O BRASIL sem ATUALIZAÇÂO e MUDANÇA.
.
“Não nos escusaremos de repetir, o que
tantas vezes temos dito, que a forma de administração no Brasil, hoje que ele e
populoso, rico, comercial, e polido com o trato do estrangeiro, é a mesma que existia ha trezentos anos, quando
suas povoações constavam de mesquinhos presídios. No tempo antigo ninguém tinha
ideia de outro governo que não fosse o absoluto. Hoje em dia, até os rapazes
faliam em Constituições políticas.
“Correio Brazilioense fevereiro de
1821, Vui. XXVI. N°. 153. P.169 Miscellanea
Fig.
01 – O PELOURINHO LUSITANO - plantado
no meio da praça - era suficiente para manter todos submissos ao poder central
de Lisboa como SUPREMO GOVERNO do REINO. Qualquer contestação deste
poder colonial era considerado como LESA MAJESTADE e estava sujeito a
duríssimas penas
A lógica da Era Industrial instaurou a necessidade da autonomia do cidadão para deliberar e
para decidir nas fábricas e por extensão na economia, na cultura e na arte. Já
não era mais possível a simples subornação servil em área nas quais o PODER
CENTRAL de Estado não tinha conhecimento, habilidade nem competência.
Alguns
Estados nacionais entenderam logo este recado da Era Industrial e reduziram a monarquia algo simbólico da
identidade nacional.
Em
outros reinos monárquicos a concentração do poder de deliberar e decidir se
acumulava cada vez mais no corte e nas mãos de um monarca absoluto. No reino
Unido Portugal, Brasil e Algarves a lógica e as necessidades da Era Industrial
eram algo utópico e estranho senão ameaçador. Assim em Portugal o precedente do
Alvará de 05 de janeiro de 1785 de Dona Maria I colocava em dúvida e fechava e
perseguia qualquer fábrica no Brasil
CORREIO BRAZILIENSE,
Fevereiro de 1821 VOL. XXVI. N \ 153 - pp.167- 172 Miscellanea
Refleroens
sobre as novidades deste mez. REyNO UNIDO DE PORTUGAL BRAZIL. E ALOARVES.
Influencia
da Revolução de Portugal no Brazil.
Dissemos
repetidas vezes, que lamentávamos a circumstancia de naõ ter o Ministério do
Brazil começado as reformas políticas, em Portugal, que eram necessárias, antes
qne o povo as emprehendesse por si mesmo ; entre outras razoens; porque tendo a
revolução começado pelo povo, e naõ pelo Governo, éra impossível prever seu
êxito. Isto ja naõ tem remédio em Portugal, ou mui fraco remédio terá, visto
que somos entrados na revolução, que sempre desejamos se ja evitasse; mas, como
ella ainda naõ se manifestou no Brazil, o que a respeito delle se disser, pode
ainda ser ouvido a tempo, se ouvidos se prestarem em quanto isso pode servir.
Ninguém poderá duvidar, que todos os passos da revolução de Portugal haõ de ser
sabidos e conhecidos no Brazil; e he impossível, que as ideas revolucionárias
de Portugal, naõ façam ali a mais profunda impressão, Asseveramos afoitamente,
que todos os motivos de descontentamento, que se tem allegado em Portugal,
existem no Brazil em gráo mais sensível; mas para generalizar as ideas, e
limitar nos ao mesmo tempo a um só exemplo, notaremos a forma de administração
das provincias, por meio de Governadores militares, absolutos em seu poder, e
irresponsáveis por seus actos públicos.
José TEÓFILO de JESUS (1750-1847)
– América
José
Teófilo de Jesus – Wikipédia, a enciclopédia livre (wikipedia.org)
Fig.
02 – A imagem estereotipada do continente americano pelos meios técnicos e
estéticos europeus
. Esta
idealização simbólica permitia uma visão e legitimava e uma ação do GOVERNO
SUPREMO do REINO LUSITANO nos seu repertorio e interesses absolutamente distintos
da realidade empírica do Brasil
Quando o poder de um indivíduo he illimitado, como
succede com os Governadores do Brazil, se elle naõ vexa o povo em toda a
extensão, que lhe he permittido, ninguém por isso agradece o systema, posto que
louve o indivíduo; e a demais, ainda nesse caso, resta a desconfiança, o temor,
a desinquietaçaõ interna, dequetal indivíduo, por mais bom que seja, abuze uma
vez de sua authoridade iUimitada, e cada um tem razaõ igual para temer, que
essa excepçaõ da bondade habitual do Gernovador, tenha lugar a seu respeito.
