A ESPANHA NÃO DEVOLVE OLIVENÇA:
o URUGUAI PAGA o PATO.
Fig. 01 – Nos duzentos anos de indefinições e de dúvidas: se OLIVENÇA é lusitana ou se é
OLIVENZA espanhola, existe um traço da era pós-industrial. Nestes dois
séculos de construção de uma memória de
fronteira esta dúvidas penetram cada mais profundamente nos territórios das 200
nações soberanas do planeta. Os resultados desta interpenetração reciproca
gerou uma cultura, uma arte e uma sociedade adequada para um outro tempo em que
as máquinas, as fábricas e as linhas de montagem já não impõem mais a sua
linguagem unívoca, linear e hegemônica.. ..
Nenhum cidadão é maior do que seu município. Nem o município é maior
do que o estado nacional.
Em setembro de 1815 os ALIADOS e os vencedores da GUERRA da LIBERTAÇÃO da PENÍNSULA IBÉRICA estavam dividindo os
despojos no CONGRESSO de VIENA. Neste momento a posse territorial e
administrativa do município de OLIVENÇA estava sendo “o pomo da discórdia”
entre os reis lusitanos e espanhóis. Até setembro de 2015 está questão ainda
não foi equacionado e mantém a querela aberta sem que um dos lados dê o “braço
a torcer”.
João José XAVIER
CONDE de FUNCHAL Litografia- 1833- 415 x 286 mm.
Fig. 02 – O CONDE de FUNCHAL foi o plenipotenciário lusitano que encaminhou o
pleito de Portugal em relação à OLIVENÇA. Apesar deste pleito constara num dos
parágrafos de um dos tratados assinados pelo CONGRESSO de VIENA a Espanha
manteve sob sua posse OLIVENZA. Nos dois séculos que se seguiram a este
Congresso não houve mudanças..
Esta querela e as intrigas que
provoca, como questão aberta e não equacionada, mostram como o município, ou
comarca, são competentes para inverter a hierarquia de dois ESTADOS NACIONAIS
SOBERANOS. O município que os portugueses denominam de OLIVENÇA e que para os espanhóis
é a comarca de OLIVENZA e situado nas planícies de Badajoz materializou este
evento de inversão no qual a parte determina e comanda o todo. Evidente que o
município de Olivença - que Portugal
considera como seu domínio - não coincide com a concepção administrativa
espanhola da comarca de Olivenza da
Província de Badajoz.
Fig. 03 – Montevidéu - fundada, fortificada e mantida pela Espanha - em confronto
com a Colônia do Sacramento lusitana sofreu as consequências da inflexibilidade espanhola
em manter OLIVENZA sob o seu domínio. A Rainha Dona Carlota da Casa de
Espanha justificava e trabalhava secretamente para garantir o que ela
considerava de sua posse..
O exame deste caso - que se
arrasta ao longo de dois séculos, sem solução -
traz dados preciosos para tempos de ERA PÓS-INDUSTRIAL, de
MICRO-HISTÓRIA e de busca de PROPORÇÕES HUMANAS através da figura das “NAÇÕES e NACIONALISMO” estudados por Eric Hobsbawm
CORREIO BRAZILENSE VOL. XV Nº. 88 setembro de 1815
Miscelânea pp. 401- 404.
PORTUGAL.
Em uma
das gazetas Inglezas do mez de Sept. (Tim. 23) vem o seguinte paragrapho:—
" Noticias de Paris dizem, que se tem levantado disputas entre as Cortes
de Madrid e Lisboa, e que a Inglaterra, se suppunha, naõ haveria de intrometter-se:
em todo o caso ella se naõ interessaria a favor de Portugal, até se saber que
resposta o Marechal Beresford tem recebido do Príncipe Regente no Brazil,
relativamente ao comportamento da Regência, em negar-se ao auxilio de tropas
Portuguezas, na grande causa contra Buonaparte."
MARECHAL WILLIAM CARR
BERESFORD 1768-1854 retrato (1815) por William BEECHEY
Fig. 04 – Os britânicos conduziram e comandaram os exércitos ibéricos contra as
tropas napoleônicas. O Marechal William CAR BERESFORD recebeu as maias altas
honraraias da corte lusitana refugiada no Brasil apesar da truculência com que
tratou a população e os próprios oficiais lusitanos. Beresford tornou-se
especialmente intrigante e hostil á nações ibéricas quando retornou para a
Inglaterra. A questão de Olivença lhe serviu como combustível para manter a
intriga.
