BRASIL em OUTUBRO de 2011.
“EU ROUBO !... MAS, EU FAÇO !” , ou o
ELOGIO de ALGUÉM com um PROJETO PÚBLICO.
“- Não existe mais vergonha alguma: a hipocrisia é o vício da moda, e todos os vícios da moda passam por virtudes. Representar um homem de bom caráter é o melhor dos papéis que se podem interpretar. A profissão de hipócrita possui benefícios fantásticos. A arte da impostura é sempre respeitada, e, sendo descoberta,ninguém se atreve a dizer nada contra ela.”.MOLIÈRE (Jean-Baptiste Poquelin, 1622 - 1673) Don Juan ou le festin de Pierre. Acte
V p. 86
Fig. 01 –PARASITAS – No reino vegetal a tendência para a entropia e à morte natural. No reino
animal a entropia e a morte também são expressas pelo darwinismo imposto pelo mais competente e o mais forte.
No Brasil os onze primeiros anos do Terceiro Milênio foram pródigos em continuar aquilo que o Correio Braziliensede outubro de 1811 já denunciava
“Cada vez sabe o Governo menos dos males de que deve estar informado para os remediar; e o Soberano illudido com as falsas representaçoens de felicidade publica, a qual naõ existe, se expõem a servictima da perfídia dos que o enganam.”
CORREIO BRAZILIENSE nº 41 - outubro de 1811 p. 548
Fig. 02 – A HIPOCRISIA da PROPAGANDA e do MARKETING DESMASCARADOS
– Cartaz de 1999 realizado por Alexander (1953) e Svetlana (1952) FALDINA - in 120
carteles de finales Del Siglo XIX a princípios Del Siglo XXI : um homenage al cartel
y sus autores Vera Cruz (Mexico) : Universidade Veracuzana 2008 , p.100 .
Fig. 03 – O TEMPO COMANDADO pelo RELÓGIO FÌSICO segue a LÓGICA da OBSOLESCÊNCIA PROGRAMADA inerente ao TRABALHO INDUSTRIAL – O FAZER INDUSTRIAL retorna ao natural, à entropia e á morte ao exemplo desta fábrica de Porto Alegre. Enquanto o FAZER INDUSTRIAL degrada o seu TRABALHO, o AGIR da ARTE valoriza a sua OBRA cada vez mais ao longo da passagem do mesmo TEMPO
- Sob esta desculpa conveniente persegem os que não se dobram aos seus desígnios e possuem os seus próprios projetos de liberdade e cultivam o bem, a beleza e a verdade. Os acusam sem piedade e sem provas formadas, lançando sobre eles o seu zelo hipócrita sem conhecimento de causa. Vociferam contra eles e choram em público.
- Induzem o público para cumulá-los de injúrias e que os condenará com a sua própria autoridade. As hipocrisias de toda ordem percebe neste governo uma fonte inesgotável de corrupções a serem transformados em temas registrados imediatamente pela mídia. Entregam-se com avidez e alegria incontida a saborear a menor corrupção e espalhá-la aos 4 ventos. Ao abrir as páginas de qualquer periódico - diário ou semanal – raramente encontra-se um deles sem denúncia. A hipocrisia entrega-se, de corpo e de alma, ao jogo de cena e está interessada somente em vender o seu produto mal cheiroso e em decomposição. Vale-se da denúncia espalhafatosa, que depois de empurrar a vender destes periódicos é arquivada ou, nesta mídia, recebe a menor atenção e espaço. Ou então é pretexto para o bandido ter um espaço nesta mesma mídia. É o caso do assassino confesso de Novo Hamburgo-RS que praticou uma dúzia de assassinatos para ter os seus “15 minutos de glória midiática”.
- Não sabem diferenciar o FAZER - dos IDIOTAS, dos MALÉVOLOS e dos BURROS - do AGIR dos SÁBIOS, dos BONS e dos PRUDENTES. Se eles distinguem, intencionalmente embaralham a todos e a tudo no seu produto mal cheiroso e em decomposição.
