradas desde a nova cidade até as povoaçoens principaes, que lhe ficarem mais próximas, o interesse dos indivíduos trará desses lugares tudo quanto se precisar na nova capital
Fig. 08 –  Uma imagem do imenso Planalto Central Brasileiro no  ponto em que se implantaria, pouco depois desta foto, a nova capital e cidade de Brasília.  A sua altitude e o seu clima favorecem  a saúde humana. Altitude próxima aos 1.000 metros, do nível do mar,  sem a pressão atmosférica do litoral e nem as altitudes alucinantes das grandes montanhas. Este clima, confere, um ponto de euforia moderada aos seus habitantes,  ,   

Vamos ás despezas. Em qualquer parte que resida a Corte he preciso que haja um ou mais palácios para El Rey ; edifícios para as repartiçoens publicas; abarracamentos para tropas; &c. O Rio-de-Janeiro possue estas accommodaçoens em gráo taõ pequeno, que se El Rey ficar permanecendo no Brazil (do que temos mui pouca duvida) por força se haõ de fazer estes edificios; logo naõ póde haver grande inconveniente em fazeiloi no lugar, em que melhor convém que exista a capital. Persuadidos de que haverá minas de ferro nas margens do rio S. Francisco 5 e sabendo que ali ha muita madeira e pedra; propomos, que no lugar aonde se detejar fazer a capital ja estabeleça uma fundição; engenhos de serrar madeira; e canteiros a lavrar pedra
Fig. 09 –  O norte-americano Theodore Roosevelt (de óculos ao lado direito da foto) num acampamento no interior do Brasil. Seu guia foi o futuro Marechal Rondon  (segundo ao lado desquerdo da foto) que o fez percorrer o território brasileiro e mediu o seu contato com os nativos da terra  A presença estrangeira no interior brasileiro responde a uma necessidade de matar a curiosidade  de culturas que mitificaram esta realidade. Muitas vezes o resultado é a decepção como o livro “Os Tristes Trópicos” de Levy Strauss[1] ou então mitificação e exaltação de “GRANDE SERTÃO: VEREDAS” de João Guimarães Rosa

Ajuncte-se a isto o postar-se naquelle lngar um ou dous regimentos de soldados: repartam-se os chaõs por quem os quizer, com pena de perdimento delles se naõ edificarem acata, no armamento competente ; e com as circumstancias estipuladas: dem-se nas vizinhanças da cidade, e pelas bordas das estradas datas de terras com pequenas frentes, obrigando a certa cultura; postem-se os destacamentos dos soldados de distancia cm distancia ao longo das estradas; em cuja abertura os mesmos toldados se podem empregar, por meio de faxina, ou licenciados para ganhar como trabalhadores. Seguindo-se este plano com perseverança, em dez annos, o tal deserto se poria em estado de ter os edeficios necessários para receber a Corte; e esta nao pôde residir em um lugar por muito tempo, sem crear em torno de si uma cidade
Fig. 10 –  O interior da Amazônia estava vivendo o apogeu do Ciclo da Borracha  no início do século XX. A Era Industrial precisava deste insumo para as fábricas e s linhas de montaem de carros. Assim ganha sentido a presença de Roosevelt (1913-1914)[1]  e, mais tarde,  de 1927  até 1945, do projeto norte-americano da FORTLÂNDIA[2]