Ha
tempos que temos observado haver curiosos, que, nas gazetas Inglezas, se embaraçam
com Portugal, mais do que d'antes
costumavam. Pedimos ao Leitor, que conserve na lembrança esta circumstancia;
porque nós o faremos reflectir sobre ella, a seu tempo, com mais vantagem do
que ao presente. Tomando por certo, que ha alguma disputa entre Portugal e
Hespanha, a causa naõ pôde ser outra, senaõ a entrega da praça de Olivença.
Isto se pôde bem conjecturar, do Memorial do Ministro Hespanhol no Congresso de
Vienna; aonde elle tocou este ponto.
Fig. 05 – O Museu etnográfico de OLIVENÇA exibe DUAS MÓS de um tradicional lagar
de produção de azeite de olivas. Certamente este instrumento pré-industrial pode
se associado à metáfora das DUAS NAÇÔES espanhola e
lusitana e um traço de uma projeção para a era pós-industrial. Nesta
nova era tudo isto constitui apenas um universo simbólico de algo que perdeu
suas funções para as máquinas controladas e comandadas por circuitos
eletrônicos.
Tivemos
ja occasiaõ de notar, quando publicamos aquelle Memorial, no N°. passado; a
pouca justiça do Ministro Hespanhol, a este respeito, e o bem que os
Plenipotenciarios Portuguezes no Congresso tinham advogado a causa de sua
pátria. Se esta espinha he a que fez arrebentar o paragrapho da gazeta Ingleza,
que copiamos acima, naõ he para aqui o examinar; porque só nos propomos a observar
a opiniaõ do tal paragrapho, e as razoens que para ella dá. A Inglaterra naõ
tomará parte nesta disputa de Portugal, e ficará neutrai, diz o paragrapho. E
nós dizemos; mui bem está; também a Inglaterra naõ toma parte na disputa entre
o Governo Hespanhol e suas colônias, e nem por isso deixam os Americamos
Hespanhoes de tirar auxílios directos e Importantes dos Estados Unidos; vao
levando a melhor de seus antagonistas, e ja ninguém duvida da impossibilidade
total da Hespanha em submetter as Colônias.
Fig. 06 – OLIVENÇA lusitana constitui um espinho encravado no território
espanhol. Este espinho de indefinições e dúvidas completa duzentos anos em
setembro de 2015. Nestes dois séculos de construção de uma memória de fronteira esta dúvidas penetram
cada mais profundamente nos territórios das 200 nações soberanas do planeta. Os
resultados desta interpenetração reciproca é índice de uma cultura, de uma arte
e de uma sociedade adequada para um
outro tempo em que as máquinas, as fábricas e as linhas de montagem estão
inoperantes e já não impõem mais a sua linguagem unívoca, linear e hegemônica..
..
Assim, antes que a Hespanha declare guerra a
Portugal, ha de pensar duas vezes, e se naõ quizer entregar Olivença, e
Portugal ameaçar Hespanha com guerra; os Hespanhoes se lembraraõ de que naõ tem
d'onde lhe venham meios, e Portugal tem todos os seus domínios ultramarinos,
socegados, e proporcionalmente prosperos, e capazes de fornecer auxílios
importantes á guerra de Portugal. O Principe Regente de Portugal, portanto, se
o Rey de Hespanha se esquecer de que he seu parente, e lhe naõ fizer justiça,
pode também esquecer-se do parenteseo, e fallar aos descontentes de Hespanha; e
aos revoltados das Colônias tal linguagem, que a Corte de Madrid tenha bastante
de que se temer, e muito em que pensar.
Fig. 07 – A Rainha Dona Carlota Joaquina Teresa Cayetana de Borbón y Borbón não escondia a sua busca por um
lugar na Corte Madrid como filha do Rei Dom Carlos IV apesar de casada com Dom
João VI. As indefinições e dúvidas ibéricas em
relação OLIVENÇA lusitana OLIVENZA
espanhola dava-lhe ensejo e aval para reivindicar e avançar sobre as posses, em
território americano, e que legalmente
eram domínios da coroa de sua origem. O território do Uruguai estava ao alcance dos seus desígnios a partir da sede da
sua corte no Brasil.
