tag:blogger.com,1999:blog-88555857824936840002024-03-05T18:12:57.551-08:00Não Foi no GritoProf. Círio Simonhttp://www.blogger.com/profile/06566693954184732946noreply@blogger.comBlogger232125tag:blogger.com,1999:blog-8855585782493684000.post-70970946262403254832022-12-01T02:57:00.001-08:002022-12-01T02:57:08.605-08:00231 - NÃO FOI NO GRITO - INDEPENDÊNCIA ou MORTE INDEPENDÊNCIA ou MORTE
”...ainda que esta declaração de Independência trouxesse consigo inconvenientes, maiores do que lhe supomos, nenhum destas seria tão grande, como o mal de se conservam os Brazilieses na incerteza de sua sorte politica. A vacilação, a desconfiança, a sucessiva proposição de vários planos, conforme as circunstancias fossem mudando, produziriam uma fermentação continuada no espirito publico, donde necessariamente veria a anarquia pública, que não poderia depois remediar-se senão com a introdução do mais funesto despotismo” Correio Braziliense dezembro de 1822 VOL XXIX. N.° 174. 4 H p 595
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https://historiadorioparatodos.com.br/timeline/1822-aclamacao-de-dom-pedro-i/
Fig. 01 – O anúncio público e definitivo da INDEPENDÊNCIA do BRASIL de PORTUGAL realizou-se no dia 12 de outubro de 1822 no Rio de Janeiro Ao mesmo tempo proclamava Dom PEDRO I como IMPERADOR e desfraldava a bandeira imperial e oficializava os seus símbolos
Correio Braziliense, dezembro de 1822 VOL XXIX. N.° 174. 4 H pp 593 -599 Miscellanea.
Reflexoens sobre as novidades deste mez.
RLYNOS DESUNIDOS DO BRAZIL e PORTUGAL.
Império do Brazil.
Cumpriram-se enfim os prognosticos, e alcançaram as Côrtes de Portugal realizar a desmembração da antiga Monarchia Portugueza, estimulando o Brazil, a pezar dos desejos de uniaõ daqueles povos, a declararem a sua total independência, e constituirem-se em naçaõ separada de Portugal; porque naõ éra possível que sofressem por mais tempo ser tranquillos expectadores da guerra civil, com que se intentava incendiar o Brazil, debaixo do apparente e enganoso nome de confraternidade, e das palavras de igualdade de direitos, e com os factos, em opposiçaõ, tendentes a tornar a reduzir o Brazil a colonia de Portugal.
Clamava todo o Brazil, que naõ queria perder a tua dignidade de Reyno, posto que desejasse continuar a sua uniaõ com Portugal: mas as Cortes, com a mais coniradictoria hypocrisia, pretendiam crer, que o povo do Brazil naõ desejava conservar ao seu paiz a categorla de Reyno, e ao mesmo tempo, que só tendia a fazer-se independente; e neste sentido continuaram as provocaçoens, e as expediçoens hostis, os decretos absurdos de presunçoens, e ordem de prisoens, contra os cidadãos mais couspicuus do Brazil, naõ exceptuando sequer de seus fulminantes decretos o mesmo Pricipe Regente, cujos cerviços na causa da uniaõ mereciam os mais cordeaes agradecimentos dos Portuguezes.
Chegou por fim o momento em que o povo Braziliense, desesperarado pelo comportamento das Cortes, que naõ prometeeria melhora nem offerecia signaes de arrependimento, conhecéo que a sua prosperidade, a sua segurança, e até a sua existência como Naçaõ, só lhe podia provir da completa separação de Portugal; e tal éra o enthusiasmo com que se decidiu a esta medida, que foi preciso que a Câmara do Rio-de-Janeiro tentasse, pelo Edital que copiamos a p. 582, acalmar algum tanto os espíritos do povo, rogando-Ihe, que deferisse a sua declaração até o dia 12 de Outubro, por sei o natalicio do seu destinado Monarcha.
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Fig. 02 – O Escudo de ARMAS do BRASIL possui uma primeira versão encimado pela COROA REAL craveljada de diamantes. Com o tempo, esta COROA DIAMANTINA REAL, foi substituída pela COROA IMPERIAL O ato ndo dia 12 de outubro de 1822 no Rio de Janeiro proclamava Dom PEDRO I como IMPERADOR difernciamdo do seu pai Doam João VI que era REI
Aos 18 de Septembro decretou S. A. R. o escudo d’Armas para o Reyno do Brazil, sendo, em campo verde uma esphera armilar de ouro, atravessada por uma cruz da Ordem de Christo, e circulada a mesma esphera de dezenove estrelas de prata, em uma orla azul ; e firmada a coroa Real diamantina sobre o escudo, cujos lados saõ abraçados por dous ramos das plantas do caffé e tabaco.
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Fig. 03 – A BANDEIRA do BRASIL INDEPENDENTE foi sugerida por Jeam Baptiste DEBRET e desfraldada no dia 12 de outubro de 1822 no Rio de Janeiro um palácio adornado conforme a MISSÃO ARTÍSTICA FRANCESA. Porém o Correio Braziliense omitiu, nas suas páginas, qualquer referêncai á presença e obra destes artistas no Brasil . Acredita-se que esta lacuna seja intencional pelas concicções antigaulesas de Hipólito José da Costa
Ordenou também o mesmo decreto, que a bandeira nacional fosse composta de um paralellogramo verde, e nelle inscripto um quadrilátero romboidal cór de ouro, ficando no centro deste o escudo das armas do Brazil.
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Fig. 04 – O TOPE NACIONAL BRASILIENSE era complemento das FITAS AURI VERDES da INDEPENDÊNCIA do BRASIL. O mote “INDEPENDÊNCIA pu MORTE” foi o mais largo e universalmente difundido e repetido no espaço publico brasileiro..
Outro decreto da mesma data fixou o laço ou tope nacional Braziliense, composto de verde de primavera e amarello d'ouro; e para divisa voluntária dos patriotas do Brazil, uma flor verde no braço esquerdo, dentro de um angulo de ouro, com a legenda, "Independência ou Morte," lavrada no dicto angulo.
Nada disto éra bastante para satisfazei- um povo irritado, e foi preciso ceder á torrente, sendo acclamado, no dia 12 de Outubro, o Senhor D. Pedro Primeiro Imperador Constitucional do Brazil, e conservando o titulo, que ja o Povo lhe havia dado, de seu Defensor Perpetuo, como se vê na Acta, que deixamos copiada no principio deste N°.
No seguinte dia, 13 de Outubro, expedio S. M. I. um decreto; pelo qual ordenou; que, nos tribunaes e mais repartiçoens publicas, se use geralmente do titulo de Majestade Imperial, quando no expediente dos negócios se dirigirem a sua Augusta pessoa; que nas provisoens se principie pela formula "D. Pedro pela Graça de Deus, e unanime acclamaçaõ dos Povos, Imperador Constituiconal, e Defensor Perpetuo do Império do Brazil:" e que nos Alvarás se use da formula,"Eu o Imperador Constitucional e Defensor Perpetuo do Império do Brazil, faço saber, etc."
Temos pois o Brazil erigido em novo Império, e o seu Monarcha com o titulo de Imperador; e sem nos demorarmos sobre formula escolhida, para designar o Monarcha, passaremos a considerar os refleiloxos da independência do Império do Brazil, tanto no interior como no exterior.
Os povos Brazilienses sabem agóra, qual he a sua sórte irrevogavel tanto, que, pelo decreto copiado a p. 580, todos os habitantes daquele pais, que naõ approvárem a presente ordem de cousas, deverão sair dali, dentro do prazo, que se lhes estabeleceo ; e isto vai como deve ir; porque, tendo a grande maioridade da Naçaõ expressado a sua vontade, naõ deve ser perturbada no gozo das insiituiçoens, que escolheo, pela discordância de um ou outro dissidente, que- naõ approva o arlual systema de Governo e da Independência.
Approvamos mui cordialmente a declaração de Independência do Brazil; porque estamos persuadidos ha muito tempo, que ja naõ havia outro meio de se conduzirem com regularidade e quietaçaõ os negocios públicos daquelles povos; mas ainda que esta declaraçaõ de Independencia trouxesse consigo inconvenientes, maiores do que lhe suppomos, nenhum destas seria tam grande, como o mal de se conservarem os Brazilieses na incerteza de sua sorte politica. A vacilaçaõ, a desconfiança, a successiva proposição de varios planos, conforme as circunstancias fossem mudando, produziriam uma fermentação continuada no espirito publico, donde necessariamente veria a anarchia publica, que naõ poderia depois remediar-se senaõ com a introduçaõ do mais funesto despotismo.
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PADRÃO de VIDA no BRASIL de 1822 por Rugendas http://dami.museuimperial.museus.gov.br/handle/acervo/9667
Fig. 05 – O “POVO BRASILEIRO! da época da INDEPENDÊNCIA do BRASIL estava muito distante de abranger toda a população humana da época O “MEDO da ANARQIUIA” imensa população era contida e mantida na ESCRAVIDÃO LEGAL enquanto a população feminina brasileira não votava , não ocupava cargos públicos e estava condenda aos caprichos do comércio da moda francesa e recoberta com tecidos ingleses.
Nestes termos, os Brazilhenses patriotas, que tinham influencia na sua naçaõ, deviam á sua consciência, deviam á seus concidadãos, deviam á posteridade, e ao mundo inteiro prevenir a tendencia dos males da anarchia, como fizeram, declarando a sua independencia, a fim de que os povos olhassem para um objecto capaz de consiituir-se em Naçaõ, aclamando seu Monarcha. Convocando este os Deputados do Povo, para estabelecerem soberanamente a sua forma de Governo.
O primeiro inconveniente, que se segue desta medida, he a continuação da guerra com os Portuguezes, a que ja uaõ pudemos chamar guerra civil; porque he feita entre duas naçoens independentes. Mas este inconveniente, além de naõ ser novo, visto que essa guerra ja existia, e de um modo mais ruinoso para o Brazil, seudo-lhe feita a titulo de amizade, he elle de muito menos consideração, do que a anarchia, que se deveria seguir ao estado de incerteza, em que os povos se achavam, e continuariam a soffrer, a naõ se adoptar esta medida da Independência. Os males da guerra saõ conhecidos, os meios para ella saõ tam abundantes ao Brazil, quanto escaços no seu inimigo, Portugal; quando que o outro mal da anarchia tem cousequencias incalculáveis, porque podia trazer consigo uma série de revoluçoens parciaes, e dissençoens intestinas, ás quaes, como dissemos acima, se naõ pôde prever outro fim senaõ um despotismo todo poderoso.
O segundo inconveniente da declaração da Independência e erecçaõ no Brazil em um Império, he a difficuldade de ser aquelle Governo reconhecido pelas Potências Estrangeiras. Será isto encommodo ao Brazil, nas suas relaçoens políticas e commerciaes com as outras naçoens; porém seria a maior imprudência, que o Brazil deixasse de consolidar a sua paz e tranquillidade interna, de que depende até a sua existência, pelo receio de que outras naçoens pudessem hesitar em prestar-lhe a mera formalidade de um reconhecimento, do qual, considerado só em si, naõ resulta beneficio nenhum real ao Brazil. Quanto as relaçoens commerciaes com as demais naçoens, quer haja quer naõ a formalidade do reconhecimento, o Governo do Brazil terá sempre o direito de prescrever aos estrangeiros, que lá forem commerciar, os regulamentos que bem lhe aprouver; e seguramente a prudência desses regulamentos eqüivale bem, quando naõ seja preferível, aos onerosos tractados de commercio, com que muitas vezes as naçoens ligam, sem o saberem, as maõs à sua industria.
A demais, as naçoens estrangeiras, com quem mais importa ao Brazil ter relaçoens políticas e commerciaes, também tem grande interesse no commercio, que ali fazem: seus Governos o Brasil; de se constituir em naçaõ separada, para se naõ precipitar na anarchia; em fim naõ quererão expor a perigo seus mesmos interesses reaes, só por negar um reconhecimento do Governo do Brazil, o que depois de tudo naõ he mais que uma formalidade de mero cumprimento e civilidade, que se usa de umas naçoens para com outras.
Havendo assim mostrado quam insignificantes saõ esses inconvenientes, comparados com o transcendente mal da anarchia, a que o Brazil se veria irremediavelmente reduzido, se naõ declarasse sua independencia, convém agora que notemos a necessidade de tomar as medidas próprias, para obstar os máos effeitos desses inconvenientes, que suppoato oa reputemos de pequena monta, quando comparados ao maior mal, estamos bem longe do os reputar nullos.
Os preparativos de guerra saõ essenciaes por mais fraco que se supponha o inimigo; e se a força armada he necessária a qualquer Governo, que deseja fazer-se respeitar, muito mais he precisa a um Governo novo, a quem até falta o respeito habitual, que resulta do costume. Por isso louvamos muito, que o Ministerio do Rio-de-Janeiro se tenha ja applicado á formação de uma força naval, naõ menos do que à de um exercito de terra.
E com tudo julgamos que as forças navaes do Brazil se naõ devem limitar aos pequenos esforços, que se precisam agora, para contender com a mesquinha esquadra de Portugal: requer se outro sim, que se preparem d'ante maõ vasos, muniçoens, e gente, para constituir tal marinha de guerra, que sirva para proteger efflcazmenle o Brazil, nas futuras dificuldades, que se lhe suscitarem, e naõ poucas prevemos nós.
He verdade que para isto se requerem despezas mui consideráveis e sacrificios, mas o Brasil pôde e deve fazèllos: os seus recursos estaõ quasi intactos, e naõ podem ter de presente uma appliraçaõ mais útil, do que empregarem-se em garantir os avanços de dinheiro, necessário para a formação da Marinha, de que fallamos. Uma invasão ao Brazil, naõ dizemos ja pelos Portugueses, mas ainda por qualquer naçaõ poderosa, he perigo méramente imaginário: mas he naõ só possível, mas muito factível, que por mais possante que seja o Império do Brazil, se naõ tiver uma esquadra proporcional á sua extençaõ de costas e multiplicidade de portos, seja insultado em suas praias até por uni bando de corsários, que deseje roubar-lhe suas riquezas; e muito mais he de recear, nesse caso, um ataque da parte de alguma naçaõ, que possua forças marítimas.
Naõ escrevemos isto; porque julguemos que taes advertências saõ necessárias ao Ministério do Brazil no Governo de S. M. I. mostra-se bem convencido disto, pelas medidas, que sabemos ir adoptando; mas julgamos mui útil que o povo todo se persuada destas verdades, para que de boa vontade se sugeite aos sacrifícios das despezas, que requerem taes medidas, e das quaes se devem seguir o respeito e a consideração, a segurança e a prosperidade do Brazil, ja que com tanta razaõ resolveram fazer delle um Império Independente.
A construcçaõ de navios requer tempo e demora; a acquisiçaõ de vasos nos paizes estrangeiros he prompta; mas he dispendiosa, e provavelmente as náos seraõ pouco duradouras: com tudo a necessidade de presente exige, que o Ministério do Brazil se sugeite a esta dupla desvantagem, para obter de súbito uma esquadra, no momento em que ella se faz indispensável; porque meias medidas podem causar desmanchos, que levem longos annos a concertar. Nem ouviremos contra esta opinião objecçoens triviaes ; porque quando observamos a força marítima, que apresentou o novo Governo de Chile ¿ quem negará a facilidade com que o Império do Brazil pôde naõ só imitar, mas sobrepujar o mesmo plano?
Fora inútil ao Brazil condecorar-se com o titulo de Império, e ver-se ao mesmo tempo sugeito a serem suas costas varridas por duas fragatas velhas de Portugal; e seria descuido injustificável declarar-se naçaõ independente, e naõ cuidar em adquirir os meios de sustentar essa independência ; e os meios naõ saõ outros senaõ a creaçaõ de poderosa força naval. Sem esta naõ haverá segurança, nem commercio livre, nem riquezas, nem caracter nacional, nem prosperidade individual.
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https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2018/09/02/incendio-atinge-a-quinta-da-boa-vista-rio.ghtml
Fig. 06 – O inc~Endo do Museu Imperial da Quinta da Boa Vista incinerou grande parte da memória da INDEPENDÊNCIA do BRASIL O Brasil precisava, não ´só de Marinha e de Exército. Precisa da formação de uma CONSCIÊNCIA NACIONAL, da PESQUISA ed a ATUALIZAÇÃO da INTELIGÊNCIA como vitais para que uma nação tenha soberania. Deliberar e decidir o que fato é importante e só é possível com informações exatas e precisascom o suporte de uma CONSCIÊNCIA COLETIVA que sabe escolher e pagar pelas suas escolhas..
O governo central do Brasil na ocasião do BICENTENÁRIO da INDEPENDÊNCIA do BRASIL esteve alheio e ausente nas variadas datas do ano de 1822, onde se consumou desta INDEPENDÊNCIA e à memória dos dois seculos da reafirmação e consolidação da SOBERANIA BRASILEIRA.
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Fig. 07 – Coerente com o NEGACIONISMO o GOVERNO BRASILEIRO doa ANO de 2022 fez de tudo para CONTORNAR, IGNORAR e, enfim, NEGAR a HISTÓRIA da ORIGEM da INDEPENDÊNCIA do BRASIL. Não contente passou para a AÇÂO ao DELETAR a sua própria MEMÓRIA
Este governo depois de ver, sob os seus olhos e administração, virar cinzas o MUSEU IMPERIAL da QUINTA da BOA VISTA, mandou apagar os ARQUIVOS do PALÁCIO do PLANALTO. Num ANO do BICENTENÁRIO da INDEPENDÊNCIA do BRASIL não faltam motivações e verbas para reconstruir e preservar a memória destes dois Palácios.
FONTE BIBLIOGRAFICA
LUZ, Milton “A história dos símbolos nacionais: a bandeira, o brasão, o selo, o hino” Brasília: Senado Federal, Secretaria Especial de Editoração e Pubicações, 1999 (1ª edição) Reimpressão, 2005 212 p p. il. Color
FONTE NUMÉRICA DIGITAIS
1822 - O ANO da INDEPENDÊNCIA do BRASIL
https://www2.camara.leg.br/a-camara/conheca/presidentes/imperio1.html
ATA de Aclamação do Senhor D. Pedro Imperador Constitucional do Brasil e seu Perpétuo Defensor
http://www.atom.fpc.ba.gov.br/index.php/ata-da-aclamacao-do-senhor-dom-pedro-i-imperador-constitucional-do-brasil-e-seu-defensor-perpetuo
D. Pedro Imperador Constitucional do Brasil e seu Perpétuo Defensor
https://multirio.rio.rj.gov.br/index.php/historia-do-brasil/brasil-monarquico/8885-d-pedro-imperador-constitucional-e-defensor-perpétuo-do-brasil
PADRÃO de VIDA no BRASIL de 1822 por Rugendas
http://dami.museuimperial.museus.gov.br/handle/acervo/9667
BICENTENÁRIO e as ARTES.…
https://www.jb.com.br/cadernob/2022/10/1040368-exposicao-parte-da-independencia-do-brasil-para-refletir-sobre-futuro.html
Incêndio do Museu Imperial da QUINTA da BOA VISTA e FALTA de RECURSOS para a recuperação
https://educacao.uol.com.br/noticias/2019/05/28/apos-incendio-que-arrasou-acervo-mec-corta-r-12-mi-do-museu-nacional.htm
SEMEANDO o TERROR no FIM do GOVERNO.
https://www.correiobraziliense.com.br/politica/2022/11/5055475-militar-do-gsi-vai-a-ato-antidemocratico-e-diz-que-lula-nao-sobe-a-rampa.html
FILHO de BOLSONARO no CATAR enquanto o POPULACHO ACAMPA diante dos QUARTEIS
https://www.correiobraziliense.com.br/politica/2022/11/5055105-eduardo-bolsonaro-e-criticado-apos-ser-flagrado-em-jogo-do-brasil-no-catar.html
RASPANDO os COFRES das UNIVERSIDADES BRASILEIRAS durante a COPA DO MUNDO
https://www.jb.com.br/pais/politica/2022/11/1040976-governo-raspou-orcamento-de-universidades-enquanto-pais-via-jogo-da-copa-denunciam-entidades.html
GOVERNO de 2022 manda apagar os ARQUIVOS do PALÁCIO de PLANALTO
https://www.jb.com.br/pais/politica/2022/11/1040678-arquivos-dos-computadores-do-planalto-sao-apagados-por-questoes-de-seguranca.html
<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiybX3K0zdwVscOfFtCQxBiY0V3Y85HICKvzJpVAsBwFF2ZS2D88WQYKuRT5wPcbI9Eq06BCo0fOG4WryBPg5EXY_9O0iS6O7s53my3EhtGkByVT2P8gkPC0UbvwCwyhI4gpKC6YVqt1tb_-4y1J8Dv86UKNY4Yb7L1JCVmh8WhCoI4nH0inlv1K6Y-/s221/11%20-%20CREATIVE%20COMMONS.jpg" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; "><img alt="" border="0" width="200" data-original-height="49" data-original-width="221" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiybX3K0zdwVscOfFtCQxBiY0V3Y85HICKvzJpVAsBwFF2ZS2D88WQYKuRT5wPcbI9Eq06BCo0fOG4WryBPg5EXY_9O0iS6O7s53my3EhtGkByVT2P8gkPC0UbvwCwyhI4gpKC6YVqt1tb_-4y1J8Dv86UKNY4Yb7L1JCVmh8WhCoI4nH0inlv1K6Y-/s200/11%20-%20CREATIVE%20COMMONS.jpg"/></a></div>
”
Prof. Círio Simonhttp://www.blogger.com/profile/06566693954184732946noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8855585782493684000.post-26394505627581358542022-11-11T11:11:00.001-08:002022-11-11T11:11:34.806-08:00230 - NÃO FOI NO GRITO - A ESCRAVIDÃO no BRASIL SOBERANO e LIVRE.A ESCRAVIDÃO no BRASIL SOBERANO e LIVRE.
“É ideia contraditória querer uma nação ser livre, e se o consegue ser, blasonar em toda a parte, e em todos os tempos de sua liberdade, e manter dentro em si a escravatura, isto é, o idêntico costume oposto á liberdade”.
Correio Braziliense página 574 de seu número de novembro de 1822
O tema da ESCRAVIDÃO LEGAL atravessou incólume e sem solução ao longo do três seculos de COLONIALISMO. Não foi diferente ao longo de tido o REGIME IMPERIAL
<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgLvjNN0-kMxe1QUDdJA9Sz8gSVg_yw0LBnX8d6ydbkvYUVJQYEr36TgTV9ysA_8hX9q12gQmr0IUICgwnnEyibPGk9eIibJ20z6Fg2Z_ZXF6SDGABptv8jM_IXGJ5z1X0t4hUBLbPN1xNVE2PrsCn0b37kn69jlClMC_z1H_B61CcXyAqTR_r317Kd/s2400/01%20The_Slave_Trade_by_Auguste_Francois_Biard.jpg" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; "><img alt="" border="0" width="400" data-original-height="1722" data-original-width="2400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgLvjNN0-kMxe1QUDdJA9Sz8gSVg_yw0LBnX8d6ydbkvYUVJQYEr36TgTV9ysA_8hX9q12gQmr0IUICgwnnEyibPGk9eIibJ20z6Fg2Z_ZXF6SDGABptv8jM_IXGJ5z1X0t4hUBLbPN1xNVE2PrsCn0b37kn69jlClMC_z1H_B61CcXyAqTR_r317Kd/s400/01%20The_Slave_Trade_by_Auguste_Francois_Biard.jpg"/></a></div>
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:The_Slave_Trade_by_Auguste_Francois_Biard.jpg
Fig. 01 - A ESCRAVIDÃO LEGAL VIGENTE no BRASIL e ABOLIDA em PORTUGAL, foi pretexto para atrair capital e vontade politica para separar efetivamente Portugal do Brasil Os escravocratas mantiveram a lei nefasta até o final do REGIME IMPERIAL e invadiram o REGIME REPUBLICANO com ações endenizatórias pela perda do valor monet´rio de sus “PEÇAS”.
A ESCRAVIDÃO LEGAL afrouxou a MORAL e a ÉTICA do BRASILEIRO e continua a projetar e reproduzir em e HÁBITOS, ESCOLHAS e PROJETOS após a sua superação legal
Correio BRAZILINSE de novembro de 1822 Vol. XXIX. No. 17» 4. -pp,574 - 577 Miscellanea.
Escravatura no Brazil.
Naõ podemos deixar de louvar todos os procedimentos, que tem havido no Brazil; porque todos elles se tem achado na mais admirável coincidência, com as ideas, que temos annunciado, naõ sabendo ainda dos planos que no Brazil intentavam seguir.
Ha, porém, um ponto, sobre que mais de uma vez temos fallado, em nosso Periódico, dando nisso nossa decidida opinião ;e a respeito do qual observamos, que todos os escriptores do Brazil guardam ainda silencio ; e he este ponto, a gradual eprudente extineçaõ da escravatura
<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6s_hhYSqlyUE5uXaemI5ytqYvAissrkTqYRMm9xo58eHVchG7aJBeSetK_SkI0MQBuzVm5hMKZ8vk4MpJGlLneusskUN6hKp8L4hL1ulLKsiCNAH1wtnk3pUZhjGE4w72OSYX1YyIslOF9uFVhAoczkuewPJaQ9ppyS5DXUo1eru1ekpNolPlVUa-/s794/02%20ESCRAVIDD%C3%82%20URBANAC.jpeg" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; "><img alt="" border="0" width="400" data-original-height="500" data-original-width="794" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6s_hhYSqlyUE5uXaemI5ytqYvAissrkTqYRMm9xo58eHVchG7aJBeSetK_SkI0MQBuzVm5hMKZ8vk4MpJGlLneusskUN6hKp8L4hL1ulLKsiCNAH1wtnk3pUZhjGE4w72OSYX1YyIslOF9uFVhAoczkuewPJaQ9ppyS5DXUo1eru1ekpNolPlVUa-/s400/02%20ESCRAVIDD%C3%82%20URBANAC.jpeg"/></a></div>.
Fig. 02 - A ESCRAVIDÃO LEGAL VIGENTE no BRASIL era tanto rural como urbana. No meio urbano os “ESCRAVOS de GANHO” eram alugados pelos donos das “PEÇAS” para serviços gerais, de obras públicas e privadas O único trabalho dos escravocratas era mantiver vigente esta nefasta lei até o final do REGIME IMPERIAL e irromperam no REGIME REPUBLICANO com ações jurídicas pela perda do posse e o respectivo valor monetário de “SUAS PEÇAS”. Este VALOR era multiplicado por mil se não era mera especulaçãi
He idea contradictoria querer uma naçaõ ser livre, e se o consegue ser, blazonar em toda a parte, e em todos os tempos de sua liberdade, e manter dentro em si a escravatura, isto he, o idêntico custume opposto á liberdade.
Seria a desesperada medida de um louco, destruir de uma vez a escravatura, quando ella, além de constituir parte da propriedade do paiz, está também ligada ao actual systema da sociedade,tal qual se acha constituída. Mas, se a sua abolição repentinaseria um absurdo rematado, a sua perpetuação n'um systema de liberdade constitucional he uma contradicçaõ de tal importância, que uma cousa ou outra devem acabar. Os Brazilienses, portanto, devem escolher entre estas duas alternativas; ou elles nunca haõ de ser um povo livre, ou haõ de resolver-se anaõ ter com sigo a escravatura.
Argumentar-nos-haõ, que os escravos saõ necessários, para a cultura dos campos, e para lavrar as Minas; e que, sem escravos, esses ramos essenciaes da industria do paiz desappareceraõ, e com elles a riqueza do Brazil.
Negamos redondamente, e o provaremos quando for conveniente, que o Brazil deixe de ser igualmente rico, quando naõ tiver escravatura, mas raciocinando mesmo nesta hypottesse, que naõ admittimos ; perguntamos £ que preferem os Brazilienses, ser pobres, mas serem homens livres, com um Governo Conslitucional; ou serem ricos, e submissos a governos arbitrários, sem outra constituição política,que a que lhes preserever o Despotismo?
Da continuação da escravatura no Brazil deve sempre resultar uma educação, que fará os homens menos virtuosos, e mais susceptíveis a submetterem-se ao governo arbitrário de seus superiores; e nem se argumentará, para alegar como regra geral, a energia e sentimentos nobres, que nesta crise tem mostrado os Brazilienses; porque nas commoçoens políticos desenvolvem-se extraordinariamente os talentos e as virtudes cívicas; mas nós falíamos do estado ordinário das cousas, da constituição permanente,que deve reger os povos.
<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9ki1NLPw3FS1ASUPmAodvDHow0zvWXdt_OqOGxhho_MrF9dcNLoF5yCSM_xZxB1JpGbhquJxuVESIq4bqLsRbbs81cjnFNTyEgyt_Nf4yKVyjBrdTgLFhwyCZ9Ba-KLQYdFlb18VIviF0RC7fwjHxSVHz6H3lACR1irSM1oX--YL_ze_etCv2dqq2/s1200/03%20RUGENDAS%20Valongo.jpeg" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; "><img alt="" border="0" width="400" data-original-height="870" data-original-width="1200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9ki1NLPw3FS1ASUPmAodvDHow0zvWXdt_OqOGxhho_MrF9dcNLoF5yCSM_xZxB1JpGbhquJxuVESIq4bqLsRbbs81cjnFNTyEgyt_Nf4yKVyjBrdTgLFhwyCZ9Ba-KLQYdFlb18VIviF0RC7fwjHxSVHz6H3lACR1irSM1oX--YL_ze_etCv2dqq2/s400/03%20RUGENDAS%20Valongo.jpeg"/></a></div>
O CAIS do VALONGO https://riomemorias.com.br/memoria/cais-do-valongo/
CAIS do VALONGO por JOHANN MORITZ RUGENAS
Fig. 03 – O cais do VALONGO, no Rio de Janeiro funcionou, não só como mercado das “PEÇAS”, mas também como CARTÓRIO LEGAL da ESCRAVIDÃO VIGENTE no BRASIL, O dono das “PEÇAS” tinha nas mãos uma escritura pública que lhe conferia toda o domínio e posse de um patrimônio monetário. Após efeito da LEI ÁUREA os escravocratas reclamavam do governo uma indenização pelas perdas sofridas das “ SUAS PEÇAS” .
Para trartar cnm alguma profundeza esta questão, seria preciso entrarem miudezas, que na verdade affli^ir.am o nosso pensamento, e o de todos os Brazilienses amantes de sua pátria, escolhemos pois o melhodo de fa/.er algumas perguntas, «• deixamos aos Brazilienses honrados, patriotas, e pensadores, responder a essas perguntas, segundo sua* consciências, e tirar de suas mesmasrespostas as conseqüências.
¿ Na nossa educação, dutuule a infância, cem quem tivemos nós mais, e de quem tiramos a maior parte das ideas e dos costumes, dos pays ou das mffys ?.
¿ Com quem associam as mulheres no Brazil, antes de casar, e de quem tiram suas ideas da vida domestica ?
¿ Quaes *uõ as virtudes das criadas, com quem essas senhoras solteiras devem poi necessidade viver na mais intima sociedade ?
¿ Se essas criadas, e diárias companheiras das senhoras solleiias saõ escravas, t «jue virtudes lhes poduiM» suppõr?
E se as naõ suppozcrmos virtuosas, ¿ que se n li me n tos póvicincilas inspirar em suas senhoras solteiras, que tendam a fazêllas boas mlys de família ?
¿ Se ttui comparação os motivos que ha era uma criada livre para sei honrada, com os de uma criada escrava, para st r depravada, quando conhece, que de sua viitude nenhuma vantagem lhe pude resultar ( e alguma ganhará com sua depravaçaõ) ao mesmo (empo que a criada livre tem diante dos olhos a temperança que por sua virtude somente poderá fazer tal casamento, que venha a figurar um dia no mundo tanto ou mais como sua senhora ?
<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3l4xA2A22W9myHngx6onNqHRMlJfn6KbH-69YLGlJAg--H7YVhHcoG7bv57VYsIG_FGCIuI2a-zArV5a-sJYFeYzTN03bzHYdaz62C03XDkkSwQ3Sry1j6zyubxuo91DnnaWJeYRF72-ms3877sFISxewdWnuMYeDpgeDeY4ZdzhQf1KB_u_A4hgd/s993/04%20COMERCIO%20NEFASTO%20xvIwZ3N.jpeg" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; "><img alt="" border="0" width="400" data-original-height="663" data-original-width="993" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3l4xA2A22W9myHngx6onNqHRMlJfn6KbH-69YLGlJAg--H7YVhHcoG7bv57VYsIG_FGCIuI2a-zArV5a-sJYFeYzTN03bzHYdaz62C03XDkkSwQ3Sry1j6zyubxuo91DnnaWJeYRF72-ms3877sFISxewdWnuMYeDpgeDeY4ZdzhQf1KB_u_A4hgd/s400/04%20COMERCIO%20NEFASTO%20xvIwZ3N.jpeg"/></a></div>
Fig. 04 - A ESCRAVIDÃO LEGAL ,além do BRASIL e das nações ibéricas da América, mantinha um vasto comércio internacional e cujas ramificações estavam presentes nos ESTADOS UNIDOS como na RÚSSIA Os escravocratas norte americanos migraram ao Brasil apos a derrota do sul dos Estados Unidos trazendo os seus escravos e aqui continuaram esta práticai nefanda ao abrigo da LEI
Os sentimentos dos Brazilienses saõ tam elevados, que naS suppomos, que suas almas nobres se abatam a preferir fts lucros, que lhe podem provir da continuação da escravatura, com o desaí da falta de educação virtuosa em suas famílias ; e desprezem o possuir essa educçaõ virtuosa, que os faça dignos de serem homens livres. Se o contrario se observar na practica, naõ será isso senaõ o resultado de naõ haverem pensado na matéria, com a madureza, que ella requer; e por isso he que desejamos, que os escriptores do Brazil chamem paia este ponto o bom senso do povo, fazendo-o reflectir na impossibilidade de ser livre, naõ tendo uma educação virtuosa ; e na incompatibilidade que ha em ter uma educação virtuosa, quando a mocidade se acha cercada dos vícios inherentes aos escravos com quem vivem.
Naõ queremos generalizar esta idea ao ponto de dizer, que por isso que as criadas em uma família saõ viciosas, as senhoras meninas dessa mesma família o devam ser também; mas dizemos, que as ideas vis, que por força devem entreter as escravas haõ de contaminar o espirito (quando naõ derranquem o corpo) das senhoras meninas, com quem vivem.—¿ E que maior mal se pôde conceber em uma naçaõ, que deseja ser livre e virtuosa ?
<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEip5VAsr1_yQ8mRjdT3LmfLKH_u6hPPwtgxb36hY2QFp7Kkv4iKNZhn1zRqMXa-CetBid8MVRws4JDWelzz22oWx0vcrOcbxaAC3_2CxW7GDxkkBlCZbdSUZ4uweU8DK60IsikSxL4rM5a6UYertn4I7GSNqG1Q6yl1NjB5Gt6oce4fsDpwy0xu_9ZZ/s2610/05%20RECIFE%20images%20%281%29.jpg" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; "><img alt="" border="0" width="400" data-original-height="1566" data-original-width="2610" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEip5VAsr1_yQ8mRjdT3LmfLKH_u6hPPwtgxb36hY2QFp7Kkv4iKNZhn1zRqMXa-CetBid8MVRws4JDWelzz22oWx0vcrOcbxaAC3_2CxW7GDxkkBlCZbdSUZ4uweU8DK60IsikSxL4rM5a6UYertn4I7GSNqG1Q6yl1NjB5Gt6oce4fsDpwy0xu_9ZZ/s400/05%20RECIFE%20images%20%281%29.jpg"/></a></div>
Fig. 05 – No BRASIL o destino dos NAVIOS NEGREIROS eram os portos marítimos onde as “PEÇAS” eram descarregadas de forma diferenciada evitando formar grupos da mesma etnia, cultura e língua. Os escravocratas mantiveram este nefasto comércio até o final do REGIME IMPERIAL apesar de toda a vigilância inglesa. No entatno, neste comércio humano, estes NAVIOS NEGREIROS eram arrendados, em Londres com a sua respectiva tripulação especializada.
A maior parte de nossos sentimentos e de nossas acçoens depende dos accidentes de nossa educação ; e um homem educado com escravos, naõ pode deixar de olhar para o despotismo, como uma ordem de cousas natural. Ulteriores oceurrencias na vida, que saõ (como diz Helvécio) ainda traços na educação do homem, podem fazer mudar em alguns indivíduos essa errada preocupação ; mas a maioridade dos homens, que saõ educados com escravos, deve ser inclinada á escravidão, e quem se habitua a olhar para o seu inferior como escravo, aceustutna-se também a ter um superior, que o tracte como escravo.
Repetindo, pois, o que dissemos a cima, que este mal, no Brazil, só se deve remediar gradualmente e com muita prudência, declaramos ao mes JIO tempo, que os Braziliense devem esro lie r, entre terem Constituição política, duradoura, sem escravatura ; ou conservar seus escravos, e as suppostas riquezas,que delle*» lhes provém, sendo a nua pátria sogeita ao Despotismo.
Naõ achamos meio terno nesta alternativa, e por isso nos adornamos,que depois que a imprensa he livie. uo Bra/il naõ le-Unha havido quem examine esta questão, illuminaiido o puhhco, e (a/i.nilo cntiar os povos no conhecimento dos iuteri ssi s. que tam importante maternia envolve. Agora he o limpo decomeçar.
Mas tractamos só do começo, e mesmo para isso chamamos em auxilio da boa razaõ a penna dos eciiptores no Brazil; porque, naõ basta que o Governo obre secundo o que lie conforme aos interesses da naçaõ, he a demais necessário, que o povo esteja persuadido, que isso assim he realmente ; para isto he que se requerem os serviços daquelles homens, que se acham em situação de dirigir a opinião publica ; e os que nisso se empregarem faraõ assim um relevante e essencial serviço a sua Patria.
A ESCRAVIDÃO do BRASILEIRO e continua a projetar e reproduzir em HÁBITOS, ESCOLHAS e PROJETOS após a sua superação legal. O ESCRAVO perdeu a sua LIBERDADE enqiuanto o DONO das “PEÇAS” perdeu a CRIATIVIDADE e INICIATIVA
Com a SERVIDÃO VOLUNTÁRIA cresce o COLONIALISMO enquanto a MORAL e a ÉTICA do . BRASILEIRO se afrouxam.
Na pratica o COLONIALISMO cresce com a SERVIDÃO VOLUNTÁRIA Este crescimento é mensurável no NÚMERO de PESSOAS que EMPOBRECEM, sentem-se DESCARTADAS e necessitam adotar o CREDO do VENCEDOR seja lá ELE QUEM FOR
O CAPITAL não é antagônico com o TRABALHO e se confunde ou é soberano em nenhum REGIME GOVERNAMENTAL. Com a distribuição equânime da renda nacional TODOS tem a GANHAR e se sentir solidários nos bons e maus momentos
O CAIS do VALONGO
https://riomemorias.com.br/memoria/cais-do-valongo/
CAIS do VALONGO por JOHANN MORITZ RUGENAS
https://www.multirio.rj.gov.br/index.php/reportagens/12557-cais-do-valongo-é-patrimônio-da-humanidade
O BRASILEIRO EMPOBRECE em 2022
https://atarde.com.br/brasil/brasil-empobrece-e-ve-aumento-dos-domicilios-nas-classes-d-e-e-1185118
O BRASILEIRO EMPOBRECE com a sua SERVIDÃO VOLUNTÁRIA.
https://www.poder-originario.com/news/o-brasileiro-empobrece-com-a-servidao-voluntaria/
As PERMANENTES DESIGUALDADES do BRASIL
https://english.elpais.com/usa/2022-01-26/nearly-20-years-on-since-famous-snapshot-of-inequality-in-brazil-little-has-changed.html
<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNGbFPYBeo4sqE_7Y9OMzqD_fJ9VYDIc8xskCtLiZlIa4YjKZKa-RcCBlBmd7YQypyQssQsRhYcbEtrVvWQtO3V3A6WaaG_Uo4WPd7UhYT_RSdMQGFBQdG6xy1fPEbtAtDvdyZIHqRvlLwFdShLQPHi32ua42W8s74D8GVknmQSaS329mPjaCBxood/s221/06%20-%20CREATIVE%20COMMONS.jpg" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; "><img alt="" border="0" width="200" data-original-height="49" data-original-width="221" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNGbFPYBeo4sqE_7Y9OMzqD_fJ9VYDIc8xskCtLiZlIa4YjKZKa-RcCBlBmd7YQypyQssQsRhYcbEtrVvWQtO3V3A6WaaG_Uo4WPd7UhYT_RSdMQGFBQdG6xy1fPEbtAtDvdyZIHqRvlLwFdShLQPHi32ua42W8s74D8GVknmQSaS329mPjaCBxood/s200/06%20-%20CREATIVE%20COMMONS.jpg"/></a></div>
Prof. Círio Simonhttp://www.blogger.com/profile/06566693954184732946noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8855585782493684000.post-13697398818703229172022-11-05T13:36:00.001-07:002022-11-05T13:36:37.509-07:00229 - NÃO FOI NO GRITO - Os INTRIGANTES de SEMPRE Os INTRIGANTES de SEMPRE e os PLANOS OCULTOS dos CONSTITUINTES de PORTUGAL em RELAÇÃO ao BRASIL em 1822 .
“A grande distância, e a identidade do tempo, demonstram claramente, que não podia haver concerto e daí se manifesta, que o procedimento das Cortes, a respeito do Brasil, feriu do mesmo modo a todos os brasileiros, que tinham a peito o bem da sua pátria porque é impossível que todos se enganassem ao mesmo tempo, fundando os seus raciocínios, sem poder haver combinação de uns com outros, nos mesmos atos da orgulhosa facção, que domina em Portugal. Esta facção irritada por ver descobertas suas tramas, recorrem aos ameaços, e daí mostrou, com as expedições de tropas ao Brasil, que intentava impor pela força o jugo, que já não era possível introduzir pela intriga”
Os intrigantes de sempre atropelam e esquecem o seu lugar tempo e sociedade para dar espaço para os seus estreitos interesses pessoais e do grupelho interessado no seu apoio, voz e elogio recíproco.
È o aconteceu como os autoproclamados CONSTITUINTES LUSITANOS no final do ano de 1822. Estes grupelho atropelaram e esqueceu o vasto IMPÉRIO LUSITANO que reduziram aos interesses mesquinhos de sua terrinha de origem e para serem ouvidos, eloadsos e aplaudos pelos seus pares
<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiSHP0NOtcgBosP5iNQFPjtHn9PlutzeEbKglcm_ia20VBE18g5drzAVykvF0FqSEluAsUU1merua-lrFfYEy6LnYovdL8rX6SOA2ldtmV3Wwc9CVBzqd6OjA0CO40zsmM398oHfysgsWoHfFSJm4cgvYcAhE3mPMs0wvws8oiTIv-nQKigp7Z1U3on/s850/01%20-%20IMPERIO%20PORTUGU%C3%8AS.jpg" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; "><img alt="" border="0" width="400" data-original-height="736" data-original-width="850" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiSHP0NOtcgBosP5iNQFPjtHn9PlutzeEbKglcm_ia20VBE18g5drzAVykvF0FqSEluAsUU1merua-lrFfYEy6LnYovdL8rX6SOA2ldtmV3Wwc9CVBzqd6OjA0CO40zsmM398oHfysgsWoHfFSJm4cgvYcAhE3mPMs0wvws8oiTIv-nQKigp7Z1U3on/s400/01%20-%20IMPERIO%20PORTUGU%C3%8AS.jpg"/></a></div
>Fig. 01 - Os CONSTITUINTES de PORTUGAL evidenciaram, no dia 23 de setembro de 1822 ,a sua CEGUEIRA BRANCA para a TOTALIDADE do IMPÉRIO LUSITANO . Certamente não faltavam motivos, interesses e história para dar ao Brasil uma presença digna em Portugal e na sua CONSTITUIÇÂO
Estes autoproclamados CONSTITUINTES LUSITANOS perderam a ocasião para se anteciparem constituírem um vasto império LUSITANO nos moldes daquele que os ingleses constituíram no seu efetivo COMMONWEALT
Mas era pedir algo demais para estas mentes estreitas, interesseiras e intrigantes
no final do
CORREIO BRAZILINSE de novembro de 1822 Vol. XXIX. No. 17» 4. -pp,559 - 574 Miscellanea.
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Fig. 02 - A capa enfeitada da 1ª CONSTITUIÇÃO de PORTUGAL concluída no dia 23 de setembro de 1822. Nesta data o Brasil já estava separado de Portugal e a sua CONSTITUINTE concocada
Estado Politico do Brazil.
Ha um auno, que o Brazil se achava unido com Portugal, e a pezar dos symptomas bem claros, que ja entaõ appareciam nas Cortes Lisboa, éra tal a affeiçaõao systhema constitucional promulgado, e tam grande o desejo de ver continuada a uniaõ do Brazil com Portugal, que a tudo quanto faziam as Cortes davam os Brazilienses a interpretação mais favorável; nós recommendavamos no Correio Braziliense, com as forças de que éramos capazes, essa suspirada uniaõ, retumbava o écho das nossas vozes no Brazil, e copiavam-se do nosso Periódico, longos exttactos em todas as gazetas do Brazil.
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Fig. 03 - A 1ª CONSTITUIÇÃO de PORTUGAL de 23 de setembro de 1822 marcava mais um ponto para o triunfo do EU SINGULAR e ONIPOTENTE, ONISCIENTE, ONIPRESENTE e ETERNO subindo aos altares das diversas nações e pátrias os seus governos. Nesta condição as casas reinantes passaram a ser constitucionais deixando de lado a longa tradição de MONOCRACIAS ABSOLUTISTAS.
As Cortes, porém, declararam pouco depois os planos de escravizaçaõ, que meditavam em occulto, abriram os Brazilienses os olhos, nós formos obrigados também a expor o engano, em que a hypocrisia nos envolvia, resoou o mesmo grito de uma extremidade a outra do Brazil, e as nossas expressoens, publicadas em
Londres, se acharam exactamente conformes com as queixas, que ao mesmo tempo appareriam em todas as partes do Brazil, sonde a imprensa podia propaliállas. <• D'onde provem similhante coincidência, entre nós e os escriptos do Brazil ? A grande distancia, e a identidade do tempo, demonstram claramente, que naõ podia haver concerto e dahi se manifesta, que o procedimento das Corte.;, a n-peito do Brazil, ferio do mesmo modo a todos os Biaziliensrs, que tinham a peito o bem da sua pátria porque he impossível que todos se enganassem ao mesmo tempo, fundando os seus raciocionios, sem poder haver conbin.içuò de uns com outros, nos mesmos actos da orgulhossa facçaõ, que domina em Portugal.
Eüsa facçaõ irritada por ver descurbertas suas tramas, recorreo aos ameaços, e dahi mostrou, com as expediçoens de tropas ao Brazil, que intentava impor pela força o jugo, que ja naõ éra possível introduzir pela intriga. O Brazil pegou lambem em annns para se defender; expulsou os invasores, < desde o Rioda-Prata até o Ceará tudo se acha da mesma opinião : o Maranhão e Para saõ os duas únicas provi nci ando Brazil, aonde domina ainda a facçaõ Portugueza ; e na cidade da Baniu se acha aindaa guarniçaõ de tropas de Portugal.
As gazelas do Rio-de-.laneiro de Agosto e Septembro passado, vem cheias de officios de parabéns, de agredecimenlos, e de testemunhos de adhesaõ S. A. R. o Principe Regente, de todas as cidades, villas, aldeas e freguesias das Províncias de Beira mar, e dai do interior, Minas, Goyazez e Multo-Grossu. Só faltam, como dissemos. Maranhão e Pará.
Ao meuno tempo, que se blazonava nas Coites de Lisboa da adhesaõ, com que contavam, da juncta das Alagoas, chegaram dali os Portuguezes authnres desses falsificados officios ás Corte », o mesmo Presidente dessa Juncla, um dos Portuguese expulsos, foi o portador do officio, em que o povo das Alagoas declarava i s Cortes de Portugal, que estavam decididos a obedecer so (teverno de S. A. R. o Príncipe Regente.
No dia 7 de Oalubru souberam as Cot te* da decisão de Pernambuco; qne resolvera seguir e obedecer ao Governo do Principe Regente, e foi portador desta noticia o ex-Governador das armas daquelle Provincia; mas nem assim cessaram os hypocritas de dizer em Lisboa, que a maioridade dos povos do Brazil estava contente com a sua sugeiçaõ a Portugal; equea vontade de todas as províncias do Brazil, excepto duas (que bem depressa veremos em outra postura) naõ éra senaõ mera ficção de meia dúzia de facciosos.
Esta decidida e connexa opposiçaõ do Brazil, á despejada arbitrariedade das Cortes e aos projectos de recolonizaçaõ da facçaõ dominante em Lsiboa, está tam longe de ser mera commoçaõ de alguns indivíduos, que he a expressão geral de todos os povos, declarada pelos orgaõs mais legaes, que aquelle paiz conhece, pois se acham esses votos expressos, nos differentes officios dirigidos ao Principe Regente, pelas Carmaras, pelos Governo provisionaes, que as circumstancias tam permiltido ao povo organizar nas províncias, e em fim por muitos indivíduos, que figuram por suas propriedades ou graduação, nas diversaas terrasem que residem.
Em fim a totalidade dessas províncias naõ obra acéphala, reconhece um centro de poder a que deseja obedecer, e esse centronaõ he nada menos do que um Principe, o qual he ao mesmo tempo o Herdeiro da Coroa da Monarchia Portugueza.
I Que conceito, pois, podemos fazer da facçaõ dominante em Lisboa, quando chama a tudo isto obra de meia dúzia de desorganizadores no Brazil, e procede em tudo essa facçaõ Portugueza, como se com effeito fosse verdade, que a combinação de todas as províncias do Brazil, com o Principe Herdeiro á sua testa, fosse mera commoçaõ de meia dúzia de facciosos, que se accommodam impondo-se-lhes a pena de rebeldes?
A denominação de maníacos seria a única, que deveríamos applicar a taes homens, se naõ os vissemos obrar systematicamente, se naõ tivéssemos tanta razaõ para suspeitar, que essas medidas, na appareneia contradictorias e absurdas, tem um fim occulto, que he entregar Portugal, para ser uma provincia de Hespanha.
E aos Portuguezes, que se escandalizarem dessas nossas ideias, só ditemos, que Portuguezes ja uma vez venderam a sua pátria a Castella ; e, diz o rifaõ, cestciro que faz um cesto, pode fazer um cento: ao que responde outro—se lhe derem com que, e tempo.
Mas o Brazil, assim unido, impelido pelas Cortes a organizar a sua Legislatura separada, e aguilhoado por tantas provocaçoens, mostra ainda a moderação inaudita, de querer continuar a Mia uniaõ com Portugal, ainda lhe chama irmaõ ; e, como se demonstra do .Manifesto de S. A. K. o Príncipe Regente, só tende a organizar sua Constituição separada, para o que, pela confissãodos mais exaltados membros das Cortes de Lisboa, tem o* mesmos direitos, que Portugal ; o qual, com tudo isso, se naõ contenta com menos do que ver o Brazil reduzido de novo ao estado de colônia sua.
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Fig. 04 - Os CONSTITUINTES do BRASIL reunidos no prédio da CADEIA VELHA do Rio de Janeiro . Aos constituintes brasileiros não faltavam motivos, interesses e históricos para dar ao Brasil a sua CONSTITUIÇÃO prória e a separação efetiva de Portugal .
Isto le impossível, está decretado, que naõ, e que o Brazil será, remo he ja de facto, independente; e se he do interesse dos facciosos de Lisboa continuar nas suas pretençoens, a scisaõ formal < absoluta, será o fim dessa desigual contenda.
Entre os novos Estados, que se tem erigido na America Meredional, o Brazil he o mais poderoso, e o que promette ter em mais breve tempo um Governo solido e permanente. Portanto na grande ligu Aiuericaua, que se vai a estabelecer, o Brazil deve ler a maior preponderância ; e daquella parte do Atlântico existem todas as suas relaçoens políticas; demaneiia que ascombinaçoens da Europa lhe ficam sendo objecto secundário.
Ao mesmo tempo, o acanhado Portugal será obtigado a ler uma existência precária, tal qual as Potências Europeas julgarem conveniente aos airanjamentos e inlresses dos diversos Estados Europeos ; sem que o pobre Portugal seja se quer ouvido.
O Brazil, cheio de todas as producçcens necessárias á vida, tem sobejos gêneros, de que naõ precisa, para trocar pelos artigos de luxo, que as naçoens manufactoras lhes loinecerem, recebrndo-os daquella», que os venderem a melhor mercado. Que diferente naõ he a posição de Portugal, que até nem tem paõpara comer!
Até as ultimas noticias, que recebemos do Brazil, procediam as eleiçoens para os Deputados da Assemblea Constituinte, com geral satisfacçaõ dos povos, e nada parecia entorpecer a marcha da regeneração politica daquelle paiz
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Alegoria_à_Constituição_de_1822_-_Domingos_Sequeira
Fig. 05 - A glorificação da CONSTITUIÇÃO de PORTUGAL proclamada no dia 23 de setembro de 1822.. Esta GLORIOSA, PARTICULAR e ESPECIFICA CARTA de Portugal, teve de pagar o preço da definitiva ruína de qualquer sonho de um IMPÉRIO LUSITANO unificado e politicamente integrado .
Relaçoens do Brazil com Portugal.
Segundo os manifestos, decretos e ordens de S. A. R. o Principe Regente, conservam-se ainda inalteráveis as relaçoens commerciaes, entre o Brazil e Portugal ; quanto ás relaçoens políticas, os dous reynos acham-se unidos, em tanto quanto reconhecem o mesmo Rey e a Coroa descendente, como hereditária, naDynastia da Casa de Bragança.
Os Portugezes naõ querem que exista nem ainda este mesmo nexo politico; porque, havendo as Cortes de Lisboa decretado, que o Principe Regente saísse do Brazil, e voltasse a Lisboa, dentro de um mez, depois de lhe ser intimado o decreto; e isto sob a pena de perder o direito á suecessaõ na Coroa, parece claro, que o nexo único, que por ora existe, que he a obediência ao mesmo Monarcha, vai a ser dissolvido, por aquelle decretodas Cortes.
Com effeito, sendo um doa artigos fundamentaes das Bazes danConstituição, que se juraram em Portugal e adoptáram no Brazil, que a Corâa fosse hereditária na Dynastia da Casa de Bragança, desherdando agora as Cortes o Principe Herdeiro, que governa no Brazil como Regeute.só por esse farto de elle governar o Brazil, naõ he possível, que os Brazilienses se sugeitem a tal Decreto, e antes resolverão romper todas as relaçoens políticas entre elles e Portugal, do que abandouárem um Principe, que os uaõ abandonou a elles, na hora do perigo, e cujo crime só consiste em seguir a vontade daquelles povos.
O haver uma Legislatura separada no Brazil, naõ implica com a unidade da Monarchia, governada toda ella pelo mesmo Monarcha; porque assim subsistio por muitos annos a Escócia com a Inglaterra, depois a Irlanda;« em tempos mais antigos a Auatna os Paizes Baixos e a Hespanha. Naõ he muito pois que o mesmo agora se fizesse com o Brazil e Portugal.
Com tudo, se a facçaõ de Portugal declara, que só pode haver uniaõ politica com o Brazil, ficando este sugeito como colônia dos Portugezes, forçoso he que o Brazil obre só por si, que rompa todos os vinculos políticos, e que se dispa da idea de relaçoens intimas políticas com Portugal, naõ se podendo verificar a única hypothese, porque oa faciosos de Portugal queremessa uniaõ.
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Fig. 06 - A CEGUEIRA BRANCA dos CONSTUINTES de PORTUGAL não tinham olhos para a TOTALIDADE do IMPÉRIO LUSITANO. Importavam os seus interesses mesquinhos e o presente miserável que os envolvia . O Brasil independente tinha outros motivos, interesses e cultura que aqueles que os CONSTITUINTES de Portugal procuravam ignoraram
Entendem os Portugueses dessa facçaõ, que nada perdem com a separação total do Brazil; seja assim, mas nesse caso naõ ha razaõ para que o Brazil pense em fazer o menor sacrifício a favor de uma uniaõ com Portugal, quando esses Portuguezes a suppoeminútil.
Mas faltando agora com o Brazil, devemos dizer, que as cousas nos parecem muito ao contrario. Se continuar a subsistir uma intima uniaõ politica entre Portugal e o Brazil, este, além de ter de cuidar em seus interesses com as outras Potências, se verá obrigado a ter muitas contemplaçoens com os arranjamento* políticos da Europa, unicamente pela consideração de que Portugal he parte de sua Monarchia. Ora istohe cm pura perda do Brazil; porque, naõ se pôde considerar hypothese alguma, em que similhantes sacrifícios possam ser uleis aos Brazilienses.
Desejavam, e desejam ainda, os Brazilienses a sua uniaõ política com Portugal, mais por sentimentos de affeiçaõ, por effeitodo liabilo, do que por cálculos de politica; porque se estes fossem consultados, ninguém pensaria em tal uniaõ política ; mas as uaçot ns, assim como os iudviduos, resolvem-se muitas vezes por eslas parcialidadcs da amizade ; ainda que, infelizmente, no nosso caso, Portugal uaõ dá ao Brazil o menor louvor por estas marcai» de affeiçaõ, que saõ nisto Um manifestas.
A consequeucis, pois, mui deplorável para Portugal, deve ser o rompimento lotai dessas relaçoens, que será inevitável, mais dia menos dia, se a facçaõ Portugueza uaõ desandar o caminho perdido, que até aqui tem trilhado, e se o naõ fizer, seguramente naõ he o Brazil quem perde.
As mentes estreitas, interesseiras e intrigantes continuam em plena vigência dois séculos depois da Independência e não se renderam após as sucessivas Constituições Brasileiras.
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Fig. 07 - Um texto e uma imagem da multidão cercando o QUARTEL GENERAL do 3º EXERCITO do BRASIL de Porto ALEGRE no dia 02 de novembro de 2022, é uma amostra de que passa na cabeça popular. Para este a CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA é mera FICÇÃO e que pode ser ignorada ao grito de “EU AUTORIZO” (o GOLPE MILITAR) Nesta o POPULISMO tenda tomar o governo do Brasil em nome de um MITO e de MESSIAS que sonha ainda com a MONOCRACIA e o ARBÍTRIO IMPERIAL
A facção brasileira - destas mentes estreitas, interesseiras e intrigantes - continua organizada , em novembro de 2022, mergulhada na CEGUEIRA BRANCA semelhante aquela dos CONSTITUINTES de PORTUGAL de novembro 1822.
Para esta facção brasileira não faltou, em novembro de 1822, a exibição de arsenais de ARMAS INTIMIDATÓRIAS. Exibição armada individual em plena vigência dois séculos da Independência e que não se renderam após as sucessivas das Constituições Brasileiras.
