Uma ESPÉCIE INTEIRAMENTE NOVA de DIPLOMACIA.
Fig. 01 – A substituição da imagem do soberano por uma figura simbólica da nação, do povo e do governo denuncia as mudanças em curso no SUPREMO GOVERNO do REINO. As mudanças nas quais o soberano terna-se o poder moderador e simbólico do Estado
Fig. 02 – A cidade do RIO de JANEIRO foi cede de 1808 até 1821 do SUPREMO GOVERNO do REINO UNIDO de PORTUGAL, BRASIL e ALGARVES. Neste ambiente aberto da AMÈRICA aa monarquia lusitana modelou uma outra forma de governar. A como não houve ruptura nesta continuidade não houve mudança da casa reinante, nem os títulos nobiliárquicos caducaram como também se manteve intacta a escravidão legal. O trono assentado sobre o coronelismo e o cacicado abriu caminho até os dias atuais nas quais se disputam a POSSE dos CARGOS PÚBLICOS como posse e com poder absoluto central
Em
em janeiro de 1821 as monolíticas,
monocráticas e divinas dinastias hereditárias de um REI, estavam dando lugar para AGENTES TEMPRÁRIOS. Em janeiro de 2021. esta disputa por cargos TEMPORÁRIOS provoca ainda competições acirradas,
ruidos sem fim e paralisias governamentais inacreditáveis.
O
que se vai ler a seguir no Correio Brazilioense janeiro de 1821, Vui. XXVI.
N°. 152.pp 55 até 59 - em Miscellanea - é o prelúdio da paralisias, ruídos e competições que se
arrastaram e predominou ao longo os dois últimos séculos
.
Reficxoens sobre as novidades deste mez. No REINO UíNIDO de P0RTUGAL BRAZIL e ALCARVES .
Comportamento
dos Diplomáticos Portuguezes
https://commons.wikimedia.org/wiki/File:GiuseppeCanella-PlaceLouisXVI.JPG
Fig. 03 – PARIS na época da restauração dos BOURBONS A velha cidade amuralhada e com a população amontoada no interior de muralhas, protegidas SUPREMO GOVERNO do REINO, está cedendo espaço para uma cidade aberta. A população sente-se estimulada por largas avenidas que permitem a vida, os passeios e os encontros em espaços abertos. A politica, a economia e vida social estavam enveredando para a mesma abertura
Fig. 04 – O retorno de DOM JOÂO VI concide com o ano da morte de NAPOLEÂO BONAPARTE, ainda que não hja conexão entre os dois acontecimentos Ambos retirados no ATLÂNITCO SUL por razões opostas. Ambos tiveram sob os seus ombros o SUPREMO GOVERNO das suas respectivas nações.. A vantagem de Dom JOÂO VI foi a permanência no trono apesar deste poder ser apenas simbólico e moderador
https://www.marinha.mil.br/dphdm/sites/www.marinha.mil.br.dphdm/files/ProvidenciaBrigue1810-1835.pdf
ProvidenciaBrigue1810-1835.pdf
(marinha.mil.br)
Fig. 05 – Um BRIGUE
era um navio de guerra pequeno e ágil no enfreamento dos piratas para quem os
grandes galeões eram presa fácil e rendosa As mudanças do centralismo e
acumulação na FIGURA DO REI estavam
no mesmo caminho da aposta nas quais muitos pequenos alinhados com no SUPREMO GOVERNO do REINO tinham mais eficácia dos que as
grandes e ruinosas cortes dos reis concentradores, autárquicos e monocráticos.