Nesse
caso, do Principe Regente de Portugal jogar contra a injustiça do Rey de
Hespanha, com as armas que lhe ficam taõ fáceis (o descontentamento dos
próprios subditos); perguntamos ao Author do paragrapho, se a Inglaterra
continuaria neutral? Se continuasse neutral, a sorte do Rey d'Hespanha, naõ
tarda, ria cm decidir-se como ninguém duvida, que havia accontccer, e como
muita gente deseja. Se naõ continuasse neutral; entaÕ ajudaria a injustiça de
Hespanha, contra seu antigo Alliado Portugal; no que mui poucos Inglezes
louvariam o Governo ; por ser isso naõ só contra as promessas, mas até contra
os interessas da mesma Inglaterra. Vamos á razaõ, que dá o paragrapho, para que
a Inglaterra fique neutral, porque esta razaõ descobre o pé de cabra do demo.
Portugal devia mandar tropas á França, nesta guerra, c como as naõ mandou, a
Inglaterra deve ficar neutral, e naõ lhe importar com a disputa entre Portugal
e Hespanha. Os Governadores do Reyno, nem tinham direito de mandar tropas para
fora do Reyno; nem, caso tivessem esse direito, éra conveniente, que o
fizessem.
OLIVENÇA ponte da AJUDA sobre o rio Guadiana
Fig. 08 – O rio GUADIANA
serpenteando pela planície reforça os duzentos de indefinição e dúvidas se
OLIVENÇA é lusitana ou se é OLIVENZA espanhola. Apesar da sólida ponte da AJUDA
da parte do território da Província da BADAJOZ da ESPANHA
reivindicado pelos lusitanos está além deste rio que faz a divisa natural entre
as duas nações. O que
sustentou o pleito português foi a longa ocupação desra região, a origem
lusitana dos habitantes e as obras publicas erguidas sob o domínio da coroa e
do trono de Lisboa.. ..
Se a
disputa com Hespanha, que este paragrapho suppoem, he a que versa sobre
Olivença, ella se tinha declarado no Congresso, e por tanto sabendo-se ja em
Portugal destas pretençoens da Hespanha, e tendo reasumido o Poder, em França,
Napoleaõ antigo Alliado de Fernando VII. seria summa imprudência mandar o
exercito para fora de Portugal, em taes circumstancias, e ficar á mercê da
generosidade da Corte de Madrid. O rumor he, que o Governo Inglez fora engado a
este respeito, tendo-se lhe assegurado, que podia mandar os transportes a
Lisboa; porque os Governadores do Reyno estavam deliberados a mandar as tropas,
e estas mui desejosas de irem pelejar em França. O facto mostrou, que nem uma
cousa nem outra era verdade; porque os Governadores recusaram, nem podiam ai
fazer, mandar sahir as tropas; e os militares mostraram vontade de esperar os
agracimentos do Duque de Wellington, pelos serviços das campanhas, que fizeram
debaixo de suas ordens, antes de se embarcarem para França. Talvez, quando se
ajunctar o Parlamento, saibamos quem foi, que deo as informaçoens erradas ao
Governo Inglez; no entanto he bom que naõ fiquem sem resposta estes
paragraphinhos preparatórios. O Governo Inglez se conduzirá sem duvida por
melhores princípios, do que o Author do paragrapho lhe pretende suggerir; e
rccapitulando o que temos dicto. A Inglaterra, naõ pôde, com honra, ficar
neutral em uma questão, em que prometteo interessar-se, e cuja justiça da parte
de Portugal, tem ja reconhecido. Caso fique neutral, Portugal tem meios, mais
que suficientes, se quizer uzar delles, e naõ lhe faltarão alliados, para
obrigar a Corte de Madrid a fazer-lhe justiça.
Apesar de TODOS os ALIADOS, de um e do outro lado, este caso arrasta se ao longo de dois séculos, sem
solução. Esta FALTA de SOLUÇÃO, apesar de todos os esforços de um de outro
lado, certamente é um índice dos equívocos da ERA INDUSTRIAL. No mínimo revelam
a precariedade e temeridade do traçado das fronteiras dos ESTADOS NACIONAIS, por
meio do gabarito econômico. Gabarito econômico cujo argumento último é reserva de mercado
cativo, acúmulo de gente e de capitais
necessários para os produtos e as busca de matérias primas para manter
produtivos as linhas de montagem das indústrias.
Fig. 09 – Os batalhões lusitanos desmobilizados após o período napoleônico foram
trazidos ao Rio de Janeiro sede da corte. No dia 07 de junho de 1816 desfilaram
diante do Regente Dom Joãoo VI, ainda de luto pela morte de sua mãe Dona Maria I(17.12.1734 - 26.03.1816)[1].