CONSTITUIÇÃO LUSITANA de 1822
https://plataformacidadaniamonarquica.files.wordpress.com/2015/09/constituic3a7c3a3o-1822.jpg
CONSTITUIÇÃO LUSITANA de23 de SETEMBRO de 1822
https://pt.wikipedia.org/wiki/Constituição_portuguesa_de_1822
Texto da CONSTITUIÇÃO LUSITANA de 1822
https://www.parlamento.pt/Parlamento/Documents/CRP-1822.pdf
IMAGEM
https://museu.parlamento.pt/DetalhesObra?id=6574&tipo=OBJ
HISTÓRIA da CÂMARA dos DEPUTADOS
https://www2.camara.leg.br/a-camara/conheca/historia
OS NEGACIONISTAS de PLANTÃO
https://www.bbc.com/portuguese/geral-59867755
CONGRESSISTA de 1823 do BRASIL
https://www.camara.leg.br/noticias/546341-conheca-a-historia-da-assembleia-constituinte-de-1823/
S SENHORES da SERVIDÃO e da DEVASTAÇÃO AMBIENTAL e ECONÔMICA
https://www.jb.com.br/pais/politica/2022/10/1040429-trabalho-escravo-e-crimes-ambientais-conheca-alguns-apoiadores-de-bolsonaro.html
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Fig. 08 - A inacreditável imagem de um presidente de um partido brasileiro, armado até os dentes para fazer justiça com as próprias mãos e com aquelas dos seus capangas , é mais uma amostra de que se passa na cabeça popular e da elite, em novembro de 2022, em relação a CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA.
ARMADO com CAPANGAS
https://www.em.com.br/app/noticia/politica/2021/05/20/interna_politica,1268463/video-roberto-jefferson-diz-que-estado-e-comunista-e-satanista.shtml
PEDINDO GOLPE MILITAR
https://www.jornalopcao.com.br/goias/em-protesto-a-vitoria-de-lula-caminhoneiros-bolsonaristas-bloqueiam-rodovias-goianas-438189/
O HOMEM das MENTIRAS e das BRAVATAS
https://www.correiobraziliense.com.br/politica/2022/10/5048353-ex-bolsonarista-arthur-weintraub-diz-que-bolsonaro-destruiu-a-direita.ht
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Prof. Círio Simonhttp://www.blogger.com/profile/06566693954184732946noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8855585782493684000.post-18918412742813009442022-10-07T03:57:00.000-07:002022-10-07T03:57:00.103-07:00228 - NÃO FOI NO GRITO - A PROCLAMAÇÃO da INDEPENDÊNCIA do BRASIL . A PROCLAMAÇÃO da INDEPENDÊNCIA do BRASIL .
“Acordemos pois, generosos habitantes deste vasto, e poderoso império, está dado o grande passo da vossa independência, e felicidade, ha tantos tempos preconizadas pelos grandes Políticos da Europa. Já sois um povo Soberano, já entrastes na grande Sociedade das Nações independentes, a que tínheis todo o direito. A honra, e dignidade nacional, os desejos de ser venturosos, a voz da mesma Natureza mandam que as colônias deixem de ser colônias, quando chegam à sua virilidade, e ainda que tratados como colônias não o éreis realmente, e até por fim éreis um Reno”.
Manifesto de S. A. R. o Principe Regente Constitucional,e Defensor Perpetuo do Reyno do Brazil, aos povos deste Reyno - Palácio do Rio-de-Janeiro; no 1.° de Agosto de 1822 CORREIO BRAZILIENSE LONDRES OUTUBRO DE 1822 VOL. XXIX. N.° 173. 3 Op, p.423
<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjcKH6-smqPHrdYYF-RKYP_Mx771QQbsLsoNeq7BUk4CLBtyy9iMiMgMCqegktVJwLKheVHU2ldGICMoBBZRrAl2CbbiwA5fJXEMWcD6NOUXgwt7ge9PLSzLNp-GMbnDnJHwgA-WyWBXzob2RoZd66tJ2EpRwR4TyjBTkCWuLpcRpAz1mRL9pKnUTuZ/s2091/01%20DEBRET%20Pano%20de%20BOCA%20%20DQv1BLl.jpg" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; "><img alt="" border="0" width="400" data-original-height="1053" data-original-width="2091" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjcKH6-smqPHrdYYF-RKYP_Mx771QQbsLsoNeq7BUk4CLBtyy9iMiMgMCqegktVJwLKheVHU2ldGICMoBBZRrAl2CbbiwA5fJXEMWcD6NOUXgwt7ge9PLSzLNp-GMbnDnJHwgA-WyWBXzob2RoZd66tJ2EpRwR4TyjBTkCWuLpcRpAz1mRL9pKnUTuZ/s400/01%20DEBRET%20Pano%20de%20BOCA%20%20DQv1BLl.jpg"/></a></div>
Fig. 01 - A obra de Jean Baptiste DEBRET consegue uma síntese visual dos temas dos dois textos, assinados em 01 de agosto de 1822, pelo príncipe Dom Pedro de Alcântara De outra parte esta inagem faz pensar na MARIANA, da Revolução Francesa, sentada no trono da Razão .
REYNO UNIDO DE PORTUGAL BRAZIL E ALGARVE,
Manifesto de S. A. R. o Principe Regente Constitucional, e Defensor Perpetuo do Reyno do Brazil, aos povos deste Reyno.
Brazileiros!—-
Está acabado o tempo de enganar os homens. Os Governos, que ainda querem fundar o seu poder sobre a pretendida ignorância dos povos, ou sobre antigos erros e abusos, tem de ver o colosso da sua grandeza tombar da frágil baze, sobre que se erguera outrora.
Foi por assim o naõ pensarem, que as Cortes de Lisboa forçaram as províncias do Sul do Brazil a sacudir o jugo, que lhes preparavam, foi por assim pensar, que eu agora ja vejo reunido todo o Brazil em torno de mim ; requerendo-me a defeza de seus direitos e a mantença de sua liberdade e independência. Cumpre portanto,oh Brazileiros, que eu vos diga a verdade; ouvime pois.
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As cortes constituintes de Portugal de 1822 por Veloso Salgado ASSIS
Fig. 02 - Os constituintes lusitanos eram o principal alvo dois textos, assinados em 01 de agosto de 1822, pelo príncipe Dom Pedro de Alcântara De uma certa forma é possível raciocinar que foram estes constituintes lusitanos proclamaram a INDEPENDÊNCIA de PORTUGAL em relação ao BRASIL
.
O Congresso de Lisboa, arrogando-se o direito tyrannico de impor ao Brazil um artigo de nova crença, firmado em um juramento parcial e promissório, e que de nenhum modo podia envolver a approvaçaõ da própria mina, o compellio a examinar àquelles pretendidos títulos e a conhecer a injustiça de tam desasizadas pretençoens.
Este exame, que a razaõ insultada aconselhava e requeria, fez conhecer aos Brazileiros, que Portugal, destruindo todas as formas estabelecidas, mudando todas as antigas e respeitáveis instituiçoens da Monarchia, correndo a esponja de ludibrioso esquecimento por todas as suas rellaçoens, e reconstituindo-se novamente, naõ podia compulsâllos a aceitar um systema deshonroso e aviltador, sem attentar contra àquelles mesmos princípios, em que fundara a sua revolução, e o direito de mudar as suas instituiçoens politicas, sem destruir essas bazes, que estabeleceram seus novos direitos, nos direitos inalienáveis dos povos, sem atropelar a marcha da razaõe da justiça, que derivam suas leys da mesma naturezadas cousas, e nunca dos caprichos particulares dos homens.
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Gravura de Charles SIMON PRADIER - “Dom Pedro Defensor Perpétuo”
Fig. 03 - O jovem príncipe Dom Pedro de Alcântara assumiu literalmente a recomendação do seu pai de manter no tono a sua família real Nas entrelinhas é posisível perceber que o projeto do pai e do filho era manter os ALCÂNTARAS em DOIS tronos de DOIS países independentes e soberanos
Entaõ as províncias Austraes do Brazil, colligando-se entre si, e tomando a attitude majestosa de um povo, que reconhece entre os seus direitos os da liberdade, e o da própria felicidade, lançaram os olhos sobre mim, o filho do seu Rey, e seu amigo, que encarando no seu verdadeiro ponto de vista esta tam rica e grande porção do nosso globo, que conhecendo os talentos dos seus habitantes e os recursos immensos do seu solo, via com dôramarcha desorientada e tyrannica dos que tam falsa e prematuramente haviam tomado os nomes de pays da pátria, saltando de representantes de povo de Portugal a Soberanos de toda a vasta monarchia Portugueza. Julguei entaõ indigno de mim, e do grande Rey, de quem sou filho e delegado, o desprezar os votos de subditos tam fieis ; que sopeando talvez desejos e propensoens republicanas, desprezaram exemplos fascinantes de alguns povos vizinhos, e depositaram em mim todas as suas esperanças; salvando deste modo a Realeza, neste grande Continente Americano, e os reconhecidos direitos da Augusta Casa de Bragança.
Accedí a seus generosos e sinceros votos, e conservei-me no Brazil, dando parte desta minha firme resolução ao nosso bom Rey, persuadido, que este passo devera ser para às Cortes de Lisboa o thermometro das disposiçoens do Brazil, da sua bem sentida dignidade, e da nova elevação de seus sentimentos ; e que os faria parar na carreira começada e entrar no trilho da justiça, de que se tinham desviado. Assim mandava a razaõ, mas as vistas vertiginosas do egoísmo continuaram a su trocar os seus brados e preceitos, e a discórdia apontou-lhes novas tramas; subiram entaõ de ponto, como éra de esperar, o resentimenlo e a indignação das províncias colligadas, como por uma espécie de Mágica, em um momento, todas as suas ideas e sentimentos convergiram em um sô ponto, e para um sô fim.
Sem o estrepito das armas, sem as vozerias da anarchia, requerêram-tne ellas, como ao garante da sua preciosa liberdade e honra nacional, a prompta installaçaõ d' uma Assemblea Geral Constituinte e Legislativa no Brazil. Desejara eu poder alongar este momento, para ver se o desvaneio das Cortes de Lisboa cedia às vozes da razaõ e da justiça, e a seus próprios interesses; mas a ordem por ellas suggerida, transmittida aos Cônsules Portuguezes, de prohibir despachos depetreehos e muniçoens para o Brazil éra um signal de guerra, e um começo real de hostilidades.
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Fig. 04 - Jean Baptiste DEBRET foi testemunha ocular e projetistas de cenários para realçar e abrilhantar os atos do príncipe Dom Pedro de Alcântara Na imagem pública do “DIA do FICO” de 09 de janeiro de 1822 evidencia0se esta dupla função do artsta da Missâo Francesa de 1816. .
Exigia pois este Reyno, que ja me tinha declarado seu Defensor Perpetuo, que eu provesse do modo mais enérgico e prompto â sua segurança, honra e prosperidade.
Se eu fraqueasse na minha resolução, attraiçoava por um lado minhas sagradas promessas, e por outro ¿ quem poderia sobre estar os males da anarchia, desmembraçaõ das suas províncias e os furores da democracia ? ¿ que lucta porfiosa entre os partidos encarniçados, entre mil successivas e encontradas facçoens ? ¿ A quem ficariam pertencendo o ouro e os diamantes das nossas inesgotáveis minas; esses rios caudalosos, que fazem a força dos Estados ¿ esta fertilidade prodigiosa, fonte inexhaurivel de riquezas e de prosperidade?. ¿ Quem acalmaria tantos partidos dissidentes, quem civilizaria a nossa povoaçaõ disseminada, e partida por tantos rios, que saõ mares ?
¿Quem iria procurar os nossos índios no centro da suas matas impenetráveis, atravez de montanhas altíssimas inaccessiveis ? De certo, Brasileiros, lacerava-se o Brazil: esta grande peça da benéfica natureza, que faz a inveja e a admiração das naçoens do mundo, e as vistas bem fazejas da Providencia, se destruíam, ou pelo menos se retardavam por longos annos.
Eu fora responsável por todos estes males, pelo sangue, que ia a derramar-se, e pelas victimas, que infallivelmente seriam sacrificadas ás paixoens e aos interesses particulares: resolvi-me por tanto ; tomei o partido, que os povos desejavam, e mandei convocar a assemblea do Brazil, a fim de cimentar a independência politica deste Reyno, sem romper com tudo os vinculos da fraternidade Portugueza; harmonizando-se, com decoro e justiça, todo o Reyno unido de Portugal, Brazil, e Algarves; e conservando-se debaixo do mesmo chefe duas famílias, separadas por immensos mares, que só podem ser reunidas pelos vinculos da igualdade de direitos e recíprocos interesses.
Brazileiros!—
Para vós naõ he preciso recordar todos os males, a que estavas sugeitos, e que vos impelltram à Representantaçaõ, que me fez a Câmara e Povo desta Cidade no dia 23 de Maio, que motivou o meu Real Decreto de 3 de Junho do corrente anno, mas o respeito, que devemos ao Gênero Humano, exige, que demos as razoens da vossa justiça e do meu comportamento. A historia dos feitos do Congresso de Lisboa a repeito do Brazil, he uma historia d' enfiadas injustiças, e sem razoens, seus fins eram paralysar a prosperidade do Brazil, consumir toda a sua vitalidade, e reduzillo a tal inacçaõ e fraqueza, que tornasse infallivel a sua ruína, e escravidão. Para que o mundo se convença do que digo, entremos na simples exposição dos seguintes factos.
Legislou o Congresso de Lisboa sobre o Brazil sem esperar pelos seus representantes, postergando assim a Soberania da maioridade da Naçaõ.
Negou-lhe uma Delegação do Poder Executivo, de que anto precisava para desenvolver todas as forças da sua virilidade, vista a grande distancia, que o separa de Portugal; deixando-o assim sem leys apropriadas ao seu clima, e circumstancias locaes. sem promptos recursos às suas necessidades.
Recusou-lhe um centro de uniaõ, e de força o para debilitar incitando previamente as suas Províncias a deepegarem-se daquelle, que ja dentro de si tinham felizmente.
Decretou-lhe Governo sem eatabelidade, e sem nexo, em três centros de actividade differente, insubordinados, rivaes, e contradictorios, destruindo assim a sua cathegoria de Reyno, aluindo assim as bazes da sua futura grandeza, e prosperidade, e sô deixando-lhe todos os elementos da desordem, e da anarchia.
Excluio de facto os Brazileiros de todos os empregos honoríficos, e encheo vossas Cidades de bayonetas Europeas, com mandadas por chefes forasteiros, cruéis, e immoraes.
Recebeo com enthusiasmo, e prodigalizou louvores a todos esses monstros, que abriram chagas dolorosas nos vossos coraçoens, ou promettêram naõ cessar de asabrir.
Lançou maõs roubadoras aos recursoss applicados ao Banco do Brazil, sobrecarregado de uma divida enorme Nacional, de que nunca se occupou o Congresso: quando o credito deste Banco estava enlaçado com ocredito publico do Brazil, e com a sua prosperidade.
Negociava com as Naçoens estranhas a alienação de porçoens do vosso território, para vos enfraquecer e escravisar.
Desarmava vossas fortalezas, despia vossos arsenaes, deixava indefesos vossos portos, chamando aos de Portugal toda a vossa Marinha; esgotava vossos Thesouros com os saques repetidos para despeza de tropas, que vinham sem pedimento vosso, para verterem o vosso sangue e destruir-vos, ao mesmo tempo que vos prohibia a introducçaõ de armas, e muniçoens estrangeiras, com que podesseis armar vossos braços vingadores, e sustentara vossa liberdade.
Apresentou um projecto de relaçoens commerciaesque sob falsas apparencias de chimerica reciprocidadee igualdade, monopolizava vossas riquezas, fexava vossos portos aos estrangeiros, e assim destruía a vossa agricultura, e industria, e reduzia os habitantes do Brazil outra vez ao estado de pupillos, e colonos.
Tractou desde o principio, e tracta ainda, com indigno aviltamento e desprezo os Representantes do Brazil, quando tem a coragem de punir pelos seus direitos, e até (quem ousará dizêllo!) vos ameaça com libertar a escravatura, e armar seus braços contra seus próprios senhores.
Para acabar finalmente esta longa narração de horrorosas injustiças, quando pela primeira vez ouvio aquelle Congresso as expressoens da vossa justa indignação, dobrou de escarneo, oh Brazileiros, querendo desculpar seus attentados com a vossa própria vontade e confiança.
A Delegação do Poder Executivo, que o Congresso regeitara por anticonstitucional, agora ja uma Commissaõ do seio deste Congresso nola offerece, e com tal liberalidade, ue em vez de um centro do mesmo poder, de que sô precisaveis, vos querem conceder dous e mais.
Que generosidade inaudita! Mas quem naõ vê que isto só tem por fim destruir a vossa força, e integridade, armar províncias contra províncias, e irmaõs contra irmaõs.
Accordemos pois, generosos habitantes deste vasto, e poderoso império, está dado o grande passo da vossa independência, e felicidade, ha tantos tempos preconizadas pelos grandes Políticos da Europa. Ja sois um povo Soberano, ja entrastes na grande Sociedade das Naçoens independentes, a que tinheis todo o direito. A honra, e dignidade nacional, os desejos de ser venturosos, a voz da mesma Natureza mandam que as colônias deixem de ser colônias, quando chegam à sua virilidade, e ainda que tractados como colônias naõ o éreis realmente, e até por fim ereis um Reyno. Demais, o mesmo direito que teve Portugal para destruir as suas instituiçoens antigas e constituir-se,com mais razaõ o tendes vós, que habitais um vasto, e grandioso paiz, com uma povoaçaõ (bem que disseminada) ja maior que a de Portugal, e que irà crescendo com a rapidez, com que caiem pelo espaço os corpos graves.
Se Portugal vos negar esse direito, renuncia elle mesmo ao direito, que pode allegar para ser reconhecida a sua nova Constituição pelas naçoens estrangeiras, as quaes entaõ poderiam allegar motivos justos para se intrometterem nos seus negócios domésticos, e para violarem os attributos da Soberania, e independência das naçoens.
<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgcXb-d1SMSTT-d_m7NlufiTG5p0ctZE5qd6hv9ti7h4mPbQMWfudIpFVhW6ePLzpLaDcmb-mznsNjJFNy9KXjbTZn07DgZjSQsYNlgkDwtglNaNvNpTLM196ZZ1RJJbT7dE3gkzyElQFpvOXPNkuUiKe6KPNqCc6B-O9h70MeT-EuanP8-1PQCtk0f/s1508/05%20-%20Doa%20LEIOPLDINA%20e%20o%20CONSELHO%20poe%20Giorgina%20ALBUQUERQUE.jpg" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; "><img alt="" border="0" width="400" data-original-height="1180" data-original-width="1508" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgcXb-d1SMSTT-d_m7NlufiTG5p0ctZE5qd6hv9ti7h4mPbQMWfudIpFVhW6ePLzpLaDcmb-mznsNjJFNy9KXjbTZn07DgZjSQsYNlgkDwtglNaNvNpTLM196ZZ1RJJbT7dE3gkzyElQFpvOXPNkuUiKe6KPNqCc6B-O9h70MeT-EuanP8-1PQCtk0f/s400/05%20-%20Doa%20LEIOPLDINA%20e%20o%20CONSELHO%20poe%20Giorgina%20ALBUQUERQUE.jpg"/></a></div>
Dona LEOPOLDINA e o CONSELHO - Pintura - - 1922 por Giorgina ALBUQUERQUE
Fig. 05 - A obra de Girrgina ALBUQUERQUE recria um seciulo após os fatoos a intensa e decisiva atividade de Dona LEOPLDINA e do GRUPO quetentava assessorar o príncipe Dom Pedro de Alcântara na tomada de descisões . De dectretos e estratégisasd para unir rivais na mesmsa causa da Independência do Braso em 1822 è possível especular que os dois texto de 01 de agosto de 1822 sã frutos de longas e demoradas discussões anteriores
¿ Que vos resta pois, Brazileiros ? Resta-vos reunir-vostodos em interesses, em amor, em esperanças, fazer entrar a Augusta Assemblea do Brazil no exercício das suas funcçoens, para que, maneando o leme da razaõ, e prudência, haja de evitar os escolhos, que nos mares das revoluçoens appresentam desgraçadamente França, Hespanha, e o mesmo Portugal, para que marque com maõr segura, e sabia a partilha dos Poderes, e firme o Códigoda vossa Legislação na saã Philosophia, e o applique ãs vossas circumstancias peculiares.
Naõ o duvideis, Brazileiros, vossos Representantes occupados naõ de vencer resistências, mas de marcar direitos, sustentarão os vossos, calcados aos pés, e desconhecidos ha três séculos : consagrarão os verdadeiros princípios da Monarchia Representativa Brazileira : declararão Rey d'este bello Paiz o Senhor D. Joaõ VI.,
Meo Augusto Pây, de cujo amor estais altamente possuídos : cortarão todas as cabeças â Hydra da anarchia, e a do Despotismo: imporaõ a todos os empregados, e funccionarios públicos a necessária responsabilidade; e a vontade legitima, e justa da Naçaõ nunca mais verá tolhido, a todo o instante, o seo vôo magestozo.
Firmes no principio invariável de naõ sanccionar abusos, donde a cada passo germinam novos abusos, vossos Representantes espalharão a luz, e nova ordem, no cáhos tenebroso da Fazenda Publica, d'Admintraçaõ econômica, e das Leys Civis e criminaes. Teraõ o valor de crer que ideas úteis, necessárias ao bem da nossa espécie, naõ saõ destinadas somente para ornar paginas de livros, e que a perfectibilidade, concedida ao homem pelo Ente Creador, e Supremo, deve naõ achar tropeço e concorrer para a ordem social, e felicidade das Naçoens.
Dar-vos-haõ um Código de Leys adequadas à natureza das vossas circumstancias locaes, da vossa povoaçaõ, interesses, e relaçoens, cuja execução será confiada a juizes íntegros, que vos administrem justiça gratuita, e façam desapparecer todas as trapaças do vosso foro, fundadas em antigas leys obscuras, ineptas, complicadas, e contradictorias.
Eles vos daraõ um Código penal dictado pela razaõ e humanidade, em vez dessas leys sanguinárias e absurdas, de que até agora fostes victimas cruentas. Tereis um systema d'impostos, que respeite os suores da Agricultura, os trabalhos da industria, os perigos da Navegação, e a liberdade do commercio: um systema claro, e harmonioso, que facilite o emprego, e circulação dos cabedaes, e arranque as cem chaves mysteriosas, que fechavam o escuro labyrintho das finanças, que naõ deixavam ao cidadão lobrigar o rasto do emprego, que se dava às rendas da Naçaõ.
Valentes soldados, também vós tereis nm Código Militar, que, formando uni exercito de cidadãos disciplinados, reúna o valor, que defende a Pátria, ás virtudes cívicas, qne a protegem, e seguram.
Cultores das Letras, e sciençias, quazi sempre aborrecidos ou desprezados pelo despotismo, agora tereis aentrada aberta, e desempeçada para adquirirdes gloria e honra. Virtude, merecimento vós vireis junctos ornar o Sanctuario da Pátria, sem que a intriga vos feixe as avenidas do Throno, que só estavam abertas á hypocrisia e â impostura.
Cidadãos de todas classes, mocidade Brazileira, vós tereis um código de Instrucçaõ publica nacional, que fará germinar, e vegetar viçosamente os talentos d'este clima abençoado, e collocarã a nossa constituição debaixo da salva-guada das gerações fucturas, transmittindo a toda a Naçaõ uma educação liberal, que communique aos seos membros a instrucçaõ necessaria para promoverem a felicidade do grande todo Brazileiro.
Encarai Habitantes do Brazil, encarai a perspectiva de gloria e de grandeza, que se vos antolha; naõ vos assustem os atrãzos da vossa situação actual: o fluxo da civilizaçaõ começa a correr já impetuoso desde os desertos da Califórnia até ao estreito de Magalhaens. Contituiçaõ e liberdade legal saõ fontes inesgotáveis de prodigios, e seraõ a ponte por onde o bom da velha, e convulsa Europa passará ao nosso continente. Naõ temais as naçoens estrangeiras : a Europa, que reconheceo a independência dos Estados Unidos de America, e que ficou neutral na lueta das Colônias Hespanholas, naõ pode deixar de reconhecer a do Brazil, que com tanta justiça, e tantos meios , e recursos procura também entrar na grande famíliadas naçoens. Nós nunca nos envolveremos nos seus negócios particulares; mas ellas também naõ quererão perturbar a paz e commercio livre, que lhes offerecemos; garantidos por um governo Representativo,que vamos estabelecer.
Naõ se ouça pois entre vós outro grito que naõ seja Uniaõ.—Do Amazonas ao Prata naõ retumbe outro écho que naõ seja—Independência—Formem todas nossas províncias o feixe mysterioso, que nenhuma força pode quebrar. Desappareçaõ de uma vez antigas preoccupaçoens, substituindo o amor do bem geral ao de qual quer provincia, ou de qualquer cidade. Deixai oh Brazileiros, que escuros blasphemadores soltem contra vós, contra mim, e contra o nosso liberal systema injurias, calumnias, e baldoens: lembrai-a vos que, se elles vos louvassem, o Brazil estava perdido.—
Deixai que digam que attentamos contra Portugal, contra a mãe Pátria, contra os nossos benefeitores; nos, salvando os nossos direitos, punindo pela nossa justiça, e consolidando a nossa liberdade, queremos salvar a Portugal de uma nova classe de tyrannos.
Deixai que clamem, que nos rebellamos contra o nosso Rey: elle sabe que o amamos, como a um Rey Cidadão e queremos salvallo do affrontoso estado de captiveiro a que o reduziram; arrancando a mascara da hypocrisia a demagogos infames, e, marcando com verdadeiro liberalismo os justos limites dos poderes políticos. Deixai que vos vozeem, querendo persuadir ao Mundo, que quebramos todos os laços de uniaõ com nossos irmaõs da Europa: naõ; nós queremos firmalla em bazes sólidas, sem a influencia de um partido, que vilmente desprezou nossos direitos, e que, mostrando-se à cara descoberta tyranno e dominador em tantos factos, que ja se naõ podem esconder, com deshonra, e perjuizo nosso, enfraquece, edestroe irremediavelmente aquella força moral, tam necessáriaem um Congresso, e que toda se appoia na opinião publica e na justiça.
Illustres Bahianos, porçaõ generosa e malfadada do Brazil, a cujo solo se tem agarrado mais essas famintas, e empestadas harpias; quanto me punge o vosso destino! Quanto o naõ poder a mais tempo ir enxugar as vossas lagrimas, e abrandar a vossa desesperaçaõ! Bahianos, o brio he a vossa divisa, expelli do vosso seio esses monstros, que se sustentam do vosso sangue ; naõ os temaes, vossa paciência faz a sua força. Elles ja naõ as Portuguezes, expelli-os e vinde reunir-vos a nós, que vos abrimos os braços.
Valentes Mineiros, intrépidos Pernambucanos defensores da liberdade Brazilica, voai em socorro dos vossos vizinhos irmaõs: naõ he a causa de uma provincia, he a causa do Brazil, que se defende na Primogênita de Cabral. Extingui esse viveiro de fardados lobos, que ainda sustentam os sanguinários caprichos do partido faccioso. Recordai- vos Pernambucanos das fogueiras do Bonito, e das scenas do Recife. Poupai porem e amai, como irmaõs, a todos os Portuguezes pacíficos, que respeitam nossos direitos, e desejam a nossa e sua verdadeira felicidade.
Habitantes do Ceará, do Maranhão, do requissimo Pará, vós todos das bellas, e amenas províncias do Norte, vinde exarar, e assignar o acto da nossa emancipação, para figurarmos (he tempo) directamente na grande associação politica: Brazileiros em geral, Amigos, reunamos-nos ; sou vosso compatriota, sou vosso defensor; ncaremos como único prêmio de nossos suores, a honra, a prosperidade do Brazil. Marchando por esta estrada vermeheis sempre á vossa frente, e no lugar do maior perigo.
A minha felicidade (convencei-vos) existe na vossa felicidade: he minha gloria reger um povo brioso, e livre. Dai-me o exemplo das vossas virtudes e da vossa uniaõ. Serei digno de vós.
Palácio do Rio-de-Janeiro em o primeiro de Agosto de 1822.
(Assignado.) PRÍNCIPE REGENTE
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Dom Pedro mandando Avilez voltar para PORTUGAL -Pintura - 1922- de Oscar Pereira da Silva (1867-1939).
Fig. 06 - O próprio príncipe Dom Pedro de Alcântara tomou a iniciativa pessoal de dar o exemplo do conteúdo que publicou nas recomendações militares no dia 01 de agosto de 1822 Ao dar exemplo pessoal no ato que lhe poderia valer a captura e a sus deportação para LISBOA e para as mãos de sua Junta Governativa
Decreto de S. A. R. o Principe Regente, ordenando a resistência ás hostilidades de Portugal.
Tendo-me sido confirmada, por unanime consentimentoe espontaneidade dos povos do Brazil, a dignidade e poder de Regente deste vasto Império, que El Rey meu Augusto Pay me tinha outorgado; dignidade de que as Cortes de Lisboa, sem serem ouvidos todos os Deputados, ousaram despojar-me, como he notório: e tendo eu aceitado outro sim o titulo e encargo de Defensor Perpetuo deste Reyno, que os mesmos povos tam generosa e lealmente me conferiram: cumprindo-me portanto, em desempenho dos meus Sagrados Deveres, e em reconhecimento de tanto amor e fidelidade, tomar todas as medidas indispensáveis ã salvação desta máxima parte da Monarchia Portugueza, que em mim se confiou, e cujos direitos jurei conservar illesos de qualquer ataque: e como as Cortes de Lisboa continuam no mesmo errado systema, e a todas as luzes injusto, de recolonizar o Brazil, ainda â força d' armas; apezar de ter o mesmo ja proclamado á sua independência politica, a ponto de estar ja legalmente convocada pelo meu Real Decreto de 3 de Julho próximo passado uma Assemblea Geral, Constituinte e Legislativa, a requirimento geral de todas as Câmaras, procedendo-se assim com uma formalidade, que naõ houve em Portugal, por ser a convocação do Congresso em sua origem somente um acto de clubs occultos e facciosos: e considerando eu, igualmente, S. M. El Rey, oSnr. D. Joaõ VI., de cujo nome e authoridade pretendem as Cortes servir-se para os seus sinistros fins, como prisioneiro naquelle Reyno, sem vontade própria, e sem aquella liberdade de acçaõ, que he dada ao Poder Executivo nas monarchias coustitucionaes : mando a todas as Junctas Provisórias de Governo, Governadores d' armas, Commandantes Militares, e a todas as Authoridades constituídas, a quem a execução deste Decreto pertencer,o seguinte:—
1. Que sejam reputadas inimigas todas e quaesquer tropas, que de Portugal ou de outra qualquer parte forem mandadas ao Brazil, sem prévio consentimento meu, debaixo de qualquer pretexto que seja; assim como todas as tripulaçoens e guarniçoens dos navios, em que forem transportadas, se pretenderem desembarcar; ficando porém livres as relaçoens commerciaes e amigáveis entre ambos os Reynos, para conservação da uniaõ politica, quemuito desejo manter.
2. Que se chegarem em boa paz, deverão logo regressar, ficando porém retidas a bordo e incommunicaveis, até que se prestem todos os mantimentos, e auxílios necessários, para a sua volta.
3. Que no caso de naõ quererem as dietas tropas obedecer a estas ordens, e ousarem desembarcar, sejam rechaçadas, com as armas na maõ, por todas as forças militares da Primeira e Segunda Linha, e até pelo povo em massa; pondo-se em execução todos os meios possíveis para, se preciso for, se incendiarem os navios, e se metterem a pique as lanchas de desembarque.
4. Que, se apezar de todos estes esforços, succeder que estas tropas tomem pé em algum porto, ou parte da costa do Brazil, todos os habitantes, que o naõ puderem impedir, se retirem para o centro, levando para as matas e montanhas todos os mantimentos e boiadas, de que ellas possam utilizar-se; e as tropa do paiz lhe façam crua guerra de postos e guerrilhas; evitando toda a oceasiaõ de combates geraes, até que consigam ver-se livres de similhantes inimigos.
5. Que desde ja fiquem obrigadas todas as Authoridades Militares e Civis, a quem isto competir, a fortificarem similhantes desembarques, debaixo da mais restricta e rigorosa responsabilidade.
6*. Que se, por accaso, em algumas das províncias do Brazil naõ houverem as muniçoens e petrechos necessários para estas fortificaçoens, as mesmas authoridades acima nomeadas representem logo esta Corte o que precisam, para daqui lhes ser fornecido, ou dem parte immediatamente á provincia mais vizinha, que ficará obrigada adar-lhes todos os soccorros precisos, para o bom desempenho de tam importantes obrigaçoens.
As Authoridades Civis e Militares, a quem competira execucçaõ deste meu Real Decreto, assim o executem e hajam de cumprir, com todo o zelo, energia e promptidaõ, debaixo da responsabilidade de ficarem criminosas de Lesa Naçaõ, se assim decididamente o naõ cumpriem.
Palácio do Rio-de-Janeiro; no 1.° de Agosto de 1822.
Com a Rubrica de S. A. R. o PRÍNCIPE REGENTE
Luiz Pereira da Nobrega de Souza Couttinho.
09 de janeiro de 1822 dia do FICO PEDRO
https://www.brasilparalelo.com.br/artigos/dia-do-fico
Por DEBRET dia do FICO
https://institutopoimenica.com/2018/01/09/dia-do-fico-jean-baptiste-debret/
DEBRET Pano de BOCA
https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Jean-Baptiste_Debret_-_Pano_de_boca_-...-_1.jpg
+
https://www.researchgate.net/figure/Jean-Baptiste-Debret-Pano-de-boca-Stage-Background-in-Viagem-pitoresca-e-historica_fig1_237780512
13 de maio de 1822 Dom PEDRO como DEFENSOR PERPETUO do BRASILEIROS
https://multirio.rio.rj.gov.br/index.php/historia-do-brasil/brasil-monarquico/8885-d-pedro-imperador-constitucional-e-defensor-perpétuo-do-brasil
Charlies SIMON PRADIER
https://multirio.rio.rj.gov.br/index.php/historia-do-brasil/brasil-monarquico/8885-d-pedro-imperador-constitucional-e-defensor-perpétuo-do-brasil
Dona Leooldina por Girgina ALBUQUERQUE
https://scontent.fpoa13-1.fna.fbcdn.net/v/t1.6435-9/118537367_2615268735469994_3993703966351618647_n.jpg?stp=cp0_dst-jpg_e15_fr_q65&_nc_cat=107&ccb=1-7&_nc_sid=110474&efg=eyJpIjoidCJ9&_nc_ohc=oJiGqDF33UEAX8AmmVb&_nc_ht=scontent.fpoa13-1.fna&oh=00_AT9x-fuPd2-qwcBNwOHQaVwJwI3uiHkwpWUzv7aJ2kN5KQ&oe=6365A0AA
GOVeRNO CONSTITUCIONAL
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Prof. Círio Simonhttp://www.blogger.com/profile/06566693954184732946noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8855585782493684000.post-79352199070717833822022-10-05T10:56:00.002-07:002022-10-05T14:06:17.340-07:00 227 - NÃO FOI NO GRITO - PORTUGAL INVADE e ANEXA o URUGUAI PORTUGAL INVADE e ANEXA o URUGUAI
“Monte-Vedio.
As ultimas noticias do Rio-da-Prata saõ de Montevedio 1 deAgosto. Houve naquella praça uma revolução de importante natureza,havendo-se aquella província declarado parte do Brazil.
Aos 15 de Julho se convocou uma assemblea de representantes do povo, para considerar a alternativa, ou de estabelecer um governo ndependente, ou unir-se ao Brazil. Escolheo a assembleaeste segundo expediente, mas naõ se dizem ainda as condiçoens;só se menciona, que se manterão ali 6.000 homens detropas Portuguezas, para protecçaõ do paiz ; a parte do exerciMiscellanea. to acampada fora da praça, descontente pelo atrazo de 22 mezes no seu pagamento, avançou amotinada para os portoens da fortaleza, qne forçariam, se o General Lecor naõ os accommodasse,promettendo-lhe o pagamento dos atrazados dentro de um mez. Ha qnem diga; que a posse de Monte-Vedio naõ vale a penado sacrifício de manter ali 6.000 homens. Nós somos de opiniãocontraria; porque julgamos a accessaõ de Monte Vedio mui importante ao Brazil, e porque, em vez de ter tropas em outros pontos do Brazil, aonde o pOvo, n'uma constituição livre,he mui capaz de se defender a si mesmo, as tropas devem irpara as fonteiras, aonde saõ necessárias ; porque sem ellas nemse pode manter Monte-Vedio, nem guardar as fronteiras do Rio-Grande, contra as incursoens dos povos, que vivem em anarchia, nas margens do Urugay e Rio-da-Prata.
CORREIO BRAZILIENSE VOL. XXVII. N.o 160 xx OUTUBRO DE 1821 p. 340
”
Em outubro de 2022 o mundo está assistindo e acompanhando a evolução invasão e anexação de territórios da Ucrânia pela Rússia. Há 201 anos Portugal desconhecia e rasgava o Tratado de Madrid que devolvia para a Espanha a Colônia do Sacramento e retomava Montevidéu e transformou o atual Uruguai em PROVÍNCIA CISPLATINA
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Fig. 01 - As forças militares de PORTUGAL entraram em Montevidéu no dia 20 de janeiro de 1817 e foram recebidas triunfalmente por apoiadores receosos das múltiplas forças estrangeiras e de caudilhos locais em conflitos entre si Na realidade a população dispersa do interior do atual Uruguai não se subordinou à proclamada Província Cisplatina .
Monte-Vedio.
Correio Braziliense – outubro de 1821 Miscellanea.pp. 340 -34l
As ultimas noticias do Rio-da-Prata saõ de Montevedio 1 de Agosto. Houve naquella praça uma revolução de importante natureza, havendo-se aquella província declarado parte do Brazil.
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Fig. 02 - O general Carlos LECOR comandou as forças militares lusitanas que entraram em Montevidéu no dia 20 de janeiro de 1817. A partir de outubro de 1822 estava dividido em obedecer a Lisboa ou ao de Rio de Janeiro. Com a tropa não remunerada há 22 meses a proclamada Província Cisplatina. A situação começou a tornou-se critica quando Montevidéu aderiu ao Brasil mas com um exército de .6,000 homens que deviam obediência a Lisboa
Aos 15 de Julho se convocou uma assemblea de representantes do povo, para considerar a alternativa, ou de estabelecer um governo independente, ou unir-se ao Brazil. Escolheo a assemblea este segundo expediente, mas naõ se dizem ainda as condiçoens; só se menciona, que se manterão ali 6.000 homens de tropas Portuguezas, para protecçaõ do paiz ; a parte do exerci to acampada fora da praça, descontente pelo atrazo de 22 mezesno seu pagamento, avançou amotinada para os portoens da fortaleza, qne forçariam, se o General Lecor naõ os accommodasse, promettendo-lhe o pagamento dos atrazados dentro de um mez. Ha qnem diga; que a posse de Monte-Vedio naõ vale a penado sacrifício de manter ali 6.000 homens.
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Fig. 03 - A bandeira da Província CISPLATINA foi adotada pelo Brasil após as forças entraram em Montevidéu no dia 20 de janeiro de 1817 No entanto o seu uso não foi adotado pela população dispersa do interior do atual Uruguai quye não se subordinou à proclamada Província Cisplatina .
Nós somos de opinião contraria; porque julgamos a accessaõ de Monte Vedio mui importante ao Brazil, e porque, em vez de ter tropas em outros pontos do Brazil, aonde o povo, n'uma constituição livre,e mui capaz de se defender a si mesmo, as tropas devem ir para as fonteiras, aonde saõ necessárias ; porque sem ellas nem se pode manter Monte-Vedio, nem guardar as fronteiras do Rio-Grande, contra as incursoens dos povos, que vivem em anarchia, nas margens do Urugay e Rio-da-Prata.
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Fig. 04 - A partir de 1822 as forças militares estacionadas Montevidéu deveriam obediência do Brasil. No entanto, continuavam fiéis a Lisboa. Foi necessária uma expedição militar para convencer Província Cisplatina a se incorporar ao Brasil como mais uma estrela no escudo nacional
Curiosamente esta vontade de anexar territórios limítrofes do Brasil reapareceu em variadas formas e intenções. Consta que em 1961, sob a presidência de Jânio QUADROS, alguns burocratas retornaram ao antigo projeto de transformar o URUGUAI e a GUIANA FRANCESA e ESTADOS BRASILEIROS; Assim o território brasileiro iria do rio Amazonas até o Prata. Uma década depois, sob os influxos militarísticos do marechal Emílio Garrastazu Médici do Brasil dominaria o Uruguai, em “TRINTA HORAS” se tornaria um protetorado ou mais um ESTADO FEDERADO.
Uma colonização que resultou em fracasso, mortes e um vexame internacional.
<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9HCgIEJXkcfJxulHOQHEDZNml4trV5TVrxe_2P8lA8ta7VuRXrBqJbx3UkuD8o70seTDY6Jl_Lsy45rsh6fZ_dITkmw2SyPWHWeIv6K4MX4DQJQ7MQcOvwtByFIYPWGbszQKEcEZzfyH7Ntsb2qh1yKi6tkygjmxK2ukC195MeRchm6PUCkYs13CN/s1417/05%20%20-%20post-partida-colonos.jpg" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; "><img alt="" border="0" width="400" data-original-height="707" data-original-width="1417" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9HCgIEJXkcfJxulHOQHEDZNml4trV5TVrxe_2P8lA8ta7VuRXrBqJbx3UkuD8o70seTDY6Jl_Lsy45rsh6fZ_dITkmw2SyPWHWeIv6K4MX4DQJQ7MQcOvwtByFIYPWGbszQKEcEZzfyH7Ntsb2qh1yKi6tkygjmxK2ukC195MeRchm6PUCkYs13CN/s400/05%20%20-%20post-partida-colonos.jpg"/></a></div>
Fig.05 - Uma visão romantizada da partida do Suíços de cantão de Friburgo, em 1818 rumo à esperada AMÉRICA Dos 2.000 que partiram da Suíca 300 ficaram no mar antes de chegarem ao sonhado destino. .
Em outubro de 1821 Portugal não conseguia levar a bom termo a imigração de suíços ao Brasil As CORTES CONSTITUCIONAIS de LISBOA estavam preocupadas apenas com as questões locais perdendo a visão de conjunto do REINO de PORTUGAL e deixava entregue à sua própria sorte quem queria começar a vida no BRASIL da época. Abandonados à sua própria sorte os suíços e sentiram todas as agruras que levantou uma onda de solidariedade dos seus patrícios
Colônia de Suissos no Brazil.
.
Correio Braziliense VOL. XXVII. N.o 160 xx– outubro de 1821 Miscellanea.pp. 338 -340
He mui importante para o credito e honra do nome Poitugiiez, que as Cortes da Naçaõ saibam o que se passou em Londres, a respeito da Colônia de Suissos no Brazil ; e esperamos, que sobreesta matéria se ciem algumas providencias.
Aos 27 de Septembro houve um ajunetamento dos Suissos, residentes em Londres, para deliberarem sobre o estado miserávelde seus patrícios, que tinham ido estabelecer-se no Brazil,sobre a protecçaõ do Governo daquelle paiz. Leo-se o relatórioda Commissaõ, nomeada em um ajunetamento anterior, para exporo estado daquella Colônia
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Fig. 06 - A gravura reflete e exagera a percepção britânica de povos coloniais a serem dominados e espoliados A Europa,, diante destas rebeliões imaginadas e exageradas, tinha o pretexto para mandar exércitos treinados e mercenários equipados e municiados com as armas produzidas pelas industriais bélicas para domesticar, colonizar subordinar e escravziar estes povos “rebeldes” imaginados.
Este relatório, que he demasiado longo para podermos inserillo por extenso; começa expondo os motivos desta associação caridoza, para soecorrer seus infelizes compatriotas no Brazil; cuja colônia foi visitada por Mr. Schmidlmeyer, a fim de podercorrectamente informar esta associação, e ajunetava o relatóriouma copia do tractado entre S. M. Fidelissima e o Cantaõ deFriburgo, para a formação desta colônia no Brazil.
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Fig. 07 - Os suíços em 1818 acampados em Londres a espera do transporte para AMÉRICA Com as levas de europeus deslocados para todas s as direções do planeta tinham preferência os que podiam pagar. Ali as promessas e contrtatos começaram a falhar para os 2.000 suiiços que contrazioram azs mais variadas doenças w debilidades.
.
As pessoas emigradas montavauí a 2.000, homens, mulherese crianças; iam debaixo da protecçaõ do Governo Portuguez, csob condiçoens e regulamentos assás próprios. A Commissaõ naõ imputa ao Governo, o que os emigrados sofTréiam no decursoda viagem, nem a falta de preparativos paia os receber no Brazil:politicamente se attribue isto a causas accidenlaes, a naõestarem os matos roçados, e as terras limpas para receberem osnovos habitantes ; pelo que ainda na data das ultimas noticias se achavam muitas familias em estado de naõ poderem proenrar sua subsistência, e sem saberem que terras ou porçaõ de terra lhes cabia em sorte. Alguns, depois de lerem Tocado e limpado terras, disséram-lhes que pertenciam a outrem e foram consequentemente obrigados a começar de novo os seus trabalhos em outra parte.0 descuido e negligencia, neste ponto, he evidente, mas a Commissaõ, passando por isso sem fazer observação algnma, sómente expressa a sua esperança de que S. M. Fidelissima fará com que seu Governo ponha em exeençaõ suas bcnrvolas intençocnR,significadas no tractado; principalmente polo que respeita as terras concedidas á municipalidade da colônia, melhoramentodas estradas publicas, e medição do3 terrenos, assim comoa clara verificação das datas aos diversos occupantes.
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Fig .08 - A antiga e falida casa grande e senzala da Canta Galo no Rio de Janeiro abrigou os Suíços de cantão de Friburgoque rumaram para a AMÉRICA Sem o conhecimento das culturas ali possíveis, sem terras delimitadas e legalizadas pouco havia para fazer nesta serrania abandonada. Muitos procuraram ocupação e renda na cidade do Rio de Janeiro.
A Commissaõ louva positivamente os esforços charitativos de muitos indivíduos no Brazil, a favor das viuvas e orfaõs de alguns desses colonistas, que tem morrido ; mas assevera, que esses soccorros naõ saõ sufficientes; e muitos dos colonistas teriam morrido de miséria e desesperaçaõ, se naõ fosse a firmeza e bom manejo do Clérigo, que acompanhou a Colônia, do Coramissario de Policia, e outras pessoas da mesma colônia, que confortam, animam e dirigem os colonistas. Conclue a Commissaõ propondouma subscripçaõ, ou contribuição voluntária, para o auxilio daquellescolonistas no Brazil.
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Fig. 09 - O atual Parque da Serra dos TRÊS PICOS em Nova Friburgo Rio de Janeiro certamente lembrava aos Suíços o romântico cantão de Friburgo No entanto, era o cenário de uma senzala e de uma casa grande falidas. Sem os recursos de uma multissecular cultura , civilização, administração e política helvética poucos colonos tiveram algum êxito neste ermo
O Ajunetamento approvou o relatório ; e que se participasse isto aos Suissos em Paris, e a um Committé de Suissos, que já existe, para o mesmo fim, no Rio-de-Janeiro. E procedeo-se ácollecta, que foi logo assas abundante, para dar esperanças deseu bom exi o*
Podiamos notar aqui, que, apesar da moderação com que neste Ajunetamento se fallou dos culpados nas desgraças daquelles emigrados Suissos, nós temos bastantes informaçoens particular espara dizer; que desde o sen alistamento na Suissa, ate o seuestabelicimento no Canta Gallo, houve uma continuada prevaricaçãoda qual resultou toda a miséria dos colonistas.
Pede pois a honra nacional, pede o interesse da população do Brazil, (1'onde as queixas daquelles infelizes Suissos, e a publicidade de seus soffrimentos deve afugentar os Europeos, que para ali quizessem emigrar ; o indagar-se seriamente esta matéria, edar aos culpados tal castigo, que com elle se lave a honra da Naçaõ, e que por elle também veja a Europa, que ha verdadeira intenção de proteger os emigrados para o Brazil, contra as concussoens e prepotencias dos empregados públicos.
Fxamine-se o modo porque o Negociador Portuguez na Suissa empregou o dinheiro, destinado a fazer transportar os colonistas, com toda a comraodidade, e naõ apinhoados em navios, aonde adquiriram moléstias contagiosas, de que tantos morreram.
Examine-se porque, havendo tantas terras devolutas no Brazil, se comprou por alto preço uma fazenda a um particular,para nella fundar a colônia.
Examine-se porque, quando os colonistas chegaram ao Brazil, naõ estavam promptos mantimentos para os sustentar; transportes para os conduzir ao lugar de seu destino, e accoromodaçoens convenientes ; assim como demarcação feita dos terrenos, que se deviam dar a cada família; e regulamentos arranjados para a distribuição das terras divididas em datas, e demarcadas.
Se as Cortes deixarem passar sem exame um facto destes, tam conspicuo no Mundo, roal pode a Naçaõ esperar lavar-se da nodoa, de ser cúmplice, corm os culpados nas desgraças daquelles colonistas : nem o Governo esperar, que haja alguma útil emigração para o Brazil, em quanto durar a lembrança de tam cruéis prevaricaçoens.
<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgjnDf-L30ql-y2iduO8XIEmpBzAegJolJoK54rvCLjYOGvIEy9sPkOweCyHFODUQXtfbrCQo0ewC4QxQeRXdSiNsbRjMomnI2jkRy18JepoqdVbUZjPSGGXovzAwhE4j-9lSqd4EwZo6vxouZWaThksfpzzQ3r07zuTOzU_Nlg3Tr6DluZgWjs8p-C/s3504/10%20-%20Sopa_dos_Pobres_em_Arroios_%281813%29_-_Domingos_Sequeira.png" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; "><img alt="" border="0" width="400" data-original-height="1848" data-original-width="3504" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgjnDf-L30ql-y2iduO8XIEmpBzAegJolJoK54rvCLjYOGvIEy9sPkOweCyHFODUQXtfbrCQo0ewC4QxQeRXdSiNsbRjMomnI2jkRy18JepoqdVbUZjPSGGXovzAwhE4j-9lSqd4EwZo6vxouZWaThksfpzzQ3r07zuTOzU_Nlg3Tr6DluZgWjs8p-C/s400/10%20-%20Sopa_dos_Pobres_em_Arroios_%281813%29_-_Domingos_Sequeira.png"/></a></div>
Sopa_dos_Pobres_em_Arroios_(1813)_-_Domingos_Sequeira
Fig. 10 - Dez anos após esta gravura a situação da população lusitana ainda sofria agruras e dificuldade para suprir a necessidades básicas humanas. Se a situação era critica na metrópole muito pior nas colônias subjugadas e comescravidão legal na porta e na própria casa. Assim todos pensavam nas suas necessidades imediatas, perdendo qualquee interesse e percepção do conjunto do reino lusitano
Se há 201 anos Portugal não conseguia levar a bom termo a imigração Suíços ao Brasil o próprio povo do REINO de PORTUGAL passava por necessidades extremas sempre a beira de revolta aberta contra as CORTES CONSTITUCIONAIS de LISBOA.
Por sua parte a imigração da população helvética esteva buscando no BRASIL uma terra na qual a ESCRAVIDÃO era LEGAL, algo impensável na sua terra de origem. Alguns suíços se envolveram de diversas formas nesta prática local Recentemente estão emergindo relatos e documentos de suíços envolvidos no trafego, guarda e exploração da mão de obra escrava
<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqD7cYBbApw6uXeFh3g7CzXRlsIS6RPdCvm82oCHkZMs1DTy3gYOkVF9Fycb3xVbMM0EZw2ZOtWwR6EA5YIM-h2l0L-FZwplAN34CTBkAzJMhsw3RhkDM9ksDajdFEHWo5OpNhRewWxMFqHY3V3-S4IZmkwRrCoPaYB8QhTAu2SLyxngzI_xV5jHI6/s1200/11%20-%20Foto-1440px-x-960px-2022-02-25T115441.030-1200x675.png" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; "><img alt="" border="0" width="400" data-original-height="675" data-original-width="1200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqD7cYBbApw6uXeFh3g7CzXRlsIS6RPdCvm82oCHkZMs1DTy3gYOkVF9Fycb3xVbMM0EZw2ZOtWwR6EA5YIM-h2l0L-FZwplAN34CTBkAzJMhsw3RhkDM9ksDajdFEHWo5OpNhRewWxMFqHY3V3-S4IZmkwRrCoPaYB8QhTAu2SLyxngzI_xV5jHI6/s400/11%20-%20Foto-1440px-x-960px-2022-02-25T115441.030-1200x675.png"/></a></div>
Fig. 11 - Em outubro de 2022 as forças militares da RÚSSIA invadiram a UCRÂNIA da mesma forma como exércitos de PORTUGAL invadiram e tomaram Montevidéu no dia 20 de janeiro de 1817. No entanto, vale o sábio conselho de Charles Maurice de TALLEYRAND-PERIGORD (1754-1838) para Napoleão Bonaparte., de que : “com as baionetas é possível fazer tudo, menos ficar sentado sobre suas pontas”.
A invasão e a anexação de territórios da Ucrânia pela Rússia, e outubro de 2022, segue o mesmo padrão de 201 anos atrás quando Portugal tomou Montevidéu e transformou o atual Uruguai em PROVÍNCIA CISPLATINA.
FONTES NUMÉRICAS DIGITAIS
A POSSE da FOZ INTEIRA do RIO AMAZONAS.122 – NÃO FOI NO GRITO
http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2015/07/122-nao-foi-no-grito.html
ACTE du CONGRÉS de VIENNE du 9 Juin 1815 avec ses annexes
http://gallica.bnf.fr/ark:/12148/bpt6k91227n
PROVÍNCIA CISPLATINA
https://pt.wikipedia.org/wiki/Província_Cisplatina
i
Imigração Suíços ao Brasil
https://pt.wikipedia.org/wiki/Imigração_suíça_no_Brasil#:~:text=Os%20primeiros%20imigrantes%20suíços%20chegaram,261%20famílias%2C%20totalizando%201.682%20imigrantes.
NOVA FRIBURGO -RJ
https://pt.wikipedia.org/wiki/Nova_Friburgo
SERRA do TRÊS PICOS
https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Visual_do_Caminho_Para_Parque_dos_Os_tres_Picos.jpg
Emigração de SUÍÇOS ao BRASIL: “sempre se acharão alguns descontentes” .179– NÃO FOI no GRITO
https://naofoinogrito.blogspot.com/2019/04/179-nao-foi-no-grito.html
Os SUÍÇOS e a ESCRAVIDÃO
https://www.swissinfo.ch/por/racismo_comércio-de-escravos-graças-à-suíça--esta-mulher-da-argóvia-pesquisou-no-brasil--apesar-das-oposições/43539868
A RÚSSIA INVADE a UCRÂNIA
https://www.poder360.com.br/europa-em-guerra/volta-ao-mundo-russia-invade-a-ucrania/
https://www.beefpoint.com.br/russia-invade-ucrania-as-perspectivas-da-xp/
<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2tJbMX_iGPLV0c3F223VTonWZ-VOLz7xZlPkoym3oVTe4nQRy5D9ffchCODgh0vRvHbXPaVj79NqmlhSlWB0NkqFZeaEHy3UdiA25CBBHB2Y9zS0YpEQXjE8RiChamNoqmLXg0x-XM9s25jNkSwCHGWF-iHStJaSmWZxTFxaCWZ3r6QrEdSIsV9WI/s221/12-%20%20COMMONS.jpg" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; "><img alt="" border="0" width="200" data-original-height="49" data-original-width="221" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2tJbMX_iGPLV0c3F223VTonWZ-VOLz7xZlPkoym3oVTe4nQRy5D9ffchCODgh0vRvHbXPaVj79NqmlhSlWB0NkqFZeaEHy3UdiA25CBBHB2Y9zS0YpEQXjE8RiChamNoqmLXg0x-XM9s25jNkSwCHGWF-iHStJaSmWZxTFxaCWZ3r6QrEdSIsV9WI/s200/12-%20%20COMMONS.jpg"/></a></div>
Prof. Círio Simonhttp://www.blogger.com/profile/06566693954184732946noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8855585782493684000.post-80927283062321020172022-09-03T05:48:00.003-07:002022-09-03T05:48:56.708-07:00226 - NÃO FOI NO GRITO - A PRIMEIRA CONSTITUIÇÃO do BRASIL.A PRIMEIRA CONSTITUIÇÃO do BRASIL.
“A questão ante a Junta de Pernambuco não era o juramento, que seus membros tinham prestado, mas qual era a vontade do povo, e qual o expediente porque se podia salvar a nação, conservando a integridade, e união do Brasil, para se poder defender contra seus inimigos, que procuravam aniquilar o pais, reduzindo-o de Reino a Colônia” CORREIO BRAZILIENSE VOL. XXIX Nº .172. 3 A Miscellanea.P. 367
”
Uma nação ganha aval e reconhecimento de sua Independência, diante das demais nações do mundo, quando é competente para convocar, elabora e aprovar a sua própria Constituição. O Brasil começou esta elaboração no dia 03 de junho de 1822. No núcleo desta elaboração estava o problema brasileiro da escolha ente continuar reino ou o retorno a regime colonial O desafio para o a unidade do Brasil frente a interesses colonialistas tanto num regime monocrático e como centralista dava argumentos aos LIBERAIS e um instrumento de credibilidade aos seus interesses de classe dominante e ilustrada. Assim NÃO FOI no GRITO do IPIRANGA que aconteceu a INDEPENDÊNCIA do BRASIL de PORTUGAL. O sofrido e lento caminho efetivo e oficial da INDEPENDÊNCIA do BRASIL se produziu no dia 03 de junho de 1822 com a PRIMEIRA CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA
<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0A4I0teCt0TzlHX0mdrVFYzb_GPcauHsqa-LDtkSHBulISDX2_YS-gllQjfFKQC0kpSSvkFnCpphSNDBdlOUrI0xbgy6_WBKrnbhw4yv4pSb2J3kCX0Pk9HUAEqaE3kXZLJTgadt6Ynmom4_j5ue7LSF_Ud3WiyDNLhmdQVk4cGQ5NuGpgkKTMXoN/s517/01%20-%20POPULA%C3%87AO%20do%20BRASIL%201822.jpg" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; "><img alt="" border="0" height="400" data-original-height="517" data-original-width="461" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0A4I0teCt0TzlHX0mdrVFYzb_GPcauHsqa-LDtkSHBulISDX2_YS-gllQjfFKQC0kpSSvkFnCpphSNDBdlOUrI0xbgy6_WBKrnbhw4yv4pSb2J3kCX0Pk9HUAEqaE3kXZLJTgadt6Ynmom4_j5ue7LSF_Ud3WiyDNLhmdQVk4cGQ5NuGpgkKTMXoN/s400/01%20-%20POPULA%C3%87AO%20do%20BRASIL%201822.jpg"/></a></div>
Fig. 01 - Uma amostra da população de 4.480,500 de habitantes das províncias mais expressivas do Brasil de 1822 Não consta nesta contabilidade distante, dispersa e belicosa Província do Rio Grande do Sul nem as profundezas da Amazônia .
CORREIO BRAZILIENSE VOL.XXIX Nº .172. 3 A Miscellanea. pp. 364 -371 setembro de 1822
Reflexoens sobre as novidades deste mez. REYN O UNID O DE PORTUGA L BRAZI L E ALGARVES ,
Convocaçaõ do Parlamento Braziliense.
Começamos este N.° pela portaria, expedida por ordem de S. A. R. o Principe Regente, em que se explicam os motivos e fins do decreto de 1G de Fevereiro deste anuo, pelo qual se creou, e mandou eleger pelo povo um Conselho d' Estado no Brazil. A Portaria he dirigida á Juncta Provisória de Governo de Pernambuco; porque esta recusou cumprir o Decreto; e nada ha mais próprio de um Principe Constitucional, do que similhante explicação ; e nem élla podia ser concebida em termos mais moderados, conciliatórios ou argumentativos.
