sábado, 6 de fevereiro de 2021

206 – NÃO FOI NO GRITO – fevereiro de 1821

 

O BRASIL sem ATUALIZAÇÂO e MUDANÇA.

. “Não nos escusaremos de repetir, o que tantas vezes temos dito, que a forma de administração no Brasil, hoje que ele e populoso, rico, comercial, e polido com o trato do estrangeiro, é  a mesma que existia ha trezentos anos, quando suas povoações constavam de mesquinhos presídios. No tempo antigo ninguém tinha ideia de outro governo que não fosse o absoluto. Hoje em dia, até os rapazes faliam em Constituições políticas.

“Correio Brazilioense fevereiro de 1821, Vui. XXVI. N°. 153. P.169 Miscellanea


Fig. 01 –   O PELOURINHO LUSITANO - plantado no meio da praça - era suficiente para manter todos submissos ao poder central de Lisboa como  SUPREMO GOVERNO  do REINO. Qualquer contestação deste poder colonial era considerado como LESA MAJESTADE e estava sujeito a duríssimas penas

 

A lógica da Era Industrial instaurou a necessidade da autonomia do cidadão para deliberar e para decidir nas fábricas e por extensão na economia, na cultura e na arte. Já não era mais possível a simples subornação servil em área nas quais o PODER CENTRAL de Estado não tinha conhecimento, habilidade nem competência.

Alguns Estados nacionais entenderam logo este recado da Era Industrial  e reduziram a monarquia algo simbólico da identidade nacional.

Em outros reinos monárquicos a concentração do poder de deliberar e decidir se acumulava cada vez mais no corte e nas mãos de um monarca absoluto. No reino Unido Portugal, Brasil e Algarves a lógica e as necessidades da Era Industrial eram algo utópico e estranho senão ameaçador. Assim em Portugal o precedente do Alvará de 05 de janeiro de 1785 de Dona Maria I colocava em dúvida e fechava e perseguia qualquer fábrica no Brasil

 

 

CORREIO BRAZILIENSE, Fevereiro de 1821 VOL. XXVI. N \ 153 - pp.167- 172 Miscellanea

Refleroens sobre as novidades deste mez. REyNO UNIDO DE PORTUGAL BRAZIL. E ALOARVES.

Influencia da Revolução de Portugal no Brazil.

 

 Dissemos repetidas vezes, que lamentávamos a circumstancia de naõ ter o Ministério do Brazil começado as reformas políticas, em Portugal, que eram necessárias, antes qne o povo as emprehendesse por si mesmo ; entre outras razoens; porque tendo a revolução começado pelo povo, e naõ pelo Governo, éra impossível prever seu êxito. Isto ja naõ tem remédio em Portugal, ou mui fraco remédio terá, visto que somos entrados na revolução, que sempre desejamos se ja evitasse; mas, como ella ainda naõ se manifestou no Brazil, o que a respeito delle se disser, pode ainda ser ouvido a tempo, se ouvidos se prestarem em quanto isso pode servir. Ninguém poderá duvidar, que todos os passos da revolução de Portugal haõ de ser sabidos e conhecidos no Brazil; e he impossível, que as ideas revolucionárias de Portugal, naõ façam ali a mais profunda impressão, Asseveramos afoitamente, que todos os motivos de descontentamento, que se tem allegado em Portugal, existem no Brazil em gráo mais sensível; mas para generalizar as ideas, e limitar nos ao mesmo tempo a um só exemplo, notaremos a forma de administração das provincias, por meio de Governadores militares, absolutos em seu poder, e irresponsáveis por seus actos públicos.

José TEÓFILO de JESUS (1750-1847) – América

José Teófilo de Jesus – Wikipédia, a enciclopédia livre (wikipedia.org)

Fig. 02 –   A imagem estereotipada do  continente americano pelos meios técnicos e estéticos europeus

. Esta idealização simbólica permitia uma visão e legitimava e uma ação do GOVERNO SUPREMO do REINO LUSITANO nos seu repertorio e interesses absolutamente distintos da realidade empírica do Brasil

 