O objetivo imediato destas tropas lusitanas era as Províncias orientais do
Uruguai. Assim a indefinição e dúvidas se OLIVENÇA é lusitana ou se é OLIVENZA
espanhola era transferida pra a América onde o Uruguai já havia proclamada sua
soberania..
O caso de OLIVENÇA ou OLIVENZA é um índice precioso para tempos de ERA
PÓS-INDUSTRIAL, de MICRO-HISTÓRIA e de busca das PROPORÇÔES HUMANAS num ESTADO
NACIONAL.
Nestas guerras entre irmão os de fora acabam “pagando o pato”. Neste
caso a Rainha Dona Carlota Joaquina Teresa Cayetana de Borbón y Borbón,
casada com Dom João VI, não escondia a sua busca por um lugar na Corte Madrid
como filha do Rei Doma Carlos IV[2].
[1] Dona Maria I
- https://pt.wikipedia.org/wiki/Maria_I_de_Portugal
[2] Dona JOAQUINA https://pt.wikipedia.org/wiki/Carlota_Joaquina_de_Bourbon
Fig. 10 – Uma imagem da Rainha Dona Carlota
Joaquina Teresa Cayetana de Borbón y Borbón (25.04.1775 – 07.01.1830) depois do seu retorno do Brasil
quando foi praticamente isolada e afastada de qualquer possibilidade de
interferência no Estado lusitano após uma serie de intrigas palacianas da qual
ela era mentora. Mesmo com o seu filho Dom Miguel no poder este não
teve melhor sorte, pois a sua mãe não desistiu das suas intrigas palacianas.
Assim para Infanta de Espanha não ficavam indiferentes as posses espanholas na
Bacia do Rio da Prata. Especialmente as Províncias Orientais do Uruguai eram um
potencial alvo de conquista territorial uma vez que Portugal não podia retomar
pela aramas Olivença. Mas o podia fazer e praticar contra a Espanha tomando as
suas posses orientais do Rio da Prata. Estas conquistas foram experimentadas
pela política e pelas armas em diversas ocasiões. Porém uma vez que o Uruguai
conquistou e consolidou a sua soberania encontrou no Brasil imperial e
republicano uma fonte permanente inspiração e interações econômicas, culturais
e sociais.
Fig. 11 – A República das SETE ILHAS situadas na costa ocidental da atual Grécia
continental proclamaram as sua independência e colocaram sob o protetorado
britânico Era mais um ponto
geográfico dos extremos dos continentes e por onde fluía o comercio da primeira
era industrial britânico. A sugestão da parceria de Portugal neste projeto
tinha sentido na medida em que a Ilha de Malta próxima havia acolhido os
cruzados templários lusitanos.
O CORREIO BRAZILENSE VOL. XV Nº. 88 setembro de 1815 se reporta a outro caso da reserva
de mercado cativo, acúmulo de gente e de
capitais necessários para os produtos e as busca de matérias primas para manter
produtivos as linhas de montagem das indústrias. Mostra a indústria e o
comércio interessado nas Sete Ilhas que margeiam a costa ocidental da atual
Grécia. Antiga posse veneziana, em setembro de 1815 ainda com a titularidade
otomana como sobre o restante da atual Grécia moderna.
REPUBLICA
DAS SETTE ILHAS.
As
Ilhas Jonias vám a ser constituidas outra vez em uma Republica independente,
debaixo da protecçaõ da Inglaterra. Portugal poderia com grande utilidade,
aproveitar-se desta circunstancia, a tempo, para fazer os seus arranjamentos commerciaes
no Archipelago, combinando-se com certas potências, para fazer respeitar a
bandeira Portugueza no Mediterrâneo.
A REPÚBLICA das SETE ILHAS
Fig. 12 – A República das SETE ILHAS é um índice pontual do vasto e imperceptível
de um novo ciclo da era Colonial instaurado pela ERA INDUSTRIAL. Os seus olhos,
as suas mentes e suas maquinas estão voltadas para a África, para a Ásia. As
potencias hegemônicas industriais haviam estabelecido tratados e contratos com as sucessivas independências americanas
garantido terrenos dominados tanto para a exploração de matérias primas como
para o comércio dos seus produtos. Onde isto ainda não era possível os
exércitos europeus, os seus colonos e suas máquinas geraram necessidades
favoráveis à produção em série da linhas de montagem de suas máquinas e
fábricas.. ..