<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgI7czPte9oxPU9euqeBDfY4q-E_09PE00s7xmhH-7syv6zS-jPzSNC9W3QOumsu4Oq_lIwj-8C7sVR1DGHBD56YjS9mE1dgfahqdFd6EIjCS9TZCTN3I3kazbk9IF3Qo2j6MY_-dI_0kvSuNfQUKMKo11ix8pL9nOBuUFteCwTT9zp1FmG9gHZiVs6/s373/02%20D.%20PEDRO%20I.jpg" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; "><img alt="" border="0" width="400" data-original-height="283" data-original-width="373" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgI7czPte9oxPU9euqeBDfY4q-E_09PE00s7xmhH-7syv6zS-jPzSNC9W3QOumsu4Oq_lIwj-8C7sVR1DGHBD56YjS9mE1dgfahqdFd6EIjCS9TZCTN3I3kazbk9IF3Qo2j6MY_-dI_0kvSuNfQUKMKo11ix8pL9nOBuUFteCwTT9zp1FmG9gHZiVs6/s400/02%20D.%20PEDRO%20I.jpg"/></a></div>
https://www.clickestudante.com/assembleia-constituinte-de-1823.html
Fig. 02 - Dom Pedro I convocou a primeira assembleia constituinte brasileira no dia 03 de junho do ano de 1822 como príncipe regente do Brasil Estes deputados constituintes foram escolhidos pelas províncias e começaram a trabalhar, na capital, em maio de 1823.
Mas a Jnncta ainda assim se naõ dêo por convencida, e supposto naõ posamos convir com ella, quanto ao argumento, com tudo reconhecemos, que tinha o direito de fazer taes representaçoens, segundo seu melhor entender ; do contrario, de nada serviriam essas corporaçoens populares; e tanto mais, quanto a Juncta, a pezar da opinião, que expuzéra, mandou consultaias Câmaras, para saber authenticamente qual éra a vontade dos povos da Provincia. Este comportamento, visto o modo de pensar da Juncta, éra prudente e acautelado; e com tudo nierecêo a reprovação das Cortes em Lisboa, aonde houve quem dissesse, que tudo islo era uma farça preparada pela mesma Juncta: juizo este temerário, naõ supportado pelos factos, e tendente a irritar a gente de Pernambuco, e fazer que se decidissem pela medida, adoptada pelo Principe Regente, aqueiles, que ainda poderiam hesitar. O Presidente da Juncta de Pernambuco argue, que a creaçaõ do Conselho d' Estado éra uma medida só pertencente ao Poder Legislativo : mas, entre outras cousas, que esse Conselho d' Citado tinha a fazer, éra deliberar, se devia ou naõ haver no Brazil um Poder Legislativo; e sendo certo que as Cortes de Lisboa em tal nunca consentiriam, claro está que só no Brazil se podia tomar uma resolução a este respeito.
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Fig. 03 - Os deputados constituintes, escolhidos pelas províncias, começaram a trabalhar em maio de 1823, Serviu para as suas reuniões o predio reformada da CADEIA VELHA. Foram constantes as divergências e confrontos entre do CONSERVADORES – ligados ainda a Portugal - com os LIBERAIS voltados ao Brasil concebido .para os seus interesses pessoais Esta bipolaridade politica perpassará os 67 anos do Regime Imperial com diversas matizes.
Agora, se o Conselho de Estado tinha de dar ao Principe Regente o seu parecer, sobre haver ou naõ um Corpo Legislativo 110 Brazil, sem o qual parecer o Principe se naõ podia resolver a chamar Deputados para o Corpo Legislativo, por naõ saber authenticamente qual éra a vontade dos povos ; fica o argumento do Presidente de Pernambuco nos mesmos termos da questão metaphisica de qual existio primeiro, se o ovo se a gallinha; porque naõ ha gallinha, que naõ saísse d' um ovo, nem ovo que naõ viesse da gallinha. O principe resolveo a dificuldade, e resolveo-a bem ; porque chamou um Conselho d' Estado eleito pelo povo ; para saber se esse povo queria ou naõ um Corpo Legislativo no Brazil. Assim naõ ha neste decreto de 10 de Fevereiro medida alguma legislativa, mas sim uma de mero expediente, e única, que se podia adoptar, nas circumstancias actuaes. Agora se para o diante deve ou naõ haver um Conselho d'Estado, como deve ser composto, e quaes as suas attribuiçoens, isso mui bem está que seja obra de um Corpo Legislativo quando o houver. 0 outro argumento da Juncta de Pernambuco apenas vale o tempo de o mencionar; porque se estriba na esperança dos bens, que podiam resultar, do relatório que fez ás Cortes a Commissiaõ Especial sobre os negócios políticos do Brazil. Naõ precisava ser grande advinhador, para saber o que devia resultar de tal Relatoiio: attendêsse a Juncta de Pernambuco ao que lhe tem exposto os Periódicos do tempo, naõ ja nos raciocínios ou reflexoens de cada um, mas nos documentos officiaes dimarados das mesmas Cortes, e fácil sertia prever o resultado. Mas em fim esse resultado agora faz ja imiteis essas profecias : o Relatório, em que a Juncta de Pernambuco fundava suas esperanças, foi regeitado pelas Cortes, e mandado fazer outro projecto, e o segundo apresentado ainda naõ satifcz, por ser demasiado libefr«l «o Brazil.
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RNAMBUCANA de 1817 NÃO FOI NO GRITO nº151 -
http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2017/05/155-nao-foi-no-grito.html
Fig. 04 - Na mente dos pernambucanos estavam os feitos e a malograda experiência da sua REVOLUÇÃO de 1817. Dura e exemplaremente reprimida com sumárias e crueis execuções deixou marcas e perdas indeléveis na Província e depois Estado de Pernambuco
Mas naõ queremos parar aqui; porque os argumentos da Juncta de Pernambuco nos obrigam a ir mais longe. O Presidente da Juncta observa, que éra necessário, antes de se fazer um Conselho d' Estado no Brazil, e antes de se tractar de constituir um Corpo Legislativo, revogar as procuraçoens dos Deputados, que o Brazil mandou ás Cortes de Portugal, e seguir outras formalidades de direito, que pudessem fazer mui regular todo este procedimento. Assim houvera de ser em casos ordinários ; mas no presente, extraordinário, o Brazil se veria queimado e assolado, antes que se revogassem as procuraçoens de seus Deputados, ou se executassem se quer metade das formalidades, que aquelle Presidente exigia. Prova disto he, a resolução das Cortes, para que os Deputados do Brazil fiquem detidos em Lisboa, e que sirvam na seguinte Legislatura, queiram ou naõ queiram os povos do Brazil; e o que sobre o mesmo Presidente de Pernambuco se disse nas Cortes, a pezar dessa moderação de desejos, que devia ser enforcado. Essas formalidades, que desejava a Juncta de Pernambuco, quando muito seriam admittidas no caso de argumentos legaes, ou pleitos em que ha o tempo preciso, e a protecçaõ necessária de um Governo, para a replica, tréplica, embargos, &c. mas quando se faz um armamento, em Lsiboa, para subjugar o Brazil, perder tempo em formalidades, e alegar com as réplicas e tréplicas para se naõ preparar á defensa, he um excesso de boa fé, que apenas merece desculpa, em homens que aceitaram o Goveno Politico de tam importante provincia, como he a de Pernambuco.
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Fig. 05 – As mobilizações militares, tanto aquelas trazidas de Portugal, como aquelas arregimentadas entre os brasileiros começaram a pender para o lado do Brsasil quando as Cortes portugesas de 1820 a 1822 começaram a pesar os ganhos e a perdas para os seus interesses particulares e para o estado lusitano. Portugal ainda mantinha a hegemonia militar sobre a sua colônia na época da REVOLUÇÃO de 1817 e que reprimiram daura e exemplarmente com sumárias e crueis execuções
O argumento mais especioso do Presidente da Juncta de Pernambuco, he que dous Poderes Executivos destroem a unidade da Monarchia, e que o seu juramento em obedecer ao Executivo e Legislativo de Portugal naõ pôde ser violado. Vamos por partes. Quanto ao destruir-se a uniaõ, pela existência de dous Executivos, o Presidente de Pernambuco lirou isto dos argumentos, que se produziram nas Cortes de Lisboa, para mostrar que o Poder Executivo era indivizivel e indelegavel. Mas os mesmos, que tam estrenuamente sustentaram este principio, voltaram a casaca por tal maneira, que naõ só quizéram um Poder executivo no Brazil, mas dous, três ou tantos mais, quantas saõ as províncias; e assim tractáram de menos cabo esses escrúpulos do Presidente de Pernambuco. Quanto ao Juramento. A mesma Juncta de Pernambuco decidio, que se ouvissem as Câmaras da Provincia, para saber luthenticamente qual éra a vontade dos povos. t E por que decidio assim ? Porque salus reipublica: suprema lex esto. Logo se os povos mostraem que desejam um Corpo Legislativo no Brazil, seja qual for o juramento da Juncta ou de seu Presidente, essa vontade se ha de seguir ; do contrario seria i Ilusório pedir a opinião dessas Câmaras. Donde se segue, que a questão ante a Juncta de Pernambuco naõ éra o juramento, que seus membros tinham prestado, mas qual éra a vontade do povo, e qual o expediente porque se podia salvar a naçaõ, conservando a integridade, e uniaõ do Brazil, para se poder defender contra seus inimigos, que procuravam annihilar o paiz, reduzindo-o de Reyno a Colônia. E isto que a Juncta será obrigada a fazer, quando as Câmaras Ibe declararem que tal he sua vontade, podia mui bem ter executado a Juncta logo ao principio, quando tal resolução houvera sido de summa importância para a salvação de sua Pátria. Vejam os agora o resultado practico desses escrúpulos, e dessa hesitação de Pernambuco. Meros pontos de formalidade impedem que a Juncta obre de concerto com S. A. R. e entaõ dam tempo a seus inimigos em Lisboa, para preparar uma expedição, que vai ter á Bahia, formar um ponto de apoio ali, e atacar Pernambuco, desprovido, e destituído da cooperação do Riode-Janerio. ? E quem commandará essa expedição contra Pernambuco ? « ti ja nomeado, e preparem-se os Pernambucanos, para contender com Rego, o seu antigo déspota, movido por todos os prejuízos doa Portuguezes contra os Brazilienses, estimulado por motivos de vingança contra Pernambuco, e desesperado de recuperar sua fama passada, ou adquirir futura gloria; senaõ fazendo descarregar sobre Pernambuco tam pezada maõ de despotismo, que justifique seus procedimentos passados, e faça com elles persuadir o mundo, de que todos os seus anteriores despotismos eram necessários, e que só um sceptro de ferro pôde conter em socego a Provincia de Pernambuco.
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06 - o malogro e derrota da REVOLUÇÃO de 1817 foram transfigurados em totem e motivação pernambucana
Na medida em que a JUNTA GOVERNAMENTAL de RECIFE agia para sustentar-se e se preparar para uma CONSTITUINTE e uma LEI mais favorável às suas antigas aspirações tão duramente desconsideradas e brutalmente reprimidas e,m 1817.
Este quadro fatal, tam terrível aos Pernambucanos, e que resulta de sua hesitação, nada influirá nos futuros destinos do Brazil; porque estes marcham seu caminho, e ja naõ podem retrogradar: mas pezará sobre Pernambuco, com duplicado furor, e aquella Provincia, se naõ tomar as mais vigorosas medidas de defensa, terá de sofFrer males, que lhe custarão longos annos a remediar. Mas, no entanto que isto se passava em Pernambuco, S. A. R. o Principe Regente progredia em seus trabalhos a favor do Brazil; porque mandou installar o Conselho de Estado, com os Deputados, que tinha presentes; estes requerêram a Convocaçaõ de um Corpo Legislativo Constituente ; e o Principe ordenou a sua convocação, como se vê pelos documentos, que publicamos no nosso N. passado. De todo o Brazil só se acham as seguintes províncias discordes. 1." A Bahia, pelo que respeita a capital; porque está assoberbada por uma força Europea; posto que o resto da provincia naõ só esta decidido, contra a continuação da obediência ás Cortes de Lisboa, mas até ja creáram na villa da Cachoeira uma Juncta Prorvsoria de Governo, a fim de servir de centro de uniaõ á Provincia; e a mesma Juncta, que está na cidade da Bahia tem declarado ao Principe Regente e ás Cortes de Lisboa, que a vontade dos povos da Provincia he unirem-se a S. A. R. como centro da uniaõ do Brazil.
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http://rethalhos.blogspot.com/2011/10/oreconcavo-baiano-e-regiao-geografica.html
Fig. 07 – A rica CACHOEIRA e bem localizada, as margens do Rio Paraguaçu ,mobilizou os seus lideres para formar uma JUNTA PROVISÓRIA competente para assumir as responsabilidades e os riscos s ideais de uma CONSTITUIÇÃO de um PAIS LIVRE e SOBERANO .
2.° Pernambuco: que só deixou de acceder á uniaõ Brazilica, temporariamente, pelos escrupulos do Presidente da Juncta, e em quanto se ouviam as Câmaras, cujas respostas sem a menor duvida seraõ pela mesma uniaõ Brazilica ; e a liçaõ, que Rego lhe vai dar, acabará de decidir á questão. 3." Maranhão e Para, que, sendo governados nas duas cidades capitães, pelo partido dos negociantes Europeos, que ali residem, estaõ em directa opposiçaõ com os sentimentos dos naturaes do paiz, e só se sustentam, porque tem ainda alguma força Europea, que os apoia. Notaremos aqui de passagem, que o Bispo do Pará disse agora nas Cortes, que a vontade manifesta da sua provincia éra, que houvessem duas dellegaçoens do Poder Executivo no Brazil. Mas ha alguns mezes, quando foi moda nas Cortes o sustentar-se, que o Poder Executivo éra indelegavel e indivizivel, disse este mesmo Bispo, que os povos da sua Provincia só quedam estar sugeitos ao Poder Executivo em Lisboa.
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Fig. 08 – É forçoso reconhecer que não bastava um texto de uma CONSTITUIÇÃO para mudar da noite e apagar os hábitos e açoes coloniais, interesses e de vassalagemdo brasileiro e especialmente de suas elites Os hábitos arraigado do colonialismo de três séculos pouco mudaram com a PRIMEIRA CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA. Uma série de eventos revolucionários sacudissem o frágil e inconstante regime imperial das três décadas posteriores à independência e de constituição , A revolução encabeçada por FREI CANECA (1776-1825) foi apenas uma que sacudiu o Brasil de Norte a Sulo
Como isto éra uma asseveração de facto, e naõ argumento de lheoría, o Bispo do Para, asseverando em duas vezes duas cousas diverssas, em uma dellas nos naõ disse a verdade ; quizeramoa pois, que nos dissesse, sua Excellencia Rverendiissima, qual das suas asseveraçoens naõ éra verdade. Em quanto naõ ouvimos a sua explicação inclinamos-nos a crer, que em ambas ai vezeR faltou a ella Sua Excellencia Reverendissima, e que o povo da provincia do Pará, naõ fatiando nos mascates daquelles portos de mar, nem querem duas delegaçoens do Poder Executivo no Brazil, nem serem desmembrados delle, ficando sugeitos a Lisboa ; e quando virmos prova do contrario, teremos grande prazer em retractar-nos de nossa opinião, e reparar a injuria que nesse conceito fazemos, ao Excellentissimo e Reverenditiimo Deputado. Tomando, porém, o Brazil na situação em que se acha, unido em uma só vontade, e com as três excepçoens, que, que pelo temos visto, saõ meramente temporárias, convém examinar, a medida proposta da convocação de um Parlamento Braziliense. A cidade do Rio-de-Janeiro naõ he o lugar mais próprio para «te ajunetamento dos Deputados do Brazil, mas na presente situação das cousas, naÕ ha outro melhor: o Parlamento decidirá depois aond» deve ser sua residência. Seja qual for o numero das Províncias, que mandem seus deputados para a Assemblea Geral Constituinte do Brazil, essa Assemblea deve legislar somente para as Províncias, que a compõem por seus Representantes; e quando tenham feito sua Constituição,deve ficar livre às demais províncias uniremse ou naõ ás que estiverem constituídas, sem que nisso se obre com a menor coacçaõ. Com erleito, no estado de dilaceraçaõ em que se acha a Monarchia Portugueza, naõ ha authoridade, que possa obrigar a essa uniaõ ; e, quando a houvesse indisputável, seria imprudente o tentallo ; porque a convicção, e naõ a força, he quem pôde fazer uma durável uniaõ das províncias do Brazil entre si, persuadindo-se os povos de que lhe convém e he da sua maior utilidade terem um centro Commum de Legislação e de Execução, para em corpo de naçaõ se fazerem respeitáveis no mundo. Se paixoens particulares,se consideraçoens erradas, se princípios falsos fizerem com que por agora algumas, províncias do Brazil se naõ queiram unir ao centro commum de Governo, que se lhe prepara ; o remédio para isto naõ he a força nem a violência, a convicção, a experiência, o tempo saõ os que devem remediar este mal. Outra cousa, porém, dizemos da coacçaõ externa, que algumas províncias possam soffrer; porque, nesse caso, será do dever das demais províncias ja colligadas soccorer aquellas, e auxiliallas com todas as forças, para expulsarem seus oppressores. Pelo que respeita os primeiros trabalhos da Assemblea Constituinte, somos de parecer, que, desligando-se de toda a outra consideração, deixando obrar o Executivo livremente, como está nas maõs de S. A. R. applique toda a sua attençaõ a formar a Constituição, por que se deve reger o Reyno do Brazil: entaõ pôr em movimento a inachina politica, fazer tomar posse de suas repartiçoens ás differentes authoridades, que a mesma Constituição estabelecer; dahi fazer a Portugal as proposiçoens, que julgar convenientes. No entanto S. A. R. teia de dirigir livremente as medidas do Executivo para a tranquillidade interna, e cuidar dos meios de defeza, contra invasoens externas. E em quanto o Governo de S. A. R. se conduzir com a prudência e actividade, que até aqui tem mostrado, continuará a gozar da illimitada confiança dos povos, que agora possúe, e que he essencial, para o bom desempenho das importantes funcçoens que tem a exercitar. A convocação do Parlamento Brazilizense, além de ser indispensável, para formar a Constituição daquelle Reyno, e pôr fim á iucerteza em que se acham os povos, sobre seu destino politico, trará com sigo outro incalculável bem ao Brazil, e tal qual nunca ali se vio, nem se poderia ver no passado Governo, nem éra de esperar da imperfeita representação, que se tentou faicr de Deputados do Brazil, nas Cortes de Portugal. Com este Parlamento se veraõ as províncias em communicaçad politica directa umas com outras, pof meio de seus representantes ; poderão expor, combinar e deliberar sobre suas mutuas precisoens e vantagens; adquirirão um character de nacionalidade, que por nenhum outro modo se poderia obter; e tomando parte nas deliberaçoens sobre a causa publica, conhecerão a necessidade de sua uniaõ, sendo instruídas dos motivos das leys geraes, a que pelo bem commum saõ obrigadas a obedecer. Ja naõ será um Governador, que despoticamente commande uma província, e cujo fim primário seja desligar essa provincia de todas as mais ; seraõ, pelo contrario, partes componentes de unia naçaõ, combinando medidas entre si, e todas dirigidas ao bem commum ; em fim naõ seraõ colônias destacadas, sem outro objecto commum, que servir de engiandecer a metrópole; seraõ, sim, províncias de uma mesma naçaõ, ligadas pira o bem de todas. Constituição do Brazil. Está em fim decidido, que o Brazil vai a ser um país livre
Em setembro de 2022 é necessário admitir que as frequentes e reiteradas ações, projetos e ideologias que abalaram os fundamentos da SOBERANIA e da INDEPENDÊNCIA do BRASIL continuam quando uma murcha e desmotivada comemoração do BICENTENÁRIO da INDEPENDÊNCIA não consegue fortalecer as fragilidades de uma democracia e afastar as polarizações movidas por interesses de classes,
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Fig. 10 – Todos os hábitos, ações coloniais, interesses e a busca de vassalagem dos brasileiros renascem diante dos comportamentos daqueles que se quer como as suas elites governantes Os hábitos arraigado do colonialismo de três séculos pouco mudaram nos primeiros dois séculos da PRIMEIRA CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA, Apenas mudam de forma e ocasião com aquele que um presidente da república agride fisicamente um dos seus apoiadores cuja atitude o desagradou
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Em setembro de 2022 multiplicam-se os surtos do POPULISMO que quer GANHAR TUDO no GRITO, no SOCO e na AGRESSIVIDADE dos políticos brasileiros distantes dos ideais de uma CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA CIVILIZADA.
Quem sofre é a nação brasileira que perde o aval e o reconhecimento de uma imagem positiva diante das demais nações civilizadas do mundo,
REVOLUÇÃO PERNAMBUCANA de 1817 NÃO FOI NO GRITO nº151 -
http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2017/05/155-nao-foi-no-grito.html
CONSTITUIÇÃO de 1824
https://escolaeducacao.com.br/constituicao-de-1824/
FREI CANECA (1776-1825)
https://www.edmarlyra.com/o-frei-caneca/
LAGOS ALGARVE PORUGAL fotos
https://www.alamy.com/stock-photo/lagos-algarve-portugal-statue.html
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Prof. Círio Simonhttp://www.blogger.com/profile/06566693954184732946noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8855585782493684000.post-44422418124960499242022-08-06T09:51:00.001-07:002022-08-06T09:51:21.377-07:00 0-0225 - NÃO FOI NO GRITO - O CONFLITO ABERTOO CONFLITO ABERTO em AGOSTO de 1822
“Temos tão amplamente demonstrado as disposições hostis de Portugal contra o Brasil, que nos parece não haverá já Brasiliense algum tão incrédulo, que possa disso duvidar. Segue-se agora tratarmos das operações hostis já adotadas e contempladas. há muito tempo, que se fez evidente, que os esforços do Ministério Português, e do seu partido nas Cortes, dirigiam-se a fazer popular essa meditada guerra civil, desencaminhando a opinião pública de maneira, que os iludidos Portugueses se prestassem de boa vontade á sua ruína”.
CORREIO BRAZILIENSE AGOSTO de 1822 VOL. XXIX N. 171. Miscellanea. P 277
”
Em agosto de 1822 Portugal estava conduzindo o Brasil para o conflito, para o confronto e numa guerra civil pelas armas, se fosse necessário,. Isto significava que PORTUGAL estava PROCLAMANDO de fato a sua INDEPENDÊNCIA ou sua retirada do BRASIL. A sua ex-colonia era muito mais forte econômica e mesmo militarmente a além de conhecer e de dominar o terreno, o clima e a logística.
Com toda certeza o GRITO de INDEPENDÊNCIA do BRASIL NÃO foi dado a beira do riacho IPIRANGA. Mas em LISBOA por alguns rábulas impotentes em conseguir reduzir o Brasil a condição de colônia lusitana e ávidos para obter pessoalmente os últimos lucros numa situação nebulosa.
CORREIO BRAZILIENSE AGOSTO de 1822 VOL. XXIX N. 171. NN Miscellanea. Pp 277 – 285
Hostilidades de Portugal contra o Brazil.
Temos tam amplamente demonstrado as disposiçoens hostis de Portugal contra o Brazil, que nos parece naõ haverá ja Braziliense algum tam incrédulo, que possa disso duvidar. Segue-se agora Iractarmos das operaçoens hostis ja adoptadas e contempladas. Ba muito tempo, que se fez evidente, que os esforços do Ministério Portuguez, e do seu partido nas Cortes, dirigiamse a fazer popular essa meditada guerra civil, desencaminhando a opinião publica de maneira, que os illudidos Portuguezes se prestassem de boa voutade á sua ruina. Conseguido isto, em grande parte, he escusado que falemos mais nos desastres, que aguardam Portugal; porque, naõ restando ao Brazil outra escolha senaõ preparar-se para sua justa defeza; este he o ponto principal a que se deve dirigir a attençaõ de iodos os Brazilienses
<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnobjzhQ2WByLhbA0WkulU3JHYLifjZ7rmQ7t8W711PWMqsMJYni6Ewhyg9l94ANNNqWWcwkFY0fmNqE9wsjHAYQdtuMkXpJHZ2wfcFlQl0Qh9nYFFaIs7Hu1ErhTmi8xBaiCJZpWh__bdQ5-5h8Z8IDgDBC3PX5xgYtvKv_kfKf8b-QVI-j-vGoxs/s800/01%20-%20uruguai_rocha_parque_nacional_santa_teresa-2.jpg" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; "><img alt="" border="0" width="400" data-original-height="600" data-original-width="800" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnobjzhQ2WByLhbA0WkulU3JHYLifjZ7rmQ7t8W711PWMqsMJYni6Ewhyg9l94ANNNqWWcwkFY0fmNqE9wsjHAYQdtuMkXpJHZ2wfcFlQl0Qh9nYFFaIs7Hu1ErhTmi8xBaiCJZpWh__bdQ5-5h8Z8IDgDBC3PX5xgYtvKv_kfKf8b-QVI-j-vGoxs/s400/01%20-%20uruguai_rocha_parque_nacional_santa_teresa-2.jpg"/></a></div>
O CONFLITO ABERTO em AGOSTO de 1822
“Temos tão amplamente demonstrado as disposições hostis de Portugal contra o Brasil, que nos parece não haverá já Brasiliense algum tão incrédulo, que possa disso duvidar. Segue-se agora tratarmos das operações hostis já adotadas e contempladas. há muito tempo, que se fez evidente, que os esforços do Ministério Português, e do seu partido nas Cortes, dirigiam-se a fazer popular essa meditada guerra civil, desencaminhando a opinião pública de maneira, que os iludidos Portugueses se prestassem de boa vontade á sua ruína”.
CORREIO BRAZILIENSE AGOSTO de 1822 VOL. XXIX N. 171. Miscellanea. P 277
”
Em agosto de 1822 Portugal estava conduzindo o Brasil para o conflito, para o confronto e numa guerra civil pelas armas, se fosse necessário,. Isto significava que PORTUGAL estava PROCLAMANDO de fato a sua INDEPENDÊNCIA ou sua retirada do BRASIL. A sua ex-colonia era muito mais forte econômica e mesmo militarmente a além de conhecer e de dominar o terreno, o clima e a logística.
Com toda certeza o GRITO de INDEPENDÊNCIA do BRASIL NÃO foi dado a beira do riacho IPIRANGA. Mas em LISBOA por alguns rábulas impotentes em conseguir reduzir o Brasil a condição de colônia lusitana e ávidos para obter pessoalmente os últimos lucros numa situação nebulosa.
CORREIO BRAZILIENSE AGOSTO de 1822 VOL. XXIX N. 171. NN Miscellanea. Pp 277 – 285
Hostilidades de Portugal contra o Brazil.
Temos tam amplamente demonstrado as disposiçoens hostis de Portugal contra o Brazil, que nos parece naõ haverá ja Braziliense algum tam incrédulo, que possa disso duvidar. Segue-se agora Iractarmos das operaçoens hostis ja adoptadas e contempladas. Ba muito tempo, que se fez evidente, que os esforços do Ministério Portuguez, e do seu partido nas Cortes, dirigiamse a fazer popular essa meditada guerra civil, desencaminhando a opinião publica de maneira, que os illudidos Portuguezes se prestassem de boa voutade á sua ruina. Conseguido isto, em grande parte, he escusado que falemos mais nos desastres, que aguardam Portugal; porque, naõ restando ao Brazil outra escolha senaõ preparar-se para sua justa defeza; este he o ponto principal a que se deve dirigir a attençaõ de iodos os Brazilienses
<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgh2v2CIIuUVaKg9SyWqvTdAmZ_pGaMXLJDA6Ek6LF8S2-SQJei8PDmLy9Lr7p4ka6TaHRI_-6W_QK3RCt-1n1ieXXNsoGxTXn604bRq2Xi48aBRqVzUEn7wl0Dh5TzK384jToF78ecOqtD6Ffn_9vtPiWJiKVf2s8nKrEaFEsw8fx8VcbdO2YZUgSt/s1440/02%20-%20SEBASTIANISMO.jpg" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; "><img alt="" border="0" width="400" data-original-height="909" data-original-width="1440" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgh2v2CIIuUVaKg9SyWqvTdAmZ_pGaMXLJDA6Ek6LF8S2-SQJei8PDmLy9Lr7p4ka6TaHRI_-6W_QK3RCt-1n1ieXXNsoGxTXn604bRq2Xi48aBRqVzUEn7wl0Dh5TzK384jToF78ecOqtD6Ffn_9vtPiWJiKVf2s8nKrEaFEsw8fx8VcbdO2YZUgSt/s400/02%20-%20SEBASTIANISMO.jpg"/></a></div>
http://paxprofundis.org/livros/sebastiasnismo/sebastianismo.html
Fig. 02 - O SEBASTIANISMO é a celebração de uma derrota e ao mesmo tempo o ato de voltar-se sobre si mesmo e o malogrado passado de PORTUGAL Em agosto de 1822 os deputados lusitanos constituintes sentiam e previam, de uma certa forma a derrota certa e sua impotência pa\azra lidara com o seu presente e cuja íunivca alternativa era as mitificação. Em agosto de 2002r esté em pleno curos o MESSIONISMO esccorendo pelo valão Aberto pelo SEBSTIANISMO
https://www.infoescola.com/historia/sebastianismo/
He possível, que os Sebastianistas de Portugal ainda creiam assas nesta cruzsda, para contribuírem com o seu vintém da bulla, para tam pio fim ; mas acabados estes vinténs, entaõ começarão os choros. Aos 24 de Julho publicou o Ministro da Marinha o seu Edictal, em Lisboa, para o concurso das propostas dos que se quizeasem encarregar do preparo, municiamentoe transporte da expedição contra a Bahia; e nos três dias 27, 28, e 29 apparecêram as seguintes offertas. Joaõ Antônio de Almeida e Companhia offerece fazer a despeza dos viveres, transportes, e o mais inherente, por menos 20 por cento do que importaram as três antecedentes expediçoens, recebendo 10 por cento mensaes sobre a importância total, pelos rendimentos da Alfândega Grande, Casa da índia e Sette Casas, pagando-se-lhe a primeira destas mezadas um mez depois da data da confirmação deste ajuste. O patriotismo destes ofTerentes naõ fez com que se esquecessem do seu interesse particular; porque, sendo bem sabido o enorme cujto das expediçoens precedentes, muito a seu salvo poderiam offerecer esse rebate dos 20 por cento; principalmente sendo o pagamento feito a mezadas de 10 por cento, o que os deixaria pagos em 10 mezes : e contando os juros dessas mezadas, pode-se calcular, que o pagamento seria recebido só com três mezes de credito, espécie de negocio, que faria conta a qualquer commerciante, fosse a expedição a favor do Governo de Portugal, ou de Argel, ou de quem quer que fosse. Quanto da parte dos ofTerentes tudo vai bem; mas da parte do do Governo a cousa he bem diversa; porque naõ chegando essas rendas da Alfândega para pagar aos empregados públicos, que estaõ morrendo de fome 't hypothecadas essas rendas a Joaõ Antônio de Almeida e Companhia, donde ha de sair o dinheiro para as despe?as ordinárias do Governo? Depois veremos como se intenta remediar isto. 0 segundo offerente he Joaõ Baptista de Salles ; offerece o seu navio Gram Careta, por venda, no estado em que se acha, ou aparelhado, estabelecendo-lhe prestaçoens certas e moderadas, para e seu pagamento, sendo infalliveis. O patriotismo deste offerente reduz-se a querer vender o seu navio, de que naõ precisa, se o Governo lho comprar com prestaçoens infalliveis: o mesmo faria naturalmente a qual quer particular, que lho quizesse comprar, e tivesse com que lho pagar. aqui o favor naõ parece demasiado. Caetano Martins da Silva offerece o navio Canoa gratuitamente, por tempo de seis mezes, entregando-o agora no estado em que se acha: e recebendo-o aqui ou na Bahia, no fim do dicto tempo, como entaõ se achar, tanto em casco como em quaesquer fornecimentos: e como reputa o dicto no valor de 40:000.000 de reis, pagar-lhe-ha o Estado 8 por cento sobre o dicto valor, para fazer o respectivo seguro. Findos os seis mezes, se por mais tempo for necessário ao Estado ficará vencedo 2:000.000 de reis por mez, até a entrega, sendo todas as despezas por conta do mesmo Estado. Quanto ao pagamento, ou seja do prêmio do seguro, ou das demoras se as houver, se lhe fará na Casa da índia, ou por encontro de despachos de suas próprias fazendas, ou por consignaçoens de 10 por cento por mez. Esta offerta gratuita tem por objecto o apparelhar-lhe o Governo o navio deste patriota, pagar-lhe o seguro para o Brazil, para onde se seu dono o quizesse mandar o mandaria em lastro, ganhando assim este patriótico negociante todo o preparo de seu navio, e mais 8 por cento no pieço que arbitra; depois dous contos de reis mensaes, ou por outras palavras 5 por cento por anno sobre a valor arbitrário que poz ao navio: ora he preciso confessar, que he esta uma offerta bem gratuita! No caso de naõ convir este contracto, offerece o mesmo navio Canoa e o Gram-Pára, pelas mesmas condiçoens offerecidas por Joaõ Antônio de Almeida e Companhia. Pôde offerecer isto affoito, que ja vimos acima o que nisso lucra. Segue-se Antônio Jozé de Miranda Júnior. Este offerece o seu brigue General S. Paio, com as condi çoens de ser o seu frefratamento menos 3 por cento de outro qualquer; que o importe delle lhe deve ser pago pela 3a. parte dos direitos das fazendas, que lie tem a despachar, tanto nas alfândegas desta cidade, como na casa da índia, e isto lhe será abonado até seu real embolço, que a aguada e aloja meu to para os officiaes e tropa será prumplificada pelo Arsenal. Este offerente também obra seguro, porque, a demais de requerer o mesmo pagamento dos outros, só com a pequena diminuição, de 3 por cento, requer o pagar-se por suas maõs nos direitos da alfândega, o que obterá, sempre que entre com fazendas suas, ou em seu nome na alfândega, cujos direito montem a três vezes o importe da divida, condição de pouca difficnlde na execução. Joaõ Foster offerece o seu brigue Fulham, pelo preço do seu frete 1:000.000 reis livres de toda a despeza. Este favor faria elle naturalmente a outrem qualquer. Joaõ Armande offerece a Galera Sarda Verdadeiros Amigos, nsô declara preço. Suppomos, que se contenta com o ordinário, que lucrou na expedição passada, era que trouxe tropas do Brazil. Finalmente Joaõ Paulo Cordeiro propõem a venda de 249 sacas de arroz da Bahia, pelo preço mais commodo, que desta qualidade for offerecido, sendo pago no dia que se lhe arbitrar. Este heo uuico offerente, que naõ affecta seiviços de patriotismo ; he um negociante, que tem arroz para vender, e vendelloba ao Governo, se este lhe pagar promptamente. E mais naõ disse este deponente; e naõ apparecendo outras ofertas voluntárias, vio bem o Covenio o pouco, que éra de esperar das bem dietas emohis, para fazer a guerra: assim recorreo»e com muita pressa ao plano de um empréstimo, por duas ve'«•t tentado, pura pagar aos empregados públicos, e por outras duas vezes abandonado; desta vez, porém, promette melhor suecesso. Aos 2 de Agosto annunriou o Miuistro da Fazenda, em Lisb°n, que receberia as piopostos para um empréstimo de dez niilhoens de cruzados; e como esta medida se annunciára ha navio Gram Careta, por venda, no estado em que se acha, ou aparelhado, estabelecendo-lhe prestaçoens certas e moderadas, para eseu pagamento, sendo infalliveis.
<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhpr8hYkm3-9fGUEb_P-eH-uERFyQOW4De0_t0Fz2pV4cuWcgnYOfi-Db6MkDtmqW1PybN9kssNYrhUKY5Ur6yo_moVIamnMUNkh-BGY1MEFJzeZ8s3jAFso6h4CBgA0qhXWZNNZn5GMKn9lKTdutB1eOBbgsKyHXYI59gf9GbbmdW_cbdXVSxZRw6W/s780/03%20-Batalha_de_4_de_maio.png" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; "><img alt="" border="0" width="400" data-original-height="443" data-original-width="780" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhpr8hYkm3-9fGUEb_P-eH-uERFyQOW4De0_t0Fz2pV4cuWcgnYOfi-Db6MkDtmqW1PybN9kssNYrhUKY5Ur6yo_moVIamnMUNkh-BGY1MEFJzeZ8s3jAFso6h4CBgA0qhXWZNNZn5GMKn9lKTdutB1eOBbgsKyHXYI59gf9GbbmdW_cbdXVSxZRw6W/s400/03%20-Batalha_de_4_de_maio.png"/></a></div>
Fig. 03 - O BRASIL teve, no mar, a sua primeira nau capitânia denominada DOM PEDRO I Este vaso de guerra foi construiido na Bahia em 1763. Serviu aos portugueses e, em 1822 ,tornou-se a nau da MARINHA do BRASIL a fazer frente à MARINHA LUSITANA hostil
https://commons.wikimedia.org/wik/File:Batalha_de_4_de_maio.png
O patriotismo deste offerente reduz-se a querer vender o seu navio, de que naõ precisa, se o Governo lho comprar com prestaçoens infalliveis: o mesmo faria naturalmente a qual quer particular, que lho quizesse comprar, e tivesse com que lho pagar. aqui o favor naõ parece demasiado. Caetano Martins da Silva offerece o navio Canoa gratuitamente, por tempo de seis mezes, entregando-o agora no estado em que se acha: e recebendo-o aqui ou na Bahia, no fim do dicto tempo, como entaõ se achar, tanto em casco como em quaesquer fornecimentos: e como reputa o dicto no valor de 40:000.000 de reis, pagar-lhe-ha o Estado 8 por cento sobre o dicto valor, para fazer o respectivo seguro. Findos os seis mezes, se por mais tempo for necessário ao Estado ficará vencedo 2:000.000 de reis por mez, até a entrega, sendo todas as despezas por conta do mesmo Estado. Quanto ao pagamento, ou seja do prêmio do seguro, ou das demoras se as houver, se lhe fará na Casa da índia, ou por encontro de despachos de suas próprias fazendas, ou por consigna çoens de 10 por cento por mez. Esta offerta gratuita tem por objecto o apparelhar-lhe o Governo o navio deste patriota, pagar-lhe o seguro para o Brazil, para onde se seu dono o quizesse mandar o mandaria em lastro, ganhando assim este patriótico negociante todo o preparo de seu navio, e mais 8 por cento no pieço que arbitra; depois dous contos de reis mensaes, ou por outras palavras 5 por cento por anno sobre a valor arbitrário que poz ao navio: ora he preciso confessar, que he esta uma offerta bem gratuita! No caso de naõ convir este contracto, offerece o mesmo navio Canoa e o Gram-Pára, pelas mesmas condiçoens offerecidas por Joaõ Antônio de Almeida e Companhia. Pôde offerecer isto affoito, que ja vimos acima o que nisso lucra. Segue-se Antônio Jozé de Miranda Júnior. Este offerece o seu brigue General S. Paio, com as condiçoens de ser o seu frefratamento menos 3 por cento de outro qualquer; que o importe delle lhe deve ser pago pela 3a. parte dos direitos das fazendas, que lie tem a despachar, tanto nas alfândegas desta cidade, como na casa da índia, e isto lhe será abonado até seu real embolço, que a aguada e alojamento para os officiaes e tropa será promptificada pelo Arsenal. Este offerente também obra seguro, porque, a demais de requerer o mesmo pagamento dos outros, só com a pequena diminuição, de 3 por cento, requer o pagar-se por suas maõs nos direitos da alfândega, o que obterá, sempre que entre com fazendas suas, ou em seu nome na alfândega, cujos direito montem a três vezes o importe da divida, condição de pouca difficnlde na execução. Joaõ Foster ofTerece o seu brigue Fulham, pelo preço do seu frete 1:000.000 reis livres de toda a despeza. Este favor faria elle naturalmente a outrem qualquer. Joaõ Armande offerece a Galera Sarda Verdadeiros Amigos, naõ declara preço. Supporaos, que se contenta com o ordinário, que lucrou na expedição passada, era que trouxe tropas do Brazil. Finalmente Joaõ Paulo Cordeiro propõem a venda de 249 sacas de arroz da Bahia, pelo preço mais commodo, que desta qualidade for offerecido, sendo pago no dia que se lhe arbitrar. Este he o uuico offerente, que naõ affecta seiviços de patriotismo : he um negociante, que tem arroz para vender, e vendelloha ao Governo, se este lhe pagar piomptamente. E mais naõ disse este deponente ; e naõ apparecendo outras ofertas voluntárias, vio bem o Coveruo o pouco, que éra de esperar das bem dietas emolas, para fazer a guerra: assim recorreose com muita pressa ao plano de um empréstimo, por duas vezes tentado, pura pagar aos empregados públicos, e por outras duas vezes abandonado: desta vez, porém, promette melhor suecesso. Aos 2 de Agosto annunciou o Miuistro da Fazenda, em Lisbon, que receberia as piopostos para um empréstimo de dez milhoens de cruzados; e como esta medida se annunciára ha muito tempo, aehavain-se ja em Lisboa os Agentes de varias casas Inglezas, com instrucçoens para proporem seus termos. Se o empréstimo se realizar, será necessariamente por alguma dessas casas Inglezas; porque em Portugal claro está que naõ ha taes dez milhoens para emprestar ao Governo
<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvgvGuZlm_K0otzMCSZQkigpWwJBZNnH-bDuhyG_LEijSGfshky7KkVu8FQreF8vL64urDfL_TDdKvMjA5iIQ-ftdUjrFgF48G4lwkv9sGpv8kVz8-NgDfNObgx1SRe8oN68JkxOXscQkX_4iFKsR75ouExSxCP8vCg54I--mlmaSekzN7DQcCaP3W/s971/04%20-%20OURO%20do%20BRASIL%20na%20INGLATERRA.jpg" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; "><img alt="" border="0" width="400" data-original-height="509" data-original-width="971" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvgvGuZlm_K0otzMCSZQkigpWwJBZNnH-bDuhyG_LEijSGfshky7KkVu8FQreF8vL64urDfL_TDdKvMjA5iIQ-ftdUjrFgF48G4lwkv9sGpv8kVz8-NgDfNObgx1SRe8oN68JkxOXscQkX_4iFKsR75ouExSxCP8vCg54I--mlmaSekzN7DQcCaP3W/s400/04%20-%20OURO%20do%20BRASIL%20na%20INGLATERRA.jpg"/></a></div>
Fig. 04 - O ouro do BRASIL estocado em LONDRES Este estoque é resultado de malfadados tratados como aquele de Methuen que infelicitou os BRASILEIROS e LUSITANOS que esbanjavam e comprometiam todo o OURO que podiam saquer na AMÉRICA, AFRICA e ÁSIA e , com ele, pagar os JUROS e os EMPRÉSTIMOS dos BANCOS de LONDRES
Suppomos a hypothese mais favorável, que podem desejar estes alvitristas da guerra contia o Brazil; e he, que se realiza o empréstimo. Em primeiro lugar, as condiçoens devem ser mui onerosas; por que ninguém emprestará dinheiro a um Governo tam falto de credito e recursos, e que vai a emprender tam desastrosa guerra, sem que os lucros sejam tanto de tentar, que equiralham grande risco da perda iminente do Capital. Depois, sendo esie empréstimo feito por capitalistas da Inglaterra, fica o pobre Portugal, alem das demais desgraças, sugeito a pagar á Gram Bretanha um tributo annual, iguala somraa dos juros desse empréstimo; e daqui se seguirá logo o outro mal filho deste, de abaixarem os câmbios contra Portugal, em razaõ das remessas, que tem a fazer nos pagamentos desses juros. Finalmente, gritando todos, queerá preciso fazer um empréstimo para pagar aos empregados, agora vai o Governo applicar esse dinheiro na guerra do Brazil, e por tanto ficam os empregados a morrer de fome, como d'antes estavam. Ora devemos lembrar, que entre as pessoas, que, nas Cortes e fora dellas, tem mostrado os perigos de naõ pagar o Governo aos empregados, Castello Branco disse, que sem se tomarem medidas próprias para este pagamento, desfar-se-hia tudo quanto se tem feito, em mudar o Governo: Borges Carneiro julgou essa providencia essencial á mantença do presente systema ; e Fernandez Thomas declarou, que sem isto estava acabado o systema constitucional : porque reforma sem dinheiro, e sem pagar o Governo a quem deve, nem se quer concebia que pudesse existir. Vistas pois estas profecias dos mesmos coirfeos du Revolução, a conclusão he, que a applicaçaõ deste empréstimo para a guerra do Brazil, em vez de pagar com elle os empregados, vai atirar como Governo em terra. Be de presumir, que os partidistas da uniaõ de Portugal com Hespanha se naõ embarassem cora estas conseqüências, visto que ellas favorecem o seu plano. Com effeito, exhaurído o Erário com a guerra do Brazil, amotinados os empregados e talvez a tropa, por naõ terem que comer, facilmente poderão os Hespanhoes entrar por Portugal e assenhorear-se delle, naõ tendo ja o Governo Portuguez, nem vigor, nem credito, para se lhe poder oppór. Como porém a perversidade desse partido intenta, ja que naõ pode recolonizar o Brazil, tractar de reduzillo a cinzas, tem muitos suggerido, e ja se começa a pór em practica, o plano da sublevaçaõ dos escravos. Nos ja indicamos este mal, para que no Brazil se acautellassem delle, agora diremos mais as noticias, que sobre isto temos, proque convém que se faça geral o conhecimento desta horrorosa conspiração Portugueza, cujo resultados seraõ tam funestos ao Brazil, que naõ ha indivíduo algum que naõ deva fazer todos os sacrifícios pessoaes, a fim de o previnir. Paris he o foco desta conspiraraçaõ. E os Agentes Portuguezes ali, que estaõ neste segredo, convidaram dous sugeitos, que iodo viajar ao Brazil a titulo de naturalistas, se oecupássera de organizar entre os negros uma insurreição geral. Um desses convidados naõ quiz ultimar o ajuste, por desconvir no preço, deo com a língua nos dentes, e por este meio, diz o nosso informante, se veio a saber de quem eram os que meditavam esta negra trama, e cujos nomes nos foram transmittidos, sendo o cabeça um ex-diplomatico Pcrtuguez. O Norte do Brazil éra o principal alvo desta infernal machinaçaõ ; porque na Bahia se deixa isso para ultimo recurso, visto que se suppoem segura actualraente a posse da quella cidade. Temos feito nosso dever, annunciando estas noticias; mas se a pezar dellas o Maranhão e Pará continuarem a deixar-se governar pelos mandoens Portuguezes, dando-lhes tempo e opporlunidade paru verificarem suas medidas, teraõ os habitantes des° sas duas províncias mais culpa em seus próprios desastres, porse naõ precaverem, sendo admoestados do perigo, do que os próprios inimigos, que recorrem a esse funesto estratagema. Quanto á Bahia, se ali naõ ha uma apathia quasi próxima á demência, devem ja estar mais do que convencidos do jugo que lhes preparam as Cortes. As tropas Poi tuguezas assas tem feito conhecer á Bahia o jugo de ferro, que intentam impôr-llie. a Bahia deve ser espremida, para pagar esses mesmos verdugos, que para lá lhe mandam ; e quando naõ tiver mais que dar, a cidade rerá saqueada: e se depois disto forem as tropas Poi tuguezas obrigadas a largar esta preza; faraó antes de sahir sublevar os escravos, para deixarem dessolada a provincia que uaõ podem conquistar ou reter
<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwDoe66NjC6E2xmE7CDTkrInsCqZJD7vtB7luksUOPobfc4wLA6xdHsUEAETY7XpZac4hGXHgx28ATqZQaJjRX6Zs6aSjFTkZ9NdYbX6o97Vr4OF9Dr7u9VKcHLdmTAoRSrIMh9hX4jl4R9dLHTO0SHWaeYzIVYTadMLHFlHW7pe_BpTnBmZl9XBVq/s908/05%20-%20MADEIRA%20de%20MELLO.jpg" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; "><img alt="" border="0" height="400" data-original-height="908" data-original-width="454" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwDoe66NjC6E2xmE7CDTkrInsCqZJD7vtB7luksUOPobfc4wLA6xdHsUEAETY7XpZac4hGXHgx28ATqZQaJjRX6Zs6aSjFTkZ9NdYbX6o97Vr4OF9Dr7u9VKcHLdmTAoRSrIMh9hX4jl4R9dLHTO0SHWaeYzIVYTadMLHFlHW7pe_BpTnBmZl9XBVq/s400/05%20-%20MADEIRA%20de%20MELLO.jpg"/></a></div>
ig. 04 - O ouro do BRASIL estocado em LONDRES Este estoque é resultado de malfadados tratados como aquele de Methuen que infelicitou os BRASILEIROS e LUSITANOS que esbanjavam e comprometiam todo o OURO que podiam saquer na AMÉRICA, AFRICA e ÁSIA e , com ele, pagar os JUROS e os EMPRÉSTIMOS dos BANCOS de LONDRES
Suppomos a hypothese mais favorável, que podem desejar estes alvitristas da guerra contia o Brazil; e he, que se realiza o empréstimo. Em primeiro lugar, as condiçoens devem ser mui onerosas; por que ninguém emprestará dinheiro a um Governo tam falto de credito e recursos, e que vai a emprender tam desastrosa guerra, sem que os lucros sejam tanto de tentar, que equiralham grande risco da perda iminente do Capital. Depois, sendo esie empréstimo feito por capitalistas da Inglaterra, fica o pobre Portugal, alem das demais desgraças, sugeito a pagar á Gram Bretanha um tributo annual, iguala somraa dos juros desse empréstimo; e daqui se seguirá logo o outro mal filho deste, de abaixarem os câmbios contra Portugal, em razaõ das remessas, que tem a fazer nos pagamentos desses juros. Finalmente, gritando todos, queerá preciso fazer um empréstimo para pagar aos empregados, agora vai o Governo applicar esse dinheiro na guerra do Brazil, e por tanto ficam os empregados a morrer de fome, como d'antes estavam. Ora devemos lembrar, que entre as pessoas, que, nas Cortes e fora dellas, tem mostrado os perigos de naõ pagar o Governo aos empregados, Castello Branco disse, que sem se tomarem medidas próprias para este pagamento, desfar-se-hia tudo quanto se tem feito, em mudar o Governo: Borges Carneiro julgou essa providencia essencial á mantença do presente systema ; e Fernandez Thomas declarou, que sem isto estava acabado o systema constitucional : porque reforma sem dinheiro, e sem pagar o Governo a quem deve, nem se quer concebia que pudesse existir. Vistas pois estas profecias dos mesmos coirfeos du Revolução, a conclusão he, que a applicaçaõ deste empréstimo para a guerra do Brazil, em vez de pagar com elle os empregados, vai atirar como Governo em terra. Be de presumir, que os partidistas da uniaõ de Portugal com Hespanha se naõ embarassem cora estas conseqüências, visto que ellas favorecem o seu plano. Com effeito, exhaurído o Erário com a guerra do Brazil, amotinados os empregados e talvez a tropa, por naõ terem que comer, facilmente poderão os Hespanhoes entrar por Portugal e assenhorear-se delle, naõ tendo ja o Governo Portuguez, nem vigor, nem credito, para se lhe poder oppór. Como porém a perversidade desse partido intenta, ja que naõ pode recolonizar o Brazil, tractar de reduzillo a cinzas, tem muitos suggerido, e ja se começa a pór em practica, o plano da sublevaçaõ dos escravos. Nos ja indicamos este mal, para que no Brazil se acautellassem delle, agora diremos mais as noticias, que sobre isto temos, proque convém que se faça geral o conhecimento desta horrorosa conspiração Portugueza, cujo resultados seraõ tam funestos ao Brazil, que naõ ha indivíduo algum que naõ deva fazer todos os sacrifícios pessoaes, a fim de o previnir. Paris he o foco desta conspiraraçaõ. E os Agentes Portuguezes ali, que estaõ neste segredo, convidaram dous sugeitos, que iodo viajar ao Brazil a titulo de naturalistas, se oecupássera de organizar entre os negros uma insurreição geral. Um desses convidados naõ quiz ultimar o ajuste, por desconvir no preço, deo com a língua nos dentes, e por este meio, diz o nosso informante, se veio a saber de quem eram os que meditavam esta negra trama, e cujos nomes nos foram transmittidos, sendo o cabeça um ex-diplomatico Pcrtuguez. O Norte do Brazil éra o principal alvo desta infernal machinaçaõ ; porque na Bahia se deixa isso para ultimo recurso, visto que se suppoem segura actualraente a posse da quella cidade. Temos feito nosso dever, annunciando estas noticias; mas se a pezar dellas o Maranhão e Pará continuarem a deixar-se governar pelos mandoens Portuguezes, dando-lhes tempo e opporlunidade paru verificarem suas medidas, teraõ os habitantes des° sas duas províncias mais culpa em seus próprios desastres, porse naõ precaverem, sendo admoestados do perigo, do que os próprios inimigos, que recorrem a esse funesto estratagema. Quanto á Bahia, se ali naõ ha uma apathia quasi próxima á demência, devem ja estar mais do que convencidos do jugo que lhes preparam as Cortes. As tropas Poi tuguezas assas tem feito conhecer á Bahia o jugo de ferro, que intentam impôr-llie. a Bahia deve ser espremida, para pagar esses mesmos verdugos, que para lá lhe mandam ; e quando naõ tiver mais que dar, a cidade rerá saqueada: e se depois disto forem as tropas Poi tuguezas obrigadas a largar esta preza; faraó antes de sahir sublevar os escravos, para deixarem dessolada a provincia que uaõ podem conquistar ou reter
<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEixDx6gll7fG3C4gdjrDtZLojmaJn_1hQR2EY-lqvDmfJZnV1c4NabMuAdSt-e-6sJQQ3b2pxGN3j3gpA_pfP2hmkxaC_YZLvlTnZ3LGbKXda5-Fqe1z35ymM6EGPV-hR3J02I7_2W-_efcS0AtNw72TFZchwR896Vsfcybvp51_sqDqb6VMu8wtUWs/s664/06%20-joana-angelica-2.jpg" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; "><img alt="" border="0" width="400" data-original-height="370" data-original-width="664" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEixDx6gll7fG3C4gdjrDtZLojmaJn_1hQR2EY-lqvDmfJZnV1c4NabMuAdSt-e-6sJQQ3b2pxGN3j3gpA_pfP2hmkxaC_YZLvlTnZ3LGbKXda5-Fqe1z35ymM6EGPV-hR3J02I7_2W-_efcS0AtNw72TFZchwR896Vsfcybvp51_sqDqb6VMu8wtUWs/s400/06%20-joana-angelica-2.jpg"/></a></div>
Fig. 06 - O militar quando cumpre ordens não CONHECE mais RAZÃO ou SENTIMENTOS. A justificativa emana das da COBIÇA, da SELVAGERIA e dos DESMANDO dos seus SUPERIORES, Quem paga, até com a sua vida. são, em geral os inocentes e indefesos . Uma das vitimas do DESMANDOS e SELVAGERIA foi a MADRE JOANA morta no dia 11 de fevereiro de 1822 na porta do convento que tentava defender com seu frágil corpo.
https://eitaxi.com.br/conhecendo-a-soteropolis-xii-por-alcir-santos/
CORVETA MARAI da GLÓRIA
https://www.naval.com.br/ngb/M/M031/M031.htm
Em agosto de 1822 todos sinais vindos dos “DOUTOS autodenominados DEPUTADOS provenientes da dita REVOLUÇÃO LIBERAL do PORTO de 1820” nada sabiam ou queriam saber de qualquer COLONO vivendo situada além MAR.
Os três seculos de ocupação, posse e exploração da AMÉRICA, da ÁFRICA e da ÁSIA nada haviam ensinado a estes “DOUTOS autodenominados DEPUTADOS” além de estimular o seu apetite pela POSSE, pela ACUMULAÇÃO de BENS MATERIAIS e SIMBÓLICOS.
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https://gazetaarcadas.com/2021/05/17/messianismo-a-brasileira/
Fig. 07 - A manipulação do PODE SIMBÒLICO pelos canis da midia e a apropraiçaõ de imagem obrvimente retirados do se contextogeram um calto e substrato para um mESSINISMO pelo qual muitos datiam a vida, os eus trabalho e poucosbens que possuem No entanyto funvciona como o SEBASTINISMO LUSITANO alastriu0se seculos afoar e era usado para o mais vis objetivos
Estas sementes sinistras e desagregadoras continuam ativas em AGOSTO de 2022 e se reproduzindo no BRASIL quando um bando de LEGISLADORES, EXECUTIVOS e JUÍZES não consegue refrear o seu próprio apetite pela POSSE, ACUMULAÇÃO de BENS MATERIAIS e SIMBÓLICOS e muito menos dos seus sócios e protegidos pela LEI, pelo FISCO e pelos TRIBUNAIS.
R$ 336, 8 BILHÕES de FRAUDES no BRASIL INDEPENDENTE den20221
https://www.diariodepernambuco.com.br/noticia/brasil/2022/08/prejuizos-com-fraudes-no-brasil-somaram-r-336-8-bilhoes-em-2021.html
EXERCITO de DOM PEDRO I
http://www.eb.mil.br/o-exercito?p_p_id=101&p_p_lifecycle=0&p_p_state=maximized&p_p_mode=view&_101_struts_action=/asset_publisher/view_content&_101_returnToFullPageURL=/&_101_assetEntryId=1539194&_101_type=content&_101_urlTitle=guerra-da-independencia&inheritRedirect=true
O MESSIANISMO no BRASIL de AGOSTO de 2022
https://www.scielo.br/j/rbcsoc/a/GK6DpnYKKJsftjJYmTWLYqR/?lang=pt
+
https://www5.usp.br/noticias/messianismo-e-milenarismo-no-bras
<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhlqdLaMZ2ULur5jrs5MGl2SVnbawdW_WhEprkwgCWStPb7s51SCLZiKCVe74S4gfVLic9DBhM0KcEMrOidSzxMbUtpkbrpGcAcikhuExfiedEgImzp620GJ6p-Jt3SamJJodjJ83spD0Eq_liFOpPKxB-PAWt_3glDKgBjxqzzChRg8VxZYv-PU9Es/s221/16%20-%20CREATIVE%20COMMONS.jpg" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; "><img alt="" border="0" width="200" data-original-height="49" data-original-width="221" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhlqdLaMZ2ULur5jrs5MGl2SVnbawdW_WhEprkwgCWStPb7s51SCLZiKCVe74S4gfVLic9DBhM0KcEMrOidSzxMbUtpkbrpGcAcikhuExfiedEgImzp620GJ6p-Jt3SamJJodjJ83spD0Eq_liFOpPKxB-PAWt_3glDKgBjxqzzChRg8VxZYv-PU9Es/s200/16%20-%20CREATIVE%20COMMONS.jpg"/></a></div>
sProf. Círio Simonhttp://www.blogger.com/profile/06566693954184732946noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8855585782493684000.post-88620645874305766822022-07-13T05:56:00.001-07:002022-07-13T05:56:07.365-07:00 224 - NÃO FOI NO GRITO – RUPTURAS IMINENTES do REINOREAÇÕES LUSITANAS diante da RUPTURA IMINENTE do REINO
“Vamos já á questão. Apresentadas ante o Soberano Congresso a correspondência do Sr. D. Pedro d'Alcântara, a representação da Junta de S. Paulo, e a do Bispo daquela diocese, e todos os mais papeis, de que a Comissão dos negócios Políticos do Brasil fizera esta miúda e mui exata resenha e analise; e conhecendo-se delas, sem poder admitir-se replica, uma contravenção formal ao Governo estabelecido, e jurado por todas as províncias, que compõem o que chamamos Reino Unido de Portugal Brasil e Algarves, he a questão ¿ que procedimento devem as Cortes ter com os autores de semelhantes papeis? Não pelos papeis, senão pelos fatos, que esses mesmos papeis denunciam ; pelos facos, que se reduzem á dilaceração da Monarquia Portuguesa, e a amotinação de províncias contra o Governo, em que elas mesmas tem parte...”
