PRECURSORES da INDEPENDÊNCIA do BRASIL.
O dia 21 de abril foi originalmente consagrado aos “PRECURSORES da INDEPENDÊNCIA do BRASIL” - entre
outros feriados nacionais - pelo Decreto nº 155-B do dia 14 de janeiro de 1890. PRECURSORES que
trabalharam para unir o Brasil internamente a partir de suas próprias energias
e forças. Trabalho que continua essêncial e atual, em maio de 2015, para
constituir o Brasil como uma nação. A memória destes PRECURSORES da
INDEPENDÊNCIA é essencial
para a sua expressão publica do BRASIL como Estado nacional. Unir para conceber, criar e
reproduzir um pacto nacional brasileiro ainda inexistente. Unir para conceber, criar e reproduzir um
contínuo de um Estado nacional resistente à rupturas, à entropia e caprichos
ideológicos de moda.
ARARIBOIA escultor
JUNIUS Niterói - RJ
Fig. 01 – O cacique Araribóia representa um povo que se revoltou contra o invasor
de suas terras de caça. A seus antepassados diretos eram o “ANTIGOS da
TERRA” (Tamoios) e com plena consciência de sua identidade diferente de
portugueses e franceses.
No
tempo presente nada melhor para iluminar este projeto nacional do que os exemplos concretos de carne e osso
e de forte carga humana. Tempo presente no qual a entropia age voraz, a
desagregação de tudo que parecia sólido e de corrupção continuada.
Porém contra esta Memória trabalha FALTA de
UM REFERENCIAL e de um PACTO NACIONAL. Esta carência leva à irreverência até as
raias da galhofa. Sem compromisso com qualquer PACTO NACIONAL o indivíduo perde
a sua própria identidade e de tudo que poderia ajuda-lo a reconstruir a sua
História e da Nação. A história começa, para este indivíduo em disponibilidade,
quando ele nasceu. Indivíduo em disponibilidade que prefere perder um herói ou um
amigo, mas não perder uma piada a respeito deste herói ou amigo.
Fig. 02 – O jesuíta Antônio Viera nasceu e faleceu em Salvador capital do Brasil
colonial. Tanto por formação como sua ação conheceu na proximidade a corte de
Lisboa. Com sua retórica defendeu os desamparados por esta corte lusitana.
Memorável o seu “DISCURSO aos PEIXES”, pronunciado em São Luís do Maranhão que
elucida esta luta de espécies e que constitui uma metáfora da luta pela
soberania de uma terra submetida ao regime colonial.
Quanto a continuo da História Marc Bloch argumenta
(1976, p.42)[1]
contra a mentalidade daqueles que simplesmente eliminam o passado que:
“é tal a força da solidariedade das épocas que os
laços da inteligibilidade entre elas se tecem verdadeiramente nos dois
sentidos. A incompreensão do presente nasce fatalmente da ignorância do
passado. Mas talvez não seja mais útil esforçar-nos por compreender o passado
se nada sabemos do presente” .
Presente no qual a corrupção,
a desagregação e a entropia não só
comprometem o objetivo comum de uma nação, mas jogam areia fina e pó nos olhos
do PODER ORIGINÁRIO da NAÇÃO para continuar usufruir da regalias do pacto do
regime colonial escravocrata.
Fig. 03 – A eterna denúncia contra a corrupção - cuja denúncia possui importantes
capítulos no Brasil de maio de 2015 - foi duramente atacada em 1650 pelo
jesuíta Antônio Viera. Porém também, foi denunciado e silenciado pelos
mentores e favorecidos por esta corrupção. Acabou seus dias esperando justiça
que só veio parcial e tardiamente após a sua morte em Salvador da Bahia
Os diversos PRECURSORES da INDEPENDÊNCIA do BRASIL. são exemplos concretos, humanos com pacto social,
político e econômico digno deste nome. PRECURSORES da INDEPENDÊNCIA do BRASIL que
constituem estas conexões personalizados deste pacto social, político e
econômico. PRECURSORES da INDEPENDÊNCIA do BRASIL que podem encurtar este
caminho para estes pacto muito distante de ser atingido. Como seres humanos o
seu exemplo e pensamento adiante do seu tempo são garantias para ser continuado
por tempo indeterminado.