Fig. 04 – PINTURAS ROMANAS de POMPÈIA – Elementos visuais da era agrícola e da dependência direta da Natureza figurando perigos e tendências naturais à entropia e à morte
- A criatura humana é histórica na medida dos seus projetos.
- O escrachado projeto do “Eu roubo. ! .. mas. eu faço. !” de um político populista brasileiro do século XX, pode ser detestável e condenável nas dimensões morais, humana e contábeis. Contudo é alguém que declara o seu projeto, tornando-se histórico e um objeto evidente e declarado de atenção, inclusive de controle. Mil vezes melhor do que a hipocrisia, a ignorância ou o ecletismo de condutas daqueles que agem ao sabor das circunstâncias e se declaram sem projeto algum.
- A falta de um projeto - da parte de qualquer agente publico- consegue corromper todo o ambiente social, político e econômico. As circunstâncias de uma cultura - na quais a corrupção da vontade é endêmica - irá impor a sua própria lógica, mais cedo ou mais tarde. Lógica reforçada pela escravidão cultural, econômica e voluntária. Terreno fértil para caciques ladinos, partidos de ocasião e ideologias absurdas e deslocados no tempo e no espaço.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra_de_CanudosFig. 05 – ANTÔNIO VICENTE MENDES MACIEL (1830-1897) (O CONSELHEIRO) e o POVO – MOVIMENTO MESSÌNICO com centro geográfico em CANUDOS (1896-1897) Bahia, contra a jovem república brasileira.
http://www.guiace.com.br/guia-de-turismo/cultura/historia/personalidades-historicas/antonio-conselheiro
Fig. 06 – ANTÔNIO VICENTE MENDES MACIEL (1830-1897) (O CONSELHEIRO) e o POVO – REBELIÃO de CANUDOS (1896-1897) contra a jovem república brasileira. Uma saída cultural e política equivocada no tempo e no espaço e que foi precedido pela Revolta dos Muckers (1874) e seguida pela Guerra do Contestado (1912-1916)
- Um ambiente corrupto e dominado pela ignorância e escravidão, favorece o astuto, atento e esperto. Ambiente que se encarrega de impor um projeto coerente com a sua lógica. O impõe a quem diz não ter o seu, ou não quer declarar o seu projeto publicamente. Ou repetem a lógica da Fábula de Esopo do eixo da carreta se queixa enquanto os bois se esforçam. Ou das moscas que se vangloriam de terem puxado a carroça morro acima, quando os bois e condutores exauridos chegam ao topo da colina, quando este enxame de barulhentos insetos apenas infernizou aos animais e homens com o seu zumbido e picadas.
- Infelizmente esta hipocrisia é altamente favorecida pelos ARQUIVOS BRASILEIROS no estado em que encontram e pela falta de profissionalização que neles reina. Eles estão entregues a pessoas que por sua vez foram "ARQUIVADAS" mesmo nas UNIVERSIDADES e nas INSTITUIÇÕES inclusive naquelas que formam os seus profissionais. Estas pessoas “ARQUIVADAS” não possuem a menor perspectiva, carreira e formação profissional em Museologia em História, como Ciência e, as vezes, na sua própria área profissional.
- No cenário público estas improvisações inconsequentes permitem dissimulações ou acusações extremamente úteis aos fabricantes de escândalos mediáticos, para advogados sem ética e políticos para construir suas elevadas e detestáveis fogueiras das vaidades e propaganda.
- Na medida em que existe um projeto esta criatura humana torna-se histórica e um objeto evidente e declarado de atenção, inclusive de controle. O Estado contemporâneo caminha em direção a que qualquer cidadão possa ocupar todos os seus cargos. Este cidadão Bom, Mau ou Indiferente está previsto. Assim Spinoza já concebia que a LIBERDADE cabia ao indivíduo, enquanto ao ESTADO cabe o exercício da SEGURANÇA coletiva da nação.