Quando o poder de um indivíduo he illimitado, como succede com os Governadores do Brazil, se elle naõ vexa o povo em toda a extensão, que lhe he permittido, ninguém por isso agradece o systema, posto que louve o indivíduo; e a demais, ainda nesse caso, resta a desconfiança, o temor, a desinquietaçaõ interna, dequetal indivíduo, por mais bom que seja, abuze uma vez de sua authoridade iUimitada, e cada um tem razaõ igual para temer, que essa excepçaõ da bondade habitual do Gernovador, tenha lugar a seu respeito. Dizemos, pois, que este estado de incerteza, proveniente do systema, he um supllicio de grande tormento: e delle ningut in se pode dizer izento, no actual estado das cousas, seja qual for a bondade individual do Governador, que na illimitadaextençaõ de seus poderes tem a maior tentação, que pode offeieccr-se ao coração humano. Isto posto, o exemplo de Portugal deve inspirar no Brazil desejos de imitação, com esperança de melhoramento; e por mais terríveis que possam ser as conseqüências, dellas ninguém se lembrara, para allegar somente com o bom successo de Portugal, e quando a desordem geral chegar, naõ haverá outro remédio senaõ seguir a torrente. Se o Soberano admittir, por qualquer maneira que seja, ser Rey de Portugal debaixo de formas constitucionaes, os povos do Brazil soffreraõ de mui máo grado naõ serem admittidos ás mesmas contemplaçoens, e se estas lhes forem concedidas pelas Cortes de Portugal, e naõ por El Rey, a força moral deste perderá tanto, quanto haô de ganhar as Cortes; e em fira se o que, em tal laso, as Cortes fizerem, a respeito dos poros do Brazil, naõ for bastante para os satisfazer, entaõ nem El Rey, nem as Cortes de Portugal teraõ assas influencia para comniandar, aonde suas loiras phisicas naõ puderem chegar

Capitão do mato por Johann MORITZ RUGENDAS

Fig. 03 –  Os CAPITÂES do MATO, a mando dos CORONEIS e  dos CACIQUES exerciam, no Brasil, de fato e de direito o SUPREMO GOVERNO do REINO. Esta solução local foi tão bem vista e aprovada por Lisboa  a ponto de se estender para as demais colônias lusitanas Os carrascos dos PALMARES de ZUMBI eram brasileiros que exerciam em Angola o papel de capitães do mato

 

 Devo aqui obseivar-se, que as noticias dos successos de Portugal chegarão ali sempre por um meio parcial; isto he, engrandecendo os benefícios da revolução, e diminuindo os seus resultados desvautajosb» ; o que proviiá de uma duplicada causa: primeira; porque os de Portugal teraõ bom cuidado em naõ representar nas suas gazetas, senaõ aquillo que for a favor da revolução : e segunda ; porque os descontentes do Brazil se acharão sempre inclinados a dar a interpretação mais favorável a todos os successos de um estado de cousas, que lhes agoura para elles mudanças de melhoramentos. Contemple isto o Ministério do Rio-de-Janeiro, e veja lhe he possível impedir o natural curso das cousas, de passarem ao Brazil as ideas revolucionárias de Portugal. Tomamos por concedido, que passam ; os effeitos ali seraõ bem differentes, e muito mais funestos ; considerando as circunstancias da população dos dous paizes ; e ainda que os Godoyanos, Roevides, e Aristocratas, nos naõ dem credido por nossa reticência ; por bem da humanidade deixamos no tinteiro a comparação : damo-nos põr satisfeitos com os motivos, que para isso operam em nossa consciência

Johan MORITZ RUGENDAS 1802-1858 – Salvador, BAHIA - hospital

Fig. 04 –   A crescente população do Rio de Janeiro era atraída pela corte ali estabelecida como SUPREMO GOVERNO do REINO refletia-se também no progresso e aumento das outras capitais das capitanias. Confluíam para estas capitais não só os caciques e coronéis do interior do Brasil como a vasta rede das colônias lusitanas. A REVOLUÇÂO do PORTO foi uma reação a este polarização no Brasil .Esta solução revolucionaria esvaziava este poder geográfico do Brasil  mesmo que o preço fosse a separação de Portugal do Brasil

 