CORREIO BRAZIÇIENS JULHO de 1822 ”VOL. XXIX. N* no . r 114 Miscellanea pp. 103-115
<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1tdM9xUjgsb9TsgXtYTdYyXi5ViRKrnZr9IrohI1Dt9mGuzypUkNdbK2CtKsNRoNX3JI4EMtmVjqHj9pHTBksnlQj64H5AIK8AYc0nwVjRmJUVNA6OZkUTOCrBZe1ZFFD7190pSlzI5MjyDwbrQIL2O07M0kuAADtOXTumA7vcCH1WZmNjz2PG6Gs/s1540/01%20-Pedro_I_of_Brazil_and_Avilez.jpg" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; "><img alt="" border="0" height="400" data-original-height="1540" data-original-width="1280" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1tdM9xUjgsb9TsgXtYTdYyXi5ViRKrnZr9IrohI1Dt9mGuzypUkNdbK2CtKsNRoNX3JI4EMtmVjqHj9pHTBksnlQj64H5AIK8AYc0nwVjRmJUVNA6OZkUTOCrBZe1ZFFD7190pSlzI5MjyDwbrQIL2O07M0kuAADtOXTumA7vcCH1WZmNjz2PG6Gs/s400/01%20-Pedro_I_of_Brazil_and_Avilez.jpg"/></a></div>
https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Pedro_I_of_Brazil_and_Avilez.jpg
Fig. 01 - O gesto de expulsar o tenente-general Jorge AVILEZ - o comandante português do Rio de Janeiro - seria considerado como CRIME de LESA MAJESTADE se não viesse do Príncipe Dom Pedro. No entanto, os Constituintes não o esqueceram e tiveram de usar toda a sua imaginação e retórica para contornar o fato e não comprometerem a sua propria autoridade de constitintes e aniquilar o seu parco apoio publico.
Avilez
Os deputados constitucionais lusitanos, distantes da realidade material brasileira, não tinham meio de saber e muito menos meios e vontade para reagirem diante da crescente vontade brasileira de terminar a sua dependência da dominação europeia.
402ª sessão dos Deputados Comstituintes realizada no dia 28 de Junho de 1822 in CORREIO BRAZIÇIENS JULHO de 1822 ”VOL. XXIX. N*114 Miscellanea pp. 103-115
<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1K9N0h5Hzz2gCzvA65BtuXUM0_WzCHRfcrQWSPPQ0CrrupgID3lFtoteE0KJ-Po85geW_Sx2yMQ4Z_2xWc5-xWBVy_O4T41BuamnP5eyWfwD7Ev5x8u5f8RCn8RplAjwZf5Yg9FmLgP1X-CTnde0Ut5S6fiy33UaUqEPaMAYEi6evoscGNXEnNqw3/s1797/02%20-%20Portuguese_Cortes_1822.jpg" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; "><img alt="" border="0" height="400" data-original-height="1797" data-original-width="1395" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1K9N0h5Hzz2gCzvA65BtuXUM0_WzCHRfcrQWSPPQ0CrrupgID3lFtoteE0KJ-Po85geW_Sx2yMQ4Z_2xWc5-xWBVy_O4T41BuamnP5eyWfwD7Ev5x8u5f8RCn8RplAjwZf5Yg9FmLgP1X-CTnde0Ut5S6fiy33UaUqEPaMAYEi6evoscGNXEnNqw3/s400/02%20-%20Portuguese_Cortes_1822.jpg"/></a></div>
Fig. 02 - Os constituintes portugueses usaram a sua vasta imaginação e retórica para contornar e não aniquilar o seu parco apoio publico e não comprometerem a sua propria autoridade Assim chegarem a um texto construido e aprovados por eles em 22 de setembro de 1822 quando o Brasil já estava independente deles.
Continuou a discussão da matéria adiada da sessaõ precedente : e o Sr. Monis Tavares disse ;
—Snr. Presidente, triste e muito triste he a situação de um representante da naçaõ, em circumstancias taes, que agora se apresentam, ao menos da minha parte: dividido entre os sentimentos de rigorosa justiça e nobre generosidade, receio dar qualquer passo, que naõ tenda ao grande fim, que eu e todo o Congresso ardentemente aspiramos, o grande fim da uniaõ e progressos do systema, que adoptamos. Mas como toda via pela liçaõ da historia e observação do coração humano tenho conhecido, que a somma dos bens resultantes da primeira das virtudes, a generosidade, he muito maior em comparação aos da justiça, produzindo esta tam somente a continência do mal, e aquella tornando de mais a inimigos implacáveis em amigos sizudos, abalanço-me a segui lia em meu voto, regeitando em parte o que a Commissaõ apresenta Sobre tudo julgo ter maior razaõ de assim obrar, quando a pezar do que hontem ouvi a alguns illustres deputados, ainda estou persuadido, que nem das cartas do Principe Real, nem das representaçoens da Juncta e Clero de S. Paulo e Minas Geraes, &c. se pode colligir um verdadeiro attentado contra a causa da liberdade; mas tam somente erro e incivilidade em expressoens. Das cartas do Principe Real de certo naõ; pelo contrario nellas se divisa o maior enthusiasmo, que se pode considerar em favor da Constituição, todas attestam os grandes cuidados, que lhe merece a uniaõ do Brazil com Portugal: " A independência (diz elle em uma das suas cartas) tem querido achar apoio em mim, porém em vaõ; ella apparecerá, quando eu deixar de existir-" Isto merece todo o pezo. Em outra, apezar do seu azedume, assevera, " sou constitucional e ninguém mais do que eu." E com razoõ, por isso que o Rio-de-Janeiro vio com espanto ser elle a causa motora delia ali se proclamar, os seus feitos estaõ públicos, ninguém o ignora, e da minha parte declaro, que naõ cessaria de rogar ao Ente Supremo, que o confirmasse nestes sentimentos heróicos, naõ cessaria mesmo de prodigalizar-lhe mil elogios, se de mixtura com as expressoens referidas elle naõ introduzisse outras na verdade reprehensiveis. Mas por serem reprehensiveis, segue-se que sejam sufficientes para o tornarem criminoso ? Merecerá por ellas a nossa execreçaõ ? Persuado-me que naõ. Sr. Presidente he preciso dar algum desconto ás paixoens humanas, e relevar faltas, que naõ partem da maldade do coração. O Principe Real julgou-ee offendido em sua dignidade, quando julgou que éra um mal aquillo que as Cortes tinham determinado para seu bem, e bem da naçaõ inteira, que foi o decreto, que lhe pennitlia o viajar a Europa. No excesso da sua amargura rompe em expressoens fortes, chama facciosas aquellas Cortes, que elle reconhece soberanas. Nisto ha erro, ha incivilidade. Mas para os erros temos o grande remédio, que he a convicção por factos, e para incivilidade reprehensaõ ; no que toda a via a Commissaõ naõ assentio, querendo antes, que fossemos generosos, que nos esquecêssemos, certos de que o Principe Real cairá ein si; nisto concordarei sempre.
<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhWqL6PGpiDWckbZse-Rxyu7UosqsyMopMBktqH1DMX960gbtIA9PVsxG9Vi4IchKyS9USXE22ZQsRt3JylmE4hcw3W76xniMt78FOqEyWpU-OYEkQJWWzV1juhCfHvNgPHsJiu6nJ9AMOEvRcxKddSqKpjTRjWdLhgtOSU_WPwMmjbT1CskyjGYSBt/s1559/03%20-%20Entrada_do_Ex%C3%A9rcito_Libertador_1930.jpg" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; "><img alt="" border="0" height="400" data-original-height="1559" data-original-width="1280" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhWqL6PGpiDWckbZse-Rxyu7UosqsyMopMBktqH1DMX960gbtIA9PVsxG9Vi4IchKyS9USXE22ZQsRt3JylmE4hcw3W76xniMt78FOqEyWpU-OYEkQJWWzV1juhCfHvNgPHsJiu6nJ9AMOEvRcxKddSqKpjTRjWdLhgtOSU_WPwMmjbT1CskyjGYSBt/s400/03%20-%20Entrada_do_Ex%C3%A9rcito_Libertador_1930.jpg"/></a></div>
Fig. 03 - O Príncipe Dom Pedro percorreu pessoalmente o vasto teritório do Brasil antes e após a Independência . Este gesto valeu ao príncipe, depois monarca, um profundo conhecimento do lugar, das pessoas e do que era possível realizar, Em contrapartida a população sempre o recebeu bem em todos os lugares e tempo em que exerceu as suas funções .
Embora se diga o Principe Real desobedeceo ao decreto das Cortes, que o mandava regressar; esta desobediência naõ se pôde reputar verdadeiramente criminosa, quando attentaiuentc se reflete nas circumstancias, que o impelliram a obrar desta maneira. Instado por diversas representaçoens de diversas províncias, para que demorasse o seu regresso, lembrado de que naõ annuindo deixaria plantada a guerra civil, a terrível anarchia, a fatal desunião, o que éra de esperar pelo abandono em que ficavam os povos, accustumados a ter dentro em si um centro de reunião, donde promptamente partiam remédios a seus males, decidio-se ; ¿ e decidiose como ? Snr. Presidente eu tenho bem presente na minha memória as palavras terminantes, com (pie elle assegurou o povo da sua vontade. " Como he para bem de todos fico.1 ' Praza a Deus, que ella tenha sempre o bem por único farol
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Fig. 04 - O gesto do Príncipe Dom Pedro atender as demandas brasileiras e no dia 09 de janeiro de 1822 pronuncar pelo “FICO” repercuutiram comoum verdadeiura rebelião dinte dos CONSTITINTE PORTUGUESES Em outras épocas e oportunidades seria considerado como um “CRIME de LESA MAJESTADE”. . Porém os constitintes liberais não eram e nem representavam nenhuma majestade e tiveram de encontrar termos para contronar, esquecer e aceitar aqueles que agima conforme o se repertório. Qualauer reaçãodiferente seria um contradição ao seu ideário liberal.
Hontem porem ouvi com espanto a alguns honrados membros afirmarem, que a pezar de tudo o Príncipe Real devia regressar a Europa. Confesso que se naõ tivesse observado de perto o character desses illustres Deputados, diria sem hesitação, que elles se nutriam com as desordens, queriam precipitar o Brazil, e perde lio inteiramente. Como se pôde crer, que povos tam decididamente contumazes na sustentação dos seus direitos, que os povos do Brazil, enthusiasma dos pela posse do seu Principe, deixem, ou permittam tranquillos, que os desempare, e que regresse ? ¿ Naõ opporaõ uma resistência completa ? Parece-me que sim. ¿ E que males dahi naõ provem ? Ajuize quem quizer. Clama-se que o Principe tem usurpado o poder legislativo, o que se observa pelo decreto, que manda convocar procuradores das provincias. He preciso que nos lembremos, que isto naõ foi invenção sua, foi sim da deputaçaõ da Juncta de S.Paulo e Minas Geraes, e he o que basta para desculpallo. Snr. Presidente eu posso dizer com orgulho ; respeitos humanos naõ me curvam: cidadão de um estado livre, representante da heróica naçaõ Portugueza, conheço muitíssimo minha alta dignidade, para a prostituir em baixas contemplaçoens, os inimigos da liberdade saõ meus inimigos, o primeiro na ordem social naõ escaparia ás minhas accusaçoens, se eu o considerasse criminoso : por ora ainda estou de boa fé com o procedimento do Principe Real, e por isso opino desta maneira. Passou o illustre deputado a fallar da Juncta de S. Paulo, Minas Geraes e Pernambuco, e mostrando, que se dava a mesma identidade de razoens, e sobre tudo queixas amargas sobre o conteúdo dos decretos relativos ás Junctas Provisórias, e regresso do Principe, deveriam practicar-se o mesmo para com ellas; que o Congresso generosamente lhes deveria perdoar, e só tractar de remediar os grandes males, que estavam iminentes. O Sr. Ribeiro de Andrada fez um longo discurso, no qual, depois de mostrar, que talvez devesse deixar de fallar, por ver a quasi fixa determinação do Congresso, em promover e approvar medidas perniciosas á uniaõ de ambos os Reynos, porém que sempre se achava obrigado a mostrara sua opinião, em attençaõ ás severas contas, que no seu character publico devia dar â sua pátria, á naçaõ, ao mundo e á posteridade. Correo em revista o credo politico do Sr. Moura, que approvou com a modificação de crer a resistência permitüda, mesmo ao indivíduo, e de passagem atacou a opinião do Sr. Castello Branco, expendida na sessaõ passada, que so permittia á maioridade o direito de resistir e separar-se. Passou depois a mostrar, que o parecer da Commissaõ, quanto â Juncta de S. Paulo, éra parcial, intempestivo, impolitico e injusto : mostrou que éra parcial; porque lavava de imputaçaõ a falia do Vice-Presidente de Minas Geraes, quando ella éra concebida quasi nos mesmos termos; que a representação da Juncta de S. Paulo; porque calláva oofficio da Juncta de Pernambuco, que éra do mesmo theor da sobredicta representação: porque imputava á Juncta de S. Paulo intençoens sinistras, que se mostravam falsas, porque falsificava os motivos da opposiçaõ contra as novas Junctas Provisórias; porque igualmente callava a razaõ da justa queixa da exüncçaõ dos tribunaes; e ultimamente porque em todo o parecer respirava o maior rancor contra a mencionada Juncta
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Fig. 05 - José Bonifacio de ANDRADE participou e não foi ouvido na Constitinte de Portugal. De retorno ao Brasil foi conselheiro do Príncipe Dom Pedro e conexão com a JUNTA de SÂO OPAULO. Conhecendo, na prática, estes três polos de forças politicas, econômicas e militares, favoreceu o Rio de Janeiro com forças militares de São paulo e Minas Geraiis, garantiu a reconstrução econômica do Barsil após o saue da returada da Corte de Dom João VI earticulou as forças politucas e os nomes de brasileiros que poderiam dar suporte à soberania brasileira.
Mostrou, que éra intempestivo, porque a sua execução éra quasi impossível, sem as chamas de uma guerra civil, que se naõ devia começai- : que naõ éra de esperar que as províncias abandonassem os que lhe pareciam os defensores de seus direitos ; que o decoro e honra nacional ficavam mais offendidos cm se cominarem penas inexquisiveis, do que com o tractarem-se com desprezo palavras vaãs e descomedidas. Fez ver que éra impolitico; porque ia atear a discórdia e promover a desunião, que antes naõ existia: e a forçar todas as provincias a tomar o mesmo partido: mostrou, que éra injusto; porque naõ êra da competência do Congresso, o qualificar crimes e marcar as pessoas criminosas, o que só cabia ao poder judiciário; porque naõ havia crimes em opinioens políticas; porque naõ houve nem podia haver rebelliaõ na Juncta de S. Paulo, que nunca reconheceo o Congresso; que a declaração de adhesaõ mesmo a Portugal naõ implicava senaõ obediência ao Congresso, composto também dos seus representantes ; que sem esta qualidade o que do Congresso emanasse naõ os podia obrigar, e por isso éra permittida a resistência, e naõ éra criminosa a desobediência, que esta prerpgativa de participar na legislação naõ podia renunciarse, pois seria deshumanizar-se. Tractou depois da responsabilidade de S. A. R. reconheceo o principio rigoroso da dieta responsabilidade, sem embago das instrucçoens de 22 de Abril, que disse eram de nenhum effeito, por oppostas ao systema representativo, ja entaõ abraçado por Sua Majestade ; acerescentou, porem, que a politica aconselhava o naõ exigir-se responsabilidade : naõ negou que os Ministros de S. A. R. devessem responder por sua administração, e pelo decreto de 16 de Fevereiro, a pezar de lhe parecer, que podia o dicto decreto classificar entre àquelles, que hç licito ao Poder Executivo o fazer, para a execução do que se achava disposto, e que tal disposição naõ merecia tam grande censura, e concluí o propondo, que se dissesse a S. A. R., que as Cortes naõ podiam deixar de censurar as expressoens indiscretas e descomedidas, que elle lhes havia dirigido, e muito mais os termos indecorosos e descompassa, dos da Juncta de S. Paulo, do Bispo da mesma Província, do Vice-Presidente da Juncta de Minas-Geraes, e da Juncta de Pernambuco, que por esta vez lançava sobre tudo o véo do esquecimento, e deixavam a S. M. fazer por sua sabedoria e discrição, que S. A. R. e as authoridades, que lhe saõ subordinadas, voltem da resistencia, e conheçam quanto se tem desviado da verdadeira estrada constitucional, ficando igualmente á discrição de S. M. caso continuem as dietas authoridades na mesma marcha prohibida, fazendo contra ellas proceder na forma das leys. O Sr. F. Borges disse: Buscar dizer por outras palavras o que fora dicto antes de mim, e melhor do que eu soubera dizêllo, seria uma perda de tempo bem insensata. Taes saõ as expressoens do sábio Henrique Storck, no prefacio do seu exceilente curso de Economia Política. Fiel a esta uiaxinia, que tenho guardado, desde que tenho a honra de me assentar neste augusto recinto, somente delia me desviarei, quando para responder a alguns argumentos, que a uiinlia memória tenha podido guardar, ine for mister oppor-llie em resposta, o que por outrem fora dicto em exposição. Vamos ja á questão
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Fig. 06 As frequentes viagens do Príncipe Dom Pedro tinham por cenário as vastas e ricas Terras do Vale do PARAIBA enre as províncias de São pailo. Minas Gerais e do Rio De Janeiro Este vale irá se tornar, ao longo do Império brasileiro, em suporte econômico e político do regime e onde os BARÕES do CAFÈ mantinham a hegemonia
Apresentadas ante o Soberano Congresso a conrespondencia do Sr. D. Pedro dAlcantara, a representação da Juncta de S. Paulo, e a do Bispo daquella diocese, e todos os mais papeis, de que a Commissaõ dos negócios Políticos do Brazil fizera esta miúda e mui exacta resenha e analyze; e conhecendo-sc dcllas, sem poder admittir-se replica, uma contravenção fbimal ao Governo estabelecido, e jurado por todas as províncias, que compõem o que chamamos Reyno Unido de Portugal Brazil e Algarves, he a questão l que procedimento devem as Cortes ter com os authorcs de similliantes papeis? Naõ pelos papeis, senaõ pelos factos, que esses mesmos papeis denunciam ; pelos factos, que se reduzem á dilaceraçaõ da Monarchia Portugueza, e a amotinaçaõ de províncias contra o Governo, em que ellas mesmas tem jíiirte. Sobre a questão, he a opinião da Commissaõ, que o decretado, quanto á installaçaõ das Junctas, ••* cumpra, yu e se mande formar culpa aos membros da Juncta de S. Paulo, ao Bispo, e aos 4 que assignáram o discurso de Rio de Janeiro. Amnistia sobre todos os mais. Que se faça eílectiva a responsabilidade dos Secretários do Sr. D. Pedro, pelo Decreto de 16 de Janeiro, e mais actos «le sua administração
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Fig. 07 - O Príncipe Dom Pedro, fez do Rio de Janeiro o centro de suas decisões. Para tanto teve de constituir uma corte de brasileiros natos em substituição dos agentes coloniais que vinham e retornavam a Lisboa, carregando o que podiam levar ao VELHO MUNDO. No contraditório ele mesmo era lusitano, regressou para Lisboa evando o que podia.
E na 2." parte diz, que o Sr. 1). Pedro continue a ficar no Bra/.il, até a publicação do acto addicional, &c Pelo que respeita a primeira parte do parecir, eu la observância dos deveres de um Rey verdadeiramente constitucional, apagar an manchas, que tem enodoado o seu andamento incauto, e aparelhar-se a coadjuvar a causa da liberdade de um povo, que ha deadorállo se for bom, e punido se for mao. Resta dar resposta aoBs demais argumentos, que naõ ficam prevenidos na minha exposição: eu naõ posso fa« zéllo melhor, do que com a seguinte leitura, de uma exposição da Commissaõ, escripta, assignada e apresentada pelo illustre membro o Si. AntonioCarlos Ribeiro de Andrada. Eu naõ devo tirar-lhe a força, nem «erei arguido de desfigurado. Ei-lo aqui. " A Commissaõ deplora o tirano, cm que laboram os Brazileiros, c naõ concebe como se possam attribuir ao Congresso vistas contrarias aos sentimentos libcraes, que lhe deram nascimento, e que muito o animam. A Constituição falia por ai mesma, econvence n impostura dos que » abocanham: aos povos do Brasil nada se negou do que se concedeo aos de Portugal: igualdade de direitos, de «ommodos, c vantagens, tanto quanto o permittia a situação de ambos os paitcs, está sauenonada cm quanto se tem decretado. As mesmas leys devem reger em ambos os hemisphcrios, quando a prudência naõ aponte modificaçoena saudáveis e necesárias. Oa empiegos de proveito e confiança saõ dados ao merecimento, ou d'aquem ou d'além do Atlântico: o lugar natalicio naõ influe sobre a escolha. O Congresso levou mesmo a delicadeza a especificar a partilha na Deputaçaõ permanente, e no Conselho de Estado. Toda a via nem assim socegam os receios, a nobre declaração do Congresso, conteuda no artigo 21 das Bazes, em vez de ganhar-lhe os coraçoens dos Brazileiros, pelo respeito mostrado a seus direitos, he hoje o thema de seus gravames. O Congresso naõ legislou para o Brazil, senaõ por que elle adherio sem condiçocns ao que se decretava nas Cortes, nem se pode dizer, que naõ estando presente a maior parte dos representantes do Brazil, no Congresso, se faltava ao permittido, estendendo-se aquelle paiz leys, que naõ tinha approvado; porquanto se lhes resguardavam para o tempo do com pareci mento dos seus deputados as modificaçoens, que exigisse a peculiaridade das suas circumstancias. E demais seria absurdo que uma assemblea deliberante ficasse em inacçaõ, só porque algumas partes do Reyno se descuidavam do mais sagrado dos seus deveres, isto he, de auxiliar-nos e colaborar na regeneração geral da Naçaõ. Isto seria o mesmo que premiar a falta, que merecia antes reprehensaõ, e punir a actividade íestardando-lhe uma organização de que pendia a sua salvação. Donde está a culpa? Certamente da parte dos povos do Brazil, que, a pezar dos rogos e admoestaçoens, ainda naõ tem mandado os seus representantes, e que nem ao menos instrucçoens algumas deram aos Deputados eleitos por elles, que, residentes, ha muito tempo, fora das respectivas províncias, ignoram as suas necessidades. Se naõ tem pezo as queixas geraes contra a desigualdade, que naõ existe, menos contemplação merecem os gravames específicos, que se alegam c bem acrizolados repu tallos-haõ benefícios os Brazileiros quando, abrindo os olhos, que lhes cerra a desconfiança,
<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmJQkKSFsMnf9Ge-gE3ATqZ2AKggk3Q3rGT8gohHN-Mg-h31h8A_xCQTpa1fVYg6YMQGOk9p7O2Vp0twvcCNHGMT071cXFnjTMgP_GsjBkwBAX42leyLg83CsDjfIywuUigWgMpSKnQK2zRbnZbH_BYRO57zp4KdWk_mqXn5Stj6XQH3S-URRWZOlD/s564/08%20-%20Aclamacao_Joao_VI_no-RJ-Copia.jpg" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; "><img alt="" border="0" height="400" data-original-height="564" data-original-width="556" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmJQkKSFsMnf9Ge-gE3ATqZ2AKggk3Q3rGT8gohHN-Mg-h31h8A_xCQTpa1fVYg6YMQGOk9p7O2Vp0twvcCNHGMT071cXFnjTMgP_GsjBkwBAX42leyLg83CsDjfIywuUigWgMpSKnQK2zRbnZbH_BYRO57zp4KdWk_mqXn5Stj6XQH3S-URRWZOlD/s400/08%20-%20Aclamacao_Joao_VI_no-RJ-Copia.jpg"/></a></div>
O constituintes lusitanos - apesar de manterem e se trabalharem em nome do rei, -para não serem acusados do “CRIME de LESA MAJESTADE” praticamente retiraram todo o poder do trono, da coroa e cetro
Tirem as cousas como ellas saõ. O Rio-de-Janeiro, por effeito do desgoverno e dilapidaçoens de um ministério conrompido, está á borda de uma banca rota quasi infallivel; a estada ali de S. A. R., exigindo a mantença de uma Corte, impossibilita as economias precisas, e accelera a queda fatal daquella parte do império Portuguez. Demais he mister, que o herdeiro do throno resida em um paiz, que fax parte do systema da Europa, cujas negociaçoens tanto podem, principalmente nas circumstancias actuaes, influir na sorte do Reyno Unido. Estas consideraçoens necessitaram o seu chamamento, e nada tem de commum com a sua vinda a privação temida de um centro geral de governo no Reyno do Brazil, que a Constituição lhe naõ nega, e que o Congresso naõ terá ja mais a barbaridade de disputar à vontade reconhecida do Brazil. He porém pasmoso sobre maneira, que se queira a conservação de tribunaes, que tanto pezo fazem á Naçaõ, e que estaõ em perfeita contradicçaõ com o systema representativo por ella admittido. E elles eram precisos numa Monarchia absoluta, para que a vontade de um só, que he a ley em taes estados, reflectisse ao menos as luzes emprestadas pela sabedoria de muitos; mas i que prestimo poderão ter no actual sysema ? Uma representação formada da flor da naçaõ, e animada do espirito da mesma Naçaõ, naõ ha mister escovrar-se nas formulas decrépitas de corporaçoens permanentes, para quem o dia de hoje he como o de hontem. Similhantes estabelicimentos saõ o luxo da ordem social, que a política reforma todas as vezes, que na organização de uni povo ae olha para a utilidade e naõ para o vaõ aparato. He verdade que a abolição naõ sendo simultânea em ambos ot Reynos podia gerar suspeita; mas mnguem que foase sensato dividaria um «ó instante, que os tribunaes àouvetsem de ter aqui a final igual sorte aos do Brazil
E que perdia o Reyno do Brazil com sua estincçaõ ? No mesmo decreto, que os extinguia, estava provido de remédio tudo o que expediam os dous tribunaes da Meza da Consciência e Desembargo do Paço; no contencioso, ja na Constituição está declarado, que as revistas seraõ concedidas mesmo no Brazil; e quanto ao expediente de certas graças, bem que por em quanto pudesse soffrer algum embaraço, naõ podia prever o Congresso, que um encornmodo temporário, e que certo seria remediado, quando se ultimasse o regime final do Brazil….
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As juntas de São Paulo e Minas Gerais tinham interesses e que se evidenciam dois seculos após os atos e fatos
Em São Paulo os grandes beneficiados, ao menos em curto prazo, foram os Andrada, em especial José Bonifácio e Martim Francisco, que gozaram de grande poder até a demissão do Gabinete composto por eles, em julho de 1823. Oyenhausen, que recebeu de d. Pedro o título de visconde de Aracati, seria escolhido senador para tomar assento pela primeira bancada do Ceará, em 1826, enquanto José Feliciano Fernandes Pinheiro, elevado a visconde de São Leopoldo, viraria senador por São Paulo. Próximo dos Andrada, o santista Fernandes Pinheiro possuía família e negócios no litoral paulista, além de ter sido juiz e ouvidor da Alfândega de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, cargos estratégicos para as pretensões de d. Pedro na fronteira sul do Império, incluindo aí os portos de Montevidéu e Buenos Aires.
JUNTAS GOVERNAMENTAIS da SÃO PAULO e MINAS em 1822
https://www.revista.ueg.br/index.php/revistahistoria/article/view/3974/3051
O REINO UNIDO PORTUGAL , BRASIL e ALGARVES deixou de existir com a CONSTITUIÇÃO que DEPUTADOS LUSITANOS estavam elaborando., Evidente que a dilaceração da Monarquia Portuguesa, e a amotinação de províncias contra o Governo eram obra de incapazes de entender, sentir e tomar o meios para manter o REINO UNIDO que eles acabaram de dilacerar e sepultar para sempre
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Fig. 09 - O ORÇAMENTO SECRETO do BRASIL de JULHO de 2022 seria considerado como um verdadeiro CRIME de LESA MAJESTADE do CIDADÃO minimamente consciente das consequências das suas deleberações e decisõe Com o ORÇAMENTO SECRETO a NAÇÂO BRASILEIRA retorna ao estágio mais primitivo da ÈPOCA das TREVAS na qual tudo era decididade pelo arbítrio, sem defesa possivel e com as consequêncais as mais trágicas possíveis par o PODER ORIGINÀRIO
Certamente os CONSTITUINTES e DEPUTADOS LUSITANOS de julho de 1822 ficariam perplexos e sem discurso algum diante daquilo que ocorre no PARLAMENTO do BRASIL em julho de 2022. Um ORÇAMENTO SECRETO seria pura obscenidade e retrocesso para o arbítrio real que não prestava contas a ninguém
<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPxpYVyRS6e96IobcNg9S-kk-fCq-espPshgW2forzFVIyLD2zoJ1zZes-nGoQ1fP8vGSMmHC0nkfNkMfbctxKSWcFRg3WSLl6b6CshRgd_ablemfSMaW5rYOp5ADo2h2hJ7a45TMrOhs6fYnTAK9yi9_XMANAVCneOqF41Z2evLW6IT74NdQVkOr6/s941/10%20Or%C3%A7amento%20secreto.jpg" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; "><img alt="" border="0" width="400" data-original-height="631" data-original-width="941" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPxpYVyRS6e96IobcNg9S-kk-fCq-espPshgW2forzFVIyLD2zoJ1zZes-nGoQ1fP8vGSMmHC0nkfNkMfbctxKSWcFRg3WSLl6b6CshRgd_ablemfSMaW5rYOp5ADo2h2hJ7a45TMrOhs6fYnTAK9yi9_XMANAVCneOqF41Z2evLW6IT74NdQVkOr6/s400/10%20Or%C3%A7amento%20secreto.jpg"/></a></div>
Fig. 10 - A desqualificação do CIDADÃO para conhecer, agir e colaborar com um ORÇAMENTO SECRETO - proposto pelo executivo, acatado pelo parlamento do BRASIL em JULHO de 2022 ´constitui o retorno para a SERVIDÃO, à ESCRAVIDÃO e a COLONIALISMO INTERNO O ORÇAMENTO SECRETO avilta a NAÇÂO BRASILEIRA e afasta dela qualquer empresa seria, nação civilizada ou empreendedor ético e lúcido.
<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOCl_Z2us8Mz6NGxVm7b_PD6ZUpIBU_bo52CdrPzeeqfMWHW_Jl613IviL4c-aXNIJKapGbfQ3Ggq6b2P9asce1y6QK8MspvAWLLQnJaFKGyXWLOy2jM3miz6XCrQMWyU-ckmjPJ0ZzJ_pnuz5qaoVZSy4n8fYxqLPCtl5APUCRliVqJe8vI8Pf4T-/s940/12%20-.jpg" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; "><img alt="" border="0" width="400" data-original-height="563" data-original-width="940" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOCl_Z2us8Mz6NGxVm7b_PD6ZUpIBU_bo52CdrPzeeqfMWHW_Jl613IviL4c-aXNIJKapGbfQ3Ggq6b2P9asce1y6QK8MspvAWLLQnJaFKGyXWLOy2jM3miz6XCrQMWyU-ckmjPJ0ZzJ_pnuz5qaoVZSy4n8fYxqLPCtl5APUCRliVqJe8vI8Pf4T-/s400/12%20-.jpg"/></a></div>
Fig. 12 - O ORÇAMENTO SECRETO, ou KAMIKASE, vindo do executivo, acatado pelo parlamento do BRASIL em JULHO de 2022 joga a NAÇÃO BRASILEIRA na SERVIDÃO, n ESCRAVIDÂO e no COLONIALISMO INTERNO Gerações inteiras irão pagar, a temerudade, a aud´sacia e falta de ética de alguns
ORÇAMENTO SECRETO BRASILEIRO em JULHO de 2022
https://exame.com/brasil/orcamento-secreto-comissao-aprova-teto-de-r-162-bi-para-2022/
Um ORÇAMENTO SECRETO constitui um atentado contra o significado da REPÚBLICA e de uma “RES PUBLICA” o da COISA PÚBLICA e com tal de fato é um KAMIKASE ou HARAQUIRI consentido e desejado pelos amantes da GUERRA, do POPULISMO ESCRACHADO e da IGNORÂNCIA a mais imbecil possível
Os danos de um ORÇAMENTO SECRETO. além de decretar o final da REPUBLICA abre, de par em par. as portas do arbítrio, para o mais forte, esperto e menos ético possível
https://piaui.folha.uol.com.br/fraude-via-orcamento-secreto-avanca-mais-300-milhoes/?utm_source=pushnews&utm_medium=pushnotification
Dilacerando o REINO UNIDO PORTUGAL. BRASIL ALGARVES
https://stringfixer.com/pt/United_Kingdom_of_Portugal,_Brazil,_and_the_Algarves
JUNTAS GOVERNAMENTAIS da SÃO PAULO e MINAS em 1822
https://www.revista.ueg.br/index.php/revistahistoria/article/view/3974
+
https://www.revista.ueg.br/index.php/revistahistoria/article/view/3974/3051
O DIA do FICO 09 de janeiro de 1822
https://www.todamateria.com.br/dia-do-fico/
A construção da imaginaria da Independência do Brasil no Salão Paulista entre 1895 e 1922
https://www.scielo.br/j/anaismp/a/xcXf7XxGJYQTS9QtbtmQTGM/?lang=en
A INDEPENDÊNCIA do BRASIL na PINTURA
https://deniseludwig.blogspot.com/2013/09/arte-na-independencia-do-brasil-em.html
As CORTES LUSITANAS em 1822
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Portuguese_Cortes_1822.jpg
CALÇADA de LORENA 1826
https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Oscar_Pereira_da_Silva_-_Cal%C3%A7ada_de_Lorena,_1826,_Acervo_do_Museu_Paulista_da_USP.jpg
VALE do PARAIBA
https://pt.wikipedia.org/wiki/Vale_do_Para%C3%ADba
PROCLAMAÇÃO ad CONSTITUIÇÃO de 1822 de PORTUGAL
https://pt.wikipedia.org/wiki/Constitui%C3%A7%C3%A3o_portuguesa_de_1822#:~:text=A%20Constitui%C3%A7%C3%A3o%20Portuguesa%20de%201822,em%20Portugal%20uma%20monarquia%20constitucional.
ORÇAMENTO SECRETO
https://www.correio24horas.com.br/noticia/nid/camara-aprova-texto-base-da-pec-kamikaze-em-primeiro-turno/
CAPITALISMO SELVAGEM
"Nous-avons-vendu-un-mensonge-a-tout-le-monde"
NOS VENDEMOS para TODOS uma MENTIRA.
https://www.youtube.com/watch?v=tQjkeEpvN6M
LEI UBER no BRASIL
https://draflaviaortega.jusbrasil.com.br/noticias/561305476/lei-13640-2018-lei-do-uber-regulamenta-o-transporte-remunerado-privado-individual-de-passageiros
Prof. Círio Simonhttp://www.blogger.com/profile/06566693954184732946noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8855585782493684000.post-52207188644882901432022-06-07T10:13:00.002-07:002022-06-07T10:13:56.377-07:00223 - NÃO FOI NO GRITO - JUNHO de 1822BRASIL com DUPLO GOVERNO em JUNHO de 1822
“”" Manda S. A. R. o Principe Regente, pela Secretaria dos Negócios do Reyno, prevenir o Desembargador do Paço e Chanceller Mor do Reyno, que de hoje em diante naõ deve fazer remessa, a repartição alguma, das leys, que forem vindo de Portngal, sem que ellas primeiramente sejam submettidas ao couhecimento do mesmo Augusto Senhor, que, achando-as análogas ás circumstancias deste Reyno do Brazil, ordenará entaõ a sua de vida execução. Palácio do Rio-de-Janeiro, em 21 de Fevereiro de 1822.—Jozé Bonifácio de Andrade e Silva." Correio Braziliense junho de 1822 p. 716 Misscelâne
”
Em junho de 1822 os constituintes reunidos em LISBOA estavam legislando para PORTUGAL e só para PORTUGAL. Desconsideravam qualquer constituinte brasileiro que não se submete ao seu arbítrio,
Certamente os deputados de PORTUGAL não conheciam os seus limites e competência quando se referiam ao Príncipe Real e perguntando , "que tal éra o rapazinho?" expondo toda a sua arrogância
Tudo este clima adverso e belicoso fazia com que as províncias do Sul do Brasil mandassem tropas para o Rio de Janeiro para mandar de volta aquelas de Portugal.
As províncias do Nordeste eram a esperança dos Deputados Portugueses. Ao menos as suas tropas não eram mandadas de volta para Lisboa como aquelas destinadas às províncias do Sul
<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEixO3jmrJS1XIodLZ9ljTTbigxUUkQBD0DehEeul-wUtDndi1856UVZi5ivkdkPJywkwTBaZklBdyse6Ldr4NRv6b2DXPALn-k_aEfd2kpf0qz5tOJNojwghw1bYsNGeQKeSiIpuU-GCn9-QKOHEnIX5hgY6yocyji86HZ94QMOxAdbDPEJsLqAZBWP/s1000/01%20%20Parreiras_O_Primeiro_Passo_para_a_Independ%C3%AAncia_da_Bahia.jpeg" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; "><img alt="" border="0" width="400" data-original-height="539" data-original-width="1000" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEixO3jmrJS1XIodLZ9ljTTbigxUUkQBD0DehEeul-wUtDndi1856UVZi5ivkdkPJywkwTBaZklBdyse6Ldr4NRv6b2DXPALn-k_aEfd2kpf0qz5tOJNojwghw1bYsNGeQKeSiIpuU-GCn9-QKOHEnIX5hgY6yocyji86HZ94QMOxAdbDPEJsLqAZBWP/s400/01%20%20Parreiras_O_Primeiro_Passo_para_a_Independ%C3%AAncia_da_Bahia.jpeg"/></a></div>
• https://commons.wikimedia.org/wiki File:Parreiras_O_Primeiro_Passo_para_a_Independ%C3%AAncia_da_Bahia.png
Fig, 01 – O expressivo apoio do PODER ORIGINÁRIO BRASILEIRO ergueu-se contra o eterno governo de LUSITANOS NATOS . Levantou-se contra proibição da indústria brasileira e eterno saque do seu solo e florestas Evidente que as narrativas das classes dominantes ao escreverem a História do Brasil continuam vigentes até os dias atuais Na imagem o povo da cidade de Cachoeira do Recôncavo baiano reuniu 17 cidades para resistir estas ordens extemporâneas do General MADEIRA a mando das CORTES de PORTUGA L.
Medidas de Portugal sobre o Brazil.
VOL. XXV1U. N. 160. pp 668 -418 - Miscellanea
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https://www.dn.pt/edicao-do-dia/24-ago-2020/a-primeira-declaracao-dos-direitos-humanos-e-a-constituicao-de-1822--12540655.html#media-1
Fig, 02 – Os DEPUTADOS LUSITANOS NATOS fizeram, dominara e aprovaram uma CONSTITUIÇÂO para PORTUGAL e só PORTUGAL EURPEO. As colônias permaneceram a margem oue os seus eventuais deputados foram ignorados ou francamente hostilizadosResrou ao PODER ORIGINÁRIO BRASILEIRO ergueu-se contra um governo que não só o marginalizava mas o explorava pelo saque do seu solo, suas florestas e pela proibição da indústria brasileira . O que de fato os DEPUTADOS LUSITANOS conseguiram ffoi proclamar a sua prípria independência da dominação do Brasil
Quando se discutia nas Cortes o que se devia fazer á cerca do do ofício recebido do Governador das Armas da Bahia, resolveose suspender a discussão, ingerindo-se nisso o Presidente, comosendo a matéria além do que a ordem das sessoens permittiatractar; mas na verdade, como se colhe do que disseram muito Deputados, paia que os Deputados do Brazil naõ tivessem occasiaõ de dizer mais do que disseram ; por que éra preciso sustentar o Brigadeiro Madeira, na Bahia, pelo mesmo motivo quese apoiou e mandaram tropas ao Rego em Pernambuco, e se mandariam ao Demo, se o Demo tivesse uma patente de Governador das Armas no Brazil, pelo Governo de Lisboa ; e ultimamente para que o Ministério ficasse com as maõs desligadas para mandar tropas ao Brazil, sem o incommodo de ouvir o que os Deputados do Brazil podei iam mais expor na matéria.
O Secretario das Cortes, o Deputado Freire, mostrou-se neste caso mui zeloso dos poderes do Executivo, a quem disse que pertencia, e naõ ás Cortes, o manter a segurança (alias sugeiçaõ) do Brazil. Mas se o Governo nomeou um Governador das Armas para a Bahia, o qual Governador esse Governo teve informaçoens de ser do partido anticonstitucional, e por outras causas impróprio do lugar, seguramente ás Cortes pertencia examinar efses factos. ¿ Naõ teia o Sr. Freire volado em outras occasioens, para que as Cortes se intrometiam no que pertence ao Executivo? Sem duvida ; mas dirão que este caso he diferente dos outros. Assim he : porque se tractava agora do Brazil !
Nessa mesma sessaõ se discutio outro ponto de summa importância ao Brazil, e foi o parecer da Commissaõ, sobre o negocio de Monte-Vedio; e verá o Leitor no extracto, que damos dos debates, que a Commissaõ recommendou, que se .retirassem as tropas, e se abandonasse Monte-Vedio, sendo isto fortemente apoiado pelos mais decididos inimigos da prosperidade do Brazil, como o Leitor facilmente conhecerá pelos nomes das pessoas que tomaram parte no debate, e pelos argumentos, que usaram.Que este plano de evacuar Monte-Vedio he uma medida dosnimio-os do Brazil, para o deixarem aberto e vulnerável por aquella parte, prova-se bem de que a Commissaõ, recomniendaiidu a evacuação, naõ diz uma só palavra a respeito dos limites para dentro dos quaes as tropas se deviam retirar no Brazil ; e os oradores, que defenderam o parecer da Commissaõ, só urgiam os direitos de Hespanha, e se esses se regulam pelas pretençoens da Corte de Madrid, metade, ou duas terças partes da Província do Rio-Grande deveria ser evacuada, assim como Monte-Vedio.
Naô nos faremos cargo dos argumentos, que se produziram a favor do parecer da Commissaõ ; porque a elles responderam cabalmente vários Deputados do Brazil, e principalmente o Deputado Fernandes Pinheiro, que manejou a disputa com maõ de mestre. Alem disso naô vale ja a pena de arguir de novo a matéria ; porque o parecei da Commissaõ foi regeitado, pelo motivo, que depois diremos ; no entanto examinaremos um dos argumentos ; porque os regulamentos das Cortes naõ permittiamtalvez aos Membros do Brazil o respender-lhe como merece.
Vimos, que a respeito da Bahia se acabava de decidir, que as Cortes naõ tomassem resolução sobre a ida as tropas para a Bahia, que pedia o Governador das Armas ; pelo argumento de que a segurança das províncias, e o modo de a obter éra das attribuiçoens do Executivo. Agora na mesma sessaõ sustentava-se, que as Cortes deviam decidir a retirada das tropas de Monte-Video, sem consultar sequei o Executivo, sobre a influencia, que essa medida teria na segurança do Brazil.
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:As_Cortes_Constituintes_de_1821_(1921)_-_Veloso_Salgado.png
Fig, 03 – Em junho de 1822 os DEPUTADOS LUSITANOS NATOS dominaram, aprovaram e publicaram uma constituiçao sem contribuição significativa do deputadss coloniasi. Estas COLÔNIAS continuaram sob o mesmo jugo das castas dominantes com a vigência da ESCRAVIDÃO LEGAL.
Venham ca hypocritas, se c systema de subjugar o Brazil a força d'armas, ou de manter a sua uniaõ por medidas pacificas legislativas, pertence á decisão do Executivo, ¿ quanto mais naõ deveria depender delle o julgar se a estada das tropas em MonteVedio he ou naõ necessária para segurar a fronteira do Sul no Brazil? Pelo menos éra necessaiio saber, a quem se entregava aquele território e a quem competia demarcar nela linha divisória do Brazil, e aonde éra essa linha; o que tndo só o Executivo po.dia averiguai.
Mas assim como no outro caso se usou do hermético argumento, de que ao Governo pertencia mandar ou naõ tropas para a Bahia ; quando todas as expediçoens, que até aqui se tem feito contra o Brazil, tem sido por ordem das Cortes; assim também pelo mesmo Marhiavelismo as Cortes, sem fallarem no Executivo, se dizia que podiam de plano mandar evacuar Monte-Vedio.
Mas ex um dos argumentos produzidos com muita gravidade, pelo partido inimigo do Brazil:—A hcnra nacional pede, que respeitemos o direito das outras naçoens, e larguemos MonteVedio, que naõ he nosso.
Senhores Machiaveis de Portugal, se Monte-Vedio naõ pertence ao Brazil? ¿ A quem o queiem entregai ? Dizem que he preciso respeitar o direito das outras naçoens ¿ e naõ será preciso respeitar o direito dos povos de Monte-Vedio, que declararam, que naõ queiram ser mais sugeitos á Hespanha, e depois declararam, quese uniam ao Brazil ? E faliam da honra nacional esses hypocritas ¿ tE seria honra nacional o abandonar esses povos, sem motivo algum, depois de elles se haveiem declarado parte integrante do Brazil, e isto por previa offerta e posterior aceitação do Rey do Reyno Unido de Portugal e Brazil ?
Em fim foi preciso, que chegasse o systema constitucional, para que os inimigos do Brazil pudessem propor retalhallo, desmeinbrallo, arruiuallo, com a capa de justiça, d'honra nacional, e de conveniência. Se disso ainda alguém duvida, lêa-se o que cíisoe o Deputado Pereira do Carmo, nesta sessaõ, e do qual sem duvida naõ esperávamos que seguisse similhante opinião.
Disse este Deputado, com a candura que lhe he tam natural,que o que se temia na Europa éra, que o Brazil viesse a ser um vasto Império, a b a m i r a d o pelos rios Amazonas e Prata. Basta ; por isso mesmo lie que o Brazil o deve desejar, e que osseus inimigos, os envejosos de sua grandeza, se dispõem a privallo das ininiensas vantagens dessas barreiras.
Maí- o partido, que desejava aniquilar o Brazil por esta parte, naõ conseguio desta vez os seus fins ; porque as Cortes regeitaiam o parecer da Commissaõ. E succedeo assim.
O Deputado Borges Carneiro, que obra muitas vezes de repente, sem consultar aquelles de seus collegas, com quem elle mesmo custuma ir de concerto, saio-se inesperadamente com o que chamou emenda ao parecer da Commissaõ, e que na realidadeéra regeitar o parecer in totó; porque a Commissaõ propunha, que se abandonasse Monte-Vedio, e Borges Carneiro propoz, que se conservassem as tropas ali ; porém em menos numero e com mais economia do que até aqui.
Esta emenda, por que se chamou emenda, e naõ regeiçaõ do parecer da Commissaõ, tornou a muitos por sui preza, faltaram os Generaes da intriga á manobra, e foi seguida a chamada emenda, regeitando-se o parecer da Commissaõ, por 84 votos contra 28 ; e ordenando-se a Borges Carneiro, que trouxesse depois a sua indicação por escripto.
No entanto, que assim meditava esse partido o deshonroso e impolitico abandono de Monte-Vedio, aquelle paiz elegia seu Deputado para as Cortes ; mas portava-se nisto com tal precaução, que mostra estar prevenido dos sentimentos, que influem o partido dominante em Portugal. Assim o Deputado, que nomearam para as Cortes, teve ordem de passar pelo Rio-de-Janeiro, e seguir o que S. A. R. o Piineipe Regente lhe dissesse ;e seguindo ali a vontade do Principe, Ia ficou, e naõ veio para a Europa. Ora quando se souber em Monte-Vedio, das disposiçoens, que tem mostrado as Cortes, de abandonar aquella provincia a seus oppressores, ou a seus rivaes ^coino naõ daiaõ parabéns a sua fortuna, per haverem resolvido unir seus destinos aos do Príncipe Regente ; e ao Brazil ?
Voltemos, porém, aos negócios da Bahia.
Na sessaõ das Cortes de 30 de Abril, se leo o officio do Governador das Armas da Bahia, em que descreve a seu modo os desastrosos suecessos daquella cidade, e que nós referimos no nosso N.° passado, segundo o que fez publico o Governo da Província, e mais noticias, que tivemos. ( ilegivel….). Governador, com o outro seu opponente. Mas ¿ que se podia esperar do plano das Cortes, que fizeram o Governador das Armas independente do Governo civil da Provincia? Se este se intromettesse a decidir quem devia governar as armas, certo queem Lisboa se gritaria logo contra a rebelliaõ, traição e sabe Deus o que mais dessa Juncta ; e o Ministério ein Lisboa, alé ueni julgou que éia civilidade necessária o informar aquella Juncta, de que o Brigadeiro Madeira fora nomeado Governador das Armas.
Ora o tal Brigadeiro, seguindo o mesmo que tem feito as demais tropas Portuguezas no Biazil, recorreu á forçadas bayonetas, para pór em vigor o que elle chamava seus direitos; e na noite do dia 16 fez em sua casa um conciliabulo com os officiaes do seu partido, para obter o que, por culpa das Cortes, naõ lhe restava meio legal de alcançar. Isto consta do mesmo officio do Brigadeiro Madeira.
A Juncta, que vio iminente a guei ia civil, e ao mesmo tempo que naõ tinha authoridade das Cortes, paia dar remédio algum a este mal, chamou a conselho as pessoas mais prineipaes da cidade, a ver se com a juncta opinião de todos podia persuadir a desenfreada tropa a portar-se menos violenta ; o Brigadeiro, referindo isto em seu officio, omitte uma circumstancia essencial; e he, que puzéra uma condição a sugeilar-se ao projecto, em que se concordara nesse ajunctameiito ; e a condição foi, que estaria pelo arranjainento, em quanto naõ visse motivos paia assumir o commando absoluto, isto por outias palavras éra declarar, que faria o que quizesse todas as vezes que lhe parecesse
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nácio Luis MADEIRA de MELO
https://pt.wikipedia.org/wiki/In%C3%A1cio_Lu%C3%ADs_Madeira_de_Melo
Fig, 04 – As sucessivas missões disciplinadoras que as CORTRES LUSITANAS enviavamao BRASIL conseguiram o feito de acirrar ainda mais as aspirações e os ânimos INDEPENDISTAS desta colonia . O general MADEIRA encastelou-se em SALVADOR enquanto todo o Recôncavo baiano fervilha de independistas.
No entanto o Brigadeiro Madeira teve logo nas Cones muitoselogiadores de seu comportamento ; a pezar de declararem alguns membros, que tinham feito saber aos Ministros de Estado, quam impróprio éra o Brigadeiro Madeira para aquelle Governo ; naõ só por sua falta de discernimento, sendo mui susceptível de que o enganassem homens mal intencionados; mas porque sempre se mostrou do partido a que chamam Corcuudas, e se oppoz rigidamente, e quanto pôde, á introducçaõ dosystema constitucional: por outra parte, que o Brigadeiro Manuel Pedro, que apparece a g o r a orno seu rival, éra o mais acerrimo defensor do systema constitucional, mui estimado na provincia, e de excellentes qualidades pessoaes. Naõ obstante estas informaçoens, Madeira foi nomeado pelo Governo, e he defendido agora nas Cortes ; tudo isto he coherente, e mostra as sinistras intençoens, que ha em Portugal, contra a liberdade do Brazil.
Alguns dos Deputados nas Cortes failáram, no debate, que houve a este respeito, precisamente a mesma linguagem dos passados déspotas; e por encurtar razoens, e para que naõ succedesse o dizer algum Deputado do Brazil verdades, que aos outros convém oceultar ao publico, votou-se, que naõ continuasse a discussão.
Depois de resolverem as Cortes, que naõ a ellas, mas ao executivo, pertencia mandar ou naô tropas para a Bahia, apparecêo a seguinte portaria .—
" Manda El Rey, pela Secretaria d'Estado dos Negócios da Marinha, que a Juncta da Fazenda proceda a afretar os navios» que forem necessários, para transportar á cidade da Bahia um batalhão de 600 praças, admittindo-se á concurrencia os navios estrangeiros. Palácio de Queluz, em 18 de Maio de 1822.—Ignacio da Costa Quintella."
O Deputado Lino Couttinho apresentou nas Cortes uma indicação, assignada por grande parte dos Deputados do Brazil, para que se dissesse ao Governo, que naõ mandasse essas tropas para a Bahia.
A indicação de Lino foi debatida na sessaõ 374, e ficou a discussão adiada, e continuando na sessaõ 375 foi entaõ decidido 80 votos contra 43 , que se regeitasse a indicação ; isto he, que o Ministro pudesse mandar ao General Madeira na Bahia, mais um reforço de 600 homens, para continuar as desordens, que ali tem feito a tropa Europea.
Nos debates, que houveram nessas duas sessoens, failáram energicamente os Deputados Andrada, Lima, Borges de Barros, Araújo Lima, Marcos, Vergueiro, Monis, e outros ; mas nada do que disseram apparecêo no Diário, senaõ alguns pedaços truncados (...)isso iiilíraiTios. que éra mais decoroso naõ referir nada de suas fallas, do que fazer-lhes a injustiça de publicar somente os mutilados fragmentos, que pudemos obter pelo Diário do Coverno.
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http://www.multirio.rj.gov.br/historia/modulo02/tentativas.html
Fig, 05 – Se os IRMÃOS ANDRADAS pouco conseguiram contribuir, como DEPUTADOS BRASILEIROS para as intenções dos DEPUTADOS LUSITANOS NATOS, retornaram ao BRASIL para orientar o PODER ORIGINÁRIO BRASILEIRO na busca de sua INDEPENDÊCIA de PORTUGAL Conselheiros constantes e atentos do Príncipe Dom Pedro e de sia esposa Dona Leopoldina souberam tecer o espaço legal, executivo e jurídico no qual nasceu o BRASILINDEPENDENTE
Mas, ao mesmo tempo, que se supprimio o que disseram os Deputados do Brazil, a falia que fez o Deputado Moura contra elles, naõ só se publicou em resumo, no competente Diário do Governo, mas até se tornou a publicar por extenso, e com as correcçoens necessárias, n'outro Diário N.° 121.
A este respeito, porém, somos obrigados a dizer, que se o Diário naõ quer publicar as fallas, que fazem os Deputados do Brazil, publiquem-nas elles em separado, e se nem isso se lhes permitttir, mandem-nas imprimir fora do Reyno ; mas he essencial, que seus constituintes no Brazil saibam, que os Deputados fazem o seu dever, como sem duvida nesta occasiaõ fizeram. O serem vencidos em votos, he desgraça ; mas pugnar pela justiça he dever ; e publicar que assim obram, he mostrar que conhecem o que he devido a seu character.
Naõ he, porém, esta a única occasiaõ, em que se tem mostrado o systema de occultar e supprimir o que faz abem do Brazil ; as repetidas vezes, em que o mesmo tem acontecido, provam a continuação do plano.
Publicáram-se os officios, que o Brigadeiro Madeira escreveoreferindo as desordens da Bahia, mas os da Juncta daquella Provincia, em que os suecessos se narravam de modo differente, nem se quer os deo o Diário em resumo, posto que fossem lidos na sessaõ 381.
Na sessaõ de 28 de Maio, se lêo o officio doMinistroda Guerra no Rio-de-Janeiro, em que narrava os acontecimentos, que conduziram á expulsão da Divisão Auxiliadora, e de seu General Zuzarte : também estes officios se naõ mandaram imprimir no Diário.
Ja vimos no N.° passado, que á chegada dos officios de Zuzarte, sem se ouvir o que S. A. R. o Principe Regente tinha a dizer sobre o assumpto, se vociferaram acclamaçoens de approvaçaõao General, que implicavam censura ao Príncipe; e mandáram-se publicar todos os officios de Zuzarte, com os documen tos annexos, no Diário do Governo. Na sessaõ das Cortes de 9 de Maio, lèram-se os officios do Principe Regente, que narravam os factos sobre o mesmo assumpto, mas naõ houve ninguém quepropuzesse, que esses ofJlcios se mandassem publicar no Diáriodo Governo.
Ex aqui a imparcialidade das Cortes; manda-se imprimir e publicar tudo que podia affectar a opinião publica contra S. A.R. e seu Governo no Brazil; mas os seus officio?, era que se podia ver a sua justificação, ficam no escuro, até que a calumniatenha tempo de lavrar, e produzir seu effeito. Dahi ordena-se,para se fazer a injustiça mais odiosa e o contraste mais claro,que estes officios fossem impressos separadamente, e vendidosna loge do Diário das Cortes, a quem os quizesse comprar ; sabendo todo o mundo a pouca circulação que tem os Diários das Cortes, pela tardança com que apparecem, e a menos circulaçãoque ainda teria um papel separado, que por isso que naõ faz parte do Diário, se naõ entrega aos subscriptores delle, senaõ por ordem expressa : e assim, pelo que respeita o Brazil, primeiro ha de chegaria a noticia pelo Diário do Coverno, que taes oifícioss e imprimiram em Lisboa por separado, depois quem quizer ler esses officios no Brazil ha de mandar ordem a Lisboa para que lhos enviem; e dahi ha de esperar até que haja tempo que Ia lhe cheguem : no entanto os officios de Zuzarte vam viajando livres por toda a parte. Tal he a justiça das Cortes no que respeita o Brazil, em tudo quanto obram.
Como quer que seja, havendo-se publicado as fallas dos membros inimigos do Brazil, nos interessantes debates, sobre o rnandárern-se tropas para a Bahia; temos nisso amplas liçoens, para o Brazil aprender o que lhe convém obrar, e se naõ seguir o caminho de sua salvação, naõ será por certo culpa nossa, que bem claro lhe exporemos o que nissso se passa.
Ha tempos, que o Deputado Moura se tem desenvolvido contra o Brazil, de maneira, que naõ esperávamos. ; Tam difficil he conhecer os homens, antes da occasiaõ de os experimentar! Mas na falia, que fez, na sessaõ 375, sobre a indicação de Lino Couttinho, para que se naõ mandassem tropas paia a Bahia, excedeo-se aquelle Deputado a si mesmo, e deixou-nos cheios de admiração.
Parece-nos da ultima evidencia, que no Brazil todos querem o systema constitucional ; mas isto naô he nem nunca foi querer a continuação dos abusos antigos, que ainda predominam em toda a parte ; e menos o quererem soffrer os insultos, que se proferem todos os dias nas Cortes, e em inumeráveis escriptos contra o Brazil; ao mesmo tempo que o Deputado Moura chama aos que disso se queixam escriplores venaes.
Naõ faremos a injustiça de dizer, que este Deputado merece igual retorsaõ : porque nenhuma irritação nos obrigaria a escrever o contrario do que pensamos $ ademais, como Brazilienses, que somos, temos de nos mostrar agradecidos ao Deputado Moura, por haver tirado a mascara, e dizer-nos claramente quaes saõ as'vistas de seu partido político; e tanto mais, quanto ministra ao Brazil argumentos, que seraõ de bastante uso.
