O 4º ANO do
BLOG “NÃO FOI NO
GRITO”.
SUMÁRIO do 1º ANO
SUMÁRIO do 2º ANO
SUMÁRIO do 3º ANO
Fig. 01 – Entre 1808 a 1821 o Rio de Janeiro foi a capital do mundo
lusitano espalhado em quatro continentes. Neste período operou-se a gradativa
transição do sistema colonial fechado para um mundo aberto. Abertura
necessária para a nova Era Industrial na qual o Brasil e Portugal foram meros
usuários como em julho de 2015 eles continuam sendo meros usuários dos produtos
da era Pós-Industrial Confirma-se Marc Bloch que de nada adianta conhecer o
nosso passado e especular sobre o futuro, se nada
sabemos do nosso presente
O objetivo do presente blog é fornecer amostras do
imenso esforço coletivo que foi a construção da SOBERANIA BRASILEIRA nos quinze
anos que precederam o dia 07 de setembro de 1822 e cujo bicentenário irá
acontecer no dia 07 de setembro de 2022.
Não se prende aos EVENTOS em si mesmos que são
passageiros e personalizados. Pretende mostrar a PERMANÊNCIA e o COLETIVO deste
esforço. Esforço num pais que teima em se desmemoriar, desconhecer ou mitificar a sua própria
História. História que está muito distante ainda do profissionalismo logístico
dos documentos para a construção de narrativas atuais e reversíveis à
fontes. Narrativas atuais e reversíveis
à fontes e destinadas a sua circulação pública num processo de formação de
memoria coletiva indispensável para uma identidade no interior de um pacto
brasileiro.
No contraditório deste pessimismo é possível
localizar, por meio virtual e no âmbito da era PÓS-INDUSTRIAL, um imenso
material. Talvez devido á sua abundância, variedade dispersão ele carece - mais
do que em outras culturas com menor volume documental - uma identidade no
interior de um pacto brasileiro. De outra parte é necessário lembrar que o
BRASIL possui o TAMANHO GEOGRÁFICO TRÊS VEZES MAIOR do QUE o IMPÉRIO ROMANO no
SEU APOGEU. Império Romano que entrou em colapso e desmoronou devido ao acumulo
administrável das identidades antagônicas que brotaram nesta extensão
geográfica.
Nos documentos e nas postagens realizada no
presente blog é possível avaliar o ESFORÇO CONTINUADO na MANUTENÇÃO da UNIDADE
TERRITORIAL, Esforço e projeto presente, em todos os regimes políticos que
surgiram ao longo do 500 anos de sua História.
SUMÁRIO do 4º ANO
Fig. 02 – As audaciosas e surpreendentes campanhas napoleônicas baseavam-se mais
na surpresa, na disciplina, unidade e na mobilidade constante. Os exércitos
franceses e os países aliados
empenhavam-se em campanhas militares cuja logística era abastecida pela
Era Industrial. Porém muitas vezes transformam-se em “Vitórias de Pirro” quanda
a audácia da ocupação territorial necessitava
ser acompanhada pela geração de uma cultura do vencedor militar
098 NÃO FOI no GRITO –
PORTUGAL ECLIPSADO em JULHO de 1814: a DESQUALIFICAÇÃO e a MINORIDADE LUSITANA.
099 - NÃO FOI no GRITO
O BRASIL em JULHO de 1814: O MILITARISMO e as INSTITUIÇÕES POLÍTICAS.
Fig. 03 – A Abertura dos Portos ao mudo transformou o Rio de Janeiro em portal de
entrada e saída mais usado por missões comerciais, científicas ou políticas A permanência
da corte lusitana no Brasil, de todo o equipamento, instituições e agentes do
governo no período de 13 anos, permitiu preciosas aprendizagens políticas,
sociais e econômicas.
100 - NÃO FOI no GRITO
O BRASIL em AGOSTO de 1814: ¿ O
que o REI estava fazendo no RIO de JANEIRO?.
101 - NÃO FOI no GRITO
O BRASIL em AGOSTO de 1814: UM
GOVERNO no INTERIOR de OUTRO.
Fig. 04 – A Independência Americana sofreu um sério desafio quando estava
atingindo os seus 40 anos de proclamação oficial. Entre 1812 e 1814 enfrentou uma
longa e extensa guerra com Londres, as
sua antiga metrópole. Guerra cujas operações chegaram ao coração de sua nova
capital quando os britânicos incendiaram a sua Casa Branca de Washington. A guerra continuou no mar e uma das batalhas se
travou em frente a costa da Bahia com a vitória norte-americana.
102 - NÃO FOI no GRITO
SETEMBRO de 1814 e 2014: o REGRESSO dos GUERREIROS e dos JESUÍTAS.
103 - NÃO FOI no GRITO
SETEMBRO de 1814 e 2014: os 8 ANOS anteriores à INDEPENDÊNCIA OFICIAL do BRASIL e os REFLEXOS
DUZENTOS ANOS DEPOIS.