Esta ação que os britânicos conduziram, para o bem de sua incipiente
mas continuada expansão industrial, alijou os interesses lusitanos. Ação
britânica que irá arrancar a independência da própria Grécia do domínio
otomano. Grécia que em setembro de 2015 está mergulhada em grave crise
econômica.
Fig. 13 – Os estudantes de Atenas protestam na Acrópole diante do Parthenon. O
seu país foi jogado na era pós-industrial sem ter passado pela era das máquinas
e das linhas de montagem em escala e autossustentável. A Grécia ainda
continua condicionada pela agricultura e
natureza entrópica. O seu longo processo de soberania da Turquia,
deflagrado oficialmente em 1822, levou
décadas para se consolidar. Os maiores tesouros da Acrópole foram levados,
neste meio tempo, para o Museu Britânico sob a alegação de ali estarem mais
seguros. . ..
Crise agravada pela gente e povos deslocados de outras nações cujas
fronteiras foram traçadas por meio do gabarito econômico. Gabarito
econômico cujo argumento último é
reserva de mercado cativo precariedade e temeridade do traçado das fronteiras
dos ESTADOS NACIONAIS. Crise mal entendida e cuja leitura equivocada detonou
forças ocultas do mundo islâmico e dada a conhecer, no final do século XX e
primórdios do século XXI, ao mundo
contemporâneo por meio da desastrada intervenção militar norte-americana.
Fig. 14 – O sonho da ERA INDUSTRIAL de uma Europa unificada, padronizada e
centralizada encontra indefinição e dúvidas semelhantes aquela de OLIVENÇA ser lusitana ou se é
OLIVENZA espanhola. Este problema se agudizou a era pós-industrial quando
as populações começam a ter acesso à informação e constatam diferenças
econômicas, sociais e culturais abismais e gritantes entre eles e os povos
hegemônicos para quem fluem todos os valores que estes países produzem. Começa
outra luta para terminara as causas de um novo ciclo da era Colonial, instalada
pela ERA INDUSTRIAL e já em franca retirada...... ..
A troca gabarito político pelo
gabarito econômico é o problema e o equívoco que vincula OLIVENÇA com as SETE
ILHAS INDEPENDENTES. Especialmente o gabarito econômico que ignora ou
desqualifica o gabarito político legitimado pelo cidadão. Ainda que a criatura
humana não seja mais a medida de todas as coisas, ela não pode ser substituída pelo
simples peso da moeda e ser desqualificada pela circulação dos produtos do
comércio. O aniquilamento desta criatura humana como simples bicho de rebanho
que vai ao matadouro jamais podem legitimar o atropelo e da troca gabarito
político pelo gabarito econômico. Ou em outras palavras os “FINS NÂO
JUSTIFICAM os MEIOS”.
FONTE BIBLIOGRÁFIRICA
HOBSBAWM, Eric J..(1917-2012) NAÇOES e NACIONALISMO desde 1780. Rio de
Janeiro> PAZ E TERRA 1991. 230 p.
FONTES NUMÈRICAS DIGITAIS
CORREIO BRAZILENSE VOL.
XV Nº. 88 setembro de 1815 .
OLIVENZA ou OLIVENÇA
NÃO FOI
NO GRITO121 –. ¿ OLIVENÇA ou OLIVENZA ?
URUGUAI e a sua INDEPENDÊNCIA
MONTEVIDEO na ÉPOCA da INDEPENDÊNCIA do Uruguai
IMAGENS de MONTEVIDEO COLONIAL
COMARCA de OLIVENZA da Província da
BADAJOZ - ESPANHA
Carlota Joaquina Teresa Cayetana de Borbón y Borbón
REPÚBLICA das SETE ILHAS JÔNICAS
Não há pretensão de lucro ou
de apoio financeiro nem ao autor e nem aos seus eventuais usuários
Este material é editado e
divulgado em língua nacional brasileira e respeita a formação histórica deste
idioma.
ASSISTÊNCIA
TECNICA e DIGITAL de CÌRIO JOSÉ SIMON
Referências
para Círio SIMON
E-MAIL
SITE desde
2008
FACE- BOOK
BLOG de ARTE
BLOG de
FAMÌLIA
BLOG CORREIO BRAZILENSE 1808-1822
BLOG PODER
ORIGINÁRIO 01
BLOG PODER
ORIGINÁRIO 02 ARQUIVO
VÌDEO
Nenhum comentário:
Postar um comentário