- Nesta liberdade, aquele que se coloca o projeto de ser um EDUCADOR PROFISSIONAL, antes de se perguntar COMO EDUCAR, necessita a competência e adotar sólidas convicções para realizar com seus estudantes contratos claros para responder as questões primordiais e orientados pelas perguntas A QUEM EDUCAR, para o QUE e para QUEM EDUCA . Sem estas respostas ele educa para a heteronomia das vontades, dos sentimentos mais profundos e pessoais e sem esperança de atingir qualquer direito legítimo e autônomo
- Em relação à obra teatral do D. JUAN de Molière – estreada em 1665 - permanece a dúvida da sua eficiência didática e moral. Ao longo de milhares das suas representações, a corrupção avolumava-se sob os reinos de Luis XIII- XIV - XV e XVI e de suas respectivas cortes... que assistiam esta peça teatral e davam gargalhadas com suas representações ...interessantes......[ ver vídeo no endereço abaixo]
- Em contrapartida pode-se argumentar que criação e a elaboração das ARTES ocorre em ambiente silencioso e não é imediata. As imensas forças do mundo físico como do magnetismo, ou as forças morais, não fazem ruídos e agem sem estardalhaço e coerentemente com as suas energias. O imenso estrondo da Grande Revolução Francesa não teria ocorrido sem esta lenta, silenciosa e longa preparação do conhecimento das causas, da vontade de agir e do direito a conquistar.
- Numa visão bem mais ampla é necessário admitir que a Natureza é indiferente e que a Vida é gratuita e fortuita. A entropia é universal. A liberdade de erigir um projeto da vontade humana ganha a sua verdadeira dimensão e sentido nesta gratuidade, inutilidade e precariedade da Vida. A frágil e a limitada Vontade, mesmo nos maiores constrangimentos, potencialmente possui a liberdade de orientar a sua ação pela verdade e pela beleza. Mesmo que esta ação - que brota desta liberdade - signifique dizer não a tudo e todos. Vontade de gozar do direito que lhe é concedido na estreiteza dos seus limites que lhe é facultada nesta gratuidade e nesta inutilidade natural. Limites que tomam em conta que a corrupção dos ótimos é péssima.
ANEXO: ELOGIO da HIPOCRISIA MOLIÈRE (Jean-Baptiste Poquelin, 1622- 1673) Don Juan ou le festin de Pierre Acte V, p 79/80
Don Juan:
“- Não existe mais vergonha alguma: a hipocrisia é o vício da moda, e todos os vícios da moda passam por virtudes.Representar um homem de bom caráter é o melhor dos papéis que se podem interpretar. A profissão de hipócrita possui benefícios fantásticos. A arte da impostura é sempre respeitada, e, sendo descoberta, ninguém se atreve a dizer nada contra ela. Todos os outros vícios dos homens estão expostos à censura, e todo mundo tem a liberdade de atacá-los fortemente. No entanto a hipocrisia é um vício privilegiado, que, na sua aparição, fecha a boca para todos, e goza, de resto, de uma impunidade soberana. Une-se com todos na festa por meio de caretas. Quem estranha se aqueles questão conhecidos de todos por agir de má fé se jogam nos seus braços, sabendo-os afetados, este, digo eu, são cópias dos outros; eles aparecem nos cartazes das caretas e, no seu agir, apoiam cegamente os macacos.-Quantos vocês acreditam que eu conheço que, por um estratagema, vestiram as desordens da sua juventude com o escudo da religião, e assim possuem a permissão para serem os homens os mais perversos do mundo? Podemos conhecer as suas intrigas e saber por que e como eles são e nem por isto deixam de estar nomeio social e possuir o crédito de todos; tudo que eles necessitam fazer é baixar a cabeça, dar um suspiro mortificado, e duas reviradas de olhos para se ajustar a este mundo. Neste abrigo favorável eu quero salvar egarantir as minhas atividades. Eu não vou deixar meus hábitos gentis,mas eu vou ter o cuidado de esconder e entreter-me