Dizemos, pois, que este estado de incerteza, proveniente do systema, he um
supllicio de grande tormento: e delle ningut in se pode dizer izento, no actual
estado das cousas, seja qual for a bondade individual do Governador, que na
illimitadaextençaõ de seus poderes tem a maior tentação, que pode offeieccr-se
ao coração humano. Isto posto, o exemplo de Portugal deve inspirar no Brazil
desejos de imitação, com esperança de melhoramento; e por mais terríveis que
possam ser as conseqüências, dellas ninguém se lembrara, para allegar somente
com o bom successo de Portugal, e quando a desordem geral chegar, naõ haverá
outro remédio senaõ seguir a torrente. Se o Soberano admittir, por qualquer
maneira que seja, ser Rey de Portugal debaixo de formas constitucionaes, os
povos do Brazil soffreraõ de mui máo grado naõ serem admittidos ás mesmas
contemplaçoens, e se estas lhes forem concedidas pelas Cortes de Portugal, e
naõ por El Rey, a força moral deste perderá tanto, quanto haô de ganhar as
Cortes; e em fira se o que, em tal laso, as Cortes fizerem, a respeito dos
poros do Brazil, naõ for bastante para os satisfazer, entaõ nem El Rey, nem as
Cortes de Portugal teraõ assas influencia para comniandar, aonde suas loiras
phisicas naõ puderem chegar
Capitão do mato por Johann MORITZ RUGENDAS
Fig.
03 – Os CAPITÂES do MATO, a mando dos CORONEIS e dos CACIQUES exerciam, no Brasil, de fato e de
direito o SUPREMO GOVERNO do REINO. Esta solução local foi tão bem vista e
aprovada por Lisboa a ponto de se estender
para as demais colônias lusitanas Os carrascos dos PALMARES de ZUMBI eram
brasileiros que exerciam em Angola o papel de capitães do mato
Devo aqui
obseivar-se, que as noticias dos successos de Portugal chegarão ali sempre por
um meio parcial; isto he, engrandecendo os benefícios da revolução, e
diminuindo os seus resultados desvautajosb» ; o que proviiá de uma duplicada
causa: primeira; porque os de Portugal teraõ bom cuidado em naõ representar nas
suas gazetas, senaõ aquillo que for a favor da revolução : e segunda ; porque
os descontentes do Brazil se acharão sempre inclinados a dar a interpretação
mais favorável a todos os successos de um estado de cousas, que lhes agoura
para elles mudanças de melhoramentos. Contemple isto o Ministério do
Rio-de-Janeiro, e veja lhe he possível impedir o natural curso das cousas, de
passarem ao Brazil as ideas revolucionárias de Portugal. Tomamos por concedido,
que passam ; os effeitos ali seraõ bem differentes, e muito mais funestos ;
considerando as circunstancias da população dos dous paizes ; e ainda que os
Godoyanos, Roevides, e Aristocratas, nos naõ dem credido por nossa reticência ;
por bem da humanidade deixamos no tinteiro a comparação : damo-nos põr satisfeitos
com os motivos, que para isso operam em nossa consciência
Johan MORITZ RUGENDAS
1802-1858 – Salvador, BAHIA - hospital
Fig. 04 – A crescente população do Rio de Janeiro era
atraída pela corte ali estabelecida como SUPREMO GOVERNO do REINO refletia-se
também no progresso e aumento das outras capitais das capitanias. Confluíam para
estas capitais não só os caciques e coronéis do interior do Brasil como a vasta
rede das colônias lusitanas. A REVOLUÇÂO do PORTO foi uma reação a este polarização
no Brasil .Esta solução revolucionaria esvaziava este poder geográfico do
Brasil mesmo que o preço fosse a separação
de Portugal do Brasil
Porem, se
ajuizámos acertado em nossos conceitos ; se a revolução de Portugal deve
necessariamente passar ao Brazil, e se uma revolução popular naquelle paiz pôde
ser acompanhada de resultados os mais desastrosos, ¿ quam culpados naõ devem ser os Ministros, que
naõ adoptarem medidas próprias para prevenir esses males ? i E quaes saõ essas
medidas? Diraõ os Godoyanos; medidas coercivas, mais poderes aos Governadores.