Fig. 04 – O imenso e continuado movimento da busca de liberdade das populações
cativas brasileiras continua a se arrastar em maio de 2015. Esta luta pela
liberdade ganhou rosto em Zumbi dos Palmares nascido e educado livre em um dos
incontáveis territórios livres dos quilombos conquistados no interior do Brasil
Este ordenamento livre, de estética própria e estranha ao conquistador
europeu continua a cercar as principais cidades brasileiras. Este ordenamento
livre, de estética própria e estranha foi desqualificado sob a designação de mocambos
e de favelas.
A presente postagem busca fundamentos de um
PACTO NACIONAL conhecido, respeitado e estimado por todos. Busca índices de um
pacto social, político e econômico a serem projetados numa construção constante
e renovada. Um PACTO desta natureza, é proveniente de um passado, atravessa o
presente e busca de garantia de um futuro seguro, coletivo e o melhor para
todos e toda nação.
Os nomes daqueles que lutaram no passado como
PRECURSORES da soberania da Nação são motivações e algumas bases desta construção a ser renovada
constantemente. Nomes a serem projetados
para a identidade e união interna Brasil.
A partir destes nomes é possível destacar e rememorar pacto social, político e
econômico brasileiro. Este era o
objetivo inicial pelo qual a data de 21 de abril consta como feriado no calendário
do Estado Brasileiro.
Fig. 05 – O santista Alexandre Gusmão, nascido no litoral da província d São
Paulo, fez a sua curta e produtiva carreira na corte lusitana como secretário
particular do rei Dom João V. Sob o argumento “UTI POSSEDETIS, ITA POSSEADATIS”
dobrou o território da colônia brasileira na qual veio ao mundo. Colocou os fundamentos da diplomacia
brasileira com este trabalho atento, continuado e contando uma massa de
informações incríveis, para a sua época. Posicionou-se firmemente contra a
PUREZA da RAÇA e do TIPO LUSITANO. O regime imperial e o republicano brasileiro
continuaram este labor diplomático do irmão do padre voador Bartolomeu de
Gusmão
Os que assinaram este decreto eram os mesmos
que haviam assinando o Decreto da Proclamação do Regime republicano no dia 15
de novembro de 1889. Este feriado foi deliberado e decretado cinquenta dias
após Proclamar a Republica. Estes integrantes do novo governo provisório Regime
tomaram a medida para destacar os PRECURSORES da SOBERANIA BRASILEIRA.
No Centro desta medida governamental estava a motivação maior de UNIR a NAÇÃO,
DEMONSTRAR a SUA SOBERANIA e BUSCAR a PAZ e CONCÓRDIA entre todos os
brasileiros. Ideal difícil como demonstraram estes PRECURSORES como foi o caso
de ZUMBI, FELIPE dos SANTOS e tantos outros que deram a sua própria vida por
esta causa. Permaneceu na memória popular e os agentes governamentais reduziram
esta causa no nome emblemático de
TIRADENTES mais fácil de guardar na memória coletiva.
Fig. 06 – O território do Brasil colonial em 1709, antes da ação diplomática do
“UTI POSSEDETIS, ITA POSSEADATIS” de Alexandre Gusmão. Este santista seguia
as informações que possuía das sendas traçadas pelos bandeirantes, os
deslocamentos dos indígenas pacificados e disseminação dos quilombos
afro-brasileiros.
Estes PRECURSORES tiveram de romper uma
corte parada no tempo e de uma elite colonial que havia reconquistado e se
apoderado do poder brasileiro ao longo do REGIME IMPERIAL. Para seu benefício e usufruto mantivera intacta a ESCRAVIDÃO LEGAL.
O REGIME COLONIAL e IMPERIAL foi possível
graças à extensa rede de DOMINAÇÃO POLITICA, ECONÔMICA e SOCIAL tecida
legalmente e mantida em silencio
obsequioso pelos “Capas Pretas de Coimbra”[1].
[1] Os “CAPAS PRETAS de COIMBRA” e TIRADENTES http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2015/04/118-nao-foi-no-grito.html
Antônio PARREIRAS
(1860-1937) Julgamento de Felipe dos
Santos - detalhe
Fig. 07 – A revolta de Felipe dos SANTOS - já nos primórdios da corrida do ouro
de Minas Gerais - foi dura e impiedosamente reprimido pelos agentes do Regime
Colonial. Os restos da memória deste movimento de afirmação da identidade
desafiam ate maio de 2015 os historiadores. As narrativas relativas a esta
revolta oscilam entre o MITO e sua NATURALIZAÇÃO. Mas certamente são
desfavoráveis ao REGIME COLONIAL até pelo fato dos parcos, confusos e
contraditórios documentos que este regime deixou deste evento macabro.