 Porem, se ajuizámos acertado em nossos conceitos ; se a revolução de Portugal deve necessariamente passar ao Brazil, e se uma revolução popular naquelle paiz pôde ser acompanhada de resultados os mais desastrosos, ¿  quam culpados naõ devem ser os Ministros, que naõ adoptarem medidas próprias para prevenir esses males ? i E quaes saõ essas medidas? Diraõ os Godoyanos; medidas coercivas, mais poderes aos Governadores. E nós diremos, que taes medidas só servirão de accelerar a crise, que se teme: as medidas convenientes saõ as de reforma, e essa reforma no sentido de satisfazer a opinião publica; isto he, de adquirira confiança dos povos ; com essa confiança ainda quando os planos do Governo falham, o povo disculpa isso chamando-ihe infortúnios, que se naõ podiam prever; sem essa confiança, nem o bem que Governo faz se lhe agradece, attribuindo-se a circumstancias fortuitas. Naõ nos escusaremos de repetir, o que tantas vezes temos dicto, que a forma de administração no Brazil, hoje que elle he populoso, rico, commercial, e polido com o tracto do estrangeiro, he a mesma que existia ha trezentos annos, quando suas povoaçoens constavam de mesquinhos presídios. No tempo antigo ninguém tinha idea de outro governo que naõ fosse o absoluto; hoje em dia, até os rapazes faliam em Constituiçoens políticas. Nestes termos i como pode manter-se um Governo, cujas máximas de administração saõ partes de um systema, todo opposto ás ideas de seus subditos  ¿ Como pôde achar cooperação ou concordância, nos espíritos imbuídos de sentimentos diversos, e ecercados de exemplos, tendentes a inspirar esses sentimentos. ? 

Juan Manuel BLANES 1830-1901 - Juramento dos 33 ORIENTALES

Fig. 05 –   O ponto crítico das independências das colônias espanholas era o SISTEMA REPUBLICANO em franca oposição com o REGIMEMONÀRQUICO LUSITANO.   A Revolução do Porto manteve o regime monárquico, a figura do rei e dos títulos nobiliárquicos que foram abolidas nos regimes republicanos das novas nações periféricas ao Brasil 

 

Independente dos successos de Portugal, o Brazil está cercado por uma tremenda revolução na America Hespanhola; sejam ou naõ sejam phantasticas essas ideas ; estejam ou naõ estejam os povos do Brazil preparados para terem formas constitucionaes, esse prurido deve obrar ; e quanto menos preparados estiverem os povos, mais perigosos seraõ seus desejos, e o meio de atalhara explosão total, he mostrar sinceridade de satisfazer a opinião publica, em tanto quanto for compatível com a practica: uma vez estabelecida a opinião dessa sinceridade do Governo ; metade das difttculdades estaô vencidas. Mas parece-nos impossível que o Governo ja mais consiga esse fim, em quanto os povos virem que continua o mesmo systema ; e que as mesmas pessoas, que disfruetaram os lucros dos passados abusos, saõ as que se propõem a remediados ; em tal gente ninguém acreditará, ainda quando os do Governo nuõ pregarem outra doutrina senaõ a do Padre Nosso. Sem que o povo acredite, que o Governo lhe prepara planos de melhoramento no systema de administração, seraõ ínefTirazes todos os meios, que se possam inventar, para impedir os progressos de uma revolução popular, que ja he manifesta em Portugal, elabora para a explosão no Brazil; e parece-nos suinrnameute improvável, que o povo acredite ou espere reforma alguma a seu modo, continuando a governar os mesmos homens, que até aqui foram, ou se suspeitam que fossem, os apoios do systema antigo, Temos visto nas gazetas Francezas vários artigos, que pretendem copiar extractos de cartas do Rio-de-Janeiro, cheios de elogios do Conde dos Arcos; em um delles até se disse, que chegando o Conde a sua Casa, vindo do Conselho de Estado, aonde se tinha opposto ás opinioens de Thomas Antônio, concorrera o povo ao Campo de Santa Anna, para dar ao Conde acclamaçoens e vivas.

Fig. 06 –  Os habitantes do Rio de Janeiro e de outras capitais brasileiras  cultivavam uma consciência coletiva na aceitação como normal a escravidão. Metade da população vivia no sistema servil.  Consciência coletiva maléfica paras os escravos como para os donos. Os donos apenas cuidavam de prolongar o mais possível o sistema servil e assim descuidando de outros aspectos cultuais, técnicos e econômicos que podiam contrariar as suas mordomias. As “peças” escravas estavam isentas de pensar, correr riscos, nem terem e ou exercerem qualquer sansão moral dos seus atos e omissões

 