E nós diremos, que taes medidas só servirão de accelerar a crise, que se teme:
as medidas convenientes saõ as de reforma, e essa reforma no sentido de
satisfazer a opinião publica; isto he, de adquirira confiança dos povos ; com
essa confiança ainda quando os planos do Governo falham, o povo disculpa isso
chamando-ihe infortúnios, que se naõ podiam prever; sem essa confiança, nem o
bem que Governo faz se lhe agradece, attribuindo-se a circumstancias fortuitas.
Naõ nos escusaremos de repetir, o que tantas vezes temos dicto, que a forma de
administração no Brazil, hoje que elle he populoso, rico, commercial, e polido
com o tracto do estrangeiro, he a mesma que existia ha trezentos annos, quando suas
povoaçoens constavam de mesquinhos presídios. No tempo antigo ninguém tinha
idea de outro governo que naõ fosse o absoluto; hoje em dia, até os rapazes
faliam em Constituiçoens políticas. Nestes termos i como pode manter-se um
Governo, cujas máximas de administração saõ partes de um systema, todo opposto
ás ideas de seus subditos ¿ Como pôde achar cooperação ou concordância, nos
espíritos imbuídos de sentimentos diversos, e ecercados de
exemplos, tendentes a inspirar esses sentimentos. ?
Juan Manuel BLANES
1830-1901 - Juramento dos 33 ORIENTALES
Fig. 05 – O ponto crítico das independências das
colônias espanholas era o SISTEMA REPUBLICANO em franca oposição com o
REGIMEMONÀRQUICO LUSITANO. A Revolução do Porto manteve o regime
monárquico, a figura do rei e dos títulos nobiliárquicos que foram abolidas nos
regimes republicanos das novas nações periféricas ao Brasil
Independente dos successos
de Portugal, o Brazil está cercado por uma tremenda revolução na America
Hespanhola; sejam ou naõ sejam phantasticas essas ideas ; estejam ou naõ
estejam os povos do Brazil preparados para terem formas constitucionaes, esse
prurido deve obrar ; e quanto menos preparados estiverem os povos, mais
perigosos seraõ seus desejos, e o meio de atalhara explosão total, he mostrar
sinceridade de satisfazer a opinião publica, em tanto quanto for compatível com
a practica: uma vez estabelecida a opinião dessa sinceridade do Governo ;
metade das difttculdades estaô vencidas. Mas parece-nos impossível que o
Governo ja mais consiga esse fim, em quanto os povos virem que continua o mesmo
systema ; e que as mesmas pessoas, que disfruetaram os lucros dos passados
abusos, saõ as que se propõem a remediados ; em tal gente ninguém acreditará,
ainda quando os do Governo nuõ pregarem outra doutrina senaõ a do Padre Nosso.
Sem que o povo acredite, que o Governo lhe prepara planos de melhoramento no
systema de administração, seraõ ínefTirazes todos os meios, que se possam
inventar, para impedir os progressos de uma revolução popular, que ja he manifesta
em Portugal, elabora para a explosão no Brazil; e parece-nos suinrnameute
improvável, que o povo acredite ou espere reforma alguma a seu modo,
continuando a governar os mesmos homens, que até aqui foram, ou se suspeitam
que fossem, os apoios do systema antigo, Temos visto nas gazetas Francezas
vários artigos, que pretendem copiar extractos de cartas do Rio-de-Janeiro,
cheios de elogios do Conde dos Arcos; em um delles até se disse, que chegando o
Conde a sua Casa, vindo do Conselho de Estado, aonde se tinha opposto ás
opinioens de Thomas Antônio, concorrera o povo ao Campo de Santa Anna, para dar
ao Conde acclamaçoens e vivas.