Antes porém, de passar a diante tomaremos a liberdade de perguntar ao Deputado ¿ se, no caso de os escriptores, que defendem a causa do Brazil, irem errados; naõ se poderia explicar isso por outras causas que naõ fosse a venalidade ? Era Portugal até ja passa em provérbio a vaidade de Moura, o desbocamento de Borges Carneiro, a grossaria e philaucia de Fernandes Thomaz,&c. &c. e a ambição desmarcada de todos s e naõ poderia o Deputado Moura attribuir os erros dos escriptores, que defendem o Brazil a alguns desses defeitos veniaes, antes do que saltar logo á imputaçaõ de venalidade? E se esses escriptores saõ tam venaes, como os pinta o Deputado Moura ¿ que cousa he mais fácil, que comprallos? Teraô os do partido do Deputad oMoura feito tentativas para comprar algum ou alguns dessesescriptores, e achado com effeito que elles se offereciam a aceitara peita ? Se tal naõ experimentou, a sua aceusaçaõ, tam gené-rica, he pelo menos temerária.
«• Se a uniaõ do Brazil, diz Moura, nos ha de custar o residir o Principe no Brazil, por tal preço attrevo-me a dizer á face da Naçaõ e do Mundo todo, NAÕ QUERO A UNIAÕ DOS DOUS REYNOS .
Ora acabemos com isto : demos graças ao Deputado Moura por nos ter desenganado de uma vez. Naõ se quer a uniaõ dos dous Reynos ; quer-se a sugeiçaõ, naõ só do Brazil mas doPrincipe, que ha de residir aonde esse partido das Cortes determinar. Dizemos esse partido ; porque ao fazer o Deputado Moura aquella declaração vociferaram os outros, Apoiado! Apoiado!
Notaremos aqui de passagem, que a razaõ porque o Deputado Moura, quer por força a Corte em Lisboa, he porque o nome Latino daquella cidade he Ulissipona; donde evidentemente se segue que Ulisses foi o seu fundador, e he igualmente claro, que por isso deve ali sempre residir o Rey e o Herdeiro da Coroa : e e também manifesto a todas as luzes da saS razaõ do Deputado Moura,que, como Ulisses éra descendente dos deoses, naõ podiam os reys antigos, sem impiedade ter a sua Corte em Guimaraens ou Braga. Donde, segundo este inefragavel argumento do Deputado Moura, todo o escriptor venal, que se attrever a dizer, que o Deputado Moura, ou outro qualquer homem que for, he capaz de crer em biuchas, quando crê na historia de Ulisses, heesse escriptor de certo naõ só venal mas inconstitucional; porquehe um raciocínio de um Estadista profundo, o que assevera que Uliopona he Ulisses, e isto tudo juncto faz indubitavel, que a Corte do Brazil he Lisboa, sêjani quaes forem os interesses daNaçaõ (porque disso naõ se fez cargo o Orador) tudo o mais he venalidade, libello, e alta traição anti constitucional. O Diáriodo Governo chamou a esta uma eloqüentíssima falia do illustre Deputado Moura.
Mas a esse argumento podem responder no Brazil com outro igualmente ponderoso ; e he ; que havendo o gigante Nicteroy de Saturnea prole formado a bahia do Rio-deJaneiro, ali deve ser a Corte, e naõ na cidade, que fundou Ulisses em Lisboa, para ser a capital do Brazil, o que Ulisses de certo naõ profetizou.
Diz mais o Deputado Moura, que tudo concederá ao Brazil, menos o naõ obedecerem : ora muito lhe devem ficar obrigados os povos do Brazil, por esta liberalidade ; e obedecendo a tudo quanto quizer o Deputado Moura ¿ que mais tem Moura a desejar? Nesse caso da cega obediência, se aproveitariam as Córnarem, com a sua maioridade de Deputados Europeos, tudo quanto quizessem, e de tal maneira aferrariam o jugo ao Brazil, que naõ poderia por séculos levantar cabeça.
Diz Moura, que se o Principe Herdeiro tem de ficar no Brazil, por tal preço naõ quer a uniaõ : responderam os mais Deputados, Apoiado, Apoiado. A isto pôde e deve responder o Brazil, que ao preço de tornar a reduzir-se a colônia de Portugal depois de ter sido elevado á cathegoria de Reyno, naõ lhe faz conta comprar a uniaõ, e passará sem ella.
Disse Moura, alem disto na sessaõ 375, que Portugal se podia levantar, como fez, contra o Governo antigo; mas que oBrazil se naõ pôde levantar contra o presente ; mas nos naõ vemos a razaõ de diferença : porque se a regra he que os povos se podem levantar contra um Governo máo, e Moura diz queo povo todo he disso o juiz ; a questão vem só a ser, se o povo do Brazil julga ou naõ máo esse Governo de Portugal; óra o mandarpara ali tropas a sugeitar o povo, está tam longe de provar, que o povo julga bom esse Governo, que essa mesma expedição deropas he argumento de que o povo naô está satisfeito coro elle.
O Deputado Pessanha, em sua falia, ataca outro Deputado, que o éra pelo Brazil, por haver dicto, que arriscava sua cabeça se Pernambuco naõ ficasse em paz, depois da retirada de Rego, e do batalhão do Algarve, e diz Pessanha, com ar de grande triumpho ¿ que seria ágóra da cabeça desse Snr. Deputado, se lhe tomassem á risca a sua palavra?
Nós respondemos, que a cabeça desse Deputado devia estar onde está; porque se cumpriu exactamente o que elle disse, Depois da retirada de Rego e do batalhão do Algarve, tem Pernambuco continuado em paz, salvo os effeitos das rixas entre Europeos e Americanos, que as atrocidades do batalhão do Algarve, os despotismos de Rego, e as erradas medidas das Cortes excitaram; e excitaram a ponto tam grande, que he impossível acalmarem, sem que o tempo faça de algum modo esqnecer aos parentes e amigos dos mortos, roubados e maltractados essas maldades praclicadas pelos Europeos em Pernambuco, desde o anno de 1817, com sanguinária fúria, e com implacável constância. E para que se naõ tornassem a abrir de novo essas chagas de antigos ódios, naõ quiz o Governo Provisório de Pernambuco receber as outras tropas, que lhe iam de Lisboa, acto de prudência, que manteve a continuação da paz na provincia ; mas quepor isso mesmo mereceo a reprovação dos incendiarios inimigo do Brazil em Lisboa.B. Carneiro entre outras expressoens dignas de acre censuradisse, fallando do Principe Real, "que tal éra o rapazinho?"
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https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Emperor_Dom_Pedro_I_1822.png
Fig, 06 – O Principe Dom Pedro, visto e tratado co “RAPAZINHO” pelos DEPUTADOS LUSITANOS NATOS seguiu os conselhos daqueles que o rodeavam no Rio de Janeiro como daqueles das CAPITANIAS que o apoiavam e o municiaram com tropas de BRASILEIROS NATOS .Com o decidido apoio do PODER ORIGINÁRIO BRASILEIRO ergueu-se contra o eterno governo de Portugal Evidente que são necessárias as ressalvas nas narrativas das classes dominantes que ao escrever a História do Brasil o colocaram como protagonista único e central de um GRITO do IPIRANGA.
Em um systema constitucional, em que se admitte a Monarchia, he essencial promover o respeito ao Governo, mostrando acatamento ao Rey, e á família Real, e quem assim naõ obra dá bem a conhecer o pouco que entende os elementos do Governo, que se propõem sustentar. Quanto ás tropas para a Bahia, sustentou,que naõ deviam ir somente os 600 homens, que o Governo intentava mandar, mas que deviam ir, pelo menos, 2.600. Com effeito ja se diz, que no Conselho de Estado, que houve aos 31 de Maio, foi resolvido mandarem-se até 8000, segundo as circumstancias forem permittindo.
Mas aqui cabe o perguntar ¿ para que vai esse flagéllo de tropas á Bahia ? No Rio-de-Janeiro he que foram expulsas as tropas Europeas, o Principe dali he quem tem fustigado esses inimigo do Brazil em Lisboa £ porque naô mandam contra elle as tropas? t Porque as naõ mandam a S. Paulo, de cujo Governo provisório tantas queixas se feito nas Cortes? Mas naõ ; a Bahia, que he a que mais humilde se tem mostrado, he a que vai apagar as favas ; depois diremos porque.
Divididos como estaõ os ânimos em Portugal, sobre a pouca observância dos princípios constitucionaes pelo partido dominante, foi geral, em Lisboa, a approvaçaõ da medida de se mandarem tropas contra a Bahia. Os negociantes Portuguezes, esperando ainda recobrar seu monopólio do commercio do Brazil,(que lhes tomará somente com seu rey D. Sebastião,) levaram vantagem ás outras classes em recomendar medidas de força contra o Brazil; e o Governo naõ foi capaz de reflectir, em que as instigaçoens dessa mesma classe de negociantes, e pelo mesma motivo, foram as que fizeram com qne a Inglaterra perdessse as colônias, que saõ agora os Estados-Unidos; e causaram o idêntico mal á Hespanha, engodado seu Govemocom as offertas de alguns milhares de pezos duros, que lhe offéieceiain os monopolistas de Cadiz.
Mas naõ obstante todos esses desejos, e eiithusiaunos, que levanta esse partido, as cousas vam bem differentes do que elles se pintam, e as tropas, quando se deseinbainhar a espada no Brazil, acharão uma tarefa de alguma difliculdade ; posto que tenham o apoio, que se lhes prepara na Bahia, e que as extorsoens, que ali sem duvida 1'araõ, as possam sustentar e pagar por algum tempo.
Para se preparar a expedição de tropas, que foi para o Rio de Janeiro, e que se malogrou por que as mandaram sair outra vez pela barra fora ; foi preciso pedir o dinheiro emprestado, e para o embolçar ao que o deo, se sacaram letras sobre o Rio-de Janeiro; esse empréstimo perdido vai a quém o deo; porque lá naõ saõ tam desasizudos que paguem as custas havendo vencido a demanda. He claro que o uiutuante dessa somma em Lisboa, fica sem ella, e quando muito entrará na classe dos mais famintos credores do exhausto Erário: e visto isso ¿ quem lia de emprestar o dinheiro para a nova expedição ?
As expediçoens de mar todos sabem que saõ muito mais dispendiosas, que as de terra ; e quando o Brazil se determinará defeza, pelejam no seu tereno, aonde teraõ a vantagem. Mas he, sem duvida, preciso, que se resolvam a isso, o que até aqui nunca meditaram: os factos presentes lhe faraó conhecer o que lhes convém ; porque vistas as declaraçoens, que se manifestam góia.ju naõ poderão duvidar, que das Cortes de Portugal nada tem a esperar.
Os Deputados do Brazil de nada servem senaõ de testemunhar os insultos feitos a seu paiz ; por que o seu psqueno numero os deixa sem influencia, e só por accaao apparece alguma cousa, em que a justiça do Brazil seja contemplada.
As Cortes, tomando melhor conselho, posto que tardio, declararam aos 29 de Abril uma amnistia, para os prezos, que tinham vindo da Bahia: depois, como consta de uma portaria do Ministro de Justiça de 7 de Maio, declararam comprehendidos nesta amnistia os três rapazes, que vieram prezos do Pará, como chefes de uma revolução. Mas isto se fez, quando foi promovido pela indicação de um Deputado Europeo, todas as medidas, que a este respeito propuzéram os Deputados do Brazil, foram regeitadas.
Também, na sessaõ 375, a pezar dos esforços do partido antiBrazilico, se ordenou que a felicitação do General Avilez naõ fosse mencionada na acta, ser recebida com agrado: mas, naõ obstante a insoleucia com que aquelle general tractou o Principe Real, naõ obstante conhecer-se claramente, que elle capitaneou as tropas em sua icbeldia ; naõ obstante asseverar o Principe em seu officio, que esse General e sua Divisão, se embarcaram como mansos cordeiros, para serem expulsos do Rio, naõ por princípios d'honra, mas por medo; naõ obstante tudo isso, o mais que
se pôde conseguir nas Cortes, nesta occasiaõ, foi que se naõ declarasse na Acta, que as suas congratulaçoens eram recebidas com agrado; mas isto só suspensivamente.
O Deputado Andrada disse, na sessaõ de 31 de Maio, que recebera um officio da Juncta Provisória do Governo de S. Paulo, em que pedem a seus Deputados representem ás Cortee, a necessidade de revogar os Decretos por que se mandava regressar o Principe para a Europa, crear as Junctas Governativas das Provincias, e extinguir os Tribunaes Superiores no Brazil. Também disto se naõ fez caso.
A Câmara da Bahia, em sua representação ás Cortes, culpa o Brigadeiro Madeira das desordens, que ali houve, e pede, que se lhe naõ mandem mais tropas : mas em Lisboa tracta-se Madeira, sem mais investigação, como benemérito do Governo; ordena-se, que vam mais tropas, e Borges Carneiro diz, que se deve mandar um caõ de fila ao Brazil, isto he, um General de talch aractei, que leve tudo a fogo e ferro.
Quanto aos arranjos commerciaes claro está que, segundo os actuaes projectos tudo vai em perda do Brazil. Adiamos no Diário do Governo N." 1(12. uma dispensa das Cóitev, concedida a favor do negociante Manuel Teixeira basto, para que possa navegai paia a l u d i a um navio, que tinha, de construcçaõ estrangeira. Supponhamos, que um negociante do Brazil, se achava nas mesmas circumstancias desse de Lisboa, e merecia igualmente a mesma dispensa, teria de vir do Brazil a Lisboa requerer o indulto, quando o outro de sua casa o obteve.
Deve logo confessar-se, que a supposta igualdade de commercio dos dous reynos, uma vez que esteja sugeita a restricçoetis, e essas resticçoens dispensáveis em Lisboa, devem sempre pezarcontra o Brazil.
Procedimentos no Brazil a respeito de Portugal.
Ja annunciamos, no nosso N.° passado, que as tropas da Divisão (a que lá chamarammal-dita) Auxiliadora, tinha sido mandada sair do Rio-de-Janeiro, tendo S. A . R. o Principe Regente a bondade, naõ somente de lhe naõ dar castigo algum pelas desordens, que fizeram, nem pela falta de subordinação, que mostraram, porém de mais a mais fornecendo-lhes transportes, viveres, e accommodaçoens para regressarem a Portugal.
Com effeito aos 11 de Maio chegou a Lisboa o primeiro transporte, que éra a galera Sarda, Verdadeiros Amigos, trazendo a seu bordo 180 daquelles soldados, e 20 mulheres ; e logo aos 14, o Tn. Coronel de ártilheria seu commandante Jozé da Silva Reys foi interrompei a sessaõ das Cortes com suas congratulações, sendo recebido com as honras do custume. Nesse mesmo dia 14 chegou a Lisboa outro dos transportes, Duarte Pacheco, com 166 praças c 42 pessoas de família debaixo do commando do Tn. Coronel de Infanteria Jozé Maria da Costa. Aos 17 de Maio chegou a Lisboa a galera Poitugueza Constitucional, com mais 152 praças do regimento de Infante.iaN.° 11. e 200 do regimento N.° 15. Aos 24 entrou a Galera Despiqta, com o conimaiidaiite do 3." batalhão de Caçadores, Antaõ Gairrz Pinto, e 196 praças. Aos 25 entrou a Galei* Industria, com mais 14!) praças.
As tropas da Divisão Auxiliadora tinham ja todas saido do Ro-de-Janeiro, quando ali chegou o chefe de Divisão, Francisco Mxiuiiliano de Souza, com uma pequena frota, em que levava novos reforços de tropa; mas tiveram ordem para fundear abaixo da fortaleza de Villagalhon. e permittio-se aos officiaes somente, que desembarcassem, para que as tropas naõ fossem continuar as desordens, que haviam começado as que ha pouco tinham sido expulsas. Os commandantes, logo que desembarcaram, fizeram este protesto :—
" Nos abaixo assignados protestamos de obedecer em tudo ás ordens, que nos forem dirigidas por S. A. R. ; pois tal he o nosso dever: assim como de nada nos embaraçarmos, nem tomarmos parte nas disposiçoeus do Governo, salvo sendo-nos ordenado pelo mesmo Augusto Senhor. Paço do Rio-de-Janeiro, em 9 de Março de 1822.—Francisco Maximiliaiio de Souza, Chefe deDivisão e Commandante da Esquadra.—Antônio Rozado, Coronel do Regimento Provisório "
Ora o Principe Regente tinha-se preparado para esta visita, nundando buscar tropas das provincias vizinhas, e foi elle mesmo accelerar a sua marcha, viajando, desde 22 até 25 de Fevereiro, mais de 54 léguas, passando além do Rio Paraíba. Aos26 de Janeiro chegaram a S. Christovaõ 7C0 homens de S. Paulo, com 30 ou 40 milicianos, que se lhes quizéram addir, debaixo do commando do Ceneral Lázaro Gonçalves, que he um dos membros da Juncta Governativa daquella Provincia; fazendo estes com outros corpos a sonuna de mil homens, promptificados em S. Paulo dentro em 15 dias.
Munido assim o Príncipe Regente, naõ só com a expressão da vontade das províncias do Rio-de-Janeiro, S. Paulo, Minas, Rio-Grande, Monte-Video e Sancta Catherina, que também mandaram suas deputaçoens a agradecer a S. A.. R. a sua determinação de ficar no Brazil, mas além disso fortificado o Principe com estes essenciaes auxílios de tropas Brazilienses, ordenou á tal expedição, que tornasse a sair, e deixasse o paiz em paz como estava : a expedição com effeito tornou a sair pela barra fora, e no entanto ficou no Rio-de-Janeiro uma fragata das que formavam a expedição, e cousa de 600 ou 700 homens, que preferiram viver no paiz.
Em fim aos 28 de Maio entrou a náo Joaô VT. em que voltava do Rio-de-Janeiro o chefe de expedição, que ali naõ fora recebida, Francisco Maximiano de Souza : vindo também nella os ex-Ministros de Estado no Brazil Carlos Frederico Bernardo de Caula, e Francisco Joze Vieira, e família do Vice AlmiranteLuiz da Moita Feio. O Chefe foi mandado metter em Conselho de Guerra, por ter deixado a fragata, trabalho de que o livraria S. A. R. se também ordenasse ficar no Rio a náo capitanea.
No mesmo dia entrou da Bahia a galera S. Gualter, em que vinha prezo o Brigadeiro Manuel Pedro de Freitas Guimaraens.
Duas companhias, que vinham do Rio-de-Janeiro na galera S. José Americano, pertencentes á expedicaçaõ, que naõ fora recebida pelo Principe Regente desembarcaram na Bahia porordem do General para reforçarem as tropas Europeas.
As Provincias do Sul do Brazil tem ja conhecido claramente, que de Portugal nenhum bem tem de esperar; mas parece-nos, que ainda naõ estaõ convencidas dos males, que tem a temer; e que o Governo de Lisboa vai a representar no Brazil as mesmas scenas, que Madrid exhibio na America Hespanhola; e por sso colligiinos neste numero as noticias, que levam cora sigo o desengano; até para que as provincias do Norte conheçam a sorte que também as espera.
A Juncta de Governo da Bahia, mandou tiiar devassa pelo Juiz do Crime, em portaria de 25 de Fevereiro, para saber quem originara as primeiias desordens, na disputa do Brigadeiro Madeira, com o seu predecessor; afim deter documentos authenticos, que communicasse ás Cortes. Aos 23 de Fevereiro tinha a mesma Juncta ja ordenado, que o desembargador Ouvidor do Crime, juncto com o Desembargador Francisco
José de Freitas tirassem uma devassa das mortes, arrombaroentos, violação de clausuras, roubos, e outros crimes commettidos pelas tropas Europeas, na mesma occasiaõ : mas as Cortes, sem esperar por nenhuma dessas informaçoens. déram-se logo por mui satisfeitas com o comportamento do Brigadeiro Madeira; porque éra o seu Governador das Armas, e porque obrava contra o Brazil : este será sempre o mérito.
O Deputado Lino Couttinho appellou para o mundo inteiro, que servisse de Juiz dos motivos que tem o Brazil, para se queixar das Cortes. Borges de Barros disse, que daquelle dia em diante voltaria sim ás Cortes por obediência passiva, mas naõ porque se considerasse como Deputado efectivo pelo Brazil.
Todos os Deputados Brazilienses votaram contra irem tropas para a Bahia excepto três, que foram o Bispo do Para ; Beckman, do Maranhão ; e Soares Brandão, do Rio-de-Janeiro.
Ora isto posto, ¿ para que he conservar Deputados do Brazil nessas Cortes, quando todos os seus esforços se reduzem a nullidade pela decidida e combinada maioridade dos Deputados Europeos ?
A Câmara do Rio-de-Janeiro escreveo uma carta a seus Deputados, datada de 17 de Fevereiro, em que lhes remette o manifesto do povo, e declara, que quer a uniaõ com Portugal, mas pelos vínculos de ura pacto social, e em condiçoens em tudoguaes, que fazendo o bem geral da Naçaõ, faça também o daquelle Reyno do Brazil.
Depois das declaraçoens, que se tem presenciado em Lisboa, claro está que he vaõ entreter taes esperanças. O principe Regente, porém, conhecendo ja que de Lisboa lhe naõ pode icousa boa, como diz o rifaõ, expedio a seguinte ordem.
" Manda S. A. R. o Principe Regente, pela Secretaria dos Negócios do Reyno, prevenir o Desembargador do Paço e Chanceller Mor do Reyno, que de hoje em diante naõ deve fazer remessa, a repartição alguma, das leys, que forem vindo de Portngal, sem que ellas primeiramente sejam submettidas ao couhecimento do mesmo Augusto Senhor, que, achando-as análogas ás circumstancias deste Reyno do Brazil, ordenará entaõ a sua de vida execução. Palácio do Rio-de-Janeiro, em 21 de Fevereiro de 1822.—Jozé Bonifácio de Andrade e Silva."
Esta ordem do S. A. R. para que <• Chanceller Mor do Brazil naô promulgue as leys, que lhe forem de Lisboa, sem sua permissão, prova bem, que só a força o obrigará a dobrar o collo, pois as leys ja naõ seraõ executadas sem a sua sancçiiõ. Lst o he o que naõ pôde fazer El Rey em Lisboa. Mas sendo assim, he necessário preparar-se para o resultado.
No entanto, ainda estaõ construindo navios de guerra no Brazil para mandar para Lisboa; ainda se manda para o Eraiio o páo-brazil ; e esses recursos se estaõ empregando em expediçoens, para irem acabrunhar o mesmo Brazil, causaria desordens, e reduzillo outra vez a colônia. Aqui bem cabe a reera, quem seu inimigo poupa, nas maõs lhe morre.
Esta falta de desengano, e de uma resolução final; esta contemplação e esperança, em que ainda estaõ algumas pessoas, de que he possível levar as Cortes por bem, apparece mui notavelmente em Pernambuco; aonde a Juncta de Governo recusou mandarão Rio-de-Janeiro os Deputados, que S. A. R. o Principe Regente exigia, por seu decreto de 10 de Fevereiro.
Apenas julgamos possível, que na conducta do Presidente da Juncta de Pernambuco influísse de modo algum o desejo de querer contemporizar com o Governo de Portugal, por outros motivos, que naõ fossem de suppôr ser isso o mais útil ao Brazil ; mas nós julgamos de outro modo, e com fundadas razoens.
A maneira obseqniosa com que o Presidente da Juncta de Pernambuco se tem portado para com as Cortes e Governo de Lisboa, está tam longe de haver conciliado ao Presidente a boa vontade dos inimigos do Brazil em Portugal, que os agradecimentos, que a isso daõ, he chamar-lhe a hypncrisia do Gervasio.
Donde se vé claramente, que logo que tenham a força, assim como tem o desejo, quaesquer que sejam os cumprimentos, qne agora façam a Pernambuco, em quanto parece recuarem se preparam para dar o salto, e se puderem colher ás maõs a Gervasio, fallo-haõ pagar bem caro o arrojo de ter expulso o batalhão do Algarve, e naõ ter recebido os novos algozes que para lá lhe mandaram. Pouca previdência he preciso para conhecer isto,
Miscellanea. 417
ieflectiiido-si: na linguagem, que sempre se expressou nas Cortes a respeito das desordens em tempo de Rego, 110 que disseram os periódicos do partido do Governo em Lisboa, a este assumpto, e das opinioens que ainda hoje mesmo propalam.
Nem se engane Pernambuco com as apparencias de que as expediçoens se dirigem para a Bahia. Esta cidade he a que menos rancor tem attrahiúo a si do partido inimigo do Brazil em Lisboa ; porque os Bahianos saõ os que mais submissos se tem mostrado ás Cortes. Logo o fim dessas expediçoens á Bahia naõ he senaõ o formar ali um ponto de apoio, donde saiam depois aa tacar os lugares, que se suppoem mais obnoxios á dominação de Lisboa ; e podem estar seguros os Pernambucanos, que ellesnaõ deixam de lembrar na cabeceira do rol.
Está claro, que os Geneiaes Portuguezes recrutarão na Bahia, e a gente, que os patriotas naõ empregam em defesa de seu paiz, será distribuída pelos regimentos Europeos, e obrigada a ir degolar seus patiiciose irmaõs: nisto viraõ a cair as conteraplaçoens presentes, quando medidas decisivas agora remediariam cabalmente esse mal para o futuro.
Naõ agradando 11» Pernambuco o Decreto de S. A. R. seria melhor seguir outra vereda do que a practicada por aquella juncta Governativa. O Decreto mandava convocar Deputados de todas as provincias do Brazil. Mas o Presidente da Juncta de Pernambuco objectou, e parece-nos que com razaõ, que esses Deputados só teriam, segundo a letra do Decreto, voto consultivo e naõ deliberativo : desagradou por tanto o modo, porque o Decreto estava annunciado ; mas o remédio éra dar a esses Deputados as instrucçoens necessárias, sobre o modo porque haviam de proceder, e caso naõ cumprissem com isso, ou caso não fossem attendidos, mandallos retirar ; porque isso certo que esta claramente providenciado no dicto Decreto.
O maior mal que dahi se podia seguir, éra tentai o Principe introduzir um Governo despotico, mas isto poderiam os Deputados das Provincias remediar a todo o tempo ; quando que a falta de ligação de Pernambuco com o Rio-de-Janeiro, dá espaço para que os inimigos do Btazil concentrem suas forças na
Bahia, e dahi ataquem Pernambuco primeiro, e depois alguma das províncias do Sul, com os mesmos recursos, que tirarem de Pernambuco.
O resultado final naõ he duvidoso ; porque naõ entre na cabeça de ninguém, que 8.000 homens, ainda quando isso se realize, sejam bastantes para conquistar, guarnecer e conservar todas as
cidades maiitimas do Brazil: mas no entanto se isso se previnisse agora, o que fácil seria com a uniaõ de Pernambnco e Riode-Janeiro, poupar-se-hiam muitas mortes, muitos encommodos, e muito atrazo, que teraõ os negócios do Brazil; e ainda que o resultado de tudo isso venha a ser a ruína total de Portugal, e sua final sugeiçaõ á Hespanha, todo esse mal de Portugal naõ he consolação, para o que houver de soffrer o Brazil.
Quanto ás duas ultimas províncias do Norte ; aos 11 de Março tomou posse a Juncta Governativa da provincia do Pará eleita segundo a recente ley das Cortes. Foi nomeado Presidente o Doutor Lacerda, e Secretario Joaõ Lopes da Cunha: os vogaes saõ o Ten. Coronel Manuel Gomes Pinto ; oConego Joaquim Pedro ; o Capitão de Fragata Jozé Joaquim da Silva; e Jozé Rodrigues de Azevedo.
O Maranhão conserva-se, bem como o Pará, obediente ás Cortes; mas essas provincias devem, mais dia menos dia, seguir o impulso das outras ; principalmente quando Pernambuco se desenganar de que lhe convém unir-se ao Rio-de-Janeiro, e mui principalmente se para isto se naõ usar da menor coacçaõ; mas sim da persuaçaõ ; para naõ cair nos mesmoserros das Cottes, e naõ ficar exposto ás mesmas conseqüências.
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defesa da soberania do Brasil. Porém foram estes que garantiram apoio, trabalho e sacrificios que permitiram o passo decisivo da SOBRERANIA BRASILEIRA
A narrativa acima era do que chegava a Londres, no mês de junho de 1821, relativo à esfera oficial e legal do governo lusitano encastelado na elite dos seus constituintes. Constituintes que estavam desconsiderando qualquer nativo de suas colônias. Nestas a ESCRAVIDÃO CONTINUAVA legal e praticada para beneficio dos que se dobravam ao arbítrio dos constituintes nascidos em Portugal.
No entanto, no mês de junho de 2022, este encastelamento continua em plena vigência no LEGISLATIVO do CONGRESSO NACIONAL e que continua a tentar manobrar o EXECUTIVO me busca todas as ocasiões para desqualificar o JUDICIÁRIO do Brasil
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Fig, 08 – Em JUNHO de 2022 o LEGISLATIVO do BRASIL CONTINUA a TRADIÇÃO dos CONSTITUINTES de PORTUGAL de JUNHO de 1812, Fecham-se sobre si mesmo Nesta sua SOBERANIA busca manobrar o EXECUTIVO, hostilizam o JUDICIÁRIO e mantém-se distantes e inacessíveis ao PODER ORIGINÁRIO. Este faz as suas próprias LEIS, arma milicias,e as municia para fazer a JUSTIÇA com as próprias mãos e meios.
O CONGRESSO NACIONAL BRASILEIRO é constituído, em JUNHO de 2022 por meio de um voto obrigatório do povo. No entanto , estes congressistas, uma vez de POSSE do CARGO, não possuem o menor compromisso com aqueles que, de fato e direito, os constituíram como votantes compulsórios
Na busca da reeleição de POSSE do CARGO o Brasil assiste, em junho de 2.022, a mais uma intensa temporada do orçamento secreto.
Para manter o público distante de suas maracutaias das suas vantagens pessoas. estes constituídos aglomeram-se em bando para hostilizar aqueles que não se dobram aos seus desígnios obscenos. Desígnios obscenos com os quais investem contra o EXECUTIVO que tentam dominar e em franco confronto com o JUDICIÁRIO
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Fig, 09 – Enquanto isto , em junho de 2022, as MILICIAS estão fazendo as suas PRÓPRIAS LEIS, JULGAM e EXECUTAM aqueles qu não se dobram aos seus interesses obscenos e criminosos. Estas cenas são o combustível do noticiário e da mídia diária que mantêm a população em permanente sobressalto. Ao mesmo tempo espantam qualquer capital nacional e estrangeiro capaz de promver e traze empregos, salários dignos e cuidar de MEIO AMBIENTE.
Em junho de 2022, o PODER ORIGINÁRIO BRASILEIRO está do lado de fora do CONGRESSO NACIONAL e entregue ao arbítrio e as LEIS das MILICIAS Sem educação, saúde e moradia as sua opção é se armar e seguir o cortejo do CRIME.
Inácio Luis MADEIRA de MELO
https://pt.wikipedia.org/wiki/In%C3%A1cio_Lu%C3%ADs_Madeira_de_Melo
A cidade de CACHOEIRA reúne 17 cidade para fazer frente ao General MADEIRA
http://www.bvconsueloponde.ba.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=140
Antônio PARREIRAS https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Parreiras_O_Primeiro_Passo_para_a_Independ%C3%AAncia_da_Bahia.png
José Maria VELOSO SALGADO (1864-1945) https://pt.wikipedia.org/wiki/Veloso_Salgado
MILÍCIA FAZENDO suas PRÓPRIAS LEIS
https://www.correio24horas.com.br/noticia/nid/professora-se-nega-a-retirar-cameras-de-casa-e-e-morta-junto-com-o-cachorro/
ORÇAMENTO OBSCENO
https://piaui.folha.uol.com.br/segredos-do-orcamento?utm_source=pushnews&utm_medium=pushnotification
<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWzoBei75kzGDJNSOIjy9fxz1Y19Hej87ocjVL3AGa4b7Ee5-cgfR2a6BEPs8FbiQDxkgxLdiGN5lfMRlYtRD90VaYqU9WABnkIdZZj_LgTveJ7FOO78ANNoucmFvGf21BPfyrov4OTDZ194X1ENRbAwRYiZrNzX3VLIVnyvL9XJprEzvAd9nFazhO/s221/10%20-%20CREATIVE%20COMMONS.jpg" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; "><img alt="" border="0" width="320" data-original-height="49" data-original-width="221" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWzoBei75kzGDJNSOIjy9fxz1Y19Hej87ocjVL3AGa4b7Ee5-cgfR2a6BEPs8FbiQDxkgxLdiGN5lfMRlYtRD90VaYqU9WABnkIdZZj_LgTveJ7FOO78ANNoucmFvGf21BPfyrov4OTDZ194X1ENRbAwRYiZrNzX3VLIVnyvL9XJprEzvAd9nFazhO/s320/10%20-%20CREATIVE%20COMMONS.jpg"/></a></div>
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a MISÉRIA de PORTUGAL
….“A demais, deste exemplo, deve aprender o Governo do Brasil a não confiar nas tropas para sua segurança interna, a qual só deve depender da boa vontade do povo. Os soldados servem para defender o pais dos inimigos externos: quanto ao interior, as leis devem ser tais, que cada juiz da vintena seja capaz de se fazer obedecer, todas as vezes que fole em nome da leu ; e todo o Governo, que nau puder conservar-se assim, não merece o trabalho de o manter. A expedição, que de Lisboa se mandou ultimamente para o Rio de Janeiro, ali chegou com efeito, mas foi mandada voltar, e tornou a sair aos 23 de Janeiro, porém delia desembarcaram, e entraram no serviço do Brazil 600 ou 700 homens que preferiram viver na abundancia do Brasil, a voltar para a miséria de Portugal.”
CORREIO BRAZILIENSE MAIO de 1822VOL. XXVIII. N." 168. p. 575.
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Fig, 01 – A Quinta da BOA VISTA era uma referência urbana e geográfica do poder central do Brasil e do poder lusitano no Brasil . O seu fascínio não era devido aos fatores estéticos ou visuais. Porém foi nele que atuou o núcleo de primeiro poder brasileiro a se formar e resistir às pretensões colonialistas lusitanas
A hipótese de que de PORTUGAL procurou e provocou a INDEPENDÊNCIA do BRASIL se confirma com o movimento e pelo fato que levou Dom Pedro optar publicamente pelo “FICO” e à zua permanência no Rio de Janeiro. Enquanto isto, ele estava se cercando de um exército de nacionais em franco conflito com as tropas portuguesas sob o comando do General Jorge de AVILEZ ZUZARTE de SOUZA TAVARES.
Foi, certamente, um alivio para o Principe, para a capital e para o Brasil ver estas tropas rumando barra afora do Rio de Janeiro
CORREIO BRAZILIENSE MAIO de 1822 Vol. XXVIII. N." 168. 3 Y- POLÍTICA. pp.477-480
REYNO UNIDO DE PORTUGAL BRAZIL E ALGARVES.
Decreto de S. A. R.o Principe Regente do Brazil, para a convocação de Procuradores dos Povos na Capital.
Tendo eu annuido aos repetidos votos e desejos dos leaes habitantes desta Corte, edas provincias de S. Paulo,e Minas Geraes, que me requerêram houvesse eu de conservar a Regência deste Reyno, que meu Augusto Pay me havia conferido, até que pela Constituição da Monarchia se lhe desse uma final organização, sabia, justa e adequada aos seus inalienáveis direitos, decoro e futura felicidade: porquanto, de outro modo, este rico e vasto Reyno do Brazil fícaría presineiro dos males da anarchia e da guerra civil; e desejando eu para utilidade geral do Reyno Unido, e particular do bom povo do Brazil, ir d'antemão dispondo e arreigando o systema constitucional, que elle merece, e eu jurei dar-lhe, formando desde já um centro de meios e de fins, com que melhor se sustente e defenda a integridade e liberdade deste fertilissimo e grandioso paiz, e se promova a sua futura felicidade. Hei por bem mandar convocar um Conselho de Procuradores geraes das Províncias do Brazil, que as representem interinamente, nomeando aquellas, que tem até quatro Deputados em Cortes, um : as que tem de quatro até oito, d o u s ; e as outras, daqui para cima, três: os quaes Procuradores geraes poderão ser removidos dos seus cargos, pelas suas respectivas provincias, no casode naõ desempenharem devidamente as suas obrigaçoens, se assim o requererem os dous termos das suas Câmaras, em vereaçaõ geral e extraordinária, procedendo-se ã nomeação de outros em seu lugar.
Estes Procuradores seraõ nomeados pelos Eleitores deParrochia, junetos nas cabeças de comarca, cujas eleiçoens seraõ apuradas pela Câmara da Capital da Provincia, saindo eleitos a final os que tiverem maior numero de votos entre os nomeados, e em caso de empate decidirá a sorte ; procedendo-se em todas estas nomea- çoens e apuraçoens, na conformidade das instrucçoens, que mandou executar meu Augusto Pay, pelo Decreto de 7 de Março de 18-21, na parte em que for applicavel, e naõ se achar revogada pelo presente Decreto.
Seraõ as attribuiçoens deste Conselho: Io Aconselhar-me, todas as vezes, que por mim lhe for mandado,em todos os negócios mais importantes e ditnceis: 2o Examinar os grandes projectos de reforma, que se deverão fazer na administração geral e particular do Estado, que forem c o m m u n i c a d o s : 3.° Propôr-me as medidas e planos, que lhe parecerem mais urgentes e vantajosos ao bem do Reyno Unido, e à prosperidade do Brazil .-4o. Advogar e zelar cada um dos seus Membros, pela utilidade de sua provincia respectiva.
Este Conselho se reunirá em uma salla do meu Paço, todas as vezes, que eu o mandar convocar; e, além disto, todas as outras mais, que parecer ao mesmo Conselho necessário de se reunir, se assim o exigir a urgência dos negócios públicos, para o que me dará parte pelo Ministro e Secretario de Estado dos Negócios do Reyno.
Este Conselho será por mim presidido, e ás suas sessoens assistirão os meus Ministros e Secretários de Estado, que teraõ nellas assento e voto. Para o bom regimen e expediente dos negócios, nomeará o Conselho,por pluridade de votos para Vice-Presidente mensal dentre os seus Membros, que poderá ser reeleito de novo, se assim lhe parecer conveniente; e nomeará de fora um Secretario, sem voto, que fará o protocolo das sessoens, e redigirá e escreverá os projectos approvados, e as decisoens, que se tomarem em Conselho.
Logo que estiverem reunidos os procuradores de trêsprovincias, entrará o Conselho no exercio das suas funcçoens. Para honrar, como devo, tam úteis cidadãos, hei porbem conceder-lhe so tractamento de Excellencia, em quanto exercerem os seus importantes empregos ; e mando outro sim, que, nas funcçoens publicas, preceda o Conselho a todas as outras Corporaçoens do Estado, e gozem os seus membros de todas as proeminencias de que gozavam até aqui os Conselheiros de Estado, no Reyno de Portugal.
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Fig, 02 – O advogado e cientista José Bonifácio de Andrade e Silva foi constituite brasileiro nas Cortes de Portugal e o mentor dos passos para desvinciliar o Brasil do domínio de Portugal . Por meio de seus conhecimentos jurídicos soube contornar os impulsos autoritários do ainda jovem principie Dom Pedo. Ao mesmo tempoatuou como um conselheiro eficaz para Dona Leopoldina. O presente texto do Correio Braziliense revela um preludio de uma CONSTITUINTE formada por brasileiros representativos das diversas regiões e categorias sócias. Como Jose´r Bonifácio era Intransigente, não lhe faltaram inimigos de sua integridade moral, científica e política
Jozé Bonifácio de Andrade e Silva, Ministro e Secretario de Estado dos Negócios do Reyno e Estrangeiros, o tenha assim entendido e faça executar, com os despachos necessários.
Paço em 10 de Fevereiro de 1822.
Com a Rubrica de S. A. R. o Príncipe Regente.
Jozé Bonifácio de Andrade e Silva
CORREIO BRAZILIENSE MAIO de 1822VOL. XXVIII. N." 168. 3 Y Miscellanea Refiexoens sobre as novidades deste mez.pp.569 575
«REYNO UNIDO DE PORTUGAL BRAZIL E ALGARVES.
Procedimentos das Cortes, sobre o Brazil.
Começamos este N.° por um Decreto de S. A. R. o Principe Regente do Brazil; pelo qual manda convocar Procuradores dos povos das diversas provincias do Brazil; e he esse decreto contra assig-nado pelo Secretario de Estado Jozé Bonifácio de Andrade e Silva. Reflietamos primeiro nestas duas circumstancias; quemexpedio o Decreto; equem o contrasignou.
Um Principe, que pudera ser o vinculo de uniaõ entre Portugal e Brazil, desamparado pelas Cortes, quando a Juncta da Bahia, servil das Cortes, se rebelou contra elle ; que foi mandado retirar-se á Europa, quando sua authoridade no Brazil devia ser de surmmna utilidade ; que se lhe destinou um desterro disfarçado para viajar, lêr a Medecina Domestica de Buchanan, sob tutores, que as Cortes lhe nomeariam, quando elle podia se a mais influente personagem nos negócios de ambos os Reynos Unidos. Este Principe, assim tractado pelas Cortes, a pezar deilas, tem assas influencia, para assignar similhante decreto noBrazil,
O Ministro, que contrasignou o decreto, he aquelle, que se propunha nas Cortes mandar prender e castigar, pela representação, que assignou em S. Paulo, e sem que nas mesmas Cortes houvesse quem avaliasse a influencia, que tal homem podia ter no Brazil, ao menos para o naõ offender desnecessariamente, como fizeram, Propondo tirar-lhe algum emolumento, que tinha em Portugal, ao momento que as Cortes recebiam a noticia dos grandes serviços, que tinha feito em S. Paulo, e pelo que nem agradecimentos lhe deram. Certo, esses agradecimentos naõ custavam dinheiro.
¿ Como estaõ mudadas as scenas ?
Mas voltemos ao Rio-de Janeiro. O Decreto, de que íallamoa, he bom começo do rumo, que vam a levar as cousas no Brazil: mas naõ basto ; porque he necessário saber qual he a vontade daquelles povos; e isso se naôpôde averiguar, sem ae convocar uuia proporcionada representaçaô. qne forme o Parlamento do Brazil; do contrario os poucosindivíduos, que ae chamam para aconselhar o Principe, podem illud.r-se, no que he a vontade geral, e sem éala nenhum Governo se pôde manter em nossos dias ; e por isso esperamos, que esse seja o primeiro conaelho, que os convocado» procuradoresdêmaS. A. R.
O Correio Braziliense está cheio de recoromendaçoens, fe.las em outra epocha a El Rey, para qne seguisse com tempo estepartido: os Anlicos e os Ministros tractâram sempre easaa sugestoens, como instigaçoens para a revolução, quando só tendíamos a prevenilla.recommendandoa El Rey, que se amoldasse ás ideas do século. Nada se fez, e El Rey foi obrigado a sugeitar-se ás leys, que lhe impuzèram.
Seguiram-se as Cortes, que, por se verem armadas em seu poder, visto que todo o mundo applaudia a queda do despoüsmo, julgaram que podiam desprezar a opinião publica do Brazil, estepaiz foi tractado do modo, que lemos visto ; nós começamos a reprovar esse systema, tivemos descomposluras etn resposta; mas a conseqüência foi a reacçaõ que vemos no Brazil; eque janaô podem as Cortes remediar ; porque chegaram as cousas a ponto, que o Brazil ha de fazer o que quizer, e uaò o que as Cortes lhe mandarem.
Resta pois fallar ao Ministério do Rio-de-Janeiro, e lembrar-lhe estes exemplos. Se os Ministros quizérem somente fazer uma farça de Representação Nacional; se annunciárem como do povo op.n.oens, que saõ só suas delles ; se obrarem com palavras a moderna e com factos á antiga moda ; breve será a duração de seupoder. Naô temos nenhuns motivos para dizer, que o faraó;mas temos tantos exemplos de ver os empregados públicos, cegos com o explendor da authoridade, julgarem que ella nunca selhe pôde arrancar das maõs ; que julgamos esta nossa advetência naô só útil mas necessária.
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Dona Leopoldina presidindo sessão do Conselho de Estado, por Georgina de Albuquerque. Na tela, José Bonifácio discursa para a princesa regente sobre a separação do Brasil de Portugal
Fig, 03 – Apesar de Dona Leopoldina não aparecer nos textos do CORREIO BRAZILIENSR a sua ação foi competente para encontrar os desvios para contornar as mais absurdas explicações para os erros, aberrações e crimes de um REGIME MONÁRQUICO ABSOLUTISTA e encontrar e os caminhos da civilização e da ordem . Esta nobre figura - ediuvada na corte da AUSTRIA - foi essencial nosdd primeiros passos da soberania brasuileira e a formação de um corte com nomes brasileiros.
He preciso indagar qual he a vontade geral; e isto se naõ pôde melhor fazer, do que tendo um Parlamento, composto de sufficiente numero de membros, escolhidos por toda a massa da Naçaõ. Sabida essa vontade geral, he preciso obrar sinceramente conforme a ella ; porque a simulação cedo ou tarde se descobre ; e quando descuberta, perdem os Ministros a confiança publica, e perdida ella, está derribado o Governo. Ultimamente hé preciso, attendendo com igualdade a todas as provincias, que por si mesmas se quizerem unir ao Principe, ir buscar o merecimento aonde quer que se achar, esquecendo o systema antigo de dar lugares para accommodar homens, e naõ nomear homens,que sirvam aos lugares. Isto foi uma das prineipaes causas daqueda do Governo passado ; eisto vai sendo motivo de acres queixas em Portugal contra o Governo actual, como se ouve diariamente, e selem continuados exemplos nas mesmas gazetas deLisboa.
Guardando, estas batizas, será impossível que se na mantenham com firmeza as resoluçnens, que tem adoptado o Rio, Minas, S. Paulo, e mais sul do Brazil; porque he mais que prová- vel, he quasi certo, que Bahia e Pernambuco se lhe unam em sentimentos, e naõ vemos por que o resto deixe de seguir o mesmo, principalmente com o tempo, e se para isso se naõ usar coacçaõ.
E sendo assim ¿ que parte da America apresenta mais elementos de prosperidade Nacional ? Seraõ somente os erros do Governo, que poderão frustrar as esperanças, que os dons da Natureza, diitribuidos naquelle paiz com maõ tam liberal, inculcama quem nisso reflecte.
As relaçoens políticas do Brazil com os novos Governos, estabelecidos na America Hespanhola, pédem immediata attençaõ :"isto também o separado Ministério do Brazil pôde ser útil a Portugal; porque adoptando S. A. R., neste ponto, as medidas, que ju|ga r convenientes aquelle paiz, fica Portugal livre da responsabilidade, que a Hespanha lhe quer impor, e com prompta resposta ás queixas, que está fazendo o Gabinete de Madrid,que he a impossibilidade da Corte de Lisboa forçar o Brazil a seguir outra linha de conducta, diversa da que entendem seus Ministros privativos.
Quanto ás demais Potências ; os Estados-Unidos, que tam conspicua parte representam no outro lado do Atlântico, tem resolvido reconhecer todos os Governos da America Hespanhola, e, á forliori, o mesmo diraõ a respeito do Brazil, A Inglaterra, que por tantos annos tem gozado do commercio directo do Brazil, naõ pode deixar de continuar a reconhecer aquelle Governo, como independente de Portugal, sempre qne as formulas publicas adoptadas forem taes, que naõ introduzam dificuldades técnicas no proceder do Gabinete lnglez.
A influencia do resto das Potências Europeas, no Brazil, limita-se unicamente á troca de seus gêneros e manufacturas; porque nenhuma dessas potências pôde influir directamente na política do Brazil: assim, esta parte da diplomacia Braziliense facilmente se arranja, com um enviado nos Estados Unidos, outro em Londres, e terceiro que corra, segundo as circumstancias exigirem, as Cortes da Europa, aonde convier. Cônsules, com funcçoens diplomáticas, juncto aos novos Governos da America Hespanhola, faraõ por óra o preciso, e daraô informação do que for necessário obrar de mais, para o futuro.
Mas ainda qne digamos, que saõ bastantes Cônsules, com funcçoens diplomáticas, nos novos Estados da America Hespanhola, nem por isso queremos menos preciar a importância das connexoens poüticas com esses Governos : pelo contrario as julgamos de peculiar importância ao Governo do Brazil.
Os regulamentos commerciaes, que esses novos Estados tem adotado; os meios e modos, porque tem mantido a sua independência ; a consideração, que vam adquirindo tanto na Europa como na America; tudo isto he objecto mui digno de contemplar-se pelo Governo do Brazil, e mui necesserio que se publique em todos os periódicos daquelle paiz, para que o povo, em geral, entenda as bazes firmes, sobre que se procede, e veja, pelo exemplo de seus vizinhos, até que ponto tem meios de dar execução a seus planos.
Se a Hespanha, com recursos tanto maiores do que Poitugal, nada pôde fazer, para forçar suas colônias a uma obediência cega á metrópole ; claro está que o poderoso Brazil nada tem a recear do fraco Governo de Lisboa, em suas injustas pretençoens : mas he preciso naõ commetter erros ; porque cada passo errado, he uma vantagem que se concede ao partido opponente.
Vejamos agora uma parte, em miúdo, do que se passa no Brazil, e seja isto a expulsão das tropas Europeas do Rio-de-Janeiro, que annunciamos no nosso N.° passado.
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https://commons.wikimedia.org/wiki/File:General_Jorge_Avilez.jpg
Fig, 04– O grave conflito que o comandante das tropás lusitanae - General Jorge de AVILEZ ZUZARTE de SOUZA TAVARES - provocou acelerou a formação de um exército de nacionais vindos de São Paulo e Minas Gerais. O general lusitano acostumado com as mais absurdas explicações para os erros, aberrações e crimes de um REGIME MONÁRQUICO ABSOLUTISTA continuou fiela e este sitema que também se tornava obsoleto em Portugal
A p. 480 achará o Leitor o officio do General Zuzarte, commandante das tropas no Rio-de-Janeiro ; e em seguimento copiamos também os documentos mais importantes, que acompanhavam esse officio, He evidentee, que o General Zuzarte, e mais officiaes, que assignâram a carta de participação, sobre os acontecimentos no Rio, que deram occasiaõ á expulsão da tropa Europea, haviam de contar os factos a seu modo; e por isso pedia a razaõ, que, antes de se formar juizo sobre essa relação, se esperassem pelos officios de S. A. R. o Principe Regente, a ver o que que se dizia pela outra parte. Mas naõ succedeo assim, pela simples leitura da carta do General se propoz em Cortes voto de agrademimentos aquelles officiaes, e louvores ás tropas.
Nós, porém, julgando desses documentos contra producentem, tiramos uma conclusão directamente opposta á das Cortes, e naõ hesitamos em dizer, que toda a culpa esteve da parte das tropas.
Primeiramente, consta do officio do General Zuzarte, que ellemesmo pedira a sua demissão do Commando em Chefe ; e confessa, que antes de a receber, no dia 11,se amotinaram as tropas,dizendo, que naõ obedeceriam ao outro chefe. Vê-se daqui a falta de disciplina, ou espirito de rebelliaõ na tropa, que pretende ter o direito de escolher seu commandante, e naõ obedecer a outro algum, que o Governo lbe nomeie ; e os officiaes pretendem justificar essa rebelliaõ. Claro está, que com similhantetropa, cuja falta de disciplina chega a esse excesso, éra impossível que o Principe Regente pudesse manter a publica tranquillidade : poique até aqui naõ apparece outro motivo, para a rebelliaõ da tropa, se naõ o que lhe deo o mesmo General, pedindo a sua demissão.
No entanto, o Principe Regente deo as providencias, que pôde,para subjugar essa rebelliaõ e falta de disciplina das tropas; mandando armar as milícias do paiz, e mais tropa que lhe obedecia, para se oppór aos rebeldes; e a isto chama o General relaxaçaõ da disciplina militar; e assim o disse ao mesmo Principe. ¿ Que outra resposta merecia, se naõ a que recebeo?
" Que ao Genesal e á sua Divisão faria sair pela barra fora."
Talvez foi esta resposta demasiado branda : porque outro Principe menos prudente faria logo prender, e metter em Conselho de Guerra, um General, que se mostrava tam insubordinado, eque se dispunha a capitanear e justificar a insubordinação dastropas.
Achamos depois, que o General faz uma proclamaçaõ ao povo, sem consentimento do Governo. ¿ Que direito tem um commandante das tropas de fazer taes proclamaçoens, nem boas nemmás ? Isso éra do dever do Governo, ao General so compete obedecer; mas as Cortes, tendo apoiado o mesmo em outros casos, tendo introduzido o custume de receber congratulaçoens e approvaçoens dos militares, infundem nelles a idea, de que as bayouetas saõ as que devem dar a ley ; e assim naõ admiram esses exemplos de insubordinação nos soldados. Tempo virá, em que as Cortes disso se arrependam.
O General Zuzarte. em sua proclamaçaõ ao povo do Rio-deJaneiro, lembra-lhe os agradecimentos, que do mesmo povo tiveram as tropas, quando derribáram o antigo despotismo.
A isto observaremos, que, quando as Guardas Pretorianas dos Romanos assassinavam algum de seus tyrannos Imperadores, o povo naturalmente lhes dava louvores; mas logo que se dispunham a metter outro tyrannono lugar do morto, mereciam e obtinham a execração publica. A gratidão, pois, que o povo do Rio-de-Janeiro mostrou a essas tropas, prova as boas intençoens do povo, que desejava vêr destruido o despotismo, mas naõ envolve a approvaçaõ da futura conducta das mesmas tropas, quando ellas insubordinadas se dispunham a sustentar outro qualquer despotismo.
O General naô esquece em sua proclamaçaõ de repetir o que tantas ve?es se tem aflirmado pelos Europeos, que " as sementes da liberdade foram plantadas no Brazil por seus irmãos de Portugal! Esta asserçaõ nem por muitas vezes repetida deixa de ter menos falsa ; e por isso nós também aqui repetiremos, o que muitas vezes temos dicto ; e he, que antes de Portugal, brotaram essas sementes da liberdade no Brazil, e sempre foram rerforçadas pelos irmaõs de Portugal.
Aqui acabaremos com o General, e com as tropas; porque também com ellas acabaram no Rio-de-Janeiro, fazendo-as sair pela barra fora ; mas naõ podemos deixar de notar a final, que o proporem-se nas Cortes elogios a essas tropas, antes de ouvir o Principe Regente, he fazer a este uma censura, tanto mais injusta, quanto elk naõ foi ouvido, e authorizar directamente a nsubordinação no Exercito.
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Fig, 05 – A formação de um exército composto de soldados brasileiros exigiu uma longa e detalhada preperação militar .A função do exército e as suas estratégias e sua logística com os aramentos produzidos em série pela indÚstria bélica mudaeam no início do s´éculo XIX. Estas mudanças foram experimentadas pelas revoluções norte-americana, e francesa além dos cerócitos napoleônicos. Estas mudanças chegaram ao Barsil por meio de vários oficiais destes exercitos e ganharam corpo com a independência Brasileira
A demais, deste exemplo deve aprender o Governo do Brazil a naõ confiar nas tropas para sua segurança interna, a qual só deve depender da boa vontade do povo. Os soldados servem para defender o paiz dos inimigos externos: quanto ao interior, as leys devem ser taes, que cada juiz da vintena seja capaz de se fazer obedecer, todas as vezes que falle em nome da ley ; e todo o Governo, que naõ puder conservar-se assim, naõ merece o trabalho de o manter.
A expedição, que de Lisboa se mandou ultimamente para o Rio-de-Janeiro, ali chegou com effeito, mas foi mandada voltar, e tornou a sair aos 23 de Janeiro, porém delia desembarcaram, e entraram no serviço do Brazil 600 ou 700 homens que preferiram viver na abundancia do Brazil, a voltar para a miseria de Portugal.
No Brasil de maio de 2022 as questões entre os poderes estão muito distantes de serem pacíficas e eficientes para o BEM GERAL da NAÇÃO como deveria ser e na expressão usada por Dom PEDRO
A par destas querelas entre os três poderes surgem milicias armadas e milicias digitais que forçam a ORDEM PÚBLICA em proveito de grupos de interesses obscenos e incontroláveis
<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5BfEaltEFeVrsilqRnIHI-8naCF8YWFsdZpVjhGz1WwqZA-phoSoMe29z2zjFGk_WAmAvnpzygMfdYy6iJCtENxC4QK1FJ9Oj95c-98_90ZF3xl-513XK-pmXwEe8aS95N6LODNiPQvIHJqko55oylvm_NU4WAZ44wiCEiCt_yAq01Glla92wG2PW/s999/06%20-%20MINIST%C3%89RIO.jpg" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; "><img alt="" border="0" width="400" data-original-height="631" data-original-width="999" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5BfEaltEFeVrsilqRnIHI-8naCF8YWFsdZpVjhGz1WwqZA-phoSoMe29z2zjFGk_WAmAvnpzygMfdYy6iJCtENxC4QK1FJ9Oj95c-98_90ZF3xl-513XK-pmXwEe8aS95N6LODNiPQvIHJqko55oylvm_NU4WAZ44wiCEiCt_yAq01Glla92wG2PW/s400/06%20-%20MINIST%C3%89RIO.jpg"/></a></div>
06 – Nem o REGIME REPUBLICANO conseguiu fogir ao TRONO, CETRO e COROA do REGIME IMPERIAL MONOCRáTiCO CENTRALISSTANo Brasil de 2022 permaneceu a mentalidade e que ganha corpo em rituais do poder. Mentalidade visivel em reuniões, atos e procedimentos centrados na personalização do chefe e que desqualifica quem está fora deste círculo do núcleo do poder com pretensões colonialistas
Dois séculos após estes eventos - registrados no Correio Brazili0nese, do ano de 1822 - o povo brasileiro continua obrigado a carregar o fardo destas querelas daqueles que tomaram “A POSSE dos CARGOS” e as rédeas do poder distante do PODER ORIGINÁRIO da NAÇÃO BRASILEIRA
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06 – Os dirigentes do Brasil, de maio de 2022, guardam gestos, pensamentos e ações pessoais carregadas da mentalidade,dos discursos e da politica subliminar do REGIME IMPERIAL MONOCRÁTICO BRASIlEIRO e COLONIAL Certamente o POPULISMO absorveu e guarda e expressa esta dependência do chefe que se percebe legitimado por estas vozes populares. Porém, ao mesmo tempo, que o POPULISMO lhe impõe estreitos limites fora dos quais o seu governo deixará de existir, Afinal o chefe continua sendo o “culpado de tudo” seja reis, presidente ou primeiuro ministro
Em maio de 1822 o POVO da NAÇÃO BRASILEIRA ainda estava na sonolência e anestesiado pelo TRÊS SECULOS do REGIME COLONIAL no qual os donos da POSSE dos CARGOS PÚBLICOS eram os nascidos em PORTUGAL. e educados e fies ao CATOLICISMO ROMANO e comprovadamente descendentes de SANGUE PURO de quinta geração.