silenciosamente. E se eu fordes coberto, irei, sem mortificar-me, tomar por meus interesses aqueles da quadrilha toda, e por ela eu serei defendido contra todos. Este é o meu objetivo e o verdadeiro caminho para fugir impunemente com tudo aquilo que eu quero.Coloco-me como um censor das ações dos outros, julgarei a todos como maus, e não terei boa opinião a não ser de mim mesmo. Com o mínimo escândalo de alguém,nunca o perdoarei, e guardarei secretamente um ódio irreconciável em relação aele. Vou me constituir no vingador dos interesses do Céu, e sob esta desculpa conveniente, eu perseguirei meusinimigos. Irei acusa-los de impiedade e lançarei o meu zelo indiscreto que, sem conhecimento de causa, irá chorar em público contra eles.Este público os cumulará de injúrias e os condenará com a sua própria autoridade. Uma mente sábia se adapta aos vícios de sua época. Assim se aproveita das franquezas dos homens"
Fig. 09 – MOLIERE representação da obra Don Juan ou le festin de Pierre (Acte V, p 79/80) O ELOGIO À HIPOCRISIA de DOM JUAN diante de SGANARELLE
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- Il n'y a plus de honte maintenant à cela : l'hypocrisie est un vice à la mode, et tous les vices à la mode passent pour vertus. Le personnage d'homme de bien est le meilleur de tous les personnages qu'on puisse joueraujourd'hui, et la profession d'hypocrite a de merveilleux avantages. C'est unart de qui l'imposture est toujours respectée ; et quoiqu'on la découvre, onn'ose rien dire contre elle. Tous les autres vices des hommes sont exposés à lacensure, et chacun a la liberté de les attaquer hautement ; mais l'hypocrisieest un vice privilégié, qui, de sa main, ferme la bouche à tout le monde, etjouit en repos d'une impunité souveraine. On lie, à force de grimaces ; unesociété étroite avec tous les gens du parti. Qui en choque un, se les jettetous sur les bras ; et ceux que l'on sait même agir de bonne foi là_dessus, etque chacun connoît pour être véritablement touchés ; ceux_là, dis_je, sonttoujours les dupes des autres ; ils donnent hautement dans le panneau desgrimaciers et appuient aveuglément les singes de leurs actions.- Combien crois_tu que j'en connoisse qui, par ce stratagème, ontrhabillé adroitement les désordres de leur jeunesse, qui se sont fait un bouclier du manteau de la religion, et, sous cet habit respecté, ont laper mission d'être les plus méchants hommes du monde ? On a beau savoir leur sintrigues et les connoître pour ce qu'ils sont, ils ne laissent pas pour celad'être en crédit parmi les gens; et quelque baissement de tête, un soupir mortifié,et deux roulements d'yeux rajustent dans le monde tout ce qu'ils peuvent faire.C'est sous cet abri favorable que je veux me sauver, et mettre en sûreté mesaffaires. Je ne quitterai point mes douces habitudes; mais j'aurai soin de mecacher et me divertirai à petit bruit. Que si je viens à être découvert, jeverrai, sans me remuer, prendre mes intérêts à toute la cabale, et je serai défendu par elle envers et contre tous. Enfin c'est là le vrai moyen de faire impunément tout ce que je voudrai. Je m'érigerai en censeur des actionsd'autrui, jugerai mal de tout le monde, et n'aurai bonne opinion que de moi. Dès qu'une fois on m'aura choqué tant soitpeu, je ne pardonnerai jamais et garderai tout doucement une haineirréconciliable. Je ferai le vengeur des intérêts du Ciel, et, sous ce prétextecommode, je pousserai mes ennemis, je les accuserai d'impiété, et sauraidéchaîner contre eux des zélés indiscrets, qui, sans connoissance de cause,crieront en public contre eux, qui les accableront d'injures, et les damneronthautement de leur autorité privée. C'est ainsi qu'il faut profiter desfoiblesses des hommes, et qu'un sage esprit s'accommode aux vices de son siècle.