Quando nos Estados Unidos se resolveo edificar a cidade Washington, para ser a capital, se seguio o plano naõ de dar os chaõs aos que quizessem nelles edificar; mas vendêllos em almoeda de tempos a tempos; e com este producto fazer os edifícios públicos. Naõ  aconselharíamos o mesmo no Brazil; porque naõ esperamos, que ali haja o mesmo espirito de especulação, que he taõ dominante nos Estados Unidos: mas pôde com tudo impôr-se algum foro aos chaõs, que sendo taõ módico que naõ grava os habitantes, sirva pelo tempo adiante de sufficieute rendimento para as despezas dos concertos de calçadas, illuminaçaõ das ruas, £tc. Uma importante vantagem de estabecer a capital no interior tio Brazil, he atrahir para ali a população, principalmente a estrangeira. As costas do mar e beiras dos rios, saõ, em todos os paizes, as mais bem provoadas, pelas facilidados de communicaçaõ que offerecem; ali portanto se naõ necessita de incita mento; este deve dirigir-se ao interior com preferencia; e a edificação da capital, no lugar que mencionamos, produzirá este effeito; servindo de ponto de reunião, por meio de novas estradas, entre as parte mais distantes do Império; e facilitando o accesso por terra até ao Mato Grosso, que apenas tem agora uma sahida, que he a do Pará.
Fig. 11 –  A longa marcha da COLUNA PRESTES pode ser reconhecida como um ato de conhecimento do interior brasileiro. Ao mesmo tempo chamou atenção para a existência eas condições de vida nestas circunstâncias.  No final do nos 1920 o seu roteiro incluiu o lugar geográfico no qual,  30 anos depois depois se situaria Brasília.  De outra parte esta marcha foi um dos sintomas do que viriam em 1929 com a Quebra da Bolsa da Nova York e a Revolução de 1930  

A dificuldace de abrir essas estradas naõ deve assustar ninguém; porque, alem de outros exemplos, desde Maranhão até a Bahia se tem aberto uma communiçaõ por terra, donde tem ja brotado ramificaçoens para outras partes; e se os povos de per si mesmos; ajudados somente da industria de alguns índios e Negros; tem descuberto aquellas vias de communicaçaõ; quanto mais fácil naõ seria isso auxiliado pelo Governo, as estradas determinadas por Engenheiros, e segundo os rumos mais curtos; barcos de passagem estabelecidos nos rios, que se houvessem de cruzai; piquetes de tropas postados aonde a segurança dos viajantes o exigisse, e correios estabelecidos para facilitar a communicaçaõ e conrespondencia de uns lugares a outros. 
Fig. 12 –  O interiorano brasileiro, conhecido como  “Candango” constituiu-se em força decisiva para trazer ao mundo prático o antigo projeto de materializar a capital brasileira no seu interior e centro geográfico Evidente que qualquer mudança traz uma reação igual e contrária. Isto aconteceu também com Brasília. Também não faltou o a corrupção do ótimo pela ação de atravessadores, mediadores e  mesmo delinquentes contumazes.

As despezas, que o Estado fizer, com esta concurrencia de população para o interior; e com a facilidade dos meios de communicaçaõ, será repaga em quádrupla vantagem. A única cautella, que deve haver, consiste em naõ tomar o Governo sobre si, senaõ a direcçaõ geral, evitando monopólios de toda e qualquer sorte, e cuidando em que a administração da Fazenda Real, seja exposta aos olhos de todos, a fim de que todos possam notar os pontos em que pôde haver abusos; porque sem esta circumstancia nunca elles chegam a ser conhecidos.
Fig. 13 –  O Brasil está experimentando uma gradativa marcha para o Oeste e o seu interior. Neste interior cresce a população e a renda, ao contrário de alguns países que estão ficando ocos devido a diminuição de sua população interiorana que foge para as grandes metrópoles  Em junho de 2016, a atividade agrícola brasileira está descobrindo e usando a as revoluções, biológicas, as eletrônicas e se comunicando e usando os satélites espaciais  para se conectar e estar presente nas redes mundiais da produção de alimentos