Se estas questões formais foram superadas em maio de 2022 permanecem os privilégios e as distinções. Privilégios ocultos, obscenos e consagrados por uma casta que se julga onisciente, onipotente, eterna e onipresente. No reino da abundância esta casta consegue afastar parcelas imensas destas riquezas e joga, estas parcelas da população brasileira, na servidão, na escravidão e ao desabrigo de qualquer direito alé de uma marquise de uma calçada
<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi87q-g1Tb1WLULCGMMmRgG4upmYcmwfg5CYXPAX6Tn_Ypr5LDfsGTGIsL9m_m_Kqh0ZP0mpBJbso2nj9gKXXhBquZvVuAeBCvnWKls5gyWCwoOX843JnD1AAEiMZI7DGuatJ1pI9TVeBA1884CQvrg1DGgm7m8A_uebWMYdzYyUxgUS1B7x34IuHSU/s2473/08-PRORESSO%20para%20BAIXO.jpg" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; "><img alt="" border="0" width="400" data-original-height="1585" data-original-width="2473" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi87q-g1Tb1WLULCGMMmRgG4upmYcmwfg5CYXPAX6Tn_Ypr5LDfsGTGIsL9m_m_Kqh0ZP0mpBJbso2nj9gKXXhBquZvVuAeBCvnWKls5gyWCwoOX843JnD1AAEiMZI7DGuatJ1pI9TVeBA1884CQvrg1DGgm7m8A_uebWMYdzYyUxgUS1B7x34IuHSU/s400/08-PRORESSO%20para%20BAIXO.jpg"/></a></div>
08 – Restam ao PODER ORIGINÁRIO BRASILEIRO as migalhas dos bens que ele produziu e o lugar sob as sacadas dos prédios que o seu trabalho ergueu
A população do Brasil , em maio de 2022, continua alheio à politica do REGIME REPUBLICANO que se separou - formal e legalmente do TRONO, do CETRO e da COROA do REGIME IMPERIAL MONOCRÁTICO - mas que, na prática, em nada muda. Na prática a distribuição de renda, a valorização e a retribuição pelo seu trabalho continuam ao nível da escravidão. A sua interação política objetiva defronta-se com barragens burocráticas, formais e de ocasião que o obrigam esta população a se confiar no primeiro temerário e aventureiro. Estes atravessadores do poder oferecem-se para ser o seu mediador porém largamente conhecidos pela sua incapacidade de governar. Esta incapacidade do chefe formal, de governar, é largamente favorável para os instintos obscenos destes atravessadores do poder de ocasião, as barragens formais e burocráticas,
Fontes
José Bonifácio de ANDRADE
https://commons.wikimedia.org/wiki/File:A_Funda%C3%A7%C3%A3o_da_P%C3%A1tria_Brasileira_(Eduardo_S%C3%A1,_1899).jpg
+
https://www.todamateria.com.br/jose-bonifacio/
+ osé Bonifácio de ANDRADE ECOLOGISTA
https://marsemfim.com.br/jose-bonifacio-de-andrada-e-silva-o-ecologista-do-imperio/
+
https://conhecimentocientifico.com/jose-bonifacio/
09 de janeiro de1822 “Dia do FICO”
https://historiadorioparatodos.com.br/timeline/1822-aclamacao-de-dom-pedro-i/
Rio de janeiro do seculo XIX
https://jeocaz.wordpress.com/2010/11/16/rio-de-janeiro-do-seculo-xix/
TERCEIRO BATALHÃO em TREINAMENTO e SÂO CRSTÓVÂO
https://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_do_Ex%C3%A9rcito_Brasileiro#/media/Ficheiro:Tropas_brasileiras_1835.jpg
General Jorge de AVILEZ ZUZARTE de SOUZA TAVARES
https://pt.wikipedia.org/wiki/Jorge_de_Avilez_Zuzarte_de_Sousa_Tavares
CRISE do REGÊNCIA de DOM PEDRO I
http://www.eb.mil.br/exercito-brasileiro?p_p_id=101&p_p_lifecycle=0&p_p_state=maximized&p_p_mode=view&_101_struts_action=%2Fasset_publisher%2Fview_content&_101_assetEntryId=1539194&_101_type=content&_101_urlTitle=guerra-da-independencia&_101_redirect=http%3A%2F%2Fwww.eb.mil.br%2Fexercito-brasileiro%3Fp_p_id%3D3%26p_p_lifecycle%3D0%26p_p_state%3Dmaximized%26p_p_mode%3Dview%26_3_cur%3D139%26_3_keywords%3Dcampo%2Bgrande%26_3_advancedSearch%3Dfalse%26_3_groupId%3D0%26_3_delta%3D20%26_3_resetCur%3Dfalse%26_3_andOperator%3Dtrue%26_3_struts_action%3D%252Fsearch%252Fsearch&inheritRedirect=true
MAIO DE 2022 enfrentamento do JUDICIÁRIO BRASILEIRO
https://www.correiobraziliense.com.br/politica/2022/05/5004699-questionar-independencia-do-judiciario-faz-parte-de-cartilha-autoritaria-diz-especialista.html
DIZ UMA COISA E FAZ OUTRA
https://www.correiobraziliense.com.br/politica/2022/05/5004690-manifestantes-bolsonaristas-protestam-contra-o-stf-e-defendem-silveira.html
CONFRONTO entre EXECUTIVO e JUDICIARIO no BRASIL de 2022
https://www.correiobraziliense.com.br/politica/2022/05/5005917-alexandre-de-moraes-suspende-decreto-de-bolsonaro-que-reduz-ipi-em-35.html
https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/politica/2020/04/19/interna_politica,846067/intrigas-e-acusacoes-tres-poderes-travam-guerra-durante-a-crise.shtml
Os TRÊS PODERES do BRASIL
https://www.gov.br/planalto/pt-br/acompanhe-o-planalto/noticias/2021/03/encontro-reune-tres-poderes-da-republica-contra-a-doenca
REPUBLICA SEM POVO
https://www.quatrocincoum.com.br/br/resenhas/h/republica-em-construcao
INTERESSES OCULTOS
https://www.youtube.com/watch?v=UcujOlVIxW0
CRISE ENTRE PODERES
https://www.correiobraziliense.com.br/politica/2022/05/5004968-crise-entre-poderes-isola-presidente-do-stf.html
MILICIAS DIGITAIS no BRASIL de maio de 2022
https://www.metropoles.com/brasil/moraes-une-acoes-sobre-milicia-digital-e-ataques-de-bolsonaro-as-urnas?utm_source=push&utm_medium=push&utm_campaign=push
ORÇAMENTO SECRETO
https://www.metropoles.com/brasil/politica-brasil/ex-lider-do-governo-destinou-r-1371-milhoes-do-orcamento-secreto?utm_source=push&utm_medium=push&utm_campaign=push
+ ORÇAMENTO SECRETO:
https://www.correiodopovo.com.br/not%C3%ADcias/pol%C3%ADtica/lira-e-pacheco-indicaram-r-537-milh%C3%B5es-em-emendas-ao-or%C3%A7amento-secreto-1.819795
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</a></div>
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Prof. Círio Simonhttp://www.blogger.com/profile/06566693954184732946noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8855585782493684000.post-17419634629951261452022-04-06T04:59:00.001-07:002022-04-06T04:59:23.161-07:00221 - NÃO FOI NO GRITO - ABRIL de 1822 e 2022O BRASIL AMEAÇADO de RECAIR no REGIME COLONIAL
Ao Príncipe Regente do Brasil “Confie corajosamente, no amor e fidelidade dos seus Brasileiros e mormente dos seus Paulistas, que estão todos prontos a verter a última gota do seu sangue, e a sacrificar todos os seus haveres, para não perderem o Príncipe idolatrado, em quem tem posto todas as esperanças bem fundadas da sua felicidade, e da sua honra nacional”.
Palácio do Governo de S. Paulo, 24 de Dezembro de 1821.
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Fig, 01 – A ação de Dona Leopoldina foi competente para encontrar os desvios para contornar as mais absurdas explicações para os erros, aberrações e crimes de um REGIME MONÁRQUICO ABSOLUTISTA e encontrar e os caminhos da civilização e da ordem . Esta nobre figura ediuvada na corte da AUSTRIA e conectata ao Brasil no âmbito do Congresso de VIENA, trazia uma imensa bagagem POLITICA, CULTURAL e CONVÍVIO necessária à uma NAÇÂO em vias de formação.
Confirmando a hipótese de que os CONSTITUINTES saídos da REVOLUÇÃO do PORTO PROCLAMARAM A INDEPENDÊNCIA de PORTUGAL do BRASIL.
A hipotes se confirma na medida em que na sua constituição não contava um lugar para a cidadania dos habitantes das TERRAS ALÉM MAR. Quando os iludidos constituintes eleitos nestas terras chegaram a Portugal não tiveram outra função além de assinarem e legitimarem o texto da CONSTITUIÇÃO ESCRITA pelos constituintes portugueses batos e domiciliados na EUROPA
A manifestação dos PAULISTAS torna-se documento importante diante deste instante de clivagem entre o BRASIL e PORTUGAL
O fundo desta controvérsia da soberania do Brasil permaneceu no passado, O que permaneceu, 200 anos depois, foi a luta atual pela VERDADE, pela TRANSPARÊNCIA nos NEGÓCIOS PÚBLICOS e pela ÉTICA
No contraditório permaneceram também os crédulos dispostos a acreditar no que lhes parece pessoal, provável, favorável e famoso, As vitimas de “EFEITO FORER ou EFEITO BARNUM” não param de crescer
CORREIO BRAZILIENSE VOL, XXVMI. N.° 167. ABRIL de 1822
REYNO UNIDO DE PORTUGAL BRAZIL E ALGARVES.
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Remessa da carta histórica de José Bonifácio a D. Pedro I “ Detalhe da tela de Aldo Locatelli. Acervo do MUSEU PAULISTA
https://www.instagram.com/p/CCenF_9JaBw/?igshid=m0xy8o9c61oy
Fig, 02 – O jurista José Bonifácio de Andrade e Silva atendeu tpedido o pedido de Dona Leopoldina para conectar o governo provisário de São Paulo com o princiope regente Dom Pedro. Esta parceria entre Dom PEDRO e o POVO PAULISTA foi fundamental para os passos mais conihecidos e divulgados da SOBERANIA BRASILEIRA
Representação da Juncta de Governo Provisório da Província de S. Paulo, a S. A. R. o Príncipe Regente do Brazil.
Senhor!
Tínhamos ja escripto a V. A. R. antes que pelo ultimocorreio recebecemos a Gazeta Extraordinária do Rio-deJaneiro, de 11 do corrente, e apenas fixamos nossa attenaã sobre o primeiro decreto das Cortes, á cerca da organização dos Governos das Províncias do Brazil, logo ferve o em nossos coraçoens uma nobre indignação; porque vimos nelle exarado nsvsrpma da anarchiae da escravidão;
lado esquerdo 318 Política.
mas o segundo, pelo qual V. A. R. deve regressar para Portugal, a titn de viajar incógnito, somente pela Hespanha, França, e Inglaterra, causou-nos um verdadeiro horror.
Nada menos se pretende do que desunir-nos, enfraquecer-nos, e até deixar-nos em mísera orfandade, arrancando do seio da grande família Braziliense o único paycommum, que ucs restava, depois de terem esbulhado o Brazil do benéfico fundador deste Reyno, o Augusto Pay de V. A. R. Enganam-se, assim o esperamos em Deus,que
he o vingador das injustiças; elle nos dará coragem e sabedoria.
Se pelo artigo21 das Bazes da Constituição, que approvámose juramos, por serem princípios de Direito Publico universal, os Deputados de Portugal se viram obrigados a determinar, que a Constituição, que se fizesse em Lisboa, só obrigaria por óra aos Portuguezes residentes naquelle Reyno, e quanto aos que residem nas outras três partes do mundo, ella somente se lhes tornaria Commum quando seus legítimos Representantes declarassem ser esta a sua vontade
¿ como agora esses Deputados de Portugal, sem esperarem pelos do Brazil, ousam já legislar sobre os interesses mais sagrados de cada província e de um Reyno inteiro?
¿ Como ousam desmembrâllo em porçoens desatadas, isoladas, sem lhes
deixarem um centro commum de força e de uniaõ?
¿ Como ousam roubar a V. A.. R. a lugar-Tenencia, que seu Augusto Pay, nosso Rey, lhe concedera ?
¿ Comoquerem despojar o Brazil do Desembargo do Paço, e Mezada Consciência e Ordens, Conselho da Fazenda, Juncta do Commercio, Casa da Supplicaçaõ, e de tantos outros estabelecimentos novos, que ja proniettiam futuras prosperidades ?
¿ Para onde recorrerão os povos desgraçados, a bem de seus interesses econômicos e judiciaes?
¿ como agora, depois de accustumados por doze annos a recursos promptos, a sofTrer outra vez, como vis colonos,as delongas e trapaças dos tribunaes de Lisboa, a travezde duas mil léguas do Oceano, onde os suspiros dos vexados perdiam todo o alento e esperança? Quem o crera,depois de tantas palavras meigas, mas dolosas, de reciproca igualdade, e de felicidades futuras!!
Na sessaõ de 6 de Agosto, disse o Deputado das
Cortes, Pereira do Carmo, (e disse uma verdade eterna) que a Constituição éra o pacto social, em que se expressavam e declaravam as condiçoens, pelas quaes um naçaõ se quer constituir em corpo político; e que o fim esta constituição heo bem geral de todos os indivíduos, que devem entrar neste pacto social.
¿ Como pois ousa agora uma mera fracçaõ da grande naçaõ Portugueza,sem esperar a conclusão desse solemne pact o social, attentar contra o bem geral da parte principal da mesma,qual o vasto e riquíssimo Reyno do Brazil, despedaçando-o em míseros retalhos, e pertendendo arrancar, porfim.de seu seio, o Representante do Poder Executivo, eannihilar de um golpe de penna todos os tribunaes e estabelicimentos necessários â sua existência e futura prosperidade?
Este inaudito despotismo, este horroso perjúrio político, de certo naõ o merecia o bom egeneroso Brazil.
Mas enganam-se os inimigos da ordem nas Cortes de Lisboa, se se capacitam, que podem ainda illudir, com vaãs palavras e ocos pliantasmas, o bom sizo dos honradosPortuguezes de ambos os mundos.
Note V. A. R., que se o Reyno de Irlanda, que faz uma parte do Reyno-Unido da Graã Bretanha, a pezar de ser infinitamente pequeno, em comparação do vasto Império do Brazil, e estar separado da Inglaterra por um estreitobraço de mar, que se atravessa em poucas horas, toda a v i aconserva um Governo geral, ou Vice-Reynado, que representa o Poder Executivo do Rey do Reyno-Unido, como poderá vir â cabeça de ninguém, que naõ seja ou profundamente ignorante, ou loucamente attrevido, pretenderque o vastíssimo Reyno do Brazil haja de ficar sem centro de actividade e sem Representante do Poder Executivo, como igualmente sem uma mola de energia e direcçaõ das nossas tropas, para poderem obrar rapidamente, e demaõs dadas, a favor da defeza do Estado, contra qualquerimprevisto ataque de inimigos externos, ou contra as desordens e facçoens internas, que procurem atacar a segurança publica, e a uniaõ reciproca das províncias !
Sim, Augusto Senhor, he impossível que os habitantes do Brazil, que forem honrados, e se prezarem de ser homens, e mormente os Paulistas, possam ja mais consentirem taes absurdos e despotismos: sim, Augusto Senhor,
V. A. R. deve ficar no Brazil, quaesquer que sejam 09 projectos das Cortes Constituintes, naõ só para nosso bem geral, mas até para a independência e prosperidade futura do mesmo Portugal. Se V. A. R. estiver, o que naõ hecrivei, pelo deslumbrado e indecoroso Decreto de 29 de septembro. além de perder para o mundo a dignidade de homem e de Príncipe, tornando-se escravo de um pequeno numero de desorganizadores, terá também que respouder, perante o Céo, do rio de sangue, que de certo vai correr pelo Brazil com sua absencia, pois seus povos, quaes tigres raivosos, acordarão de certo do somno amadornado,em que o velho despotismo os tinha sepultado, e em quea astucia de um novo Machiavelismo constitucional os pretende agora conservar. Nós rogamos, por tanto, a V. A.R. com o maior fervor, ternura e respeito, haja de suspender a sua volta para a Europa, por onde o querem fazer viajar, como um pupilo, rodeado de áios e de espias; nós lhe rogamos, que confie corajosamente, no amor e fidelidade dos seus Brazileiros e mormente dos seus Paulistas, que estaõ todos promptos a verter a ultima gota do seu sangue, e a sacrificar todos os seus haveres, para naõ perderem o Príncipe idolatrado, em quem tem posto todas as esperanças bem fundadas da sua felicidade, e da suahonra nacional. Espere pelo menos V. A R. pelos Deputados nomeados por este Governo, e pela Câmara desta Capital, que devem quanto antes levar á sua Augusta presença nossos ardentes desejos, e firmes rpsoluçoens. dignando-se acolhèllos e ouvíllos com o amor e attençaõ, que lhe devem merecer seus Paulistas.
A Augusta Pessoa de V. A. R. guarde Deus muitos
annos.
Palácio do Governo de S. Paulo, 24 de Dezembro de 1821.
Joaõ Carlos Augusto OYENHAUSEN Presidente.
Jozé Bonifácio de Andrade e Silva, Vice-Presidente.
Martin Francisco de Andrade.Secretario.
Lázaro Jozé Gonçalves. Secretario.
Miguel Jozé de Oliveira Pinto. Secretario.
Manuel Rodriguez Jordaõ.
Francisco Ignacio de Souza Guimaraens.
Joaõ Ferreira de Oliveira Bueno.
Antônio Leite Pereira da Gama Lobo.
Daniel Pedro Muller.
André da Silva Gomes.
Francisco de Paula e Oliveira.
Antônio Maria Quartim.
<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirB5LCaKcpdWv-VDOAMcQI3RW8sGfTUSoirzql-hHNhSt3rfPxALRDI5xbjml91S0jAG1edLoDaq8-HaqCcGCuqSPZDb_hIu9v277PnbtuBmkgVsLsL57Oj59aGOakMV_3f4xvvl7xqXdXDzgtzMRNQy2M2Q4Q8ldXpCVSdMxusLw3b-XeaJKyIdSz/s626/03%20-%2059wtD7C.jpeg" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; "><img alt="" border="0" height="400" data-original-height="626" data-original-width="450" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirB5LCaKcpdWv-VDOAMcQI3RW8sGfTUSoirzql-hHNhSt3rfPxALRDI5xbjml91S0jAG1edLoDaq8-HaqCcGCuqSPZDb_hIu9v277PnbtuBmkgVsLsL57Oj59aGOakMV_3f4xvvl7xqXdXDzgtzMRNQy2M2Q4Q8ldXpCVSdMxusLw3b-XeaJKyIdSz/s400/03%20-%2059wtD7C.jpeg"/></a></div>
João Carlos Augusto de OYENHAUSEN-GRAVENBURG
https://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_Carlos_Augusto_de_Oyenhausen-Gravenburg
Imagem em
https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Joao_carlos_augusto_de_oyenhausen.jpg
iFg, 03 – Joaõ Carlos Augusto OYENHAUSEN ere Presidente do governo provisório da Povincia de SÂO PAULO, no inicio do ano de 1822era lusitano mas com larga carreira no Brasil Ele não era favorável à independência do BRASIL, mas aios primórdtios do que veria a contirtui o COMMONWEALTRH BRITÂNICO. Aplicado ao vastos terreitorosde que PORTUGAL CONTROLAVA entre 1815 e 1822 Esta também era a posição de Hipolito José da COSTA o editor do CORREIO BRAZILIENSE .
Resposta de S. A. R. ú Representação acima.
Manda Sua Alteza Real o Principe Regente, pela Secretaria de Estado dos Negócios do Reyno, participar ao Governo Provisório da Provincia de S. Paulo, que lhe foi presente o seu officio de 24 de Dezembro próximo passa do: e como succedesse estar a partir para Lisboa o correio Infante-D.-Sebastiaõ, por elle o mesmo Senhor o remctteo a Sua Majestade, para ser presente ás Cortes Nacionaes, de cuja sabedoria espera Sua Alteza Real aspromptas e acertadas providencias, que exigem as necessidades do Brazil, e que este requer como indispensáveis, para o progresso da sua prosperidade, e uniaõ dos dousReynos, que tam ardentemente deseja Sua Alteza promover e consolidar, para ventura geral da Monarchia.
<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirbxdJjxu5Ww-CG3pDxhASYDqVXbtpmwo5ju3BrAF0VshOLpjayII9K8FTybYOv0yrE_OJ6bWDxUbhZzLniwUapN736jrzmWhv55-p8uUIyY7fUaejOtPZu1700uovmxEpeM1y0-Aer1--oAiV8bS_0cFgDbLtLbRdJHjOpMC7UGNASbUlTAYf0tYF/s1062/04%20-%2061eff9afe4b678bc17216edc5444e9a6.jpg" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; "><img alt="" border="0" width="400" data-original-height="829" data-original-width="1062" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirbxdJjxu5Ww-CG3pDxhASYDqVXbtpmwo5ju3BrAF0VshOLpjayII9K8FTybYOv0yrE_OJ6bWDxUbhZzLniwUapN736jrzmWhv55-p8uUIyY7fUaejOtPZu1700uovmxEpeM1y0-Aer1--oAiV8bS_0cFgDbLtLbRdJHjOpMC7UGNASbUlTAYf0tYF/s400/04%20-%2061eff9afe4b678bc17216edc5444e9a6.jpg"/></a></div>
Fig, 04 – O artista Charles SIMON PALIÈRE representou o movmento e concentração de pessoas da entrada do Falacio da Quinta da Boa Vista na época da independência do Brasil O Rio de Janeiro concentrava a POLITICA, a CULTURA e a ECONOMIA> Este centralismo continua em Brasília, em abril de 2022, incluive nas paradinhas do presidente do Brasil realiza ao sair do Palácio da Alvorada .
Palácio do Rio-de-Janeiro, em 4 de Janeiro de 1822.
Francisco José Vieira.
Edícto de S. A. R. o Príncipe Real, ao Governo Provisório de S. Paulo.
Governo Provisório da Provincia de S. Paulo.
Amigo.
Eu o Príncipe vos envio muito saudar.
Acontecendo, que a tropa de Portugal pegasse em armas, e igualmentea desta cidade, por mera desconfiança, dei todas as providencias possíveis, e convencionaram os de Portugal, passar parar a outra banda do rio, até se embarcarem para Portugal. E como por esta medida ficasse a cidade sema tropa, necessária para a sua guarniçaõ, e mesmo sem com que defender-se no caso de ser atacada, exijo de vós, que sois seguramente amigos do Brazil, da ordem e da uniaõ de ambos os hemispherios e da tranquillidade publica, me mandeis força armada, em quantidade, que, naõ desfalcando a vossa província, ajude esta, e se consiga o fim por mim e por vós tam desejado:e exijo com urgência.
Escripta no Real Palácio da Boavista, às sette horas e meia da noite , de 12 de Janeiro de 1822.
P R Í N C I P E
Para o Governo Provisório de S. Paulo, &c.
N B. Nesta conformidade se dirigio outro para Minas
<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdNHiaLmMVaYMlnZufNROG9fcb1OqubFGqwnfmQHH8qY1YqUMeM0F0_mFx0MoOqBOgneQ0SrdgiRaNVioWOGn-IkrgtHXBkEuHIiP7Mo0tqLbn7QDzlEWIqVAZgYnY7OI5Ern4MUuKFj-oRwRAmNMsTo3q-eImOLexHPqSBUqruCPU7CF4iqQmuk_E/s2000/05%20-%20yjMpcw5.jpeg" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; "><img alt="" border="0" width="400" data-original-height="834" data-original-width="2000" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdNHiaLmMVaYMlnZufNROG9fcb1OqubFGqwnfmQHH8qY1YqUMeM0F0_mFx0MoOqBOgneQ0SrdgiRaNVioWOGn-IkrgtHXBkEuHIiP7Mo0tqLbn7QDzlEWIqVAZgYnY7OI5Ern4MUuKFj-oRwRAmNMsTo3q-eImOLexHPqSBUqruCPU7CF4iqQmuk_E/s400/05%20-%20yjMpcw5.jpeg"/></a></div>.
Fig, 05 – Vista da ciadde de São Paulo por volta de 1822 A vigilância eação do governo provisório de São Pauloa
Resposta do Governo de S. Paulo.
Senhor!
O Governo Provisório recebêo, ás 9 horas da noite, dodia 17 deste corrente mez, a carta de V. A. R., em que lhe faz a honra de communicar o facto, de haverem as tropas de Portugal pegado em armas. Este sacrilego attentado, qualquer que seja o motivo, por ellas intentado para justificallo, excitou em nossos coraçoens todo o furor, toda a cholera e vingança, que elle merece. Em conseqüência deste acontecimento, o Governo constituio-se permanente, e jamais terminará suas sessoens, em quanto naõ souber, que essa Corte se acha restituida ao socego, e em tudo e por tudo respeitada a Authoridade de V. A.
R. O Governo assegura a V. A. R. que no dia 23 do corrente marchará desta cidade a 1.» divisão de um corpo de 1.100 praças destinado para essa Corte, e composto do 1." batalhão de caçadores de 1ª. linha, com 400 praças : de um dicto de 2ª linha, também com 400 praças : de dous esquadroens de cavallaria; um de 1ª linha, outro de 2ª com 300 praças: e juram finalmente a V. A. R. que elle fará todos os sacrifícios e esforços, e derramará até a ultima gota de seu sangue, para conservar em seu seio o Príncipe idolatrado, em que pôz toda a sua confiança, e para conencer o mundo dò enthusiasmo, e ardente patriotismo, que o inflama, a bem da uniaõ do Reyno-Unido, da tranqüilidade, augmento, e prosperidade do Reyno do Brazil
A Augusta Pessoa de V. A. R. guarde Deus muitos annos. Palácio do Governo de S. Paulo, 17 de Janeiro de 1822.=
Joaõ Carlos Augusto d'Oeynhausen. Presidente.
Martin Francisco Ribeiro de Andrade. Secretaria
Lázaro Jozé Gonçalves.
Miguel Jozé de Oliveira Pinto.
Manuel Rodrigues Jordão.
Daniel Pedro Mui er.
Francisco Ignacio de Souza Queiroz.
Antônio Maria Quartim.
Francisco de Paula e Oliveira.
André da Silva Gomes
Antônio Maria Quartim.
Francisco de Paula e Oliveira.
A solidariedade entre épocas diferentes permite traçar paralelos entre o mês de abril de 1822 com aquele de 2022. A luta pela VERDADE, pela TRANSPARÊNCIA nos NEGÓCIOS PÚBLICOS e pela ÉTICA permanece atual, 200 anos depois.
Em abril de 2022 acumulam-se as evidências dos atentados contra a ÉTICA, as flagrantes incompetências e os desmandos na EDUCAÇÃO, na SAÚDE PÚBLICA do BRASIL
<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiRqVU8G4viZXgVsX0V1eG7ac4KYYjA6wnuC5IL7InKVbQZTN1XMS5wCA1y2POuCe8phKkcv9dRnQCEizzWsJKlFEblRm-_jIFu5RSiDiPC3amloaQnrhqao3Yz3n-VIjWXW3H89vOvUyx-5PeUUSKtni9zGa1VexqdB0RAvUa8ZEXkAVWwXUoyEQZY/s2418/06%20%20CAUSA%20e%20EFEITO%20Bolsonaro_1_ano.jpg" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; "><img alt="" border="0" height="400" data-original-height="2418" data-original-width="2356" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiRqVU8G4viZXgVsX0V1eG7ac4KYYjA6wnuC5IL7InKVbQZTN1XMS5wCA1y2POuCe8phKkcv9dRnQCEizzWsJKlFEblRm-_jIFu5RSiDiPC3amloaQnrhqao3Yz3n-VIjWXW3H89vOvUyx-5PeUUSKtni9zGa1VexqdB0RAvUa8ZEXkAVWwXUoyEQZY/s400/06%20%20CAUSA%20e%20EFEITO%20Bolsonaro_1_ano.jpg"/></a></div>
CONVIDADOS RECUSAM PRESIDÊNCIA da PETROBRAS
https://www.youtube.com/watch?v=-b-pW4SgcEg
Fig, 05 – Os efeitos do TRATADO DE METHUEN projetaram-se sobre o período colonial, do reinino . Imperio e da república As mudanças foram “PARA INGLÊS VER” e se aprveitarem das reais carências brasileiras que foram crescendo em número e intensidade e acumulando com o passar do tempo einvbilizando qualqueriniciativa em abril de 2022.
A primacia dos NEGÓCIOS desequilibrar, desqualifica e aniquila tudo que as gerações anteriores acumularam. O uso predatório do solo, a urbanização descontrolada e irresponsável permitem construções de barragens que se rompem, deslizamentos de terras e o desmatamento abre espaço para a agricultura predatória.
O resultado é uma nação que patina na corrida espacial, é superveniente no domínio proprietária da informática e é uma colônia na dependência das tecnologias decorrentes do atraso no controle e no uso das aplicações no código genético
<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgrq0c1ZX0V31o1cf1B-K_1KHyzR9VWlbprOYnPKcTJqSlUnmfW_GVS0B3ptfhT2cZy3zRXJ12OKDacWDqKblf-8oweH2hvh_2jmBjnkfkUpkO4mU8Ha4MXq5Z4lRp8WgjKCi-5rn1ZeAWoc6_jJ6uAF0jaqCUMxiQ_t4dwcE21F6ggPPbMaCGbIZ13/s1107/07%20-%20pais%20%20do%20%20futuro%20a.jpg" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; clear: left; float: left;"><img alt="" border="0" width="400" data-original-height="746" data-original-width="1107" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgrq0c1ZX0V31o1cf1B-K_1KHyzR9VWlbprOYnPKcTJqSlUnmfW_GVS0B3ptfhT2cZy3zRXJ12OKDacWDqKblf-8oweH2hvh_2jmBjnkfkUpkO4mU8Ha4MXq5Z4lRp8WgjKCi-5rn1ZeAWoc6_jJ6uAF0jaqCUMxiQ_t4dwcE21F6ggPPbMaCGbIZ13/s400/07%20-%20pais%20%20do%20%20futuro%20a.jpg"/></a></div>
Fig, 07 – Os resultados da dependência econômica, tecnológoica e científica são evidentes no BRASIL de ABRIL de 2022 e falam por si mesmos O atraso no dominio e uso do CÓDIGO GENÉTICO, a depwndênvcia dos dominios autorais da INORMÀTiCA e o abismo que separa o BRASIL das nações que dominam o ESPAÇO EXTERNO reduzem o BRASIL na fpórmula inversas do seu tamanho geográfico.
A soberania do Brasil esteve a mercê de muitos CAUDILHOS POPULISTAS e de poucos ESTADISTAS.
Os crédulos - dispostos a aceitar o que lhes parece pessoal, provável, favorável e famoso – constituem e permaneceram a base de apoio populista destes abortos polpiticos, As vítimas destes CAUDILHOS POPULISTAS não param de crescer e exigir espaço para a LIBERTINAGEM, para a BARBÁRIE e os FORA da LEI.
João Carlos Augusto de OYENHAUSEN-GRAVENBURG
https://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_Carlos_Augusto_de_Oyenhausen-Gravenburg
Imagem em
https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Joao_carlos_augusto_de_oyenhausen.jpg
CARLOTA JOAQUINA
ttps://www.worldcat.org/title/justa-reclamacion-que-los-representantes-de-la-casa-real-de-espana-dona-carlota-juaquina-de-bourbon-princesa-de-portugal-y-brazil-y-don-pedro-carlos-de-bourbon-y-braganza-infante-de-espana-hacen-a-su-alteza-real-el-principe-regente-de-portugal/oclc/1047472759
A AÇÃO de JOSÉ BONIFÁCIO
https://rainhastragicas.com/2020/08/13/dona-leopoldina-e-jose-bonifacio-a-amizade-que-possibilitou-a-independencia-de-brasil/
Remessa da Carta histórica de José Bonifácio a D. Perdo I Tela de Aldo Locatelli do MUSEU PAULISTA
https://www.facebook.com/BrazilImperiu/photos/a.2082430488753824/2568162163513985/
VISTA da cidade e SÃO PAULO em 1822
https://saopaulopassado.wordpress.com/2011/09/06/sao-paulo-em-1822-ou-o-que-o-demonao-viu-alem-das-curvas-de-titilia/
TRATADO DE METHUEN
https://www.infoescola.com/historia-europa/tratado-de-methuen/
SALVADOR – História
https://www.facebook.com/100003730670997/videos/g.1079419328842238/1178720152879700
Entrega da Petrobras
https://www.youtube.com/watch?v=-b-pW4SgcEg
CONVIDADOS RECUSAM PRESIDÊNCIA da PETROBRAS
https://www.diariodepernambuco.com.br/noticia/economia/2022/04/adriano-pires-recusa-oficialmente-convite-para-comandar-petrobras.html
<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEivmpaovMqXWq0qlo7aPZ58lVW0slYcRmtnPqYmspLVowfpVXxg0MXXy8E6SNxE8GKoz6kbgwciBSCUdOsPnVPyGk36zgwccr4CD14i-2PWHz5UdjDxanTImUtPk452auC8dmmIc_7oOKanRSfO5DqL8DV8QtO18CIVZmntWWtUq9UXsxziOpcZch3Q/s221/10-%20CREATIVE%20COMMONS.jpg" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; "><img alt="" border="0" width="200" data-original-height="49" data-original-width="221" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEivmpaovMqXWq0qlo7aPZ58lVW0slYcRmtnPqYmspLVowfpVXxg0MXXy8E6SNxE8GKoz6kbgwciBSCUdOsPnVPyGk36zgwccr4CD14i-2PWHz5UdjDxanTImUtPk452auC8dmmIc_7oOKanRSfO5DqL8DV8QtO18CIVZmntWWtUq9UXsxziOpcZch3Q/s200/10-%20CREATIVE%20COMMONS.jpg"/></a></div>
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“Meu intento e meu objeto era o bem da Nação em geral, a fim de se evitar o repetir uma transação tão infeliz e desgraçada, e de tanta perda para Portugal, nas precárias circunstancias, em que hoje existe, é a mais fazer-me malicioso caluniador, ou intriguista, e muito menos criminar os Agentes, que nenhuma culpa tem, sendo seu dever executar as ordens, que lhe são dadas. Se isto o " Portuense" negasse em abono deles, já que quis sair a campo, alguma razão tinha ; porem, se ele não compreende o que lê, de certo não sabe o que é ser Agentes ; e por isso é natural não soubesse desempenhar aquilo de que se alcançou. Para lhe responder, não preciso outras provas, senão aquelas, que ele mesmo me fornece, na sua carta”.
Correspondência p.312
<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjyeCVc2HSet2wsoh2ImshicYgcS1w1t7VqIv-xCwNdjYbcVMRrh1zHEAWToh_XSAF6LhnjboAzew1vy6t2QcalSBIes3c6ubrVAPOb9Ba2AtbP-pyFAraBTqZL0NimrIg0eXLP_XGQrV-HJ4uz_WSWjZTx9r9U9IjxX3anOKvxp8jTKUdkyKU5yGj2=s980" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; "><img alt="" border="0" width="400" data-original-height="824" data-original-width="980" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjyeCVc2HSet2wsoh2ImshicYgcS1w1t7VqIv-xCwNdjYbcVMRrh1zHEAWToh_XSAF6LhnjboAzew1vy6t2QcalSBIes3c6ubrVAPOb9Ba2AtbP-pyFAraBTqZL0NimrIg0eXLP_XGQrV-HJ4uz_WSWjZTx9r9U9IjxX3anOKvxp8jTKUdkyKU5yGj2=s400"/></a></div>
AFAKE SEREIAS de 1822
https://revistaquestaodeciencia.com.br/apocalipse-now/2021/10/16/fraude-midia-e-ciencia-no-seculo-19-o-caso-da-falsa-sereia Efeito Forer ou Efeito Barnum, a tendência humana de tratar afirmações vagas e genéricas como se fossem específicas.
Fig, 01 – A mente humana é capaz de encontrar as mais absurdas explicações para os seus erros, aberrações e crimes. Esta criatura leva toda esta bagagem de formas de alienação para o mundo econômico com profundos reflexos POLITICA, na CULTURA e CONVIVIO. No CONVÍVIO é o alinteo, estimulo ejusyticativa para guerras, dominação e saques impiedosos
Nos 200 anos de soberania do Brasil o fundo desta controvérsia permaneceu no passado. O que permaneceu foi a luta atual pela VERDADE, pela TRANSPARÊNCIA nos NEGÓCIOS PÚBLICOS e pela ÉTICA
Porém permaneceram também as pessoas crédulas disposta a acreditar no que lhes parece pessoal, provável, favorável e famoso, São as vitimas de “EFEITO FORER ou EFEITO BARNUM”
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Fig, 02 – A ERA INDUSTRIAL disseminou a crença de que ela era capaz de enriquecer a todos indiscriminadamente, O COMERCIO, e a CIRCULAÇÂO de VALORES parecia ao alcance da tidos. Bastava acreditar em MERCÚRIO e tentar a sorte Porem os mais instruídos e atilados perceberam cedo o logro da pesca em águas turvas que só favorecia os que estavam equipados e não cultivavam o menor e escrúpulos em turvar naias ainda as águas e lançar mão de expedientes obscenos e criminosos.
CORREIO BRAZILIENSE D E MARÇ O 1822 VOL. XXVIU. N.« 16*. Pp, 312-315
CONRESPONDENCIA.
Carta ao Redactor, sobre os saques da Companhia do Porto, de Londres sobre o Brazil.
Senhor Redactor do Correio Braziliense !
Antes de ver o N.° 165 do seu respeitável Periódico, aonde encontrei a carta assignada, " Um Portuense," ja tinha sido informado, que a minha, a que elle reclama, causou a mais viva sensação, entre os Agentes da Companhia do Alto Douro, e por isso éra de esperar se saíssem a campo,
Forit is true, ali the learned tbink.
To espouse tlmt cause for which they eat and drink.
[Pois é verdade, todos os eruditos pensam. Defender a causa pela qual comem e bebem]
Com tudo, naõ me podia persuadir, que saíssem á luz com tam mal alinhavado documento, e tam alheio daquella gravidade, que se deve esperar de tam respeitável estabelicimento ; porque os impropérios encontram-se n'uma esphera baixa, quando armas naõ tem com que possa defender-se; e a falsidade se desfaz com argumentos, ou se refuta com provas.
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Fig, 03 – Em 1822 a cidade de LONDRES liderava a ERA INDUSTRIAL Nela ACUMULVAM-SE os produtos da máquinas, as matérias primas vindas de o planeta todo, No sentido contrario derramava -e dela as rotas de distribuição deste produtos. Esta CIRCULAÇÂO de VALORES era capaz de enriquecer o mais pobre dos temerários e inescrupulosos, O COMERCIO, e parecia ao alcance de todos. Bastava acreditar em MERCPURIO e tentar a sorte,
Todo o Leitor, que vir aquella mesma carta, a que o " Portuense" se refere ; e mesmo a subsequente de Fevereiro, do N.° 165, conhecerá sem difficuldade, que meu intento e meu pbjecto éra o bem da Naçaõ em geral, a fim de se evitar o repetir uma transacçaô tam iufeliz e desgraçada, e de tanta perda para Portugal, nas precárias circumstancias, em que hoje existe, eé a mais fazer-me malicioso calumniador, ou intriguista, e muito menos criminar os Agentes, que nenhuma culpa tem, sendo seu dever executar as ordens, que 312 Corespondtnaa. he saõ dadas. Se isto o " Portuense" allegasse em abono deiles, ja que quiz sair a campo, alguma razaõ tinha ; porem, se elle naõ comptehende o que lè, de certo naõ sabe o que he ser Agentes ; e por isso he natural naõ soubesse desempenhar aquillo de que se alcançou. Para lhe responder, naõ preciso outras provas, senaõ aquellas, que elle mesmo me fornece, na sua carta. A prova mais essencial, que nella oferece, he a do facto, que a Companhia, por seus agentes em Londres, tem vendido aos estrangeiros seus fundos um Brazil, com tanto prejuízo da Naçaó, o que naõ nega nem pôde negar o " Portuense." Prova mais a sua carta, que o ultimo saque dos Agentes, sobre o Rio-de Janeiro, antes de chegar o cambio a39 , foi em Outubro, a 47. O da Bahia eslava entaõ a 52 ; e por isso ja antes daquella data tinham feito outros mais. Temos pois a certeza da transacçaõ de 14 de Dezembro, objecto da minha carta ; porque igualmente o naõ nega ; só mui sinceramente diz, que os Agentes nunca sacaram a 39 ; porque menção naõ fiz de alguns quebrados. Temos a prova de sacarem, quando aqui existiam rumores de descrédito do Banco, falta de numerai io, depreciação da moeda, e receio d'uma revolução no Rio-de-Janeiro. Temos nessa mesma carta a prova de que a transacçaõ por via da Inglaterra he desnecessária, e desgraçada ; porque naõ mostra o contrario. Temos também ali a prova de que isto de câmbios he um jogo, dependente dos erros ou sabedoria dos Governos ; e por isso que, conhecendo o erro, procurei aquelle expediente de informar o Governo, para similhantes transacçoens se evitarem em futuro. Temos ali u prova, porque o naõ refuta, de que aquelle metal éra necessário, e da maior importância que Portugal o recebesse, Finalmente, temos ali a prova, que foram os Agentes da Companhia, que reduziram naquelle tempo o cambio do Rio-de-Janeiro 4 sua depreciação ¿ porque, quem dirá, que o elles sacarem em rrize tam critica, durante aquelles rumores, naõ houvesse de necessidade produzir um effeito assigualado e progressivo no cambio, ruaíormente sendo as suas sommas avultadissimas ? ; S . naõ foram elles a única causa, naõ concorreram elles muito para a depreciação do cainbioi assustando a praça com seus saques, e augmetilando por isso os falsos tumores, talvez de propósito levantados, para os tomadores melhor conseguirem o seu objecto ? ¿ P° r ventura éra prudente, éra compatível com o bom credito sacar com tanta desvantagem e prejuízo ? ¿Atrever-sehia alguma casa de respeitabilidade a sacar em taes circumstaucias, sem se expor a julgarem-na temerária e a perder muito de seu estabelecido credito ? Estimaria que a isto me respondesse o ' ' Portuense, " e dizerme se assim naõ ha razaõ de o conjecturar-mos dos Agentes da Companhia. Tendo, pois, satisfeito a minha tarefa nesta parte ; passarei a responder individualmente a outros pontos, deixando em silencio a intempestiva frioleira deaccusar-nie de malicioso calumniador, por que isso naõ vem ao caso para a nossa disputa.
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Fig, 04 – Atrvés das largas avenidas de Londres de 1822 ERA INDUSTRIAL recebio o insumos das maquinas e escova os produtos gerados a uma velocidade impossível de atingir pelo artesanato. era Esta acelerada CIRCULAÇÂO de VALORES fazia gerar um , COMERCIO, nunca visto antes e exigia erritorios sob controle. Assim a Inglaterra desenvolveu um sistema colonial no qual estavam incluidoa Portugal e Brasil como clientes cativos
Disse eu, e he indisputável, que os nossos câmbios tem estado aqui n'uma depreciação de 30 por cento abaixo do par, o que nenhuma outra naçaõ tem experimentado ; naõ tendo ellas as proporçoens que nos temos ; mas porque os outros se naõ tem descuidado como nós: lembrei que a Comprnhia podia servir de remediar em grande parte este mal ; mas eu nunca disse, que a Companhia pode ter em Londres um poder absoluto sobre os câmbios, como me imputa o " Portuense. " Daqui se vè . que elle naõ compreheude o que lê, do contrario naõ fatiaria de maneira queda a entender, que os mesmos Agentes uada sabem do assumpto. ¿ He possível que, sendo elles três, e com um guarda-livros e um ajudante fazem cinco, nenhum tenha ouvido dizer, que Rothschild tem os câmbios na sua maõ, para os abaixar ou levantar como lhe convém ? ¿ E se um particular pode tanto, tendo a attençaõ distrahida a tantas partes, que naõ podeiá uma corporação tendo um so único objecto em que cuidar'? Deixando outras íazoens somente direi, que as mesmas som- "ias, que a Companhia custumava despender com o antigo Governo para conservar o seu monopólio, e que se prodigalizavam por vários catiaes bem sabidos, e que se deverão poupar agora, essas sommas somente poderiam causar piodigios.se se fizessem dirigir a beneficio da Naçaõ. Diz o " Portuense," que a Companhia naõ podia embaraçar os immensos saques que se fazem sobre o Rio-de-Janeiro, e Ninguém ignora o avultadissimo importe dos gêneros de toda a parte de que o Brazil se acha entulhado ; e por isso esses gêneros sempre estaõ baratos ; e por essa mesma razaõ caros ali os produetos coloniaes. Isto se entende faltando do Brazil em geral ; porque quanto ao Rio-de-Janeiro, em particular, ha outras consideraçoens, que fazem persuadir ser impossível sacar nestes últimos tempos, senaõ os Agentes da Companhia, e menos muitos saques, para abaterem o cambio, como pretende o " Portuense." Primeiramente ningnem seria tam idiota, e tam descuidado de seus interesses, que sacasse ou mandasse negociar aqui portam infimo cambio, qnando alem da espécie tinham gêneros daquella praça vantajosos, em que utilizassem. O caffé he ura dos bons gêneros, e dos prineipaes do Rio-de-Janeiro ; e por isso so em Londres naõ menos de 53.628 sacas e 344 barris se importaram o anno passado do nosso Brazil, O cebo tem subido a um preço lisongeiro. Assim qual será o negociante que naõ prefira estas transacçoeus de interesse, a secar letras com prejuizo ? Em segundo lugar, por isso mesmo, que os produetos coloniaes saõ procurados no Brazil, mesmo no tempo dos câmbios altos sempre estes foram aqui mui limitados: e o continuariam a ser, se para aqui naõ viesse o enorme pezo da Companhia; de maneira quemuilas vezes as remessas do produeto dos algudoens eram demoradas por falta de papel que se reputasse seguro.
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Fig, 05 – O BRASIL herdou de PORTUGAL a condição cliente cativo da ERA INDUSTRIAL INGLESA. De um lado do balcão erem fornecedores de matérias primas aviltada para as maquinas britânicas. Dou outro lado eram destino certo e seguro dos produtos superfaturados destas mesmas máquinas., Assim os cordões da CIRCULAÇÂO de VALORES e de COMERCIO, que a parecia ao alcance da tidos era mero embuste e falacia
Finalmente he bem sabido, que tanto as casas Portugueza» como Inglezas, no Rio-de-Janeiro, estaõ no costume de remetter dinheiro a Pernambuco e Maranhão, para emprego de algudoens, que saõ vendidos na Inglaterra, e recebem o produeto em letras ; o que he contrario ao que o seu Conrespondente "Portuense" pretende inculear. Nestes últimos tempos, porém, como o Governo aqui precisasse fazer a sua circulação metálica, tem procurado todos os meios de alcançar seu fim, e a ninguém deve esyíar mais agradecido do que á Companhia do Alto Douro, pelo que acabei de dizer, sendo moralmente impossível que haja outro papel no mercado senaõ o delia ; pois ninguém senaõ a Companhia do Alto Douro podia suppoi tar tal perda de cambio. Mais de 10:019.000 libras esterlinas de ouro se receberam aqui o anno passado, e quem diiá, que a maior parte naõ he do nosso Brazil ? E porque naõ disse o " Portuense" porque a Bahia naõ soffre no cambio como o Rio-de-Janeiro ? Vamos ao ponto, que o " Portuense" chama mais conspicuo. Chama elle lúcios chimericos es que dei a Rothschild: deduza-lhe pois esse desconto, que quer, e ainda ficarão uns 25 porcento. O meu objecto, notando a transacçaõ de 14 de Dezembro, éra mostrar o lucro negativo, que os Accionistas soffieram, além do pre - juizo real; e para isso pouco importa que o cambio fosse a 39,39^ ou J. ¿ Quererá dizer o " Portuense, " que o numerário corrente no Brazil naõ he melalico;? ¿ Nesses fundos apurados, nessas grandes quantias, naõ havia ouro ou prata? i Por ventura os portadores das letras eslaõ sugeitos a deducçoens de ágios e a receber notas de um Banco, que elle nos infonna estar desacreditado ? ¿ Os tomadoies das letras as receberiam se naõ fossem grandes as suas vantagens ? ¿ E entaô que necessidade tinha a Companhia de dar essas vantagensuos estiangeiros ? Respondanos a isto o " Portuense" e enlaõ veremos, se obio de boa fé. Diz o •' Porluense, " que o uliimo saque, que os Ageutes fizeram sobre o Rio-de-Janeiro, antes do cambio chegai a 39, foi em Outubro, a 47. Examinando a lista de Lloyd se acha, que a assersaõ he verdadeiia : eslaõ na escala seguinte:— Sept. 28. Rio 485 Bahia 59 Out. Nor J» t z . 2. 16. 19. o. 9. 13. 7. — 485 — 48 5 — 47 — 47 — 40 — 44 — 425 59 58 56 52 41 51 50 51 Dez. Jan Fev. 11. 14. 1. 22. 25. e. 15. Rio 41 — 39 — 40 — 42 — 44 — 45 — 45 Bahia 50 — 50 — 5
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FAKE NEWS BRASILEIROS
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Fig, 06 – O embuste e a falácia tiveram um incremeti considerval com os equipamentos da ÈPOCA PÓS_IBDUSTRIAL A moeda tronou-se virtual com lastro em informações muitas vezes sujeitos a manioulações obscenas e capazeas de iludir os mais inteligentes Não se trata mais de produtos físicos mas POSTOS de CONTROLE centrais pelos quais CIRCULAM VALOES LEGAIS, COMERCIAIS e I,JURIDICOS,
A busca pela VERDADE, pela TRANSPARÊNCIA nos NEGÓCIOS PÚBLICOS e pela ÉTICA continua nos dias atuais.
O credito, o nome limpo e os contratos sofrem constantes injurias. Contra esta injurias ergue-se uma mídia e uma imprensa impessoal, competente, lastreada em documentos fidedignos e reversíveis para fontes seguras.
O CORREIO BRAZILIENSE de MARÇO de 1822 como o seu sucessor de março de 2022 sabe que a MENTIRA, os EMBUSTES e os FAKES NEWS MATAM
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FAKE NEWS BRASILEIROS
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Fig, 07 – As manipulações obscenas vindas do poder central de uma nação buscam iludir os mais idiotas provocam evidentes estragos npara a credibilidade interna internacional de uma nação. Estas manipulações obscenas amparam-se em alguns VALORES lastreados em promessas de um PROGRESSO SEM FIM. Nunca é possível esquecer que o REGIMENAZISTA corresponde a grande e forte sustento econômico e técnico ALEMANHA e disseminado pela ER A INDUSTRIAL patrimonialistas e excludente dos que não concordam com esta soluçã parcial e redutora.,
O JRNALISMO LUSO BRSILEIRO EM LONDRES de 1880-1822
https://www.historia.uff.br/stricto/td/1634.pdf
LONDRES em 1822
https://www.alamyimages.fr/pall-mall-londres-1822-artiste-inconnu-image186167428.html
Imagens de LONDRES em 1822
https://www.alamy.es/imagenes/londres-1822.html
AFAKE SEREIAS de 1822
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MERCIRIO RETROGRADO
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EFEITO FORER ou BARNUM
AFAKE SEREIAS de 1822
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EFEITO FORER ou BARNUM
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Prof. Círio Simonhttp://www.blogger.com/profile/06566693954184732946noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8855585782493684000.post-73310893016216179722022-02-07T08:47:00.000-08:002022-02-07T08:47:05.625-08:00 219 - NÃO FOI NO GRITO - fevereiro 1822 - 2022DESMONTANDO a UNIÃO
“”. Deu-se ao Brasil o nome de Reino, mas ficou isso em aparências: agora o Governo Constitucional conservou o nome, mas tirou-lhe todas as aparências de Reino, abolindo os tribunais superiores no Rio-de-Janeiro; de maneira que fez retrogradar o Brasil de sua dignidade de Reúno, que tinha na aparência, causando assim uma humilhação desnecessária nos ânimos daqueles povos” Correio Braziliense fevereiro de 1822 Vol. XXVIII. N.° 165Miscelânea; Pp 166-7
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Fig, 02 – AS obscuras e misteriosas negociações ente ESPANHA e PORTUGAL no TRATADDO de TODESELHAS significava, de fato, a POSSE do BRASIL e do NOVO MUNDO Povos originários não contavam r mesmo as civilizações mais adiantadas tiveram de ceder gente, terras, bens r matureza a QUEM TOMVA POSSE. O problema de fevereiro de 1822 e 2022 é reverter esta POSSE der gente, de terras, bens e da Natureza em constante conquista e violação.
O editor do CORREIO BAZILIENSE sempre defendeu a UNIÂO de PORTUGAL e do BRASIL na direção do veria a ser o COMMONWEALTH BRITÂNICO
Porem a sua opinião tropeçou diante dos CONSTITUINTES LUSITANA de 1820-1822. Estes ignoraram e sepultaram o “REINO UNIDO PORTUGAL BRASIL e ALGARVES”. A bem da verdade é necessário admitir que foram estes constituintes que proclamaram a INDEPENDÊCIA de PORTUGAL em relação ao BRASIL.
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Fig, 02 – Uma das constantes da tirania é quando mais elaborados e complexos são os elementos simbólicos destes regimes autoritários espoliativos mais totalitários são estes REGIMES `POLITICO, ECONOMICO e MILITARES pretendendo esconder e e iludir sobre as reais intenções Esta elaborações estéticas escondem e deturpam ,muito mais do que de fato querem significar; Assim em fevereiro de 2022, as ARMAS do REINO UNIDO PORTUGAL- BRASIL _ALGARVES podem serem considerandos como um FAKE NEWS
Não restava alternativa ao Brasil do que aceitação de sua condição de enjeitado por Portugal e diante deste fato oficializar esta separação politica, econômica e militar do REINO UNIDO PORTUGAL BRASIL e ALGARVES.
Porém, em fevereiro 2022, fluem ainda no Brasil as mesmas aguas fevereiro 1822. Nestas águas turvas flui ainda o mesmo CENTRALISMO politico, econômico e militar em BRASILIA com as mesmas ou piores exigências aos ESTADOS e aos MUNICÍPIOS de SERVIDÂO VOLUNTÁRIA do PODER CENTRAL cego, surdo e mudo. Águas do BRASIL OFICIAL que contaminam o BRASIL REAL da AMAZONIA, do CERRADO e do IAIPOQUE ao CHUI. Esta SERVIDÂO VOLUNTATA do PODER CENTRAL arrasa e inverte qualquer PROGRESSO e BEM ESTAR COLETIVO
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Real Teatro São João-Debret-1834
Fig, 03 – O saliente PELOURINHO do RIO DE JANEIRO era o símbolo da POSSE da TERRA e GENTE do BRASIL A sua função primordial era para fixar nele a legislação escrita. Assim NINGUÈM PODIA ALEGAR NÂO CONHECER AS LEIS, apesar da maioria da GENTE do BRASIL ser analfabeta, è do máximo interesse do COLONIZADOR e do eSCRAVOCRATA manter a população distante das LETRAS.
Correio Braziliense fevereiro de 1822 Vol. XXVIII. N.° 165, pp.165 -172 Miscellanea
Refiexoens sobre as novidades deste mez.
REYNO UNIDO DE PORTUGAL BRAZIL E ALGARVES. Uniaõ de Portugal com o Brazil.
Tínhamos até aqui olhado para esta questão da uniaõ de Portugal com o Brazil, como aquella de summa utilidade para ambos os paizes, e outro sim na supposiçaõ de que, sendo o Brazil tam superior a Portugal em recursos de toda a natureza, a objecçaõ para a continuação desta uniaõ provinha de algumas pessoas inconsideradas no Brazil, que desejavam a separação dos dous paizes, antes que ella devesse ter lugar pela ordem ordinária das cousas.