Fig. 06 – Os
habitantes do Rio de Janeiro e de outras capitais brasileiras cultivavam uma consciência coletiva na aceitação
como normal a escravidão. Metade da população vivia no sistema servil. Consciência coletiva maléfica paras os
escravos como para os donos. Os donos apenas cuidavam de prolongar o mais
possível o sistema servil e assim descuidando de outros aspectos cultuais,
técnicos e econômicos que podiam contrariar as suas mordomias. As “peças”
escravas estavam isentas de pensar, correr riscos, nem terem e ou exercerem
qualquer sansão moral dos seus atos e omissões
Quem mora no Rio-de-Janeiro,
sabe que tal facto naõ suctedeo assim ; e quem quizer usar de seu raciocínio,
pode muito
bem alcançar, que assim naõ podia succeder; pois o
povo, vendo vir o Conde para sua Casa, naõ podia advinhar o que elle tinha
acabado de dizer no Conselho d'Estado, para lhe dar por isso vivas
eacclamaçocns. O mais provável he, que o Conde, primo do Marquez de Marialva,
tenha na Legaçaõ de Parisamigos, que assoalhem esses boatos, como favoráveis ao
partido Aristocrata, que o Conde de Palm ella põem em jogo. Porem, achamos
nessas mesmas publicaçoens do voto do Conde dos Arcos no Conselho de Estado,
seja isso verdade ou naõ seja, outro estratagema de intriga, para exaltarem o
partido Aristocrata à custa da popularidade d'El Rey ; porquanto essas
publicaçoens deixam ao mundo o tirar a conseqüência, de que naõ he dos
Aristocratas, mas sim d'EI Rey, d'onde provém a op posição ; pois se naõ segue
um voto tam poderoso e conspicuo como he o do Conde dos Arcos, contra o de um
plebeo, sem influencia de família, connexoens, &c. como he Thomaz Antônio,
Mas parece-nos, que naõ será difticil o dar algumas provas, de que naõ he El
Rey, quem obra contra Portugal, que naõ he do Soberano de quem se devem temer
opposi çoens a um systema constitucional, em que os empregados públicos sejam
responsáveis por sua gerencia, que he, em duas palavras, tudo quanto a voz
publica pede e exige
Fig.
07 – O fantástico investimento em
fortes, guarnições militares e frotas que formaram um rosário continuado de defesas
das fronteiras da colônia brasileira manteve os olhares de outras potências
distantes das costas ou dos limites geográficos brasileiros. De
um lado Lisboa manteve ativo e atuante o
seu SUPREMO GOVERNO do REINO.
De outro ldaolego ao presente uma invejável unidade nacional brasileira
El Rey naõ tem interesse em
oppor-se a isso; porque com a existência dessa responsabilidade nada perde,
antes muito ganha. Os Governantes, que saõ os que veraõ suas maõs atadas, para
naõ fazer mal; e saõ os que se devem suspeitar de fazerem essa opposiçaõ, a um
systema que lhes põem freio. Mas naõ he simplesmente o raciocínio, saõ factos,
os que nos fazem crer, que El Rey está livre das imputaçoens, que os esenptores
dos paragraphos a que alludimos, lhe fariam recair, quando louvam pelas
opinioens oppostas os que saõ, ou pretendem attrahir, quando o naõ sejam, ao
partido Aristocrático.
MARECH AL
ANTÔNIO TEIXEIRA REBELLO( 1750-1825)
Fig.
08 – A ESCOLA MILITAR de LISBOA
estava intimamente vinculada e subordinada ao regime colonial e escravocrata.
Nas colônias os militares das altas patentes e mesmo dos soldados rasos eram
lusitanos de nascimento. O serviço militar, dos portugueses, era prestado
nestas colônias até o ano de 1975. A
ESCOLA MILITAR de LISBOA formava
e doutrinavam os militares inculcando a inutilidade da necessidade do uso de sua capacidade pessoal e individual de pensar
e de sentir de maneira autônoma
Sabia-se ja no Brazil do que
se passava em Portugal,quando o Príncipe Real fez a Eschola Militar de Lisboa,
o honroso presente de que falia o seguinte:— Avizo. " O Principe Real, meu
Amo, ordena-me que participe a V. S., que tomando sempre um vivo interesse por
tudo que pode concurrer para o bem geral, vio com bastante prazer o Plano de
orgauizaçaõ, e methodo de Estudos, que se observa no Real Collegio Militar, do
qual V. S. he Director: e desejando dar uma provada particular attençaõ, que
lhe merece um tam útil estabelicimento; determina Sua Alteza Real, que eu ponha
á disposição de V. S. a quantia de 332.000 reis, que V. S. receberá com este
Avizo, a qual será divida em doze prêmios, como vai indicado na minuta juncta,
que devem ser distribuídos no fim do anno lectivo de 1821, pelos discípulos,
que maiores progressos tiverem feito nas suas respectivas aulas. S. A. R.
espera, que este signal da sua Real benevolência desperte nos dictos Collegiaes
uma nobre emulação, no desempenho de seus deveres, tanto eivis como acadêmicos,
que os constitua por isso dignos da attençaõ de Sua Majestade, da contemplação
de S. A. R. e dos louvores do publico instruído ; devendo V. S. ficar
naintelligencia, que S. A. R. terá sempre em grande estima e consideração
aquellas pessoas, que, estando como V. S. encarregados da educação da mocidade,
se esmerem no desempenho de uma tam honrosa commissaõ.