Fig. 06 – A ascensão da burguesia reclamava a sua fatia de poder da nação, do povo e do governo. Assim o SUPREMO GOVERNO do REINO tolerava cada vez mais mudanças nas quais o poder e a imagem do soberano cediam competências para se limitar a um poder simbólico e torna-se o poder moderador
A
Naçaõ, estamos persuadidos, nunca seria escaça em contribuir quanto fosse
necessário, para a manteuçada dignidade Real, e até para o conforto e prazer
individual de um Soberano, cuja vida he empregada toda no bem de seus
vassallos. Mas he cousa mui differente o soffrerem que as rendas publicas se
dissipem, com o pretexto de que ninguém tem direito de indagar as contas do
Erário Regio. Ninguém se attreve a disputar a authoridade do Soberano, ninguém
deseja coarctar seu poder supremo, quetodose emprega a beneficio do povo ;
porem quando uma combinação de indivíduos particulares leva a sua
arbitrariedade ao ponto de decidirem por si mesmos o que se deve fazer de
Portugal, e chamarem cio Miscellanea. para isso o apoio das potências
est.angciras, he sem duvida tempo de desembaraçar o Soberano de tam pernicioso
systema, e de livrar a Naçaõ de tam pezada oppressao. Concedemos plenamente, e
essa tem sido sempre a nossa theoria, que só ao Soberano competia determinar o
remédio legal e esses males : mas se todos os caminhos ao throno estaõ
obtruidos, e falta até o meio de poderemos povos representara El Rey os seus
aggravos, e sem os conhecer naõ pôde El Rey pensar em remediallos <
desejamos que se nos aponte qual he o meio legal de derribar essas
combinaçoens, que saõ como uma muralha impenetrável, que obsta toda a
communicaçaõ directa entre o Povoe seu Rey. Conceda-se-nos, se quer por
hypothese, que ha vicios essenciaes na administração, pelos quaes se dissipam
as rendas publicas, se atropella a justiça, e se annihila a industria nacional:
neste estado de cousas, Portugal governado por um official militar, e esse
estrangeiro ; as províncias do ultramar sugeitas cada uma a um governador, e a
vários magistrados, cujos poderes naõ tem limites, e cujas prepotencias nunca
foram sugeitas a castigos: um corpo diplomático nas cortes estrangeiras,
solicitando a protecçaõ de outras potências, para continuar o mesmo estado de
cousas.
Fig. 07 – A construção da imagem real continuou após a posse de Dom PEDRO I. inclusive pelo titulo de IMPERADOR substituição ao título de REI como SUPREMO s mandatário GOVERNO do BRASIL As mudanças no entanto limitavam sta SOBERANIA POESSOAL, limitada agora a um PODER SIMBÓLICO e MODERADOR
Nestas
circumstancias ¿ para onde poderão os povos voltar seus olhos com esperança de
remédio ? ¿ Attrever-se-ha nenhum indivíduo particular a ir expor a El Rey este
horroroso quadro do Governo ? E quando algum a isso se aventurasse < Mas
porque naõ aconselharam essa medida, que julgam boa, antas do povo arrebentar
por uma revolução, cujo êxito se naõ pôde prever ? Queixava-se o povo, só em
murmúrios ; porque o naõ deixa» vam faltar alto. Prescindamos da questão, se as
queixas eram ou naõ bem fundadas < Mas, altrever-se-ha algum Estadista a
dizer, que o Governo, em tal caso, naõ devia entrar na indagação dessas
queixas, e trabalhar por saber, se eram ou naõ bem fundadas ; e quando o
fossem, procurar-lhe o conveniente remédio ? He desta omissão, que julgamos ter
direito de nos queixar dos Ministros d* El Rey; porque por todo o remédio nunca
cuidaram senaõ em supprimir as queixas, arguindo os queixosos de desleaes ao Soberano.
Em janeiro de 1821, como
em janeiro de 2021, só se conhece e cuida, no Brasil, dos EFEITOS e não das CAUSAS. As elites dominantes escondem as verdadeiras CAUSAS originadas de sua depravação, de sua incompetência e arrogância inata.
Esta arrogância, incompetência e depravação são encasteladas e protegidas por
uma parafernália legal, juridica e econômica
que as livram preventivamente de qualquer incômodo, consequência ou arranhão econômico, social e jurídico.
Na distância de dois séculos
tudo aquilo de corrupto, obsceno e ilegal pode acontecer para as classes privilegiadas é coberto com GRANDES ESPETÁCULOS, FANFARRAS e PROPGANDA de
RUIDOS de BARRIS VAZIOS
“Amphora caepit institui, Corrente rota cur urceus exit? Horat”.
O que começa com grandes fanarras termina em nada
amphora
cœpit institui; currente rota cur urceus exit? | EUdict | Latin>English
Fig. 08 – Certamente a estratégia de esconder e dissimular as intenções menos dignas não era tão nova nem em janeiro de 1821
como em 2021. O cato é que os
romanos já afirmavam “O QUE COMEÇA COM
GRADES FANFARRAS< TERNU+A em NADA” O RASIL nunca teve tantos TAMBORES E FANFARAS
de CARNAVAL como PERIODO COLONIAL . O hbaito foi incorpado á politica imperial
e persite até os dias atuais o regime republicano
Debret
Viagem
Jean-Baptiste
Debret: Obras e Biografia - Toda Matéria (todamateria.com.br)
Morte de NAPOLEÂO
Morte de
Napoleão Bonaparte – Wikipédia, a enciclopédia livre (wikipedia.org)
O retorno de DOM JOÃO
VI a PORTUGAL
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