Fig. 05
–Charles Maurice de
TALLEYRAND-PERIGORD (1754-1838) soube
permanecer como personagem onipresente nos mais altos cargos ao longo dos mais
vários regimes franceses que se sucederam antes, ao longo e após a Revolução
Francesa de 1789 No
Congresso de Viena (1814-1815) representou a dinastia dos reis Bourbons e posou
com vitima de Napoleão e da Revolução
104 - NÃO FOI no GRITO
SETEMBRO de 1814 e 2014: RETORNO à
ORDEM e à UNIDADE RETÓRICA.
105 - NÃO FOI no GRITO
OUTUBRO de 1814 e 2014: “Sirva o exemplo de escarmento”.
Fig. 06 – Os intensos e continuados deslocamentos de todos os tipos humanos,
devido as mudanças radicais de uma vida rural e produção artesanal para uma
vida urbana e de produção industrial, iam dos corridos pela sorte aos
mal-intencionados e espiões. Estes deslocadas atravessavam fronteiras,
reinos sem pagar impostos e se submeter
a eventuais regimes instalados e imperantes desde tempos remotos e conservados
incólumes até perderem sua paz social, política e econômica.
106 - NÃO FOI no GRITO
O BRASIL em NOVEMBRO de 1814 e 2014
107 - NÃO FOI no GRITO
O BRASIL em DEZEMBRO de 1814 e 2014.
Fig. 07 – A farsa do casamento forçado entre BÉLGICA e os PAISES BAIXOS seguiam a
pauta de interesses e condicionamentos apenas econômicos, políticos e sociais
ao estilo burlesco das festas folclóricas
juninas Ao mesmo tempo a ênfase no indivíduo romântico liberto e nos
seus sentimentos pessoais afastavam estas práticas matrimoniais de conveniência.
Assim os regimes republicanos, ganhavam cada vez mais adeptos e execração de
elites de sangue que nãos si misturavam com a plebe..
108 - NÃO FOI no GRITO
NACIONALISMO
& HISTÓRIA
109 - NÃO FOI no GRITO
O REGIME COLONIAL SILENCIOU VIEIRA ...com os seus
próprios argumentos.
Fig. 08 – As extensas fronteiras da
colônia brasileira no inicia do século XVIII apontavam para a forma e a
extensão do atual território brasileiro. Os esforço da defesa deste
território somava-se à manutenção de sua
unidade Qualquer eventual lucro era
canalizado para a metrópole. Esta realizava
catastróficos tratados, como o de Methuen[1] assinado com a Inglaterra
em 17 de dezembro de 1703,
possibilitaram aos britânicos levar todos os eventuais dividendos. Assim
qualquer ideia de soberania era impensável para a população rala, de absoluta
pobreza, vigiada por todos os lados e distante de qualquer olhar estrangeiro.
110 -
NÃO FOI no GRITO
BRASIL em janeiro de 1815
e 2015: DEVOLUÇÃO da GUIANA FRANCESA.
0-111 -
NÃO FOI no GRITO
BRASIL em janeiro de 1815
e 2015: RECONSTRUINDO
o REINO e PREPARANDO o IMPÉRIO.
EXALTAÇÂO a DOM JOÃO VI http://objdigital.bn.br/acervo_digital/div_iconografia/icon687855.htm Detalhe
Fig. 09 – A silenciosa e determinada figura de Dom João VI levou a cabo um dos
projetos mais audaciosos que uma corte europeia praticou em todos s tempos. O
artista da estampa rende uma homenagem àquele que soube contornar os cenários
de devastação em que a Europa do seu tempo de regência e reinado. O preço a
pagar foi a perda da colônia brasileira. Mas conseguiu que seu filho e neto
permanecessem no trono desta nova nação soberana ao longo de praticamente todo
século XIX
112 - NÃO FOI no GRITO
BRASIL em janeiro de 1815 e
2015: INTRIGAS JORNALÍSTICAS.
113 –
NÃO FOI NO GRITO
Em FEVEREIRO de 1815 a DIPLOMACIA LUSITANA não
tinha mais COERÊNCIA com os INTERESSES do BRASIL.
Fig. 10 – A jogatina política, econômica e social acumulou fortunas e que foram
canalizados pela era industrial para acumular matérias primas, gente e
máquinas. Maquinas que fabricavam armas que tinham de ser experimentadas,
gastas e destruídas nos campos de batalha. Guerras, que, para esta Era
Industrial, significavam lucros crescentes na fabricação massiva de armas nas
linhas de montagem.
114 –
NÃO FOI NO GRITO
A PILHAGEM
do BRASIL NÃO FOI NO GRITO
115 – NÃO FOI NO GRITO.
BRASIL em ABRIL de 1815 - 1915 –
2015 ¿ QUEM MANDA e QUEM OBEDECE NESTE
PAÍS ?