Deus guarde a V. S. Palácio
do Rio de-Janeiro em 16 de Septembro de 1820.
ANTÔNIO TELLES DA
SILVA.
lllustrissimo Senhor Antônio Teixeira Rebello
Fig. 09 – Um século antes da Revolução do Porto a Corte
de Lisboa possuía informações suficientes relativas às “CULTURA e OPULÊNCIA do
BRASIL” Este conhecimento acelerou e intensificou a construção de fortalezas, a
seleção de governadores das capitanias e a preparação de militares para
exercerem um rígido controle da entrada e saída de pessoas e mercadorias.
Isto que, em 1711, ainda não se conhecia o ouro de Minas Gerais e muito menos o
potencial agrícola do interior brasileiro
Se
a Era Industrial conseguiu instalar as suas fábricas no Brasil, no entanto
permaneceu a desconfiança na Ciência, nas universidades e qualquer outra mentalidade.
Mentalidades diferentes que pudessem
colocar em teste e dúvida o PODER
CENTRAL de Estado e dos monocratas de plantão sempre receptivo para qualquer
intriga
Fig. 10 – A catástrofe de Brumadinho foi causada pela
pressa no lucro imediato, fácil e com o mínimo de gastos. Liderado um consórcio de coronéis do mercado e da
economia eles agiram acima da prudência,
das leis. A soma das vítimas fatais pagou caro pela pela falta de ÉTICA,
uso indiscriminado do espaço público e
pressa no lucro imediato, fácil e com o mínimo de gastos. As
catástrofes de Mariana, Brumadinho e modo de ser entendido a pandemia do Corona
vírus reforça aquilo que Correio
Brazilinse publicou no seu número de fevereiro de 1821;
“a forma de administração no
Brasil, hoje que ele e populoso, rico, comercial, e polido com o trato do
estrangeiro, é a mesma que existia ha
trezentos anos, quando suas povoações constavam de mesquinhos presídios”
Quinhentos
anos depois os detentores das funções máximas do Estado brasileiro não entenderam
o recado da Era Industrial.
Fig. 11 – A onipotente negação da Ciência pelos agentes centrais do poder
brasileiro permite intensificar a construção de
mitologias obsoletas e contrárias à Ciência. Mitologias que oportunizam gestos patrioteiros, que
permite seleção de servidores descartáveis na primeira desconfiança e de exercer um rígido controle de mentalidades, de
decisões unilaterais
Enquanto
outros países marcham a passos largos na época Pós-industrial o Brasil insiste
na concentração do poder em Brasília e avaliado e dirigido por um único
personagem mitificado. Este personagem mitificado não perdeu a sombra do trono,
o exercício do poder com centro eletrônico e revestido da coroa de uma
mitologia arcaica
Fig. 12 – Um vírus, que para as autoridades do governo central brasileiro
provoca uma leve “GRIPEZINHA”. No entanto levou milhões de vidas humanas ao
túmulo. Os agentes centrais do poder
brasileiro na
sua onipotência, ao negarem a Ciência, permitem intensificar a construção de
mitologias obsoletas e contrárias à Ciência.
Alvará de Dona Maria
I de 05 de janeiro de 1785
Alvará
que proíbe as fábricas e manufaturas no Brasil (arquivonacional.gov.br)
José TEÓFILO de JESUS (1750-1847)
– América
José
Teófilo de Jesus – Wikipédia, a enciclopédia livre (wikipedia.org)
O
PROCESSO do BICENTENARIO da SOBERANIA do URUGUAI
NÃO
FOI NO GRITO nº- 014
http://naofoinogrito.blogspot.com/2011/09/nao-foi-no-grito-014.html
COLEGIOMILITATAR
de LISBOA
https://www.colegiomilitar.pt/quem-somos/sintese-historica/
Síntese
Histórica - Colégio Militar (colegiomilitar.pt)
CULTURA e OPULÊNCIA do BRASIL
http://objdigital.bn.br/acervo_digital/div_obrasraras/or1320141/or1320141.pdf
BRUMADINHO
Após
desastre de Brumadinho, mais de mil pessoas largam casas e estão sem previsão
de retorno | Minas Gerais | G1 (globo.com)
Governo
brasileiro reluta em admitir a Ciência
A
ciência no Brasil está a beira do colapso, avalia ex-ministro - CartaCapital
+
Falta
apoio à ciência no Brasil, diz cientista brasileiro à "Nature" -
Revista Galileu | Ciência (globo.com) 1
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