Nesta supposiçaõ, recommendando a uniaõ, temos sempre dirigido nossos argumentos aos Brazilienses, naõ nos occurrendo se quer a possibilidade, que nos Portuguezes Europeos pudessem existir essas ideas de desunião ; porque a utilidade delles, na uniaõ dos dous paizes, éra da primeira evidencia. Mas infelizmente achamos, que as cousas vam muito pelo contrario, e que he entre os Portuguezes e alguns Brazileiros, e naõ entre os Brazilienses,* que se fomenta e se adcptam medidas • Chamamos Braziliense, o natural do Brazil : Brazileiro, o Portuguez Europeoou o estrangeiro, que Ia vai negociar ou estabelecr.se; seguindo o gênio da língua Portugueza, na qual a terminação eiro denota a occupaçaô ; exemplo çapateiro o quefaz çapatos: ferreiro o que trabalha em ferro: certeiro o que trabalha em cera: brazileiro. o que negoceia em brazisou generoB do Brazil, cfcc.: par outra parte o natural do Porto chama-se Portuense, e naõ Portueiro ; o natural da Bahia Bahievse e naõ Bahieiro. A terminação em ano também serviria para isto; como por exemplo, de Pernambuco Pernambucano: e assim poderíamos dizer Braziliano; mas por via de distineçaõ, desde que começamos a escrever este Periódico, limitamos o derivado Braziliano, para os indige-nas do paiz, usando do outro Braziliensc, para os estrangeiros e seus descendentes ali nascidos ou estabelecidos; e actuaes possuidores do paiz. para essa separação, que temos julgado imprudente, por ser intempestiva ; eque temos combatido, na supposiçaõ de que os Portuguezes Europeos nos ajudariam em nossos esforços, para impedir, ao menos por algum tempo, essa scisaõ. Mostramos, no nosso N,° passado, a série de medidas, que chamamos erradas, na supposiçaõ de que em Portugal se desejava essa uniaõ ; mas deixariam de ser um erro involuntário, se as Cortes e o Governo Portuguez desejam com effeito essa separação. E agora, com informaçoens ulteriores dos sentimentos, que ha em Portngal a este respeito, he aos Portuguezes, que dirigiremos nossos argumentos a favor da uniaõ. Se nos naõ quizerem ouvir, podem estar certos, que, se o que Brazil perde na separação, he muito e muito menos do que Portugal ha de soffrer; porque em fim a Portugal essa separação até lhe pode importar a perda de sua existência como Naçaõ. Os Portuguezes, que olham com desprezo para a uniaõ do Brazil, fundam-se nos prejuízos, que ja notamos no nosso N.° passado, e argumentam com principios totalmente falsos. Alegam primeiro, que a uniaõ de Portugal com Hespanha he mais vantajosa, mais natural, e mais fácil, do que a uniaõ com o Brazil. Dahi, que a uniaõ com o Brazil he perniciosa ; porque esgota a população de Portugal, com as continuadas emigraçoens para o Brazil. Depois, que a uniaõ do Brazil com Portugal se pode comparar á amizade do homem rico com o homem pobre, em que tudo he sempre em vantagem do rico. Mas se essas razoens saõ as que induzem o Governo de Portugal a desprezar como tem feito os negócios do Brazil, que nos entendamos, sejam sinceros, declarem o Brazil independente por uma vez; e naõ se fomentem ali partidos, que produzirão a guerra civil, degolando-se os povos uns aos outros: declare-se, que Portugal naõ precisa do Brazil, e previnam-se assim os males da guerra ; a qual, quando começar, naõ pôde deixar de ter o mesmo êxito da que houve na America- Hespanhola. Deo-se ao Brazil o nome de Reyno, mas ficou isso em apparencias: agora o Governo Constitucional conservou o nome, mas tirou-lhe todas as apparencias de Reyno, abolindo os tribunaes superiores no Rio-de-Janeiro; de maneira que fez retrogradar o Brazil de sua dignidade de Reyno, que tinha na apparencia, causando assim uma humiliaçaõ desnecessária nos ânimos daquelles povos ; porque em fim ninguém ha que se conforme com andar para trazem dignidade ; quanto mais, que o trazer o povo do Brazil os seus recursos a Lisboa, quando d'antes os tinha no Rio-de-Janeiro, naõ he só perder em dignidade, mas também perder muito em commodidade. O systema das Junctas Governativas, nas differentes províncias do Brazil, he um meio directo de tirar ao Brazil a cathegoria de Reyno, dillacerando-o em divisoens; e para fazer mais sensível este mal, as taes Junctas de Provincia naõ possuem a força armada, nem governam as rendas publicas ; o que põem, de propósito, um germen de discórdia em cada provincia, ao mesmo tempo que desune as províncias umas das outras. Accresce agora o projecto, que se agita nas Cortes, de tornar a fazer de Lisboa o empório do commercio do Brazil, como o Leitor poderá ver pelo que se passou na sessaõ 271 ; o que tudo tende a mostrar o plano de fazer retrogradar o Brazil de sua dignidade de Reyno, e reduzillo a seu antigo estado de dependência de Portugal; o que naõ he uniaõ mas sujeição ; e o que se devia fazer éra a uniaõ, que recommendamos, dos dous Reynos, mas naõ a sujeição do Brazil a Portugal, como colônia ou conquista: tal nunca tivemos em vista; e quando o tivéssemos, nenhum Braziliense a isso se accommodaria. Nós protestamos altamente, contra a impolitica medida de mandar tropas ao Brazil, como inútil, para o fim, a que se destinavam, porque esse punhado de tropas naõ éra capaz de conter o Brazil sugeito a Portugal por meio da força: protestamos também contra a medida, como perniciosa; porque essas tropas servirtam de lembrar as atrocidades de Pernambuco. Se os nossos protestos naõ tivessem pezo, por serem de um só individuo, deveriam pelo menos merecer atteoçaõ por serem lançados em um Periódico, que tem sempre advogado a causa da liberdade racionavel dos povos, daquella liberdade compatível com o estado de sociedade; e de toda essa liberdade sem mais restricçoens do que as absolutamente necessárias : haja rey ou naõ haja rey: mas seguindo um systema coherente. Naõ obstante tudo quanto temos dicto, tem-se continuado a mandar tropas para o Brazil; e ultimamente saio de Lisboa, aos 16 de Janeiro, a divisão com os corpos expedicionários para o Rio-de-Janeiro, com escala por Pernambuco; e naõ obstante saber-se em Lisboa, que, com a retirada de Rego, tudo ali estava accommodado. Consta a expedição de 1.190 homens a saber ; 524 praças do batalhão de infanteria N.° 3.°: 494 do batalhão de infanteria N.' 4.° ; 108 de uma companhia de conductores. Occupam estes navios : náo D. Joaõ VI : fragata Real Carolina : charruas Creste, Conde de Peniche, Prínceza Real: transportes Fenix, Sette de Março. Ora se os Brazilienses desejam fazer-se independentes, o numero dessas tropas he, como temos dicto, demasiado peqneno para os conter com essas forças : mas ainda que maiores fossem o êxito naõ conrespondería ao intento. Ja vimos, que no Brazil se augmentaram os soldos ás tropas, para as congrassarcom o systema Constitucional: as tropas aceitaram de mui boa vontade esse augmento. Agora, se o Brazil se quizesse fazer independente, e lhe fosse preciso para isso neutralizar essas tropas, naõ tinha mais do que augmentar-lhes os soldos, e prometter conservallos a todos os que quizessem dar baixa, dar-lhes terras aonde se estabelecessem, e uma ajuda de custo para seu principio. | E qual seria o soldado Portuguez, que com estas vantagens diante dos olhos quizesse fazer a guerra ao seu bemfeitor Brazil ? Corre agora um rumor, de que o Governo de Portugal, conhecendo sua fraqueza, procura valer-se de forças estrangeiras para sugeitar o Brazil: mencionamos isto, para mostrar o erro de tal medida, e pedir encarecidamente, que desistam delia. Assevera-se, que o Geverno Portuguez pedira soccorros militares á França, e lhe offerecera em compensação cessaõde territórios na Guianna Portugueza juneto ao Pará. Além da atrocidade, que essa medida envolve, de desmembrar o Brazil, o que irritará por extremo todos os Braziliens, naõ he possível que a Inglaterra veja tal cessaõ com indifferença ; e o Gabinete Inglez naõ pôde ja olhar para suas connexoens políticas com Portugal, no mesmo ponto de vista, que outrora olhava. Acaba de publicar-se em Londres um opusculo com este titulo. " State of the Nation at the commencement of 1822." Esta obra he um manifesto dos Ministros Inglezes, em que expõem á Naçaõ os princípios que tem seguido, e se propõem seguir, em sua Administração; e examina as differentes repartiçoens de Fazenda, Militar, Negócios Estrangeiros, Internos; &c. Na parte dos Negócios Estrangeiros, fallando de Portugal, diz sssim ;— " Antigamente a alliança de Inglaterra com Portugal éra para contrabalançar o poder dos Bourbons. As razoens desta alliança ja naõ existem ; e a abertura dos portos do Brazil faz duvidoso seguir esta política; porque as connexoens commerciaes com França saõ mais vantajosas do que com Portugal, e as connexoens políticas inclinam-se ao Brazil." Está claro, que procurando Portugal esse auxilio da França, e ficando a Inglaterra pelo menos neutral, a desejar o Brazil a sua independência, procuraria também auxilio externo, e o acharia mni prompto nas esquadras de Lord Cochrane, e nos exercitos de Columbia, e mais America Hespanhola, que se acham agora desocupados, visto que a Hespanha ja naõ tem meios de continuar a guerra, e vai a reconhecer a independência de suas ex-colonias. Para evitar esta combinação, medita o Governo de Portugal outra desmembraçaõ do Brazil pelo Sul, cedendo a BuenosAyres Monte-Vedio, e deixando assim abertas e vulneráveis as fronteiras do Rio-Grande, o que sem duvida he grande calamidade para o Brazil, e de manifesta injustiça aos povos de Montevedio, que ja se declararam parte integrante do Brazil. Estes projectos explicam ; porque as Cortes pediram ao Ministro os planos dos limites entre o Rio-Grande e MonteVedio ; c porque o Ministério Europeo no Brazil, antes da salda d'El Rey lhe aconselhou, que reconhecesse a independência da America Hespanhola , como mostra o documento p. 113; sem se quer esperar que lho pedissem, para tirar algum partido da negociação : tal éra a pressa com que o Ministério Portuguez queria tirar Monte-Vedio ao Brazil. O Agente d'El Rey, em Buenos-Ayres, diz nesse documento, que El Rey está disposto a reconhecer aquella independência; porque reputa legal todo o Governo, que he da vontade dos povos: segundo este principio, tendo declarado os povos de Monte-Vedio, que queriam fazer parte integrante do Brazil, a este e naõ a Bueno-Ayres he que devem pertencer. Mas voltando ao nosso ponto ; ainda que o Governo Portuguez alcance, por essa cessaõ de Monte-Vedio, neutralizar BuenosAyres, e ainda toda a mais America Hespanhola, a respeito do Brazil, se este quizer ser independente ¿ Naõ poderá procurar armamentos nos paizes estrangeiros como fez Venezuela e Chili? ¿ Naõ poderá contrahir empréstimos, caso naõ tivesse os recursos, que tem, como fizeram todas as secçoens da America Hespanhola, em Inglaterra, aonde os títulos dessa divida estaõ hoje com valor muito mais subido do que os titulos da divida de Hespanha ? ¿ Naõ poderia o Brazil armar corsários, pelo menos com a facilidade com que os armou Artigas ? Esperamos, pois, que o Governo Portuguez tome em consideração estas reflexoeus, e que se persuada de quam errada he sua política em usar da força ou meios alguns coercivos a respeito do Brazil, o qual de boa vontade continuará unido a Portugal, se o naõ quizerem fazer sugeito. Consta-nos, que as absurdas ideas de sugeitar o Brazil se tem levado a tal ponto por alguns Portuguezes, que ha até quem medite o plano de prohibir que os estrangeiros se estabeleçam no interior do Brazil e que somente se lhes permitia negociar nos portos de mar ; e isso mesmo com as restricçoens, que ja se indicaram nas Cortes. Estes erros e outros, que temos apontado, saõ conhecidos mesmo em Portugal; mas he essencial, que o Correio Braziliense os indique, e que proteste contra elles; para que se naõ diga, que todos os Brazilienses os appróvam; mas que ha em Portugal mesmo quem pensa como nós, o mostraremos com o seguinte extracto do Astro da Luzitania no seu N.° 313. " Pelo que podemos colligir dos factos, e das muitas cartas que recebemos, nós naõ encontramos motivos para suspeitar, que o partido da independência ali (em Pernambuco) tenha influído ; mas naõ nos admiraremos, se daqui a dous ou três inezes as [cousas mudarem de face ; porque grandes promotores de uma intempestiva independência Brazileira existem em Lisboa. Promotor desta independência he o Sr. Magiochi, pelo que disse dos Americanos, logo no principio das Cortes : promotor he o Sr. Miranda, por dizer, que ainda os mais eruditos dos Brazileiros naõ tinham idéa do que éra Constituição, e por defender Luiz do Rego, o labeo da moral e dos bons costumes: promotor da independência he o Sr. Serpa Marchado, chamando cabeças de levantamento aos do Governo de Goianna: promotor he todo o Congresso; porque d'entre elle naõ houve quem levantasse a voz do trovaõ, quando com tanta injustiça se pertendia fazer callar o Sr. Ferreira, que queria advogar a causada sua provincia culumniada; promotor he o Ministro, por ter tractado com tanto desmazélo os negócios do Brazil; promotor he Jacintho Joze Dias de Carvalho, que anda mui cuidadoso, mostrando cartas daquelles, que em Pernambuco deram dinheiro para a guerra, pedindo ao mesmo tempo que se naõ mostrem as que faliam a favor dos Pernambucanos: grande promotor em fim será o Congresso, se naõ dcsapprovar solemnemente todos os attentados comettidos por Luiz do Rego." Depois desta serie de factos, apresenta a Commissaõ das Cortes sobre os negócios do Brazil, na sessaõ 276, (veja-se p. 147) um relatório, que conclue recommendando, que se proclame aos povos do Brazil, fazendo-lhes ver quaes saõ os artigos da Constituição, que se tem approvado, e quaes as providencias, que se tem tomado em beneficio daquelles povos, e a imparcialidade, com que tem sido tractados estes negócios. Isto he quererem as Cortes, que no Brazil creiam nessa imparcialidade, contra a evidencia de seus olhos ; que creiam, contra o facto, que foi algum irmaõ do Brazil contemplado nas promoçoens geraes dos Ministros de Estado, dos Conselheiros de Estado, dos Gevernadores do Brazil, do Corpo Diplomático: que creiam contra o facto, que as atrocidades de Rego foram punidas, e elle prezo em uma torre, pelas mortes que causou em Pernambuco; que o Governador do Maranhão, &c. &c. foiam punidos. Mas ¿ que pouco valem taes declaraçoens, contra a evidencia dos sentidos ?
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Foto de fevereiro de 2022 em Porto Alegre
ig, 04 – A passividade do poético “DEITADO ETERNAMENTE EM BERÇO ESPLNDIDO” foi corrompido pela da POSSE da TERRA e GENTE do BRASIL O brasileiro acordou, em fevereiro de 2022. na rua e deitado sobre trapos e em misero colchão de descarte.
Na alienação do BRASIL REAL e OBJETIVO pelo CIRCO montado pelo BRASIL OFICIAL em BRASILIA fevereiro 2022e por INTERESSES OBSCENOS são projeções e continuações da mentes COLONOALISTAS e ESCRAVOCRATAS que dominavam PORTUGAL em fevereiro de 1822.
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ORDEM e PROGRESSO para BAIXO in CORREIO BRAZILIENSE em 30.01.2022
Fig, 05 – Quando o primeiro mandatário do BRASIL tolera ou ordena o inverter a ORDEM e o PROGRESSO é possível esperar os maiores absurdos e inversão completa A sua função primordial era para fixar nele a legislação escrita. Assim NINGUÈM
As cortes de LISBOA de 1822 e o LEGISLATIVO encastelado em BRASILIA em 2022 são movidos pelo mesmo centralismo politico, econômico e militar cego O povo e convidado a aplaudir a farsa e votar naqueles que TPMARAM POSSE o poder ECONÔMICO, MILITAR e consegue pagar MIDIA. Naturalmente o dinheiro é aquele deste mesmo POVO ILUDIDO
<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiVed-Pgi6Zel5l_d1drRrh3EHeWLZUP3og28LEaaWw8kOKO8vzCrE25kMsLOjbx5rwPx5yeoJOezIbsHeHAvCZ4CDk9XA-ic9_2IpJsgxlipmFBMXKf-kYdCsIvB9Huv9bp9Hirdm3qOhMitj47SOxQKRjQeGjOtto03kbF-D62z1Jub7_6dXubwoC=s340" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; "><img alt="" border="0" width="400" data-original-height="190" data-original-width="340" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiVed-Pgi6Zel5l_d1drRrh3EHeWLZUP3og28LEaaWw8kOKO8vzCrE25kMsLOjbx5rwPx5yeoJOezIbsHeHAvCZ4CDk9XA-ic9_2IpJsgxlipmFBMXKf-kYdCsIvB9Huv9bp9Hirdm3qOhMitj47SOxQKRjQeGjOtto03kbF-D62z1Jub7_6dXubwoC=s400"/></a></div>
O BRASIL CIBERESPAÇO em, FEVEREIRO de 2022 abaixo do VIETNAM
https://elpais.com/internacional/2022-01-30/quien-tiene-mas-ciberpoder-una-radiografia-de-las-capacidades-de-ee-uu-china-rusia-y-otras-potencias.html#?rel=mas
Fig, 06 – O evidente efeito da POSSE da TERRA e GENTE do BRASIL reflete-se na atual passividade em aceitar e administrar o atraso na CORRIDA ESPACIAL, na falta d de domínio e aplicação do CÒDIGO GENÈTICO e no monumental atraso no conhecimento e tecnologia do MUNDO DIGITAL A té as nações co, recursos mínimos estão saltando na frente do BRASIL
A POSSE do BRASIL por PORTUGAL
http://multirio.rio.rj.gov.br/index.php/estude/historia-do-brasil/america-portuguesa/78-do-descobrimento-às-colonizações/8707-a-posse-do-território
¿A descoberta do BRASIL por PORTUGAL ACASO?
https://www.historiazine.com/2019/12/cabral-descobriu-o-brasil-ou-veio-aqui-tomar-posse.html
ORÇAMENTO SECRETO
https://www.metropoles.com/colunas/guilherme-amado/orcamento-secreto-cresce-em-r-16-bilhao-na-ultima-semana-do-ano
O PREÇO OBSCENO da PROPAGANDA PESSIAL de GOVERNANTES do BRASIL
https://atarde.com.br/politica/motociatas-de-bolsonaro-custaram-r-5-milhoes-diz-levantamento-1182836
ORÇAMENTO SECRETO no GOVERNO FLORIANO PEIXOTO
https://www.preparaenem.com/historia-do-brasil/floriano-peixoto-consolidacao-republica.htm
VAQUINHA para a qual NINGUÈM deu OIUVIDOS o DINHEIRO
https://www.correio24horas.com.br/noticia/nid/olavo-de-carvalho-deixa-divida-de-quase-r-3-milhoes-com-caetano-veloso/
GRITOS em FAMILIA
https://www.correiobraziliense.com.br/politica/2022/01/4980046-filha-de-olavo-de-carvalho-comenta-morte-do-pai-deus-perdoe-as-maldades.html
Com ALGUNS EXAGEROS para OCULTAR e REVELAR a CAUSA da MORTE do AMIGO
https://www.correiobraziliense.com.br/politica/2022/01/4980126-bolsonaro-decreta-luto-oficial-no-pais-pela-morte-de-olavo-de-carvalho.html
https://www.diarioconcepcion.cl/opinion/2022/01/25/soberbia-el-principal-riesgo-del-poder.html
O BRASIL de FEVEREIRO de 2022 abaixo do VIETNAM no MUNDO GIGITAL
https://elpais.com/internacional/2022-01-30/quien-tiene-mas-ciberpoder-una-radiografia-de-las-capacidades-de-ee-uu-china-rusia-y-otras-potencias.html#?rel=mas
COMMONWEALTH BRITÂNICO
https://pt.wikipedia.org/wiki/Commonwealth#:~:text=Comunidade%20das%20Nações%20(em%20inglês,por%2053%20países%20membros%20independentes.
REINO UNIDÒ PORTUGAL- BRASI _ ALGARVES
https://pt.wikipedia.org/wiki/Reino_Unido_de_Portugal,_Brasil_e_Algarves
Armas do REINO UNIDÒ PORTUGAL- BRASI _ ALGARVES
https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/e/e3/Estremoz_September_2013-1.jpg
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“Contai com o que eu vos digo; porque quem vos diz, é fiel â Religião, ao Rey, e á Constituição, e que para todas estas três divinas cousas estou, sempre estive, e estarei pronto a morrer, ainda que fosse só, quanto mais tendo tropa”
Proclamação de S. A. R. o Príncipe Real, no Rio de Janeiro. Pedro aos Fluminenses
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Fig, 01 – O jovem Príncipe herdeiro Dom PEDRO era a garantia da CASA de BRAGANÇA no GOVERNO do BRASIL De um lado profundamente acostumado com os rituais oficias da corte repousavam sobre os seus ombros a expectava de milhares de servidores e apoiadores do REGIME REAL. De outro lado a cidade o Rio de Janeiro - e o imenso Brasil – ofereciam-lhe uma vida exuberante e próxima da natureza primitiva a cujos encantos este Príncipe real não era indiferente. Esta dois extremos debatiam –se em constante conflito nas suas ações, seus projetos e a sua realidades de uma mesma pessoa.
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Brasil se debateu tanto em janeiro de 1822, e continua a se debater de janeiro 2022, em fortes, confusões e incertezas entre abandonar a antiga segurança colonial e conhecida e passar para a insegurança d desconhecida independência e soberania.
Em janeiro de 1822 os escombros da ruina do ANCIEN REGIME ofereciam um diversificado material para entender a impossibilidade de prosseguir o regime monocrático e centralista e se lançar no desconhecido de LIBERAL Em janeiro de 2022 os escombros de um LIBERALISMO requentado pelas ELITES procura manter-se atuante as custas da mais absoluta SERVIDÂO do PODER ORIGINARIO da NAÇÂO
<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjlKKIwyvWGe1rOAuvF3ZKebCgshVHsIxOSE5LopSf-H4f4vNksTrhTALGEA0uSeaT_vGPYNMsU9iw7dkiIm9zWMpkq5eelvaWB7_DJckMwsVsNw5SdDOXdXOUrAiJUxNxNb9eTslS4r_ww5VIg5jJsxVuhyvR9OFEleBoOg47nri5QC_eGkUkZCWAY=s448" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; "><img alt="" border="0" width="400" data-original-height="299" data-original-width="448" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjlKKIwyvWGe1rOAuvF3ZKebCgshVHsIxOSE5LopSf-H4f4vNksTrhTALGEA0uSeaT_vGPYNMsU9iw7dkiIm9zWMpkq5eelvaWB7_DJckMwsVsNw5SdDOXdXOUrAiJUxNxNb9eTslS4r_ww5VIg5jJsxVuhyvR9OFEleBoOg47nri5QC_eGkUkZCWAY=s400"/></a></div>
Fig, 02 – Francisco COMES da SILVA- o CHALAÇA encarregava-se de conectar o Príncipe Dom Pedro entre a Corte e vida pessoal fora das funções oficias. Esta vida pessoal na realidade brasileira era o contraponto do Príncipe às imposições colonialistas de REVOLUÇÂO do PORTO.
No dia 08 de janeiro de 1822 Dom Pedro recebeu uma comissão portadora de oito mil assinaturas pedindo as permanência no Brasil e a desobediência às Cortes lusitanas
<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEizpjT_wuK3q1wAul_QxTiiycycjgSp0KZJ9B_U3E6WpHOnVKLHS1HZoPRLS9O6CSM2j0Fv7o1ZRWdMSXzT--OwAKywsfbKoA_bBrbmIi2_K2M7EThxLkaiK1GY_sxr1_moufTCrueXhF8Kou_Y0dDpg0RO1iHRFQiuZ8pM9qv6Ru2F4Fdcfr9E34FS=s655" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; "><img alt="" border="0" width="400" data-original-height="491" data-original-width="655" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEizpjT_wuK3q1wAul_QxTiiycycjgSp0KZJ9B_U3E6WpHOnVKLHS1HZoPRLS9O6CSM2j0Fv7o1ZRWdMSXzT--OwAKywsfbKoA_bBrbmIi2_K2M7EThxLkaiK1GY_sxr1_moufTCrueXhF8Kou_Y0dDpg0RO1iHRFQiuZ8pM9qv6Ru2F4Fdcfr9E34FS=s400"/></a></div>
Fig, 03 – Np dia 09 de janeiro de 1822 O Príncipe do Pedro garantiu publicamente a sua permanência no BRASIL. Ele rompeu com as leis portuguesas contrariando à sua PRPCLAMAÇAO de fidelidade à CONTITUINTE LUSITANA . O “DIA DO FICO” foi uma proclamação da SOBERANIA BRASILEIRA antecipando em 9 meses o rompimento oficial, efetivo e irreversível como COLÔNIA.
No dia 09 de janeiro de 1822 Dom Pedro fez um solene juramento de permanência no BRASIL e não acatar a constituinte lusitana que de LIBERAL tinha apenas o titulo. Na realidade eram outros atores com o mesmo propósito trabalhando e legislando para a permanência do BRASIL na servidão colonial e com o amarras econômicas atualizadas e mais severas.
Para a tese de que a INDEPENDÊNCIA BRASILEIRA “NÃO FOI NO GRITO”, destaca-se e material publicado em janeiro de 1822 no CORREIO BRAZILIENSE no seu Vol. XXVlV. N.° 1G4 sessão Política- pp. 04 - 09
REYNO UNIDO DE POKTTJGAL BRAZIL E AEGARVES. Proclamaçaõ de S. A. R. o Príncipe Real, no Rio-deJaneiro. Pedro aos Fluminenses.
Que delírio he o vosso ? Quaes saõ os vossos intentos? Quereis ser perjuros ao Rey e â Constituição? Contais com a minha pessoa, para fins que naõ sejam provenientes e nascidos do juramento, que eu, tropa e constitucionaes prestámos no memorável dia 26 de Fevereiro? De certo naõ quereis ; estais illudidos, estais enganados, e em uma palavra, estais perdidos, se intentareis uma outra ordem de cousas.se naõ seguireis o caminho da ..-...: Io qual vos querem desviar cabeças esquentadas, que nao tem um verdadeiro amor a El Rey meu Pay, o Senhor D. Joaõ VI. que tam sabia como prudentemente nos rege, e regerá em quanto Deus lhe conservar tam necessária como preciosa vida; qne naõ tem religião-, e que se cobrem com peles de cordeiros, sendo entre a sociedade lobos devoradores esfaimados. Eu nunca serei perjuro, nem à religião, nem ao rey, nem ã constituição, sabei o que eu vos declaro em nome da tropa, e dos filhos legítimos da Constituição, que vivemos todos unidos; sabei mais, que declaramos guerra desapiedada e cruelissima a todos os perturbadores do socego publico, a todos os anticonstitucionaes, que estaõ cubertos com o manto da segurança individual, e muito mais, a todos os anticonstitucionaes desmascarados. Contai com o que eu vos digo; porque quem vo-lo diz he fiel â Religião, ao Rey, e á Constituição, e que para todas estas três divinaes cousas estou, sempre estive, e estarei prompto a morrer, ainda que fosse só, quanto mais tendo tropa, e verdadeiros constitucionaes, que me sustem, por amor que mutuamente repartimos, e por sustentarem juramento tam cordeal e voluntariamente dado.
Socego Fluminenses.
PRÍNCIP E REGENTE
<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiv-78Q3VMEXTO1NTB2865f0hqk95GuvCQUtS94H2q6UjuSehelAfTVsIbZRqeBUDdLLt4c_RIaPySutyC9ewSlrl6Ds6GbMc9vlB7V8B3kAX_Uo0cQdKVqddwwsfWv7y1EDvJQZSVkBEWBglrSrJiRtnIyl-SBiB_SlIV5VIFjd61x4IM_CzHPL9lN=s994" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; "><img alt="" border="0" width="400" data-original-height="171" data-original-width="994" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiv-78Q3VMEXTO1NTB2865f0hqk95GuvCQUtS94H2q6UjuSehelAfTVsIbZRqeBUDdLLt4c_RIaPySutyC9ewSlrl6Ds6GbMc9vlB7V8B3kAX_Uo0cQdKVqddwwsfWv7y1EDvJQZSVkBEWBglrSrJiRtnIyl-SBiB_SlIV5VIFjd61x4IM_CzHPL9lN=s400"/></a></div>
http://www.cidade-salvador.com/seculo-18.htm
Fig, 04 – A cidade de Salvador foi capital do Vice Reinado do Brasil entre 1549 e 1763 e assim guarda muitos vestígios físicos e culturais desta época colonial . Os vestígios culturais estão na mente dos soteropolitanos que não esquecem as tradições, usos e costumes dos seus antepassados Enquanto os vestígios físicos estão espalhados pelo se relevo acidentado e pelo intimo contato com as águas tranquilas do RECÔNCAVO e as praias do seu litoral oceânico agitado.
SALVADOR era a segunda cidade mais populosa do Brasil em janeiro de 1822. Uma expressiva parte de sua elite tinha vínculos familiares, sociais e econômicas em LISBOA. De outra parte os nativos tinham todos os interesses em tomar em suas mãos o comando de SALVADOR e da PROVÌNCIA.
Territorialmente a Bahia havia acrescido, um imenso território de Pernambuco, após a Revolução de Recife em 1817.
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Fig, 05 – A cidade baixa de Salvador abrigava e continua a abrigar o comercio resultante do seu contgato com as aguas do Recôncavo e aberto para o mundo externo como as trocas com o interir da Bahia Em janeiro de 1822 esta mente comercial do soteropolitano estava dividida entre a sus fidelidade multissecular a LISBOA e no contrario aqueles que não viam hora desterrar este mentalidade de servidão colonial..
As revoltas como dos Alfaiates de 1798 evidenciavam a crescente insatisfação na antiga capital do Vice reinado do Brasil.
Revolta dos Alfaiates
https://pt.wikipedia.org/wiki/Conjuração_Baiana
<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEh-rDX5_FZIxymQQ0kSObbAzUdY97phT2b8byf8oTQCSETtocf1n2d0m-_c6ETJrDC6Dvlq5bDfvG1858tfxVgW3V5qBwz2gCoNlsbOIHLVJ7pxE6QZqErvghePoztwr8aZQ5OAiZhtxBCXgiipiqbwn_uMOJ7Syysw6V1XK-t_XSZ0tl_3jGMi4XzA=s1800" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; "><img alt="" border="0" width="400" data-original-height="349" data-original-width="1800" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEh-rDX5_FZIxymQQ0kSObbAzUdY97phT2b8byf8oTQCSETtocf1n2d0m-_c6ETJrDC6Dvlq5bDfvG1858tfxVgW3V5qBwz2gCoNlsbOIHLVJ7pxE6QZqErvghePoztwr8aZQ5OAiZhtxBCXgiipiqbwn_uMOJ7Syysw6V1XK-t_XSZ0tl_3jGMi4XzA=s400"/></a></div>
SALVADO BAHIA 1819 - AQUARELA do TENENTE PEARCE
http://www.cidade-salvador.com/seculo19/pearce/conceicao.htm
Fig, 06 – A geografia Salvador era favorável para a sua defesas . Em vez de muros bastava um rosário de fortalezas bem guarnecidas e com armamento capaz de dissuadir qualquer pirata temerário. O preço da construção, manutenção e renovação com guarnições militares era, certamente, o peso do custo deste equipamentos já não fazia muito sentido com a ABERTURA dos PORTOS BRASILEIROS em 1808. Esse abandono também significava o desprego tanto para construtores, para municiadores e hierarquia militar, Isto explica as divisões internas surgidas a partir de janeiro de 1822.
Proclamaçaõ da Juncta de Governo da Bahia.
A Juncta Provisional do Governo da Bahia aos seus habitantes. Habitantes da Bahia! Malignas intençoens de facciosos empenhados em perturbar vosso socego, e denegrir a nobre gloria, que tendes adquirido desde o memorável dia 10 de Fevereiro, tem representado o infame papel da sediçaõ, e manchado com fea nodoa o cumprimento dos mais sagrados deveres, vinculados com o laço do mais solemne juramento. Naõ vos deixeis pois hallucinar pelas suas imposturas; nem deis ouvidos á ruinosa seducçaõ, com que estes perturbadores da ordem publica procuram alliciar-vos para vos precipitar nos horrores da anarchia.
O Governo, que elegestes com plena e perfeita liberdade, e em cujas maõs depositastes a política administração desta província, assim como tem toda a firmeza em sustentar os princípios constitucionoes, que presidiram â sua installaçaõ, igualmente se esforça em promover a vossa felicidade.
Se os fructos dos seus devellos naõ preenchem instantaneamente toda a extençaõ das vossas esperanças, tende em séria consideração, que as medidas da prudência humana dependem no seu êxito do império das circumstancias. Justificai pois a sua conducta no tribunal da razão, e naõ consintaes, que se lhe imputem faltas, que só tem por fundamento a perversidade de seus emulos. Attendei ao nobre desinteresse, que o anima, supportando o pezo de tam árduos trabalhos, e aos generosos sacrifícios, que muitos de seus membros tem feito do progresso de suas fortunas, para trabalharem assíduos na vossa utilidade. O alto cume de gloria, a que este Governo ardentemente aspira, he fazer-se accredor da vossa estima, e desempenhar nobremente o honroso conceito, que o «Soberano Congresso Nacional, e Sua Majestade fizeram da sua inteireza e aptidão, para lhe accordarem por seus decretos a sua approvaçaõ, e confirmar legalmente opleno uso da sua authoridade. No exercício delia elle se lisongea deter recebido com freqüência os vossos sinceros applausos, testemunhos fieis da mutua confiança, que reyna entre vós e elle: e perfeitamente sensível ás satisfactorias demonstraçoens da vossa cordeal adhesao, manifestadas no dia 3 do-corrente, em opposiçaõ aos sacrilégios insultos de dyscolos amotinadores, elle vos agradece os heróicos esforços, com que, como cidadãos fieis, cooperastes com os valorosos filhos de Marte para supplantar temerárias emprezasde cérebros desasizados. A pátria cheia de júbilo se congratula de descançar pacifica á sombra do vosso zelo; e toda a Naçaõ consagrará em seus fastos este rasgo generoso de vossa fidelidade. Briosos habitantes da Bahia! O vosso timbre glorioso foi sempre a paz, o valor e lealdade. Naõ degenereis dos heróicos sentimentos, que tam altas virtudes inspiram. Sobre ellas está firmada a establidade da vossa fortuna, o decorro das vossas famílias, e a prosperidade de todos os vossos interesses mais queridos. Ha inimigos oceultos, que machinam privar-nos da fruição destes bens, e derramar amargura em todas as doçuras da vida social. Naõ saõ demasiadas todas as precauçoens para evadir-vos âs suas insid ias. Ornais poderoso antídoto contra esta peste do Estado he uma perfeita confiança no Governo, cujas vistas providentes vos poraõ a salvo dos perigos, que nos ameaçam. Estreitai pois estes laços; e estai certos de que este Governo conhece os seus deveres; e â custa de todos os sacrifícios os mais custosos, naõ faltará ao fiel cumprimento das suas obrigaçoens.
<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgqjOzSo3qcUv0O1wT-CnOWcr-RqqlEcWyOoxIy3zE-FV1jcO7URfh_xin_HSDtjOavl_RMZpZ-nwlSYaYsExEWEdaEgIMNfKnPlhD2RJC_T7P7pCVKN-Be_1vYYDbNxB9IHF47DZ_GYfUr5I28GmpDoQr2lLrLAj3pN7c2PZ5bj7N9O87Kt5oG4ubC=s1800" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; "><img alt="" border="0" width="400" data-original-height="349" data-original-width="1800" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgqjOzSo3qcUv0O1wT-CnOWcr-RqqlEcWyOoxIy3zE-FV1jcO7URfh_xin_HSDtjOavl_RMZpZ-nwlSYaYsExEWEdaEgIMNfKnPlhD2RJC_T7P7pCVKN-Be_1vYYDbNxB9IHF47DZ_GYfUr5I28GmpDoQr2lLrLAj3pN7c2PZ5bj7N9O87Kt5oG4ubC=s400"/></a></div>
Prospecto de Caldas - 1 756 a 1758
Fig, 07 – A cidade de Salvador no apogeu antes de perder a sua corte do Vice Reinado transferido em 1763 para o Rio de Janeiro Devido a sua pronunciada geografia a cidade manteve o seu antigo traçado urbano dividida entre a cidade alta e administrativa, e aquela comercial próxima à água
Palácio de Governo da Bahia 4 de Novembro de 1821.
Luis Manuel de Moura Cabral, Presidente.—Paulo José de Mello Azevedo e Brito, Vice-Presidente.—José Fernandes da Silva Freire.—Francisco de Paula e Oliveira.—Francisco José Pereira.—Francisco Antônio Filgueiras.—José Antônio Rodrigues Vianna.
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SALVADOR Bahia -Foto Guilherme Gaensly, c 1870
Fig, 08 – A antiga capitania e depois província da Bahia como capital do Vice Reinado do Brasil entre 1549 e 1763 guarda muitos índices desta época , Salvador foi a primeira cidade do Novo Mundo visitada por Dom João VI em 1808;... Com a ABERTURA dos PORTOS em 1808, proclamada em Salvador por Dom João V, I a presença britânica tornou-se evidente, Um destas evidência é o “CEMITÈRIO dos INGLESES” que aparece no primeiro plano desta fotografo de 1870.
As manifestações baianas eram, de fato, difusas e gerais. Ninguém queria ser acusado do crime de “LESA MAGESTADE”, As severas exemplares e sangrentas repressões da Inconfidência Mineira (1892) , a Revolta dos Alfaiates (1798)e a Revolução do Recife (1817) e em 28 de outubro de 1817 o General GOMES FREIRE de ANDRADE enforcado, esquartejado, queimado e suas cinzas jogadas ao mar faziam pensar duas vezes antes de qualquer palavra ou gesto de independência
A PROCLAMAÇÃO da JUNTA PROVINCIAL dirigia-se a TODOS e a NINGUÈM em PARTICUAR, evidencia que não estava inteiramente convencida que a Junta Provisional do Governo da Província da Bahia de sua significação efetiva e sua permanência no poder colonial.
Vale a pena ler o texto da PROCLAÇÂO aos HABITANTES da BAHIA, cheia de ameaças explicitas mas cada vez mais difíceis de cumprir de forma monocrática e efetiva como se fazia antes de 1822 .
Esta raivosa manifestação evidencia os sentimentos de um regime colonial no seu crepúsculo..
Proclamaçaõ. A Juncta Provisional do Governo da Província da Bahia aos seus habitantes.
Habitantes da Bahia!—
A Juncta Provisional do Governo desta Província, installada no sempre glorioso dia 10 de Fevereiro pelo illustre povo e briosas tropas desta cidade para vos reger em paz, e manter a sagrada causa da jurada Constituição Portugueza, esta mesma Juncta reconhecida e approvada por El Rey o Senhor D. Joaõ VI., e pelo Soberano Congresso das Cortes Geraes Extraordinárias e Constituintes, se congratula hoje com vosco, por vos haver salvado do insondavel abysmo, em que meia dúzia de monstros sem pátria nem religião, illudindo a poucos homens crédulos, vos ia despenhando. Joré Egydio Gordilho, Jozê Eloi Pessoa, Felisberto Gomes, Joaõ Antônio Maria, Jozê Antônio Machado, Salvador Pereira da Costa, Joaõ Primo, Antônio Maria, e Jozê Gabriel da Silva Daltro, uns perdidos na opinião publica, e todos inimigos parciaes do Governo por lhes naõ haver fartado a insaciável sede de torpes lucros e tresloucados despachos, arrojáram-se a perpetrar o horrível crime de attentar tumultuariamente contra a existência deste mesmo Governo, que com tanto risco e tamanho denodo foi levantado por vós, sobre as ruínas do antigo despotismo; e percorrendo as ruas com alaridos, apresentáram-se nos Paços do Conselho, acompanhados de alguma gente da plebe, raros officiaes de linha, e pouquíssimos paizanos sem representação civil, arrombaram com suas espadas a caixa, em que se guarda o estandarte, arrancaram.no daquelle deposito, forçaram alguns dos membros do corpo nobillissimo do Senado, que então ali se achavam, a atravessar a Praça; e violando o respeito devido ao Palácio do Governo, invadiram-no, armados com punhaes e pistolas, que bem se viam escondidas por entre seus vestidos, equizeram obrigara Juncta Provisional a demittir-se, e (o que mais he) a authorízallos para a seu sabor estabelecerem um novo Governo, que, fartando-llies sua venenosa ambição, vos lançaria sem duvida no pelago da anarchia.
Mas o invencível braço do Senhor Deus dos exércitos, que tem sempre velado na felicidade desta formosa Província, vos salvou também agora de serdes victimas sacrificadas á maldade daquelles energúmenos, que violando sem pejo o juramento, que tam legal e solemnemente prestaram, de obedecer a este Governo, cubrindo-se com as falsas roupas de amigos do povo, pretendiam satisfazer suas paixoens particulares, e collocaudo no meio da discórdia o idolo que adoram, elevar-se, abater-vos, e lançar assim os alicerces aos criminosos e sinistros fins do mal extincto partido Felizbertino, que naõ tendia menos que á perfeita scisaõ entre o Brazil e Portugal. Sim, firme a briosa tropa nos princípios, que jurou manter, naõ correo, voouasoccorrer-vos, esem practicar a menor violência, soube preservar-vos das desgraças, de que ereis ameaçados. Esses filhos bastardos da pátria, que com vil perfídia se attrevêram a querer suffocar em vos os sentimentos, que characterizávam os verdadeiros Portuguezes, viram baldados seus iníquos projectos, naõ conseguiram, como intentavam, marear o brilhante esplendor da gloria adquirida no sempre memorável dia 10 de Fevereiro, por vos e pela valente tropa, á qual mil e mil louvores sêjara dados.
A Juncta Provisional, depois de esgotar todos os meios de pacificar aquelles insanos, fazendo-lhes as mais generosas proposiçoens, dictadas todas pela prudência, pelo amor â Constituição, e uniaõ com seus irmaõs de Portugal, e pela obrigação, que contrahio, de defender-vos á custa de seu próprio sangue, vio-se em fim necessitada a fazer prendar os infames perturbadores do socego publico, que com inflexível contumacia persistiam em seus abomináveis intentos. Eilos pois em prizaõ, esses inimigos da boa ordem, a quem os remorsos haõ de attormentar; e naõ mais receeis que vos inquietem. Habitantes da Bahia! Acolhei-vos a vossos domicílios ; ternas mãys, carinhosas esposas voltai ás delicias de tomar de novo nos braços maridos e filhos; contai que a vigilância do Governo a cada momento sobe de ponto, para conservar-vos era paz; vivei, pois, em tranquillidade no seio de vossas famílias; e confiai como até aqui em nós, e na patriótica e valente tropa, guarda segura de vossas vidas e fazendas, clamando com nosco—
Viva a Religião! Vivam as Cortes da Naçaõ Portugueza! Viva a Constituição, que ellas decretarem! Viva El Rey o senhor D. Joaõ VI. Palácio do Governo da Bahia, aos 4 de Novembro de 1821. Luiz Manuel de Moura Cabral, Presidente.—Paulo Jozê de Mello Azevedo e Brito, Vice-Presidentc-nJozè Fernandes da Silva Freire —Francisco de Paula de Oliveira.—Francisco Jozê Pereira,—Francisco Antônio Felgueiras.—Jozê Antônio Rodrigues Vianna. Parecer da Commissaõ de Constituição, sobre a abolição dos tr
<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhJt9Koe8vaC1qtsc3sullOLyqmoqHva4HHrnTso201Ii7E9VKJQQ-MVtTYz5DWdqBlJjqP-0We-8BxXFI7nwfB5XC11ecUevhgSm0q1MvS502w4q0eVwS5wkNotaxqiV2mISP_96jPGm6nThnWs8M4JrSvq5dwVqRDqEO0HZB-lzpGdyzgIZU5h8TH=s1200" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; "><img alt="" border="0" width="400" data-original-height="677" data-original-width="1200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhJt9Koe8vaC1qtsc3sullOLyqmoqHva4HHrnTso201Ii7E9VKJQQ-MVtTYz5DWdqBlJjqP-0We-8BxXFI7nwfB5XC11ecUevhgSm0q1MvS502w4q0eVwS5wkNotaxqiV2mISP_96jPGm6nThnWs8M4JrSvq5dwVqRDqEO0HZB-lzpGdyzgIZU5h8TH=s400"/></a></div>
https://pt.org.br/desgoverno-17-retrocessos-de-jair-bolsonaro-em-um-ano-de-mandato/
Fig, 09 – Em janeiro de 2022 o Brasil vegeta nos escombros de um LIBERALISMO requentado pelo qual as ELITES procuram se manter atuantes as custas da mais absoluta SERVIDÂO do PODER ORIGINARIO da NAÇÂO. Para estas elites o retorno ao regime colonial não precisa mais das Cortes Lusitanas O sistema está viciado de tal forma que a SERVIDÂO é VOLUNTARIA para o PRIMERO TEMERÀRIO que se apresenta para leva-las ao abismo NEO COLONIAL e para a SERVIDÂO VOLUNTÀRIA.
Duzentos anos depois, em janeiro de 2022, perdura o mesmo mal estar geral com os governantes do Brasil. Mal estar provocado por movimentos ainda sem rosto e do outro lado índices de muitos problemas mal resolvidos. Estes problemas mal resolvidos aparece nos rostos dos atuais governantes que estão muito longe de inspirar confiança e segurança universal ao PODER ORIGINÀRIO BRASILEIRO.
REVOLUÇÂO PERNAMBUCANA de 1817 NÃO FOI NO GRITO postagem nº 151
http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2017/05/155-nao-foi-no-grito.html
General GOMES FREIRE de ANDRADE enforcado, esquartejado, queimado e suas cinzas jogadas ao mar no dia 28 de outubro de 1817 – NÃO FOI NO GRITO postagem nº 172
http://naofoinogrito.blogspot.com/2018/09/172-nao-foi-no-grito.html
O PRINCIPE DOM PEDRO e o Sossego Fluminense
http://www.multirio.rj.gov.br/historia/modulo02/dpedro.html
09 de JANEIRO de 1822 e o DIA DI FICO
http://www.multirio.rj.gov.br/historia/modulo02/lojas_maconicas.html
O PRINCIPE DOM PEDRO no RIO de JANEIRO
https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/reportagem/pompa-nos-tropicos-ha-exatos-197-anos-d-pedro-i-era-coroado-imperador-do-brasil.phtml
O PRINCIPE DOM PEDRO no RIO de JANEIRO e Francisco Gomes da Silva
https://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_Gomes_da_Silva_(Chalaça)
+ CHALAÇA
https://www.youtube.com/watch?v=e_G0PpaYVdw
821 https://www.historia.uff.br/impressoesrebeldes/?revoltas_categoria=1821-motim-para-a-fundacao-de-uma-junta-de-governo-na-bahia-bahia
BAHIA movimentos políticos em 1821 e 1822
https://www.revistas.usp.br/alb/article/view/11684
FEITOS E HEROIS BAIANOS da INDEPENDÊNCIA DO BRASIL
https://www.facebook.com/groups/1079419328842238/user/100007863464606
IMAGENS de SALVADOR
http://www.cidade-salvador.com/seculo-19.htm
+
http://www.cidade-salvador.com/seculo19/elisee-reclus/comercio.htm
<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgBLxOzeNuVdq1d_KqQGx6bw-0QS5ViGvwjt8BKUjuZppE1eqNS1aBQcOdcIhPH57Z7XpJo04P9TvWupw5ze9Bggyv7z91LPOa_c0Yp45-ytqV1hIH7Zme-aVTqu7LoMN6h_3yf2P94YD58Ai0LuHrJe7m-iPxFwhDhwWpYV_K2if1nzZvLbboo2qcW=s221" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; "><img alt="" border="0" width="200" data-original-height="49" data-original-width="221" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgBLxOzeNuVdq1d_KqQGx6bw-0QS5ViGvwjt8BKUjuZppE1eqNS1aBQcOdcIhPH57Z7XpJo04P9TvWupw5ze9Bggyv7z91LPOa_c0Yp45-ytqV1hIH7Zme-aVTqu7LoMN6h_3yf2P94YD58Ai0LuHrJe7m-iPxFwhDhwWpYV_K2if1nzZvLbboo2qcW=s200"/></a></div>
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00 – MOTTIVAÇÕES das POSTAGENS do blog “NÃO FOI no GRITO”
.................................................................................................................................................................................fl. I
00 -SUMÁRIO das POSTAGENSL
.................................................................................................................................................................................fl. III
001 - NÃO HOUVE GRITO a NÃO ser de ANGÚSTIA e de MEDO.
http://naofoinogrito.blogspot.com/2011/07/nao-foi-no-grito-001.html
.BRASIL em 09 de JULHO de 1811 e em 2011..............................................................................................................fl. 001
002 - MENTALIDADE da CORTE LUSA no BRASIL OU O BRASIL visto de LONDRES em JULHO de 1811
http://naofoinogrito.blogspot.com/2011/07/nao-foi-no-grito-002.html
BRASIL em 12 de JULHO de 1811. e em 2011.............................................................................................................fl. 007
003 - As mais PODEROSAS FORÇAS SÃO e AGEM SILENCIOSAS
.https://naofoinogrito.blogspot.com/2011/07/nao-foi-no-grito-003.html
BRASIL em 18 de JULHO de 1811. e em 2011..............................................................................................................fl. 007
004 - RIO PARDO POSSUI VIDA PRÓPRIA OPINIÃO de IVAN WINCK
http://naofoinogrito.blogspot.com/2011/07/nao-foi-no-grito-004.html
.BRASIL em 21 de JULHO de 1811. e em 2011.........................................................................................................fl. 007
005 -O SILÊNCIO da DESESPERANÇA ou do que falam os muros em Porto Alegre -RS em 2011
http://naofoinogrito.blogspot.com/2011/07/nao-foi-no-grito-005.html
BRASIL em 24 de JULHO de 1811. e em 2011........................................................................................................... fl. 007
006 - A CONFEDERAÇÃO dos TAMOIOS o u a VOZ SILENCIADA do VELHOS da TERRA
http://naofoinogrito.blogspot.com/2011/07/nao-foi-no-grito-006.html
BRASIL em 26 de JULHO de 1811. e em 2011............................................................................................................fl. 007
007 - BIBLIOTECA, TIPOGRAFIA e JORNAL na BAHIA em 1811, na HETERONOMIA de CENSOR, de GOVERNO MILITAR e PAGOS.
http://naofoinogrito.blogspot.com/2011/08/nao-foi-no-grito-007.html
BRASIL em OUTUBRO de 1811. e em 2011............................................................................................................. fl. 007
008 -. A CAUSA MAIOR da GRITARIA e os ruídos da comunicação.
http://naofoinogrito.blogspot.com/2011/08/nao-foi-no-grito-008.html
.BRASIL em 01 de AGOSTO de 1811. e em 2011..........................................................................................................fl. 007
009 -. O SILENCIOSO PODER ORIGINÁRIO. O QUARTO PODER ou a SOCIEDADE CIVIL ORGANIZADA pelo INSTRUMENTO da COMUNICAÇÃO SOCIAL NUMÉRICA http://naofoinogrito.blogspot.com/2011_08_01_archive.html
BRASIL em 29 de AGOSTO de 1811. e em 2011......................................................................................................... fl. 007
010 -. Os SEDUTORES e o SILÊNCIO dos IMPOSTORES.
https://naofoinogrito.blogspot.com/2011/08/nao-foi-no-grito-010.html
BRASIL em 22 de AGOSTO de 1811. e em 2011.........................................................................................................fl. 007
011 -. As RUIDOSAS PROMESSAS de ADOLESCENTES e as INDEPENDÊNCIAS no NOVO MUNDO.
http://naofoinogrito.blogspot.com/2011/08/nao-foi-no-grito-011.html
BRASIL em 29 de AGOSTO de 1811. e em 2011.........................................................................................................fl. 007
012 - BRASIL em SETEMBRO de 1811. As consequências inevitáveis do sistema colonial
http://naofoinogrito.blogspot.com/2011_09_01_archive.html
BRASIL em 20 de STEMBRO de 1811. e em 2011........................................................................................................fl. 007
013 -. BRASIL em SETEMBRO de 1811 no CONTEXTO das SOBERANIAS SUL-AMERICANAS.
http://naofoinogrito.blogspot.com/2011/09/nao-foi-no-grito-013.html
. BRASIL em 07 SETEBRO de 1811. e em 2011.........................................................................................................fl. 007
014 -. O PROCESSO do BICENTENARIO da SOBERANIA do URUGUAI.
. http://naofoinogrito.blogspot.com/2011/09/nao-foi-no-grito-014.html
. BRASIL em 14 de STEMBRO de 1811 e em 2011.......................................................................................................fl. 007
015 -. . CIDADANIA e NOBREZA na INDEPENDÊNCIA do BRASIL.
http://naofoinogrito.blogspot.com/2011/09/nao-foi-no-grito-015.html
BRASIL em 20 de SETEMBRO de 1811. e em 2011................................................................................................ fl. 007
016 -. . O IMPÉRIO LUSO se DESAGREGA SILENCIOSAMENTE.
http://naofoinogrito.blogspot.com/2011/10/nao-foi-no-grito-016.html
BRASIL em 01 de OUTUBRO de 1811. e em 2011...................................................................................................... fl. 007
017 -. A SILENCIOSA FORÇA da SUBJETIVIDADE.
http://naofoinogrito.blogspot.com/2011/10/nao-foi-no-grito-017.html
BRASIL em 09 de OUTUBRO de 1811. e em 2011........................................................................................................fl. 007
018 -. PREPARANDO SILENCIOSAMENTE, e com RAZÃO, a DERRUBADA dos PELOURINHOS LUSOS.
http://naofoinogrito.blogspot.com/2011/10/nao-foi-no-grito-018.html
BRASIL em 15 de OUTUBRO de 1811. e em 2011.......................................................................................................fl. 007
019 -. . “EU ROUBO !... MAS, EU FAÇO !” , ou o ELOGIO de ALGUÉM com um PROJETO PÚBLICO
http://naofoinogrito.blogspot.com/2011/10/nao-foi-no-grito-019.html
BRASIL em 23 de OUTUBRO de 1811. e em 2011..................................................................................................... fl. 007
020 -. MESA de CONSCIÊNCIA e ORDENS
. http://naofoinogrito.blogspot.com/2011_11_01_archive.html
BRASIL em 13 de NOVEMBRO de 1811. e em 2011...................................................................................................fl. 007
021 -. A VENEZUELA em novembro de 1811 e a LONGA, mas AUSPICIOSA PRIMAVERA da sua INDEPENDÊNCIA.
http://naofoinogrito.blogspot.com/2011/11/nao-foi-no-grito-021.html
.BRASIL em 05 de NOVBRO de 1811. e em 2011.......................................................................................................fl. 007
022 -. . TRES QUADROS RECRIAM EVENTOS das INDEPENDÊNCIAS de TRÊS NAÇÕES
http://naofoinogrito.blogspot.com/2011/11/nao-foi-no-grito-022.html
BRASIL em 10 de NOVEMBRO de 1811. e em 2011....................................................................................................fl. 007
023 -. . UM IMPÉRIO de MENTIRINHA APARENTE
http://naofoinogrito.blogspot.com/2011/11/nao-foi-no-grito-023.html
.BRASIL em 13 de NOVEMBRO de 1811. e em 2011..................................................................................................fl. 007
024 -. O BRASIL em DEZEMBRO de 1811 ano no qual o PRINCIPE REGENTE MANIFESTOU AMOR PATERNAL aos POBRES e aos seus VASSALOS de PORTUGAL, JOGANDO-OS na CIRANDA FINANCEIRA INTERNACIONAL.
http://naofoinogrito.blogspot.com/2011_12_01_archive.html
.BRASIL em 07 de DEZEMBRO de 1811. e em 2011...................................................................................................fl. 007
025 -. TODOS SOMOS ATENIENSES ou a DEMOCRACIA de “MENTIRINHA” e como ESTRATÉGIA para PERMANECER no PODER o MAIOR TEMPO POSSÍVEL e como o PRIMEIRO ATO de TODA REVOLUÇÃO.
http://naofoinogrito.blogspot.com/2011/12/nao-foi-no-grito-025.html
BRASIL em 07 de DEZEMBRO de 1811.e em 2011.....................................................................................................fl. 007
026 -. . O BRASIL em JANEIRO de 1812 ou o eterno discurso otimista e marketing do Estado contra as provas evidentes das desordens provocadas pelo mau sistema administrativo colonialista luso-brasileiro
http://naofoinogrito.blogspot.com/2012/01/nao-foi-no-grito-026.html
. BRASIL em 04 JANEIRO de 1812. e em 2012..............................................................................................................fl. 007
027 -. O DISCURSO por CIMA e por FORA em janeiro de 1812 e em janeiro de 2012.
http://naofoinogrito.blogspot.com/2012/01/nao-foi-no-grito-027.html
BRASIL em 23 de JANEIRO de 1812. e em 2012........................................................................................................fl. 007
028 -. . O BRASIL EM FEVEREIRO de 1812..ou a tentativa de corrigir um erro histórico.
https://naofoinogrito.blogspot.com/2012/02/nao-foi-no-grito-028.html
BRASIL em 03 de FEVEREIRO de 1812. e em 2012...................................................................................................fl. 007
029 -. O CORREIO BRASILENSE e a CONFEDERAÇÃO dos TAMOIOS.
http://www.naofoinogrito.blogspot.com/2012/02/nao-foi-no-grito-029.html
BRASIL em 19 de MAÇO de 1812. e em 2012........................................................................................................fl. 007
030 -. BRASIL em MARÇO de 1812. ENTRE um GOVERNO NATURAL e um CONTRATUAL
http://naofoinogrito.blogspot.com/2012/03/nao-foi-no-grito-030.html
BRASIL em 04 de MARÇO de 1812. e em 2012........................................................................................................fl. 007
031 -. O HOLOCAUSTO AFRICANO e o SILÊNCIO dos JORNAIS do INÍCIO do SÉCULO XIX.
http://www.naofoinogrito.blogspot.com/2012/03/nao-foi-no-grito-031.html
BRASIL em 15 de MARRÇO de 1812. e em 2012.....................................................................................................fl. 007
031 -. BRIC’s e AFRICA ou as IMAGENS REMASTERIZADAS, em 3D, do COLONIALSMO.
http://www.naofoinogrito.blogspot.com.br/2012/03/nao-foi-no-grito-032.html
BRASIL em 31 de março de 1812. e em 2012........................................................................................................fl. 007
032 -. O BRASIL em ABRIL de 1812 no CORREIO BRAZILIENSE ou QUANDO UM GOVERNO de um ESTADO PERDE a sua CONEXÃO com o seu PODER ORIGINÁRIO e AINDA o INSULTA.
http://www.naofoinogrito.blogspot.com.br/2012_04_01_archive.html
BRASIL em 00 de JANEIRO de 1812. e em 2012........................................................................................................fl. 007
033 -. O BRASIL em ABRIL de 1812 no CORREIO BRAZILIENSE ou QUANDO UM GOVERNO de um ESTADO PERDE a sua CONEXÃO com o seu PODER ORIGINÁRIO e AINDA o INSULTA.
http://www.naofoinogrito.blogspot.com.br/2012_04_01_archive.html
BRASIL em 23 de ABRIL de 1812. e em 2012........................................................................................................fl. 007
034 -. Uma INSTITUIÇÃO BRITÂNICA e o seu SUCESSO na CULTURA BRASILEIRA
. http://www.naofoinogrito.blogspot.com.br/2012/04/nao-foi-no-grito-034.html
BRASIL em 06 de ABRIL de 1812. e em 2012........................................................................................................fl. 007
035 -. O BRASIL em ABRIL de 1812 no CORREIO BRAZILIENSE Uma RAINHA SONHA em COMANDAR, a PARTIR do RIO de JANEIRO, o MUNDO IBÉRICO e as suas COLÔNIAS.
http://www.naofoinogrito.blogspot.com.br/2012/04/nao-foi-no-grito-035.html
BRASIL em 16 de ABRIL de 1812. e em 2012........................................................................................................fl. 007
.
036 -. O PODER sem MEDIAÇÕES e o PODER ORIGINÀRIO.
http://www.naofoinogrito.blogspot.com.br/2012/04/nao-foi-no-grito-036.html
BRASIL em 23 de JBRIL de 1812. e em 2012........................................................................................................fl. 007
.
037 -. De MAIO de 1812 até MAIO de-2012: MUDARAM as MOSCAS.
http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2012/05/nao-foi-no-grito-037.html
BRASIL em 21 de MAIO de 1812. e em 2012........................................................................................................fl. 007
.
038 -. ENSINO a DISTÂNCIA em 2012 e o CORREIO BRAZILIENSE de 1808 até 1822.
http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2012/05/nao-foi-no-grito-038.html
BRASIL em 27 de MAIO de 1812. e em 2012........................................................................................................fl. 007
.
039 -. De JUNHO de 1812 até JUNHO de-2012: O ESTADO ASSUME a FALHA do PÀTRIO PODER e TENTA MEDIAR.
. http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2012/06/nao-foi-no-grito-039.html
BRASIL em 08 de JUNHO de 1812. e em 2012........................................................................................................fl. 007
.
040 -. De JUNHO de 1812 até JUNHO de-2012: Os conflitos irreconciliáveis entre facções afastam o ideal de um Commonwealth lusitano.
http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2012/06/nao-foi-no-grito-040.html
BRASIL em 14 de JUNHO de 1812. e em 2012........................................................................................................fl. 007
.