O REGIME COLONIAL e IMPERIAL manteve a
memória dos Inconfidentes Mineiros preso aos registros unilaterais e
tendenciosos dos autos da sua condenação sem possível contraditório. Apagou
cuidadosamente qualquer registro visual
com mandou destruir e salgar a casa de TIRADENTES. Com este silêncio e
destruição de provas materiais abriu um gigantesco espaço para a sua posterior
mitificação ou naturalização. O Regime
Republicano procurou preencher este oco e transformar o TABU em TOTEM. O Regime
Republicano construiu este TOTEM e o festejou com a criação de signos,
festividades e eventos devido ao fato de que Tiradentes, seus colegas e tantos
outros precursores estavam pleiteando a completa SOBERANIA BRASILEIRA.
ANTÔNIO FRANCISCO LISBOA num cartaz de um FILME
sobre a vida e obra do mestre
Fig. 08 – O trabalho
silencioso e continuado de ANTÔNIO FRANCISCO LISBOA (O ALEIJADINHO) [1] criou uma obra intrigante e índice do que “não
podia ser dito” ao longo da Inconfidência Mineira. A sua memória teve de
esperar até 1854 para receber alguma narrativa
escrita Este
prolongado silêncio da historiografia nacional geraram narrativas relativas a
este artista que oscilam entre o MITO e sua NATURALIZAÇÃO. Os parcos, confusos e
contraditórios documentos confiáveis desta PESSOA e o silêncio imposto pelo
REGIME COLONIAL e permitem um imenso MITO de que TUDO é ATRIBUÍVEL a este
mestre neste período e lugar. De outra parte os habitantes destes lugares
NATURALIZARAM as suas obras, restando-lhes uma vaga atenção e que só é despertada
ocasionalmente pelas possibilidades turísticas e de um eventual estrangeiro com
ideias exóticas
A leitura cuidadosa destes textos revela que os
corruptos e corruptores são muito antigos no Brasil. Corruptos e
corruptores que fazem de tudo para apagar os vestígios materiais de seus
crimes. Para tanto são aconselhados e
blindados por todos os lados por seus mediadores, atravessadores e tutelares
legais e que vivem das migalhas que caem das fartas mesas destes bandidos.
A manipulação da MEMÓRIA
nacional seleciona, edita e coloca em
evidência apenas os personagens, eventos
e fatos que favorecem as classes dominantes. A própria memória e sentido do PODER ORIGINÁRIO da NAÇÃO foi remetido para momentos pontuais e facilmente manipulados na forma de ELEIÇÕES dos CONSTITUINTES que de
fato representam e legislam de forma a favorecer as classes dominantes. Isto se o PODER
CENTRAL no INTERVEM PESSOALMENTE como aconteceu coma PRIMEIRA CONSTITUINTE
BRASILEIRA
[1] ANTÔNIO FRANCISCO LISBOA: um bicentenário sem povo http://profciriosimon.blogspot.com.br/2014/11/100-isto-e-arte.html
Figueiredo
e Melo,
Pedro Américo (1843-1906) Reunião de Tiradentes
com os conjurados mineiros e Silvério dos Reis na porta
A
Mais Importante das Reuniões dos INCONFIDENTES de Pedro Américo
http://pluralesingulares.com/tag/pedro-americo/
Fig. 09 – A Conjuração Mineira teve o envolvimento de uma extensa elite mineira
descontente com o tratamento que lhe conferia o Regime Colonial lusitano. A
vigilância e interesses deste Regime Colonial eram intensos devido a sua dependência com os tratados com os
britânicos para onde ia todo os QUINTOS possíveis de arrecadar. Mas
internamente os interesses dos que ocupavam cargos coloniais não eram menos
intensos, críticos e diretos. Além disto o Regime Republicano colocado como projeto, por
estes conjurados, subvertia inteiramente a autoridade da coroa e da sua corte
multissecular.
Não há como acreditar que este processo de construção dos nomes dos PRECURSORES da INDEPENDÊNCIA do
BRASIL seja natural e possível noum passe de mágica. Como toda civilização é
uma construção separada da Natureza. Nesta construção artificial e separada da
a escolha, estudo e posterior socialização dos
nomes dos diversos PRECURSORES da
INDEPENDÊNCIA do BRASIL constitui um projeto intencional, apoiada e com
recursos para a sua reprodução. A obra de 1996 a estudiosa Regina ABREU
mostrou, “A fabricação do Imortal Memória,
História e estratégias de consagração no Brasil” e como estes mecanismo funcionaram
para um personagem da Primeira republica Brasileira.