Quem mora no Rio-de-Janeiro, sabe que tal facto naõ suctedeo assim ; e quem quizer usar de seu raciocínio, pode muito

bem alcançar, que assim naõ podia succeder; pois o povo, vendo vir o Conde para sua Casa, naõ podia advinhar o que elle tinha acabado de dizer no Conselho d'Estado, para lhe dar por isso vivas eacclamaçocns. O mais provável he, que o Conde, primo do Marquez de Marialva, tenha na Legaçaõ de Parisamigos, que assoalhem esses boatos, como favoráveis ao partido Aristocrata, que o Conde de Palm ella põem em jogo. Porem, achamos nessas mesmas publicaçoens do voto do Conde dos Arcos no Conselho de Estado, seja isso verdade ou naõ seja, outro estratagema de intriga, para exaltarem o partido Aristocrata à custa da popularidade d'El Rey ; porquanto essas publicaçoens deixam ao mundo o tirar a conseqüência, de que naõ he dos Aristocratas, mas sim d'EI Rey, d'onde provém a op posição ; pois se naõ segue um voto tam poderoso e conspicuo como he o do Conde dos Arcos, contra o de um plebeo, sem influencia de família, connexoens, &c. como he Thomaz Antônio, Mas parece-nos, que naõ será difticil o dar algumas provas, de que naõ he El Rey, quem obra contra Portugal, que naõ he do Soberano de quem se devem temer opposi çoens a um systema constitucional, em que os empregados públicos sejam responsáveis por sua gerencia, que he, em duas palavras, tudo quanto a voz publica pede e exige

Fig. 07 –   O fantástico investimento em fortes, guarnições militares e frotas que formaram um rosário continuado de defesas das fronteiras da colônia brasileira manteve os olhares de outras potências distantes das costas ou dos limites geográficos brasileiros.   De um lado Lisboa manteve ativo e atuante  o seu  SUPREMO GOVERNO  do REINO. De outro ldaolego ao presente uma invejável unidade nacional brasileira

 

El Rey naõ tem interesse em oppor-se a isso; porque com a existência dessa responsabilidade nada perde, antes muito ganha. Os Governantes, que saõ os que veraõ suas maõs atadas, para naõ fazer mal; e saõ os que se devem suspeitar de fazerem essa opposiçaõ, a um systema que lhes põem freio. Mas naõ he simplesmente o raciocínio, saõ factos, os que nos fazem crer, que El Rey está livre das imputaçoens, que os esenptores dos paragraphos a que alludimos, lhe fariam recair, quando louvam pelas opinioens oppostas os que saõ, ou pretendem attrahir, quando o naõ sejam, ao partido Aristocrático.

MARECH AL ANTÔNIO TEIXEIRA REBELLO( 1750-1825)

Fig. 08 –   A ESCOLA MILITAR de LISBOA estava intimamente vinculada e subordinada ao regime colonial e escravocrata. Nas colônias os militares das altas patentes e mesmo dos soldados rasos eram lusitanos de nascimento. O serviço militar, dos portugueses, era prestado nestas colônias até o ano de 1975. A  ESCOLA MILITAR de LISBOA  formava e doutrinavam os militares inculcando a inutilidade da necessidade do uso de  sua capacidade pessoal e individual de pensar e de sentir de maneira autônoma

 

 

Sabia-se ja no Brazil do que se passava em Portugal,quando o Príncipe Real fez a Eschola Militar de Lisboa, o honroso presente de que falia o seguinte:— Avizo. " O Principe Real, meu Amo, ordena-me que participe a V. S., que tomando sempre um vivo interesse por tudo que pode concurrer para o bem geral, vio com bastante prazer o Plano de orgauizaçaõ, e methodo de Estudos, que se observa no Real Collegio Militar, do qual V. S. he Director: e desejando dar uma provada particular attençaõ, que lhe merece um tam útil estabelicimento; determina Sua Alteza Real, que eu ponha á disposição de V. S. a quantia de 332.000 reis, que V. S. receberá com este Avizo, a qual será divida em doze prêmios, como vai indicado na minuta juncta, que devem ser distribuídos no fim do anno lectivo de 1821, pelos discípulos, que maiores progressos tiverem feito nas suas respectivas aulas. S. A. R. espera, que este signal da sua Real benevolência desperte nos dictos Collegiaes uma nobre emulação, no desempenho de seus deveres, tanto eivis como acadêmicos, que os constitua por isso dignos da attençaõ de Sua Majestade, da contemplação de S. A. R. e dos louvores do publico instruído ; devendo V. S. ficar naintelligencia, que S. A. R. terá sempre em grande estima e consideração aquellas pessoas, que, estando como V. S. encarregados da educação da mocidade, se esmerem no desempenho de uma tam honrosa commissaõ.