Este texto do CORREIO BRAZILIENSE de junho de 1816 além  de concebido longe do Brasil e numa cultura alheia, expressa a mentalidade do seu autor impregnada das promessas da ERA INDUSTRIAL. Era INDUSTRIAL que via forçada a ignorar e desqualificar qualquer concepção, paradigma ou teoria concorrente. Concorrentes como as palavras de Oswald de Andrade “antes dos portugueses descobrirem o Brasil, o Brasil tinha descoberto a felicidade[1].
ÉPOCA PÓS-INDUSTRIAL está recheada de dúvidas ao contemplar declínio  e a  obsolescência a ERA INDUSTRIAL. Esta está freando seus ímpetos de se intoxicar com os seus próprios venenos e se aniquilar a si mesma pelos sucessivos ciclos de sua própria obsolescência. Resta para a ÈPOCA PÓS-INDUSTRIAL desaprender tudo, se reinventar e buscar o verdadeiro “CONHECIMENTO de SI MESMA”. Este conhecimento não reside apenas na ATUALIZAÇÂO da INTELIGÊNCIA e CULTURAS ALHEIAS. A verdadeira PESQUISA da sua IDENTIDADE NACIONAL reside nos temas e nos problemas que se debatem no interior brasileiro. Antônio Callado inventou um modo ficcional para partir do presente, e do litoral,  na busca do passado e no mais recôndito interior brasileiro.
Contudo irá persistir o eterno problema de uma severa AMEAÇA da INCÓGNITA de SI MESMO. Ameaça que se expressa nos hábitos subliminares do servilismo, da escravidão é do colonialismo.  Hábitos subliminares que também vegetam à custa de terras férteis. Hábitos subliminares que se alimentam da inteligência, da vontade e dos sentimentos na heteronomia.  Hábitos subliminares que se recusam olhar no próprio espelho. Para esta nação alienada e anestesiada não faltarão atravessadores,mediadores e criminosos que farão desfilar este imenso rei tonto em pelo e nu.
FONTES BIBLIORÁFICAS
BOSSI, Bartolomé (1819 – 1890)– Viagem pitoresca pelo Rios Paraná, Paraguai, São Lourenço, Cuiabá e o Arinos, tributário do Grande Amazonas. Brasília: Senado Federal, 2008, 132 p. http://www.worldcat.org/title/viagem-pitoresca-pelos-rios-parana-paraguai-sao-lourenco-cuiaba-e-o-arinos-tributario-do-grande-amazonas-com-a-descricao-da-provincia-de-mato-grosso-em-seu-aspecto-fisico-geografico-mineralogico-e-seus-produtos-naturais/oclc/837812546.

CALLADO, Antônio Carlos (1917-1997)  – QUARUP – São Paulo: Circulo do Livro 1975, 470 p.
  Et  Rio de Janeiro: José Olympio, 2014 in

GUIMARÃES ROSA João (1908-1967) Grande Serão Veredas.(10ª ed.) Rio de Janeiro: José Olympio 1976 460 p

LÉVY- STRAUSS, Claude. Tristes Trópicos. São Paulo: 70, 1993, 404 p.


FONTES NUMÉRICAS DIGITAIS
AMADOR BUENO ACLAMADO REI do BRASIL 1641

BANDEIRANTES e a CONQUISTA do INTERIOR BRASILEIRO

BRASÍLIA e a sua HISTÒRIA
BRASILIA região antes da construção
Na construção

COLUNA PRESTES 1925-1927

CORREIO BRAZILENSE Nº 058 – março de 1813  pp 374 - 376

EXPEDIÇÂO de ALEXANDRE RODRIGES FERREIRA (1750-1815)

HISTÓRIA de GOIÁS
Mapas de GOIÁS COLONIAL

MAPA HOLANDES do BRASIL

MARANHÂO – Alcântara

NÃO FOI NO GRITO Nº 070:. BRASÍLIA no HORIZONTE de 1813 A CAPITAL no INTERIOR.

ROOSEVELT e RONDON
RONDON  PATRONO das COMUNICAÇÔES no BRASIL

SAINT HILAIRE relato sobre viagem para GOIÁS

SOLDADOS da BORRACHA: heróis esquecidos

VIDA SOCIAL na ESCRAVIDÂO e no REGIME COLONIAL do INTERIOR BRASILRO

ZUMBI dos PALMARES (1655-20.11.1695)



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