Hipólito José da COSTA PEREIRA (Colônia do Sacramento 1774- Londres
1823) Pintor - anônimo
Fig. 10 – Hipólito José da COSTA PEREIRA nasceu no território da Colônia do Sacramento face ao Rio da Parta,
migrou depois para Rio Grande e Porto Alegre. Completou a sua formação na
Faculdade de Direito de Coimbra. Objeto de desconfianças, ameaças e
represálias da Inquisiçaõ de Portugal, deslocou-se para os Estado Unidos e de
lá para Londres. Na capital britânica comandou e produziu o Correio Braziliense
(1808-1823) que remetia clandestinamente
nos navios inglês até uma elite letrada da colônia brasileira. Atento ás potencialidades da nova
nação e estado emergente encerrou as suas atividades quando a sua pátria de
origem atingiu a soberania
Quando um governo central, monocrático impõe de cima para baixo, nomes dos PRECURSORES da INDEPENDÊNCIA do BRASIL não
menos danoso. Acontece isto com o feriado de 21 de
abril no qual nome de Tiradentes ofuscou os outros nomes devido a esta
imposição de cima para baixo, monocrática e central[1].
Escolha esta e feriado compulsório que não teve a mínima interação com o PODER
ORIGINÁRIO brasileiro que aceitou passivamente esta imposição governamental.
[1] O dia 21 de abril era feriado de Tiradentes, patrono da
República. “Dia 21 de abril foi declarado feriado nacional em honra de Tiradentes,
como patrono da República, pelo Decreto Federal nº 155-B em 14.01.1890” (Boletim do MESP, ano 1, nº
1 e 2, jan-jun 1931 p. 165).
Antônio PARREIRAS
(1860-1937) Benção_das_Bandeiras -
_Revolução de Pernambuco 1817
Fig. 11 – O movimento emancipatório desencadeado em Recife, em 1817, espalhou-se por outras capitais do
nordeste. Movimento comandado por empresários da época e com apoio do clero
permanece latente inclusiva após a proclamação da Independência com a
“Confederação do Equador- (1824)” com Frei CANECA nascido em 1779 e fuzilado em
13 de janeiro de 1825 . A lição é que a mudança de um regime não é
acompanhado pela mudança de dos hábitos coloniais e muito menos da escravidão.
Regime em que o PODER ORIGINÁRIO sobe ao palco mais como vítima do que como
agente ativo para deliberara e decidir.
A questão do PROJETO NACIONAL a partira da
IDENIDADE BRASILEIRA gerado da raiz do PODER ORIGINÀRIO ganham relevo e sentido
especiais em maio de 2015. Ano no qual aparecem vultosas transações que
escancaram a falta de patriotismo político, econômico e social Em maio de 2015
renovam-se as gerações de traidores como Calabar, delatores na senda dos
Silvério do Reis e de piratas virtuais que
Fig. 12 – José Bonifácio de Andrade (*1763
Santos - +1838 Niterói) - denominado ‘Patriarca
da Independência’ - não só sentiu e compreendeu a hora da decisão pela soberania
brasileira, como também teve ação
decisiva na sua efetivação. Para a prática da soberania do novo Estado
Brasileiro articulou servidores públicos competentes, fieis e devotados. Blindou a futura família imperial com toda a
assistência na sua nova função de um regime monárquico constitucional.
Ele constitui um dos Egressos da Faculdade de Direito de Coimbra, estudados por Gauer (2001) Reforça os nomes dos
“Egressos de Coimbra”, como Hipólito José da Costa e
Alexandre Gusmão que contribuíram, de fato e de direito, na construção do Estado-nação no Brasil. De outra parte estes três
nascidos no Brasil, contrapõe-se as nefastas
ações legais “dos Capas Pretas de Coimbra” que
contribuíram no reforço da Inquisição, na Mesa da Consciência e manutenção do
Regime Colonial lusitano:
Não há soberania nacional se a corrupção
moral, econômica e politica comprometem a sua identidade interna. Os diversos PRECURSORES da sua INDEPENDÊNCIA perdem
sentido. Sua memória é naturalizada, subvertida e corrompida senão
ridicularizada.