Deus guarde a V. S. Palácio do Rio de-Janeiro em 16 de Septembro de 1820.

ANTÔNIO TELLES DA SILVA.

lllustrissimo Senhor Antônio Teixeira Rebello


Fig. 09 –   Um século antes da Revolução do Porto a Corte de Lisboa possuía informações suficientes relativas às “CULTURA e OPULÊNCIA do BRASIL” Este conhecimento acelerou e intensificou a construção de fortalezas, a seleção de governadores das capitanias e a preparação de militares para exercerem um rígido controle da entrada e saída de pessoas e mercadorias. Isto que, em 1711, ainda não se conhecia o ouro de Minas Gerais e muito menos o potencial agrícola do interior brasileiro

 

Se a Era Industrial conseguiu instalar as suas fábricas no Brasil, no entanto permaneceu a desconfiança na Ciência, nas universidades e qualquer outra mentalidade. Mentalidades diferentes  que pudessem colocar em teste e dúvida  o PODER CENTRAL de Estado e dos monocratas de plantão sempre receptivo para qualquer intriga



Fig. 10 –   A catástrofe de Brumadinho foi causada pela pressa no lucro imediato, fácil e com o mínimo de gastos. Liderado  um consórcio de coronéis do mercado e da economia  eles agiram acima da prudência, das leis. A soma das vítimas fatais pagou caro pela pela falta de ÉTICA, uso indiscriminado  do espaço público e pressa no lucro imediato, fácil e com o mínimo de gastos.     

As catástrofes de Mariana, Brumadinho e modo de ser entendido a pandemia do Corona vírus reforça  aquilo que Correio Brazilinse publicou no seu número de fevereiro de 1821;

“a forma de administração no Brasil, hoje que ele e populoso, rico, comercial, e polido com o trato do estrangeiro, é  a mesma que existia ha trezentos anos, quando suas povoações constavam de mesquinhos presídios”

Quinhentos anos depois os detentores das funções máximas do Estado brasileiro não entenderam o recado da Era Industrial.   

Fig. 11 –   A onipotente negação da Ciência pelos agentes centrais do poder brasileiro permite intensificar a construção de mitologias obsoletas e contrárias à Ciência. Mitologias que oportunizam gestos patrioteiros, que permite seleção de servidores descartáveis na primeira desconfiança e de exercer  um rígido controle de mentalidades, de decisões unilaterais

 

Enquanto outros países marcham a passos largos na época Pós-industrial o Brasil insiste na concentração do poder em Brasília e avaliado e dirigido por um único personagem mitificado. Este personagem mitificado não perdeu a sombra do trono, o exercício do poder com centro eletrônico e revestido da coroa de uma mitologia arcaica  

Fig. 12 –   Um vírus, que para as autoridades do governo central brasileiro provoca uma leve “GRIPEZINHA”. No entanto levou milhões de vidas humanas ao túmulo.   Os agentes centrais do poder brasileiro na sua onipotência, ao negarem a Ciência, permitem intensificar a construção de mitologias obsoletas e contrárias à Ciência.

 

Alvará de Dona Maria I de 05 de janeiro de 1785

Alvará que proíbe as fábricas e manufaturas no Brasil (arquivonacional.gov.br)

 

José TEÓFILO de JESUS (1750-1847) – América

José Teófilo de Jesus – Wikipédia, a enciclopédia livre (wikipedia.org)

 

O PROCESSO do BICENTENARIO da SOBERANIA do URUGUAI

NÃO FOI NO GRITO nº- 014

http://naofoinogrito.blogspot.com/2011/09/nao-foi-no-grito-014.html

 

COLEGIOMILITATAR de LISBOA

https://www.colegiomilitar.pt/quem-somos/sintese-historica/

 

Síntese Histórica - Colégio Militar (colegiomilitar.pt)

 

CULTURA e OPULÊNCIA do BRASIL

http://objdigital.bn.br/acervo_digital/div_obrasraras/or1320141/or1320141.pdf

 

BRUMADINHO

 

Após desastre de Brumadinho, mais de mil pessoas largam casas e estão sem previsão de retorno | Minas Gerais | G1 (globo.com)

 

Governo brasileiro reluta em admitir a Ciência

A ciência no Brasil está a beira do colapso, avalia ex-ministro - CartaCapital

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Falta apoio à ciência no Brasil, diz cientista brasileiro à "Nature" - Revista Galileu | Ciência (globo.com) 1

 

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