Veja esta fala no Vídeo :http://www.youtube.com/watch?v=ur4GNzr4x_c&feature=related
Fig. 10 – Representação de Don Juan ou “Le Festin de Pierre” obra de MOLIRE (Acte V, p 79/80) O ELOGIO À HIPOCRISIA de DOM JUAN e a REAÇÃO IDIGNADA de SGANARELLE
Fala de Sganarelle, ajudante de D.Juan:`
" - Ah! o meu prêmio!meu prêmio! Todos estão satisfeitos com a sua morte. O céuofendido, as leis violadas, meninas seduzidas, as famílias desonradas, parentes indignados, as mulheres desamparadas, maridos arruinados e todo mundo está satisfeito; só eu estou infeliz, que, após tantos anos de serviço,não possuo outra recompensa senão vera maldade do meu mestre punido com o castigo mais terrível do mundo. O meu prêmio!o meu prêmio! o meu prêmio!"
(Molière gostava de interpretar este personagem)
" - Ah ! mes gages ! mes gages ! Voilà par sa mort un chacun satisfait. Ciel offensé, lois violées, filles séduites, familles déshonorées, parents outragés, femmes mises à mal, maris poussés à bout, tout le monde est content; il n'y a que moi seul de malheureux, qui, après tant d'années de service, n'ai point d'autre récompense que de voir à mes yeux l'impiété de mon maître punie par le plus épouvantable châtiment du monde. Mes gages ! mes gages ! mes gages"
FIN
Fig. 11 – A INDÚSTRIA CULTURAL é a materialização tendência natural à obsolescência programada,à entropia e morte
Tradução do Francês com a ajuda de http://translate.google.com.br/#
MOLIÈRE (Jean-Baptiste Poquelin, 1622 - 1673)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Moli%C3%A8re
Festin de Pierre
http://pt.wikipedia.org/wiki/Dom_Juan_ou_le_Festin_de_Pierre
IDENTIDADE BRASILEIRA
http://www.correiodopovo.com.br/Impresso/?Ano=117&Numero=22&Caderno=5&Noticia=350809
Guerra doContestado (1912-1916)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra_do_Contestado
FÁBULAS de ESOPO
AS MOSCAS
http://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=moscas%20e%20a%20carro%C3%A7a&source=web&cd=2&sqi=2&ved=0CCYQFjAB&url=http%3A%2F%2Fwww.quemdisse.com.br%2Ffrase.asp%3Ffrase%3D122282&ei=7d2hTsuNMYj20gHa3O2UBQ&usg=AFQjCNH3jkhV6nxxD3tZ3xf04wJq6Nc4lA
HERMES e a CARRETA dos MALES
http://pacomova.eresmas.net/paginas/FABULAS/219.htm
OS BOIS e os CHIADOS do EIXO
http://pacomova.eresmas.net/paginas/FABULAS/121.htm
Revolta dos Muckers (1874) e JACOBINA MAURER
http://pt.wikipedia.org/wiki/Revolta_dos_Muckers
Imagens
http://www.google.com.br/search?q=jacobina+maurer&hl=pt-BR&biw=1440&bih=760&prmd=imvnsbo&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ei=WEOhTtfvGcbe0QHnwvGlBQ&sqi=2&ved=0CDUQsAQ
120 carteles de finales DelSiglo XIX a princípios Del Siglo XXI : um homenage AL cartesl y sus autores Vera Cruz (Mexico) : Universidade Veracuzana 2008 , 132 p.(oferto do Prof.Dr Hans Haufeuniversidade d Heidelberg ao Instituto de Artes da UFRGS)