Fig. 11 – A distância entre o GOVERNO de um Estado com a sua NAÇÂO e com o seu
POVO desenvolve neste a percepção do seu próprio país como um produto como
qualquer outro a ser comprado no primeiro mercado e do primeiro atravessador. Estado que se transformou numa empresa e
na qual o PODER ORIGINÁRIO se percebe distante e que recebe um retorno
inexpressivo e apenas simbólico de num evento EMOCIONAL e PROMOCIONAL
sem conteúdo
116 –
NÃO FOI NO GRITO.
BRASIL em ABRIL de 1815 e 2015: ESCRAVIDÃO LEGAL no
BRASIL e PROIBIDA em PORTUGAL.
117 – NÃO FOI NO GRITO.
O MUNDO em ABRIL de 1815 e 2015: um REI como SÍMBOLO.
Fig. 12 – O
Regente e depois rei Dom João VI mantinha-se vigilante a partir da sua corte lusitana instalada do Rio de Janeiro.
O seu trono transformou a baia de Guanabara no porto seguro e capital do mundo lusitano espalhado em quatro
continentes A sua permanência no
Brasil, no período de 13 anos, era coerente com o seu modo de AGIR
contrariavam o FAZER do Corso que inviabilizara a sua permanência no
VELHO MUNDO ao longo deste período
118 –
NÃO FOI NO GRITO.
Os
“CAPAS PRETAS” de COIMBRA e TIRADENTES.
119 –
NÃO FOI NO GRITO.
UM JORNALISTA DESFAZ INTRIGAS INTERNACIONAIS
SOBRE O BRASIL
Antoine
Alphonse MONFORT ( d’après Horace VERNET) : Adieux de Napoléon Ier à la Garde
Imperiale dans le cour du Cheval Blanc du chateau de Fontanebleau, 20 avril
1814
Fig. 13 – O intempestivo fazer de Napoleão
Bonaparte ao se despedir de sua Guarda Imperial e se encaminhar para o se
minúsculo reino da Ilha de Elba estava na posição oposta do agir de Dom João
VI. Para o PODER ORIGINÁRIO do Brasil
este tempo e conflito de egos de soberanos permitiu constituir-se numa plataforma econômica, social e política
para o mundo industrial e avançar seguramente para a sua soberania.
120 – NÃO FOI NO GRITO
PRECURSORES da INDEPENDÊNCIA do BRASIL.
121 – NÃO FOI NO GRITO.
¿ OLIVENÇA ou OLIVENZA ?
Forte COIMBRA – Mato Grosso Latitude 19º551 –
Longitude 60º1’
Fig. 14 – O Brasil colonial foi cercado pro um rosário de fortes e fortalezas
militares tanto no lado Atlântico como fronteira oeste. O assombroso Forte do
Príncipe da Beira[1] e Forte Coimbra( imagem acima) são índices dos marcos desta divisa lusitana erguida face às possessões espanholas e na margem de um
afluente dos rios Amazonas e Prata. Na falta de uma cidade ou vila e os eu
pelourinho estes fortes eram referências para a ocupação deste imenso celeiro brasileiro
e que, em julho de 2015, está em
crescente expansão de área cultivada e produtividade.
122 – NÃO FOI NO GRITO.
A POSSE da FOZ INTEIRA do RIO AMAZONAS.
O PODER ORIGINÁRIO, no seu agir sem otimismo e sem
pessimismo, não se confunde, em longo prazo, nem com EVENTOS, com EMOÇÕES
BARATAS e com a PROPAGANDA explícita ou subliminar. Os seus projetos, as suas
ações e suas avaliações são reguladas pelo AGIR e não pelo FAZER mecânico e
compulsivo levado por EMOÇÕES e EVENTOS. Não há como ignorar de que as avaliações, as
ações e os projetos deste PODER ORIGINÁRIO estão na busca do BEM COLETIVO, da
sua SEGURANÇA e da REPRODUÇÃO de sua POTENCIALIDADE. Com estes objetivos
meridianamente claros ele transita ao longo dos sucessivos regimes, governos e
eventuais ocupantes de cargos criados artificialmente. No seu AGIR sem otimismo e sem pessimismo o
PODER ORIGINÁRIO assemelha-se ao fluxo dos rios Amazonas e Prata. Estes recolhem
as imensas águas, suas energias e transformando-as num imenso caudal, silencioso
e fértil e útil para todo o planeta e para a humanidade inteira. Mesmo
subtraindo as suas quedas ou eventos notáveis o espetáculo são eles mesmos. Gigantescos
para a proporção humana, sem preço e sem
sentido além do que a água doce representou em todas as civilizações humanas
VIAGEM PITORESCA ao BRASIL
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restrito ao apoio do processo continuado de ensino-aprendizagem
Não há pretensão de lucro ou
de apoio financeiro nem ao autor e nem aos seus eventuais usuários
Este material é editado e
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