Georgina de Albuquerque (1885-1962) -
-Maria_Leopoldina_regente – Quadro do acervo do Senado Brasil (1922)
Fig. 13 – O alto treino e cultura que a Imperatriz Dona Leopoldina havia recebido
nas cortes europeias foram de extrema importância para entender o seu cargo e
funções. Com figura culminante de um
processo de independência compreendeu o imenso esforço de gerações que haviam
construído, lutado e até dado s sua vida.
Relativo ao quadro, aqui reproduzido,
convém chamar a atenção sobre a sua autora. Giorgina Albuquerque foi a primeira mulher a dirigira a Escola de
Belas Artes, no momento em que esta instituição estava deixando no passado os
hábitos da Escola Nacional de Belas Artes (ENBA)herdeira da Academia Imperial
de Belas Artes.(AIBA)
FONTES BIBLIOGRÁFICAS
ABREU, Regina A fabricação do Imortal Memória, História e estratégias de consagração
no Brasil, Rio de Janeiro: Rocco: lapa 1996 225 p.
GAUER,
Ruth Maria Chittó. A construção do
Estado-nação no Brasil: a contribuição
dos egressos de Coimbra . Curitiba : Juruá. 2001. 336 p
Fig. 14 – A Imperatriz Dona Leopoldina entendeu o seu cargo e as funções colrrelata como o CONTRATO com ESTADO BRASILEIR emergente. O Juramento que
ela assinou, em 24 de março de 1824, é índice
desta situação. O Regime
Imperial Brasileiro se distinguia pelo
seu caráter constitucional do antigo regime da coroa lusitana autocrática e de
pretensa origem divina.
FONTES NUMÉRICAS DIGITAIS
Antônio VIERA ( Salvador 1608 - Salvador Bahia 1697)
O REGIME COLONIAL SILENCIOU VIEIRA e os seus próprios argumentos
ARARIBOIA (--- 1589)
CONFEDERAÇÃO dos TAMOIOS ou a VOZ SILENCIADA do
VELHOS da TERRA.
ZUMBI dos PALMARES (1655-1695)
O HOLOCAUSTO AFRICANO e SILÊNCIO dos JORNAIS do
INÍCIO do SÉCULO XIX.
VOZES da ÁFRICA: ESCRAVIDÃO e COLONIALISMO.
FELIPE dos SANTOS
FRAGILIDADE da MEMÒRIA BRASILEIRA
INCONFIDENTES MINEIROS
REVOLUÇÂO de PERNAMBUCO 1817
FREI CANECA
ALEXANDRE GUSMÃO (* 1695 Santos SP – +1735
Lisboa)
ARTE e a POSSE da INFORMAÇÂO MEDIADA. “Uti possidetis, ita possideatis”,
Núcleo da tese de ALEXANDRE GUSMÃO para a posse
lusitana do Rio Grande do
AS
DIFICULDADES para REINVENTAR UM ESTADO COERENTE com o seu TEMPO e o seu LUGAR.
ANTÔNIO
FRANCISCO LISBOA: um bicentenário sem povo
Hipólito José da COSTA PEREIRA (Colônia do Sacramento
1774- Londres 1823)
PRECURSORES da INDEPENDÊNCIA do BRASIL
Os “CAPAS PRETAS de COIMBRA” e TIRADENTES
Dia 21 de ABRIL: FERIADO dos PRECURSORES da INDEPENDÊNCIA do BRASIL
DECRETO nº 155-B, de janeiro de 1890
Declara os dias de festa nacional
O Governo Provisório da República dos Estados
Unido do Barzil, considerando:
·
que
o regimen republicano bazei-se no
profundo de sentimento de fraternidade universal;
·
que
este sentimento não póde desenvolver convenientemente sem um systema de festas
públicas destinada a commemorar a continuidade e a solidariedade de todas as
gerações humanas;
·
que
cada pátria deve instituir taes festas, segundo os laços especiaes que prendem
os seus destinos aos destinos de todos os povos;
Decreta:
São considerados dias de festa nacional:
....
·
21
de abril, consagrado à comemoração dos precursores da Independencia Brazileira, resumidos em
Tiradentes;
Sala das sessões do Governo Provisorio, 14 de
janeiro de 1890, 2º da Republica. - Manoel Deodoro da Fonseca. - Ruy Barbosa. -
Q. Bocayuva. - Benjamin Constant Botelho de Magalhães. - Eduardo Wanderkolk. -
Aristides da Silveira Lobo. - M. Ferraz de Campos Salles. - Demetrio Nunes
Ribeiro
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Referências para Círio SIMON