041 -. BRASIL em JULHO de 1812 e 2012: O chá de cadeira e os expedientes da procrastinação da diplomacia lusa.
http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2012/07/nao-foi-no-grito-041.html
BRASIL em 01 de JULHO de 1812. e em 2012........................................................................................................fl. 007
042 -. SUMÁRIO do 1º ANO.
http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2012/07/nao-foi-no-grito-042.html
do blog “NÂO FOI NI GRITO”. http://naofoinogrito.blogspot.com/
BRASIL em 09 de JULHO de 1812. e em 2012........................................................................................................fl. 007
043 -. O COCHICHO e o TERROR PÚBLICO.
http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2012/07/nao-foi-no-grito-043.html
BRASIL em 14 de JULHO de 1812. e em 2012........................................................................................................fl. 007
044 -. O BRASIL em AGOSTO de 1812 ou a INCOMPETÊNCIA da CORTE LUSITANA para DELEGAR o seu PODER.
http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2012/08/nao-foi-no-grito-044.html
BRASIL em 01 de AGOSTO de 1812. e em 2012........................................................................................................fl. 007
045 -. A HISTÓRIA do GRITO.
http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2012/08/nao-foi-no-grito-045.html
BRASIL em 08 de AGOSTO de 1812. e em 2012........................................................................................................fl. 007
046 -. DITADURA ESTATAL.
http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2012/08/nao-foi-no-grito-046.html
BRASIL em 14 de AGOSTO de 1812. e em 2012........................................................................................................fl. 007
047 -. As DIFICULDADES para REINVENTAR UM ESTADO COERENTE com o seu TEMPO e o seu LUGAR.
http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2012/09/nao-foi-no-grito-047.html
BRASIL em 01 de SETEMBIRO de 1812. e em 2012..................................................................................................fl. 007
048 -. A IDOLATRIA do ESTADO NACIONAL.
http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2012/09/nao-foi-no-grito-048.html
BRASIL em 07 de SETEMIRO de 1812. e em 2012....................................................................................................fl. 007
049 -. A ESCRAVIDÃO SUBLIMINAR e SILENCIOSA.
http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2012/09/nao-foi-no-grito-049.html
BRASIL em 12 de SETEIRO de 1812. e em 2012........................................................................................................fl. 007
050 -. A ARTE EXPRESSA os PRESSÁGIOS da GUERRA e do PÂNICO diante das MUDANÇAS.
http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2012/09/nao-foi-no-grito-056.html
BRASIL em 19 de SETEMIRO de 1812. e em 2012.....................................................................................................fl. 007
051 -. O BRASIL em OUTUBRO de 1812 SEM FÁBRICAS, ESTRADAS e CANAIS NAVEGÁVEIS.
http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2012/10/nao-foi-no-grito-051.html
BRASIL em 01 de OUTUBRO de 1812. e em 2012.....................................................................................................fl. 007
052 COLONIALISMO e GUERRAS ESTÉTICAS.
.http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2012/10/nao-foi-no-grito-052.html
BRASIL em 08 de OUTURO de 1812. e em 2012........................................................................................................fl. 007
053 -. A CRISE GREGA de 2012.
http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2012/10/nao-foi-no-grito-053.html
BRASIL em 17 de OUTUBRO de 1812. e em 2012.......................................................................................................fl. 007
054 -. MUDANÇAS e INÉRCIA.
http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2012/10/nao-foi-no-grito-053_20.html
BRASIL em 20 de OUTUBRO de 1812. e em 2012.......................................................................................................fl. 007
055 -. Os MORDOMOS de FAMÍLIAS dos RICOS ou a BUSCA dos CULPADOS de SEMPRE e de TUDO.
. http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2012/10/nao-foi-no-grito-055.html
BRASIL em 24 de OUTURO de 1812. e em 2012........................................................................................................fl. 007
056 -. MIRAGENS PESADELOS.
http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2012/10/nao-foi-no-grito-056.html
BRASIL em 29 de OUTUBRO de 1812. e em 2012......................................................................................................fl. 007
057 O BRASIL em NOVEMBRO de 1812 e o PROJETO do IMPÉRIO BRITÂNICO.
http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2012/11/nao-foi-no-grito-057.html
BRASIL em 04 de NOVEMBRO de 1812. e em 2012..................................................................................................fl. 007
058 A CIRCULAÇÃO do PODER e a ENERGIA POLÍTICA LIMPA.
http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2012/11/nao-foi-no-grito-058.html
BRASIL em 07 de NOVEMBRO de 1812. e em 2012..................................................................................................fl. 007
059 ONDE e COMO CIRCULA o PODER movido pela ENERGIA POLÍTICA LIMPA.
http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2012/11/nao-foi-no-grito-059.html
BRASIL em 13 de NOVEMBRO de 1812. e em 2012...................................................................................................fl. 007
060 Do PAC ao COLONIALISMO num...UM ÚNICO PAC.
http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2012/11/nao-foi-no-grito-060.html
BRASIL em 20 de NOVEMBRO de 1812. e em 2012..................................................................................................fl. 007
061 Do COLONIALISMO à REPUBLICA: A LEI como PURA COAÇÃO.
http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2012/11/nao-foi-no-grito-061.html
BRASIL em 25 de NOVEMBRO de 1812. e em 2012..................................................................................................fl. 007
062 A DEMOCRACIA ENXOVALHADA.
http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2012/12/nao-foi-no-grito-062.html
BRASIL em 01 de DEZEMBRO de 1812. e em 2012...................................................................................................fl. 007
063 Uma JOVEM DEMOCRACIA em GUERRA com a sua EX-METRÓPOLE em 1812.
http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2012/12/nao-foi-no-grito-063.html
BRASIL em 04 de DEZMBRO de 1812. e em 2012.....................................................................................................fl. 007
064 METRÓPOLE & COLÔNIA.
http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2012/12/nao-foi-no-grito-064.html
BRASIL em 08 de DEZEMBRO de 1812. e em 2012...................................................................................................fl. 007
065 O CLIMA e o CULPADO de TUDO
http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2012/12/nao-foi-no-grito-065.html
BRASIL em 15 de DEZEIRO de 1812. e em 2012........................................................................................................fl. 007
066 ESCRAVIDÃO, COLONIALISMO e a CLIVAGEM SOCIAL.
http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2012/12/nao-foi-no-grito-066.html
BRASIL em 21 de DEZEMBIRO de 1812. e em 2012..................................................................................................fl. 007
067 A DENÚNCIA VAZIA e o BRASIL em JANEIRO de 1813
http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2013/01/nao-foi-no-grito-067.html
BRASIL em 22 de JANEIRO de 1813. e em 2013........................................................................................................fl. 007
068 O GRITO ABAFADO das RUAS em JANEIRO de 2013
http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2013/01/068-nao-foi-no-grito.html
BRASIL em 30 de JANEIRO de 1813. e em 2013........................................................................................................fl. 007
069 O SILÊNCIO da MORTALHA COLONIAL no BRASIL em FEVEREIRO de 1813 e 2013.
http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2013/02/nao-foi-no-grito-068.html
BRASIL em 05 de FEVREEIRO de 1813. e em 2013...................................................................................................fl. 007
070 BRASÍLIA no HORIZONTE de 1813 A CAPITAL no INTERIOR.
http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2013/03/brasilia-nohorizonte-de-1813-acapital.html
BRASIL em 04 de MARÇO de 1813. e em 20123.......................................................................................................fl. 007
071 AS MÁS COMPANHIAS dos SOBERANOS
http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2013/04/nao-foi-no-grito-071.html
BRASIL em 03 de ABRIL de 1813. e em 2013........................................................................................................fl. 007
072 MAIO de 1813 – MAIO de 2013 DOIS SÉCULOS de MAL ENTENDIDOS entre POLÍCIA e MINISTÉRIO PÚBLICO
http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2013/05/maio-de-1813-maio-de-2013-dois-seculos.html
BRASIL em 05 de MAUO de 1831. e em 2013........................................................................................................fl. 007
073 BRASIL JUNHO de 1813 e JUNHO de 2013CRÉDITO PÚBLICO e um ATRAVESSADOR
http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2013/06/nao-foi-no-grito-073.html
BRASIL em 03 de JUNHO de 1813. e em 2013........................................................................................................fl. 007
074 A SOBERANIA A PÉ e SEM QUADRÚPEDES:TRÊS DESCOLONIZAÇÕES.
http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2013/06/nao-foi-no-grito-074.html
BRASIL em 15 de JUNHO de 1813. e em 2013........................................................................................................fl. 007
075 MANTEIGA x DIAMANTES A ARTE de FAZER MANTEIGA e os DIAMANTES do BANCO do BRASIL
http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2013/07/nao-foi-no-grito-075.html
BRASIL em 01 de JULHO de 1813. e em 2013........................................................................................................fl. 007
076 SUMÁRIO do 2º ANO do BLOG “NÃO FOI no GRITO”
http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2013/07/nao-foi-no-grito-076.html
BRASIL em 009de JULHO de 1813. e em 2013........................................................................................................fl. 007
077 A POLÍCIA e os JUÍZES.
http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2013/07/nao-foi-no-grito-077.html
BRASIL em 20 de JULHO de 1813 e em 2013........................................................................................................fl. 007
078 BRASIL: Do OIAPOQUE ao CHUI.
http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2013/08/nao-foi-no-grito-078.html
BRASIL em 07 de AGOSTO de 1813. e em 2013........................................................................................................fl. 007
079 VOZES da ÁFRICA:ESCRAVIDÃO e COLONIALISMO.
http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2013_08_01_archive.html
BRASIL em 15 de AGOSTO de 1813. e em 2013........................................................................................................fl. 007
080 BRASIL e CHINA:COINCIDÊNCIAS em 1813 e 2013.
http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2013/09/nao-foi-no-grito-080.html
BRASIL em 04 de SETMBRO de 1813. e em 2013.....................................................................................................fl. 007
081 HELENISMO – MANEIRISMO e POS-MODERNIDADE: três épocas de mudanças.
http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2013/09/nao-foi-no-grito-081.html
BRASIL em 20 de SETEMBRO de 1813. e em 2013...................................................................................................fl. 007
082 CARGOS e FUNÇÕES e a PROPAGANDA da CRENÇA no ESTADO NACIONAL
http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2013/10/nao-foi-no-grito-082.html
BRASIL em 0$ de OUTUBRO de 1813. e em 2013.......................................................................................................fl. 007
083 NÃO FOI no GRITO ...e o RESTO é GRITARIA para apenas marcar um território transitório.
http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2013/11/nao-foi-no-grito-083.html
BRASIL em 04 de NOVEMBRO de 1813. e em 2013..................................................................................................fl. 007
084 Como o BRASIL se percebia em NOVEMBRO de 1813 e a CRENÇA no ESTADO NACIONAL
http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2013/11/nao-foi-no-grito-084.html
BRASIL em 12 de NOVEMBRO de 1813. e em 2013..................................................................................................fl. 007
085- 1814-2014 – O BRASIL ACOMPANHA DOIS SECULOS de GUERRAS ALHEIAS na BUSCA da HEGEMONIA PLANETÁRIA
http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2013/11/085-nao-foi-no-grito.html
BRASIL em 24 de NOVEMBIRO de 1813. e em 2013.............................................................................................fl. 007
086 Uma SEMENTE de LIBERDADE.
http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2013/12/086-nao-foi-no-grito.html
BRASIL em 06 de DEZEMBO de 1813. e em 2013......................................................................................................fl. 007
087 O BRASIL e o COMÉRCIO INTERNACIONAL em 1813 e em 2013.
http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2013/12/087-nao-foi-no-grito.html
BRASIL em 17 de DEXEMBRO de 1813. e em 2013...................................................................................................fl. 007
088 GRITOS PARA INTRIGAR.
http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2014/01/088-nao-foi-no-grito.html
BRASIL em 02 de JANEIRO de 1814. e em 2014...................................................................................................fl. 007
089 A GUERRA SOBRE a MESA BRASIL em FEVEREIRO de 1814 e 2014.
http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2014/02/089-nao-foi-no-grito.html
BRASIL em 05 de FEVETEIRO de 1814. e em 2014...................................................................................................fl. 007
090 MANDAR no PRÍNCIPE: Mediadores e atravessadores auto titulados mandam sem perguntar e dão conselhos importunos. BRASIL em MARÇO de 1814 e 2014.
http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2014/03/090-nao-foi-no-grito.html
BRASIL em 07 de MARIÇO de 1814. e em 2014........................................................................................................fl. 007
091 A ESCRAVIDÃO NÃO FOI ABOLIDA NO GRITO.
http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2014/04/091-nao-foi-no-grito.html
BRASIL em 06 de ABRILde 1814. e em 2014........................................................................................................fl. 007
092 O COLONIALISMO ao MODELO do SÉCULO XIX: TAMANHO NÂO é DOCUMENTO e o ESPERTO FICA com o MELHOR e o MAIOR PRÊMIO - BRASIL 1814 - 2014
BRASIL em 00 de JANEIRO de 1814. e em 2014........................................................................................................fl. 007
092b A NOBREZA LUSITANA OMISSA na HORA da CONTABILIADE e da DISTRIBUIÇÃO dos DIVIDENDOS.....BRASIL 1814 - 2014
http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2014/05/nao-foi-no-grito-092.html
BRASIL em 02 de MAIO de 1814. e em 2014........................................................................................................fl. 007
093 SUBSTITUIR o ESCRAVO pelo IMIGRANTE
http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2014/06/nao-foi-no-grito-093.html
BRASIL em 06 de JUNHO de 1814. e em 2014........................................................................................................fl. 007
094 Em JUNHO de 1814 o GOVERNO do BRASIL era ÓTIMO: pena que existia o povo
http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2014/06/nao-foi-no-grito-094.html
BRASIL em 13 de JUNHO de 1814. e em 2014........................................................................................................fl. 007
095 O BRASIL NASCEU e CONTINUA VELHO.
http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2014/06/nao-foi-no-grito-095.html
BRASIL em 19 de JUNHO de 1814. e em 2014........................................................................................................fl. 007
096 O BRASIL em JULHO de 1814 e a sua busca da MAIORIDADE
http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2014/07/nao-foi-no-grito-096.html
BRASIL em 07 de JULHO de 1814. e em 2014........................................................................................................fl. 007
097 ´3º ANO do BLOG “NÃO FOI no GRITO”
http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2014/07/097-nao-foi-no-grito.html
BRASIL em 09 de JULHO de 1814. e em 2014........................................................................................................fl. 007
098 PORTUGAL ECLIPSADO em JULHO de 1814:a DESQUALIFICAÇÃO e a MINORIDADE LUSITANA
http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2014/07/098-nao-foi-no-grito.html
BRASIL em 16 de JULHO de 1814. e em 2014........................................................................................................fl. 007
099 O BRASIL em JULHO de 1814: O MILITARISMO e as INSTITUIÇÕES POLÍTICAS.
http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2014/07/099-nao-foi-no-grito.html
BRASIL em 20 de JULHO de 1814. e em 2014........................................................................................................fl. 007
100 O BRASIL em AGOSTO de 1814:¿ O que o REI estava fazendo no RIO de JANEIRO?.
http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2014/08/100-nao-foi-no-grito.html
BRASIL em 12 de AGISTO de 1814. e em 2014........................................................................................................fl. 007
101 O BRASIL em AGOSTO de 1814: UM GOVERNO no INTERIOR de OUTRO.
http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2014/08/01-nao-foi-no-grito.html
BRASIL em 14 de AGOSTO de 1814. e em 2014........................................................................................................fl. 007
102 SETEMBRO de 1814 e 2014: O RETORNO dos GUERREIROS e dos JESUITAS.
http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2014/09/102-nao-foi-no-grito.html
BRASIL em 03 de SETEMBRO de 1814. e em 2014...................................................................................................fl. 007
103 Os 8 ANOS anteriores à INDEPENDÊNCIA OFICIAL do BRASIL e os REFLEXOS DUZENTOS ANOS DEPOIS.
http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2014/09/103-nao-foi-no-grito.html
BRASIL em 11 de SETEMBRO de 1814. e em 2014..................................................................................................fl. 007
104 SETEMBRO de 1814 e 2014: VOLTA à ORDEM e à UNIDADE RETÓRICA
http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2014/09/104-nao-foi-no-grito.html
BRASIL em 18 de SETEMIRO de 1814. e em 2014.....................................................................................................fl. 007
105 OUTUBRO de 1814 e 2014:“Sirva o exemplo de escarmento”.
http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2014/10/105-nao-foi-no-grito.html
BRASIL em 08 de OUTUBRO de 1814. e em 2014......................................................................................................fl. 007
106 O BRASIL em NOVEMBRO de 1814 e 2014 “As pessoas serão boas ou más, acidentalmente; o sistema é que acusamos de mau radicalmente”
http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2014_11_01_archive.html
BRASIL em 04 de NOVEMBRO de 1814. e em 2014..................................................................................................fl. 007
107 O BRASIL em DEZEMBRO de 1814 e 2014
http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2014/12/107-nao-foi-no-grito.html
BRASIL em 04 de DEZEMBRO de 1814. e em 2014...................................................................................................fl. 007
108 NACIONALISMO & HISTÓRIA
http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2014/12/108-nao-foi-no-grito.html
BRASIL em 16 de DEZEMBRO de 1814. e em 2014...................................................................................................fl. 007
109 O REGIME COLONIAL SILENCIOU VIEIRA ...com os seus próprios argumentos.
http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2014/12/109-nao-foi-no-grito.html
BRASIL em 27 de DEZEMBRO de 1814. e em 2014...................................................................................................fl. 007
110 BRASIL em janeiro de 1815 e 2015 DEVOLUÇÃO da GUIANA FRANCESA
http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2015/01/0-110-nao-foi-no-grito.html
BRASIL em 10 de JANEIRO de 1815. e em 2015........................................................................................................fl. 007
111 BRASIL em janeiro de 1815 e 2015 RECONSTRUINDO o REINO e PREPARANDO o IMPÉRIO
http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2015/01/111-nao-foi-no-grito.html
BRASIL em 17 de JANEIRO de 1815. e em 2015........................................................................................................fl. 007
112 BRASIL em janeiro de 1815 e 2015 INTRIGAS JORNALÍSTICAS
http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2015/01/112-nao-foi-no-grito.html
BRASIL em 24 de JANEIRO de 1815. e em 2015........................................................................................................fl. 007
113 Em FEVEREIRO de 1815 a DIPLOMACIA LUSITANA não tinha mais COERÊNCIA com os INTERESSES do BRASIL
http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2015/02/nao-foi-no-grito-113.html
BRASIL em 02 de FEVEREIRO de 1815. e em 2015...................................................................................................fl. 007
114 A PILHAGEM do BRASIL NÃO FOI NO GRITO
http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2015/03/nao-foi-no-grito-114.html
BRASIL em 07 de MIARÇO de 1815. e em 2015........................................................................................................fl. 007
115 BRASIL em ABRIL de 1815 - 1915 – 2015 ¿ QUEM MANDA e QUEM OBEDECE NESTE PAÍS?
http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2015/04/115-nao-foi-no-grito.html
BRASIL em 07 de ABRL de 1815. e em 2015........................................................................................................fl. 007
116 BRASIL em ABRIL de 1815 e 2015 ESCRAVIDÂO LEGAL no BRASIL e PROIBIDA em PO RTUGAL
http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2015/04/116-nao-foi-no-grito.html
BRASIL em 09 de ABTIL de 1815. e em 2015........................................................................................................fl. 007
117 O MUNDO em ABRIL de 1815 e 2015Um REI como SÍMBOLO “Com as baionetas pode-se fazer tudo, menos sentar-se sobre suas pontas”. Charles Maurice de TALLEYRAND-PERIGORD para Napoleão Bonaparte
http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2015/04/117-nao-foi-no-grito.html
BRASIL em 00 de ABRIL de 1815. e em 2015........................................................................................................fl. 007
118 Os “CAPAS PRETAS” de COIMBRA e TIRADENTES
http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2015/04/118-nao-foi-no-grito.html
BRASIL em 20 de ABRILde 1815. e em 2015........................................................................................................fl. 007
119 UM JORNALISTA DESFAZ INTRIGAS INTERNACIONAIS SOBRE O BRASIL
http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2015/05/119-nao-foi-no-grito.html
BRASIL em 05 de MAIO de 1815. e em 2015........................................................................................................fl. 007
120 PRECURSORES da INDEPENDÊNCIA do BRASIL.
http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2015/05/119-nao-foi-no-grito_17.html
http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2015/04/118-nao-foi-no-grito.html
BRASIL em 17 de MAIO de 1815. e em 2015........................................................................................................fl. 007
121 ¿ OLIVENÇA ou OLIVENZA ?
http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2015_06_01_archive.html
BRASIL em 04 de JUNHO de 1815. e em 2015........................................................................................................fl. 007
122 A POSSE da FOZ INTEIRA do RIO AMAZONAS.
http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2015/07/122-nao-foi-no-grito.html
BRASIL em 04 de JUNHO de 1815. e em 2015........................................................................................................fl. 007
123 O 4º ANO do BLOG “NÃO FOI NO GRITO”.
http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2015/07/123-nao-foi-no-grito_10.html
BRASIL em 10 de JULHO de 1815. e em 2015........................................................................................................fl. 007
124 MAIS um TIRANO a MENOS
http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2015/08/124-nao-foi-no-grito.html
BRASIL em 06 de aGOSTO de 1815. e em 2015........................................................................................................fl. 007
125 A ESPANHA NÃO DEVOLVE OLIVENÇA: o URUGUAI PAGA o PATO.
http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2015/09/125-nao-foi-no-grito.html
BRASIL em 06 de SETEMBRO de 1815. e em 2015...................................................................................................fl. 007
126 CARGOS e FUNÇÕES em 1815 e em 2015
http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2015/10/126-nao-foi-no-grito.html
BRASIL em 05 de OUTUBRO de 1815. e em 2015.....................................................................................................fl. 007
127 Em novembro 1815, como em 2015, É PÉSSIMA a CORRUPÇÃO dos ÓTIMOS.
http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2015/11/127-nao-foi-no-grito.html
BRASIL em 07 de NOVEMBRO de 1815. e em 2015..................................................................................................fl. 007
128 UMA PONTE LONGE DEMAIS.
http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2015/12/128-nao-foi-no-grito.html
BRASIL em 06 de DEZEMBRO de 1815. e em 2015...................................................................................................fl. 007
129 Os CONTRABANDISTAS em janeiro de 1816 e em janeiro de 2016.
http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2016/01/129-nao-foi-no-grito.html
BRASIL em 01 de JANEIRO de 1816. e em 2016........................................................................................................fl. 007
130 BRASIL REINO
http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2016/02/130-nao-foi-no-grito.html
BRASIL em 03 de FEVEREIRO de 1816. e em 2016..................................................................................................fl. 007
131 O CONDE da BARCA, JOAQUIM LEBRETON e os IRMÃOS von HUMBOLDT.
http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2016/02/131-nao-foi-no-grito.html
BRASIL em 06 de FEVEREIRO de 1816. e em 2016...................................................................................................fl. 007
132 Aos AMIGOS, os FAVORES: aos INIMIGOS, a LEI...
http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2016/03/132-nao-foi-no-grito.html
BRASIL em 02 de MARÇO de 1816. e em 2016........................................................................................................fl. 007
133 O TERROR como MÁSCARA do PODER.
http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2016/04/133-nao-foi-no-grito.html
BRASIL em 03 de ABRIL de 1816. e em 2016........................................................................................................fl. 007
134 JUDEUS, a INQUISIÇÃO e DOM JOÃO VI.
http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2016/05/133-nao-foi-no-grito.html
BRASIL em 01 de MAIO de 1816. e em 2016........................................................................................................fl. 007
135 Os IMIGRANTES e as OLIMPÍADAS.
http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2016/06/0-135-nao-foi-no-grito.html
BRASIL em 09 de JUNHO de 1816. e em 2016........................................................................................................fl. 007
136 A MARCHA para o INTERIOR do BRASIL.
http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2016/06/136-nao-foi-no-grito.html
BRASIL em 11 de JUNHO de 1816. e em 2016........................................................................................................fl. 007
137 A CORRUPÇÃO ENDÊMICA no BRASIL.
http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2016/06/137-nao-foi-no-grito.html
BRASIL em 15 de JUNHO de 1816. e em 2016........................................................................................................fl. 007
138 O BRASIL NÃO TEM NECESSIDADE de TER MENDIGOS.
http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2016/07/138-nao-foi-no-grito.html
BRASIL em 01 de JULHO de 1816. e em 2016........................................................................................................fl. 007
139 BLOG “NÃO FOI NO GRITO” : 5º ANO
http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2016/07/139-nao-foi-no-grito-sumario-do-5-ano.html
BRASIL em 09 de JULHO de 1816. e em 2016........................................................................................................fl. 007
140 A GUERRA do RIO da PRATA em AGOSTO de 1816
http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2016/08/140-nao-foi-no-grito.html
BRASIL em 01 de AGOSTO de 1816. e em 2016.................................................................................................fl. 007
141 ¿ MAIS um PASSO na SOBERANIA BRASILEIRA ?
http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2016/09/141-nao-foi-no-grito.html
BRASIL em 01 de SETEMBRO de 1816. e em 2016...................................................................................................fl. 007
142 O RIO GRANDE do SUL NUNCA FOI INDEPENDENTE.
http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2016/09/142-nao-foi-no-grito.html
BRASIL em 24 de SETEMBO de 1816. e em 2016......................................................................................................fl. 007
143 - RECONHECIMENTO do BRASIL como REINO.
http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2016/10/143-nao-foi-no-grito.html
BRASIL em 05 de OUTUBRO de 1816. e em 2016......................................................................................................fl. 007
144 INTRIGAS de JORNAL e a CONVERSA de SURDOS entre o PODER POLÍTICO e o PODER ECONÔMICO.
http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2016/11/144-nao-foi-no-grito.html
BRASIL em 07 de NOVEMBO de 1816. e em 2016.....................................................................................................fl. 007
145 A FÉ ABSOLUTA no ESTADO NACIONAL no BRASIL em DEZEMBRO de 1816 e 2016
http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2016_12_01_archive.html
BRASIL em 08 de DEZEMBO de 1816. e em 2016......................................................................................................fl. 007
146 - O RIO GRANDE do SUL no MEIO do TORVELINHO em 1817 e 2017
http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2017_01_01_archive.html
BRASIL em 04 de JANEIRO de 1817. e em 2017........................................................................................................fl. 007
147 ARTIGAS dirige-se para as MISSÕES em 1817
http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2017_02_01_archive.html
BRASIL em 05 de FEVEREIR de 1817. e em 2017.....................................................................................................fl. 007
148 A PRINCESA LEOPOLDINA CONECTA a CORTE do RIO DE JANEIRO ao MUNDO CIVILIZADO de MARÇO de 1817.
http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2017/03/148-nao-foi-no-grito.html
BRASIL em 01 de MARÇOI de 1817. e em 2017........................................................................................................fl. 007
149 O PENSAMENTO de ARTIGAS PERMANECE.
http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2017/03/149-nao-foi-no-grito.html
BRASIL em 14 de MARÇOI de 1817. e em 2017........................................................................................................fl. 007
150 - COMPETÊNCIAS e LIMITES dos GOVERNOS em ABRIL de 1817 e 2017
http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2017/04/150-nao-foi-no-grito.html
BRASIL em 05 de MAIO de 1817. e em 2017........................................................................................................fl. 007
151 REVOLUÇÂO PERNAMBUCANA de 1817“¿ Que tem sido os Brasileiros por espaço de 3 Séculos ? ¿ Senão colonos de Portugal ?”
http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2017/05/155-nao-foi-no-grito.html
BRASIL em 05 de MAIO de 1817. e em 2017........................................................................................................fl. 007
152 Em JUNHO de 1817 o GOVERNO foi enfraquecido pelos ABUSOS para enfrentar a REVOLUÇÃO em PERNAMBUCO e manter MONTEVIDEU
http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2017/06/152-nao-foi-no-grito.html
BRASIL em 10 de JUNIO de 1817. e em 2017........................................................................................................fl. 007
153 PORTARIA ou PORCARIA do CENTRALISMO MONOCRÁTICO LUSITANO
http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2017/07/153-nao-foi-no-grito.html
BRASIL em 08 de JULHO de 1817. e em 2017........................................................................................................fl. 007
154 - BLOG “NÃO FOI NO GRITO” :sumário do 6º ANO
http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2017/07/154-nao-foi-no-grito-sumario-do-6-ano.html
BRASIL em 09 de JULHO de 1817. e em 2017........................................................................................................fl. 007
155 - O PREÇO para MANTER-SE no PODER.
http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2017/08/155-nao-foi-no-grito-em-agosto-de-1817.html
BRASIL em 06 de AGOSTO de 1817. e em 2017........................................................................................................fl. 007
156- O EXERCÍCIO GRATUITO e APARATOSO da VIOLÊNCIA do ESTADO, em SETEMBRO de 1817 e em 2017.
http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2017/09/156-nao-foi-no-grito.html
BRASIL em 06 de SETEMRO de 1817. e em 2017.......................................................................................................fl. 007
157- O OURO e a MARCHA para o OESTE em OUTUBRO de 1817 e em 2017.
http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2017/10/157-nao-foi-no-grito.html
BRASIL em 06 de OUTUBRO de 1817. e em 2017......................................................................................................fl. 007
158 O JUDICIÁRIO e o SISTEMA de GOVERNO em NOVEMBRO de 1817 e em 2017.
http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2017/11/158-nao-foi-no-grito.html
BRASIL em 02 de NOVEMBO de 1817. e em 2017.....................................................................................................fl. 007
159 - O URUGUAI: o NASCIMENTO de uma NAÇÃO SOBERANA
http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2017/12/
BRASIL em 02 de DEZEBO de 1817. e em 2017........................................................................................................fl. 007
160 - NAÇÃO - ESTADO - GOVERNO Em janeiro de 1818 e de 2018
http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2018/01/160-nao-foi-no-grito.html
BRASIL em 07 de JANEIRO de 1818. e em 2018........................................................................................................fl. 007
161 - O GOVERNO e os seus SÓCIOS.
http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2018/02/161-nao-foi-no-grito.html
BRASIL em 0 de FEVEREIRO de 1818. e em 2018.....................................................................................................fl. 007
162 - ABOLIÇÃO como uma das ESTRATÉGIAS IMPERIAIS. Maio de 1888
http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2018/02/162-nao-foi-no-grito.html
BRASIL em 22 de FEVEREIRO de 1818. e em 2018...................................................................................................fl. 007
163 - O COMÉRCIO ILÍCITO de ESCRAVOS.
http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2018/03/163-nao-foi-no-grito.html
BRASIL em 06 de MARÇO de 1818. e em 2018........................................................................................................fl. 007
164 - O CORREIO entre SÃO PAULO e PORTO ALEGRE.
http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2018/04/164-nao-foi-no-grito.html
BRASIL em 01 de ABRIL de 1818. e em 2018........................................................................................................fl. 007
165 - AZEITE e CORRUPÇÃO.
http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2018/05/165-nao-foi-no-grito.html
BRASIL em 01 de MAIO de 1818. e em 2018........................................................................................................fl. 007
166 - CULPA e PERDÃO.
http://naofoinogrito.blogspot.com/2018/06/166-nao-foi-no-grito.html
BRASIL em 0 de JUNHO de 1818. e em 2018........................................................................................................fl. 007
167 - O CAMINHO das SOBERANIAS SUL AMERICANAS em JULHO de 1818.
http://naofoinogrito.blogspot.com/2018/07/167-nao-foi-no-grito.html
BRASIL em 01 de JULHO de 1818. e em 2018........................................................................................................fl. 007
168 - BLOG “NÃO FOI NO GRITO” : SUMÀRIO do 7º ANO
http://naofoinogrito.blogspot.com/2018/07/168-nao-foi-no-grito-sumario-do-7-ano.html
BRASIL em 09 de JULHO de 1818. e em 2018........................................................................................................fl. 007
169 - A FORMAÇÃO do BRASIL e os IMIGRANTES.
http://naofoinogrito.blogspot.com/2018/07/169-nao-foi-no-grito.html
BRASIL em 24 de JULHO de 1818. e em 2018........................................................................................................fl. 007
170 - OS IMIGRANTES com NADA a PERDER
http://naofoinogrito.blogspot.com/2018/08/170-nao-foi-no-grito.html
BRASIL em 04 de AGOSTO de 1818. e em 2018........................................................................................................fl. 007
171 - OS MÚLTIPLOS DEVERES de um ESTADO SOBERANO
http://naofoinogrito.blogspot.com/2018/08/171-nao-foi-no-grito.html
BRASIL em 18 de AGOSTO de 1818. e em 2018........................................................................................................fl. 007
172 - CONDENADOS POR UM CRIME SEM PROVAS MATERIAIS
http://naofoinogrito.blogspot.com/2018/09/172-nao-foi-no-grito.html
BRASIL em 02 de SETEMBRO de 1818. e em 2018........................................................................................................fl. 00
173 - CLEMÊNCIA ou PERDÃO
http://naofoinogrito.blogspot.com/2018/10/173-nao-foi-no-grito.html
BRASIL em 09 de oUTUBR de 1818. e em 2018........................................................................................................fl. 007
174 - MAIS um PASSO para a SOBERANIA BRASILEIRA
http://naofoinogrito.blogspot.com/2018/10/0-174-nao-foi-no-grito.html
BRASIL em 12 de OUTUBRO de 1818. e em 2018.......................................................................................................fl. 007
175 - Entre a NATUREZA e a CIVILIZAÇÃO em NOVEMBRO de 1818 e 2018.
https://naofoinogrito.blogspot.com/2018/11/175-nao-foi-no-grito.html
BRASIL em 02 de DEZEMBO de 1818. e em 2018......................................................................................................fl. 007
176 - Magistrados e Juízes corrompidos e corruptos, em dezembro de 1818 e em 2018
https://naofoinogrito.blogspot.com/2018/12/176-nao-foi-no-grito.html
BRASIL em 04 de DEZEMBRO de 1818. e em 2018........................................................................................................fl. 007
177 - BRASIL aos BRASILEIROS e PORTUGAL para os PORTUGUESES JANEIRO de 1819 e 2019.
https://naofoinogrito.blogspot.com/2019/01/177-nao-foi-no-grito.html
BRASIL em 04 de JANEIRO de 1819. e em 2019........................................................................................................fl. 007
178 - A MÁQUINA SUBSTITUI o ESCRAVO e o ROBÔ, o OPERADOR da MÁQUINA
https://naofoinogrito.blogspot.com/2019/01/178-nao-foi-no-grito.html
BRASIL em 05 de JANEIRO de 1819. e em 2019........................................................................................................fl. 007
179 - NEGOCIAR a SOBERANIA de OUTROS ESTADOS
https://naofoinogrito.blogspot.com/2019/02/179-nao-foi-no-grito.html
BRASIL em 04 de FEVEREIO de 181. e em 2019........................................................................................................fl. 007
180 - MANDAR SEMPRE e NUNCA OBEDECER.
https://naofoinogrito.blogspot.com/2019/03/178-nao-foi-no-grito.html
BRASIL em 02 de MARÇO de 1819. e em 2019........................................................................................................fl. 007
181 - Emigração de SUÍÇOS ao BRASIL: “sempre se acharão alguns descontentes” .
https://naofoinogrito.blogspot.com/2019/04/179-nao-foi-no-grito.html
BRASIL em 04 de ABRIL de 1819. e em 2019........................................................................................................fl. 007
182 - Como a ECONOMIA conduzia a POLÍTICA do BRASIL, com a CORDA no PESCOÇO, em maio de 1819.
https://naofoinogrito.blogspot.com/2019/05/180-nao-foi-no-grito.html
BRASIL em 06 de MAIO de 1819. e em 2019........................................................................................................fl. 007
183 - INTRIGAS PALACIANAS e o INIMIGO EXTERNO no BRASIL de JUNHO de 1819 “El Rey não é nem pôde ser sujeito a tribunal algum que o julgue””
https://naofoinogrito.blogspot.com/2019/06/
BRASIL em 08 de JUNHO de 1819. e em 2019........................................................................................................fl. 007
184 - REVOLUÇÃO ou RESISTÊNCIA em JULHO de 1819 e 2019
https://naofoinogrito.blogspot.com/2019/07/0-184-nao-foi-no-grito.html
BRASIL em 02 de JULHO de 1819. e em 2019........................................................................................................fl. 007
185 - BLOG “NÃO FOI NO GRITO” : sumrio de 8º ANO
https://naofoinogrito.blogspot.com/2019/07/185-nao-foi-no-grito-sumario-do-8-ano.html
BRASIL em 09 de JULHO de 1819. e em 2019........................................................................................................fl. 007
186 - GARANTIAS EUROPEIAS INÓCUAS ao BRASIL
https://naofoinogrito.blogspot.com/2019/08/
BRASIL em 06 de AGOSTO de 1819. e em 2019........................................................................................................fl. 007
187 - CORRUPTOS e CORRUPTORES no BRASIL em SETEMBRO de 1819 e de 2019.
https://naofoinogrito.blogspot.com/2019/09/
BRASIL em 04 de SETEMBO de 1819. e em 2019......................................................................................................fl. 007
188 - PATRIOTADAS em OUTUBRO de 1819 e em 2019.
https://naofoinogrito.blogspot.com/2019/10/
BRASIL em 02 de OUTUBO de 1819. e em 2019......................................................................................................fl. 007
189 - VENEZUELA e BRASIL em NOVEMBRO de 1819 e em 2019: POLEMICAS SEM FIM
https://naofoinogrito.blogspot.com/2019/11/189-nao-foi-no-grito-outubro-e-novembro.html
BRASIL em 04 de NOVEMBO de 1819. e em 2019......................................................................................................fl. 007
190 - Os CONDENADOS às GALÉS e o DOCE CLIMA do BRASIL em DEZEMBRO de 1819 e em 2019
https://naofoinogrito.blogspot.com/2019/12/190-nao-foi-no-grito-dezembro-de-1819-e.html
BRASIL em 07 de DEZEMBO de 1819. e em 2019......................................................................................................fl. 007
191 - A LIBERDADE de COMÉRCIO do BRASIL em DEZEMBRO de 1819 e em 2019.
https://naofoinogrito.blogspot.com/2019/12/190-nao-foi-no-grito-dezembro-de-1819-e_9.html
BRASIL em 09 de DEZEMBO de 1820. e em 2020......................................................................................................fl. 007
192 - Em JANEIRO de 1820 e em 2020 PORTUGAL FORNECE RAZÕES para a SOBERANIA BRASILEIRA.
https://naofoinogrito.blogspot.com/2020/01/192-nao-foi-no-grito-janeiro-de-1820-e.html
BRASIL em 05 de JANEIRO de 1820. e em 2020......................................................................................................fl. 007
193 - O CANDIDATO a REI de BUENOS AIRES
https://naofoinogrito.blogspot.com/2020/02/19-nao-foi-no-grito-fevereiro-de-1820-e.html
BRASIL em 01 de FEVEREIRO de 1820. e em 2020...................................................................................................fl. 007
194 - POVOAR o BRASIL com BOA GENTE. Propostas de MARÇO de 1820 e de 2020.
https://naofoinogrito.blogspot.com/2020/03/194-nao-foi-no-grito-marco-de-1820-e.html
BRASIL em 09 de MARÇOO de 1820. e em 2020......................................................................................................fl. 007
195 - MUDANÇAS no BRASIL em abril de 1820 e de 2020 “Não se podem fazer, de um dia para o outro, planos de alterações essenciais, no Governo de uma Nação”.
https://naofoinogrito.blogspot.com/2020/04/195-nao-foi-no-grito-abril-de-1820-e.html
BRASIL em 08 de ABRIL 1820. e em 2020....................................................................................................................fl. 007
196 - LIVROS sob SUSPEITA em MAIO de 1820 e em 2020 CORREIO BRAZILIENSE de MAIO de 1820 VOL . XXIV. Nº 144. .pp.468 –87
https://naofoinogrito.blogspot.com/2020/05/196-nao-foi-no-grito-maio-de-1820-e-2020.html
BRASIL em 01 de MAIO de 1820. e em 2020......................................................................................................fl. 007
197 - RELAÇÕES DIPLOMÁTICAS do BRASIL em MAIO de 1820 e em 2020
https://naofoinogrito.blogspot.com/2020/05/197-nao-foi-no-grito-maio-de-1820-e-2020.html
BRASIL em 05 de MAIO de 1820. e em 2020......................................................................................................fl. 007
198 - CONDIÇÕES de SOBERANIA de UMA NAÇÃO
https://naofoinogrito.blogspot.com/2020/06/198-nao-foi-no-grito-junho-de-1820-e.html
BRASIL em 07 de JUNHO de 1820. e em 2020......................................................................................................fl. 007
199 - COMPETÊNCIAS e LIMITES da SOBERANIA de uma NAÇÃO.
https://naofoinogrito.blogspot.com/2020/07/199-nao-foi-no-grito-julho-de-1820-e.html
BRASIL em 05 de JULHO de 1820. e em 2020......................................................................................................fl. 007
200 - BLOG “NÃO FOI NO GRITO” : sumário do 9º ANO
https://naofoinogrito.blogspot.com/2020/07/200-nao-foi-no-grito-sumario-do-9-ano.html
BRASIL em 05 de SETEMBO de 1820. e em 2020......................................................................................................fl. 007
201 - O REI de MUITAS CABEÇAS.
https://naofoinogrito.blogspot.com/2020/08/201-nao-foi-no-grito-o-rei-de-muitas.html
BRASIL em 05 de SETEMBO de 1820. e em 2020......................................................................................................fl. 007
202 - PORTUGAL tornou- se INDEPENDENTE do BRASIL pela REVOLUÇÃO de 24 de agosto de 1820 no PORTO. https://naofoinogrito.blogspot.com/2020/09/202-nao-foi-no-grito.html
BRASIL em 05 de SETEMBO de 1820. e em 2020......................................................................................................fl. 007
203 - A SUSTENTAÇÃO da REVOLUÇÃO do PORTO e as suas CONSEQUÊNCIAS.
https://profciriosimon.blogspot.com/2020/11/203-nao-foi-no-grito-novembro-de-1820.html
BRASIL em 04 de NOVEMBO de 1820. e em 2020......................................................................................................fl. 007
204 - Um PROJETO para uma NAÇÂO na ERA INDUSTRIAL
https://naofoinogrito.blogspot.com/2020/12/204-nao-foi-no-grito.html
BRASIL em 05 de DEZEMBO de 1820. e em 2020......................................................................................................fl. 007
205 - Uma ESPÉCIE INTEIRAMENTE NOVA de DIPLOMACIA.
https://naofoinogrito.blogspot.com/2021/01/
BRASIL em 13 de JANEBO de 18201 e em 2021......................................................................................................fl. 007
206 - BRASIL sem ATUALIZAÇÂO e MUDANÇA.
https://naofoinogrito.blogspot.com/2021/02/206-nao-foi-no-grito-fevereiro-de-1821.html
BRASIL em 06 de FEVEREO de 1821. e em 2021......................................................................................................fl. 007
207 - A LEI PRECEDE os FATOS
https://naofoinogrito.blogspot.com/2021/03/
BRASIL em 05 de MARÇO de 1821. e em 2021......................................................................................................fl. 007
208 - Os TRÊS PODERES
https://naofoinogrito.blogspot.com/2021/04/208-nao-foi-no-grito-abril-de-1821-de_3.html
BRASIL em 03 de ABRIL de 1821. e em 2021......................................................................................................fl. 007
209 - Dom JOÃO VI SINCRONIZADO com a CONSTITUIÇÃO em ELABORAÇÃO
https://naofoinogrito.blogspot.com/2021/05/
BRASIL em 06 de MAIO de 1821. e em 2021......................................................................................................fl. 007
210 - A LIBERDADE de IMPRENSA e a CONSTITUIÇÃO em ELABORAÇÃO.
https://naofoinogrito.blogspot.com/2021/06/209-nao-foi-no-grito-junho-de-1821-de_13.html
BRASIL em 11 de JUNHO de 1821. e em 2021......................................................................................................fl. 007
211 - O INÚTIL CLAMOR pela UNIÂO.
https://naofoinogrito.blogspot.com/2021/07/211-nao-foi-no-grito-julho-de-1821-de.html
BRASIL em 11 de JULHO de 1821. e em 2021......................................................................................................fl. 007
212 - A MUDANÇA da e na CORTE
https://naofoinogrito.blogspot.com/2021/08/
BRASIL em 10 de AGOSTO de 1821. e em 2021......................................................................................................fl. 007
213 - PALAVRAS ao VENTO, PROMESSAS e JURAS de POLÍTICOS.
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BRASIL em 04 de SETEMBO de 1821. e em 2021......................................................................................................fl. 007
214 - Os SUIÇOS na AUTONOMIA da FAVELA no BRASIL
https://naofoinogrito.blogspot.com/2021/10/214-nao-foi-no-grito-outubro-de-1821-de.html
BRASIL em 08 de OUTUMBO de 1821. e em 2021......................................................................................................fl. 007
215 - O DESGOVERNO no BRASIL de NOVEMBRO de 1821 e em 2021.
https://naofoinogrito.blogspot.com/2021/11/215-nao-foi-no-grito-novembro-de-1821.html
BRASIL em 10 de NOVEMMBO de 1821. e em 2021...................................................................................................fl. 007
216 - CONFUSÕES entre as FUNÇÔES dos TRÊS PODERES em DEZEMBRO de 1821 e no BRASIL em 2021.
https://naofoinogrito.blogspot.com/2021/12/216-nao-foi-no-grito-dezembro-de-1821.html
BRASIL em 08 de DEZEMBO de 1821. e em 2021......................................................................................................fl. 007
Prof. Círio Simonhttp://www.blogger.com/profile/06566693954184732946noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8855585782493684000.post-54279157330822323582021-12-08T11:23:00.001-08:002021-12-08T11:23:09.849-08:00216 – NÃO FOI NO GRITO – DEZEMBRO de 1821 de 2021CONFUSÕES entre as FUNÇÔES dos TRÊS PODERES em DEZEMBRO de 1821 e no BRASIL em 2021.
Correio Braziliense VOL. XXVII. No. 163 dezembro de 1821 , pp, 520- 531 Miscellanea
“....confusão; porque o Corpo Legislativo nem lhe compete, nem tem tempo que esperdiçar em repreender os Magistrados, que não cumprem com seu dever. O mesmo dizemos a respeito dos ladrões, que infestam Portugal. Falando-se sobre isto nas Cortes, houve quem propusesse varias providencias legais ; outros, que se esperasse pelo novo plano de organização da guarda de Policia, que se quis introduzir em Portugal, á imitação da Gendarmaria em França, que reduzi-o aquele reyno a uma grande prisão política”.
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Fig, 01 – O Brasil deveria retornar ao regime colonial de fato pelas decisões já estava tomadas, em dezembro de 1821, pelas Cortes lusitanas saídas da Revolução do Porto. Não se conhece nenhum brasileiro que tenha tido um papel relevante nesta REVOLUÇÂO do PORTO. Assim qualquer intervenção de um constituinte vindo do Brasil NÂO fazia sentido par esta Constituinte criada e legitimada desta Revolução. Os brasileiros vinham tarde e apenas para referendar as decisões já tomadas anteriormente. .
O que estava em jogo nas Cortes Constituintes -saídas da REVOLUÇÂO do PORTO - era o papel de centralidade política de Portugal, defendida pelos deputados portugueses.
A verdade é que Portugal estava saindo do PODER MONOCRÁCO. As Cortes tentavam quebrar este monopólio do PODER nas mãos de uma única figura central.
Enquanto isto os representantes brasileiros defendiam o funcionamento de dois centros de poder, um na Europa e outro na América. Cada um com Executivo e Legislativo próprios, além de uma assembleia geral que legislasse sobre assuntos de interesse de todo o império. Esta proposição baseava-se na ideia de uma federação luso-brasileira, disposta no programa político trazido pelos deputados paulistas e defendida publicamente por Antônio Carlos de Andrada e Silva
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ANTONIO CARLOS RIBEIRO ANDRADA
https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Silva,_Oscar_Pereira_da_-_Retrato_de_Antonio_Carlos_Ribeiro_de_Andrada.jpg
Os Irmãos ANDRADA e SILVA
https://pt.wikipedia.org/wiki/Antônio_Carlos_Ribeiro_de_Andrada_Machado_e_Silva
Fig, 02 – Os irmãos Andradas tiveram um papel determinante nas decisões que levara ao ato da IDEPENÊNCIA do Brasil. Antônio Carlos da ANDADA e SILVA interveio como constituinte vindo do Brasil. A sua proposta de uma FEDERAÇÔA LUSO BRASILEIRA feria os interesses d os constituintes lusitanos saídos da Revolução do Porto e que viam reduzidos ao conselho provincial e menor. Esta divergência foi mais um passo para a INDEPENDÊNCIA BRASILEIRA colocou mais energias a serviço de um rompimento efetivo e definitivo entre o Brasil e Portugal.
Evidente que os deputados vindos do Brasil representavam forças econômicas, sociais e culturais que tentavam sacudir este jugo monocrático. Porém estavam muito distantes de uma representativa e geral do povo. Mais da metade da população no Brasil estava submetido à escravidão ainda vigente legalmente
Caso se a CONSTITUIÇÂO FOSSE ÙNICA e SOBERANA a escravidão legal no Brasil, estará seriamente ameaçada, Certamente os deputados brasileiros dependiam desta mão escrava, Uma Constituição única seria um tiro no seu pé. Com a Independência a ESCRAVIDÂO LEGAL ganhou mãos 66 anos de sobrevida no Brasil
As confusões entre as competências e os limites dos três podres no passado do BRASIL de dezembro de 1821 continuam a agravaram em dezembro de 2021.
Evidente que a CONFUSÃO entre os TRÊS PODERES é EXTREMAMENTE PROVEITOSA para os AVENTUREIROS de PLANTÃO, Estes se instalam “legalmente” nos CARGOS CENTRAIS de um DESTES PODERES. Com base nestes CARGOS CENTRAIS DECLARAM IMEDIATAMENTE GUERRA aos OUTROS PODERES já ISOLADOS. O PODER ORIGINÀRIO é aturdido e assim afastado liminarmente desta GUERRA aos OUTROS PODERES
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Fig, 03 – Se um lado o desembarque de Dom JOÂO VI e da sua corte em Lisboa - no dia 03 de julho de 1821 - como um espécie de vitória e um triunfo dos constituintes e revolucionário do Porto , De outro lado era a concretização de uma vingança pelo tempo de abandono de Portugal à sua própria sorte ao longo de treze anos consecutivos pois o REI submeteu-se e assinou o texto constituinte no a qual ele se subordinando terminando o período monocrática, divino potencialmente totalitário Da parte e Dom JOÂO VI é possível atribuir-lhe a vitória pela conservação do seu trono, coroo e cetro além de deixar no Brasil a continuidade da CASA do BRAGANÇAS e a fidelidade da parte de sua corte a esta casa
Miscellanea.
Reflexoens sobre as novidades deste mez.
REYNO UNIDO DE PORTUGAL BRAZIL E ALGARVES.
Procedimentos das Cortes em Portugal. tio meio do incançavel trabalho, que tem tomado sobre si os Deputados das Cortes, no meio dos sentimentos patrióticos, que todos os dias desenvolvem, e no meio de tantas medidas, que me recem e tem alcançado o louvor de todos os homens, imparciaes e justos, ha dous pontos de transcendente importância para os interesses nacionaes, em que os procedimentos das Cortes tem em grande parte deixado baldadas nossas esperanças; saõ elles, a maneira de fazer eflicaz a responsabilidade dos Ministros de Estado; e a conservação da uniaõ do Brazil com Portugal. Ex aminemos o primeiro. Responsabilidade dos Ministros. Naõ nos demoraremos em provar, porque he principio geral mente admittido, que a differença characteristica do Governo Constitucional he, que os poderes políticos estejam de tal modo entre si divididos, que se possa impedir que nenhuma pessoa, ou corporação de pessoas, que exercitam alguma authoridade na republica, passem além dos limites, que a essa authoridade prescreve a expressa constituição do Estado; e em Portugal está outro sim admittido, que esses poderes políticos distinetos sejam o Legislativo, Executivo, e Judicial. O primeiro he o que se tem dado e intenta dar ás Cortes : o segundo he o que se diz dar-se ao Rey, fazendo os Ministros, que expedem suas ordens, responsáveis por esses actos: o ter ceiro, o que deveria competir aos julgadores nas causas foren ses civis e criminaes. Por agora, ninguém se attreve, em Portugal, a ingerir-se no que pertence ás Cortes, mas estas estaõ a cada hora obrando de ma neira, que se intromeltem no que naõhe legislativo, com o pretexto do direito de inspecçaõ, em ver que se executam as leys; re sultando dahi, naõ só o excederem os limites do poder político, que tem proclamado pertencer-lhe, mas destruírem, talvez sem o quererem fazer, a responsabilidade dos Ministros, que he da maior importância estar sempre em todo o rigor. Como talvez estes erros se commèttam desaprecatadamente, citaremos alguns exemplos, e mostraremos o modo por que elles influem em deteriorar a Constituição, ainda antes delia sair á luz. ou as suas bazes, que ja foram publicadas, juradas, e se dam como aceitas por toda a Naçaõ, e que de certo o saõ por sua grande maioridade. Decretaram as Cortes, que o Príncipe Real voltasse do Brazil para Portugal. Isto naõ he das attribuiçoens do Poder Legislativo; porqne, se o Principe Real se consideracomo um sim ples individuo particular, as Cortes, como poder legislativo, naõ tem direito de mandar, que nenhum iudividuo resida nesta ou naquella parte do Reyno Unido, ou fora delle, se isso melhor lhe convier. Se o Principe se considera como uma personagem publica, como exercitando certo emprego nacional, entaõ ao Executivo he que pertence o determinar, em que, quando, e aon de tal homem publico deve ser empregado. Caso os Ministros naõ empregassem esse homem publico no lugar mais conveniente aos interesses da Naçaõ; entaõ as Cortes façam erhcaz a res ponsabilidade do Ministro, mas naõ lhes compete o ordenar como o iudividuo deve ser empregado ou aonde o deve ser. Supponhamos para i Ilustração um caso extremo: que os Ministros mandavam um Desembargador do Paço commandar o Exercito, e um General servir de Bispo; entaõ as Cortes teriam o direito, por sua auihoridade de vigiar na execução das leys, de fazer responsáveis os Ministros por este máo exercício de suas faculdades ; mas nunca poderão, sem incoherencia em seus princípios, dictar ao Ministro como e qual General deve empregar, e em que serviço. Na Sessaõ das Cortes de 9 de Novembro, fez o Deputado Baeta uma indicação, para que o Governo reprehenda os Corregedores de Torres Vedras, Barcellos e Moncorvo, por naõ terem ainda cnmprido com as ordens do Congresso, mandando as relaçoens dos mendigos da sua Comarca. Esta moçaõ foi approvada. Ora isto he uma ingerência do Legislativo, com o Executivo ; porque ao Ministro se pediram estas informaçoens, se naõ tem chegado, a elle se deve perguntar a razaõ: se o Ministro naõ tem apertado como devia os Corregedores por essas informaçoens, elle deve ser o responsável: o demais he uma confusão; porque o Corpo Legislativo nem lhe compete, nem tem tempo que esperdiçar em reprehender os Magistrados, que naõ cumprem com seu dever. O mesmo dizemos a respeito dos ladroens, que infestam Portugal. Fallando-se sobre isto nas Cortes, houve quem propuzesse varias providencias legaes ; outros, que se esperasse pelo novo plano de organização da guarda de Policia, que se quiz introduzir em Portugal, á imitação da Gendarmeria em França, que reduzio aquelle reyno a uma grande prizaõ política. Ora ninguém se attreverá a sustentar, que naõ ha na legislação Por tugueza assas regulamentos e providencias para prender os la droens, e se isto se naõ faz, seguramente os Ministros devem responder; porque se naõ executam as leys existentes, e naõ esperar porque se façam mais leys. Mas os Ministros apresentaram participaçoens dos Generaes das províncias, em que asseguravam terem supprimido os la droens. Acontece, porém, que na sessaõ 217, teimando-se ainda em discutir esse plano afraneczado de uma guarda de Po licia para todo o Reyno, antes que se cuidasse em prender os la droens, disse o Deputado Ferraõ " que os roubos nas províncias continuam do mesmo modo; e que agora fazem mais por que matam, o que lhe foi dicto hoje mesmo pelo Intendente Geral da Policia, e concluio, que saõ falsas todas as partes, que os Generaes das províncias deram. Ora uma accusaçaõ de natureza tam séria deveria ter imme diato exame ; mas passou isso até sem a menor observação. Em outra oceasiaõ o Deputado Fernandes Thomaz disse, que a Marinha andava tam mal governada como d'antes : mas entaõ seguio com uma moçaõ, para que as Cortes informassem El Rey, de quam mal servido éra com o Ministro da Marinha. Isto he o que se chama proceder constitucionalmente; e o que se de veria seguir, em todos os casos, como procedimento mais brando, e como mais rigoroso, sendo necessário, passar a metter o Minis tro em processo ante as Cortes (se cilas reservarem para si, co mo podem fazer, este único caso judiciário) ou mandallo sen tenciar nos tribunaes ordinários. Na sessaõ 227, se regeitou a moçaõ do Deputado B. Carnei ro, para que naõ fosse o Bispo de Coimbra ao mesmo tempo Reytor da Universidade. A política e justiça desta proposição éra evidente, porque as mesmas Cortes tem energicamente re provado a accumulaçaõ de muitos empregos em uma só pessoa, mas agora resolveo-se outra cousa. Muito nos regosijamos de ver Fr. Francisco de S. Luiz, premiado pelos serviços que fez na revolução ;
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_Lemos_de_Faria_Pereira_Coutinho
CONDE ARGANIL
https://pt.wikipedia.org/wiki/Conde_de_Arganil
https://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_Lemos_de_Faria_Pereira_Coutinho#/media/Ficheiro:Francisco_Lemos_de_Faria_Pereira_Coutinho.png
Fig, 04 – O bispo Francisco Lemos de Faria Pereira Coutinho, nascido do Brasil. Foi deputados das Cortes Constituintes Porem a sua saúde frágil não poder tomar posse Porem é índice das confusões ente, IGREJA, ESTADO, PLOITICA. NOBREZA e, UNIVERSIDADE. Assim para estes personagens as competências e os limites entre LEGISLATIVIO, EXECUTIVO e JUICIÁZRIO eram mera formalidade a ser assimiladas, personalizadas e agir conforme suas arraigadas origens e repertório
mas quando se nomea Bispo de Coimbra Conde de Arganil, único Bispo Conde no Reyno, parece claro, que naõ éra necessário exemplificar nelle uma accumulaçaõ, tantas vezes reprovada nas Cortes, de dous empregos, cada um delles de assas importância para oecupar os talentos e actividade de qualquer homem. O Ministro deveria responder por esta contravenção dos princípios das Cortes: mas a moçaõ foi regeitada. O Leitor verá com adniiiaçaõ na sessaõ 229. p. 499, pela in dicação que fez o Deputado B. Carneiro, até que ponto chegam os abusos, que ainda o Governo permitte. Disto tivemos noti cia, em muitas cartas, que se nos escreveram, nunca lhes demos credito, negamos a pésjunetos que tal fosse verdade; porque nunca nos desejamos persuadir de tal; porém quando vemos isso autbenticado pela indicação daquelle Deputado, e quando sabe mos por outra parte, que ha no Ministério quem lhe chame por escarneo accusador publico, e apóstata da magistratura, veino nos mui reluctautemente obrigados a prestar-nos á evidencia, e ceder a palma a nossos opponentes. Leia-se essa indicação, e diga-se-nos, ensinem-nos, porque sinceramente o desejamos saber, como defender um Ministério que tal consente; ou as Cortes, que naõ chamam a rigorosa conta tal Ministério ? No entanto as Cortes tomam em conside ração na sessaõ 223, em proposta do Deputado Braamcamp, o perdaõ de duas mulheres, que tinham feito ou introduzido por contrabando alguns arrateis de sabaõ; como se naõ bastasse que El Rey concedesse esse perdaõ, caso fosse merecido, occu pando-se o tempo das Cortes com essas pequenas cousas, alias da competência do Executivo, pelas leys existentes, e pelos po deres, que se lhe intenta dar na Constituição.
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REVOLUÇÂO PERNAMBUCANA de 1817
http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2017/05/155-nao-foi-no-grito.html
“¿ Que tem sido os Brasileiros por espaço de 3 Séculos ?
¿ Senão colonos de Portugal ?”
CORREIO BRAZILIENSE - maio de 1817 Vol. XVIII. No. 108, p.283
http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2017/06/152-nao-foi-no-grito.html
Fig, 05 – O massacre exemplar do jovem e ardoroso menino José Peregrino estava vivo na sus memória dos constituintes brasileiros de 1821 A memória da recente REVOLUÇÂO de PERNANBUCO, do ano de1817,, certamente trouxe alentados motivos aos constituintes brasileiros terem resistências ao REGIME COLONIAL PORTUGUÊS que trazia o BRASIL ao longo de três séculos e que movia as deliberações e decisões dos constituintes lusitanos
Mas observamos ainda alguma cousa peior nesta confusão dos poderes políticos, que pode trazer com sigo as mais sérias con seqüências. Na sessaõ 222, interrompeo o Presidente o debate, para annunciar, que na sala immediata se achava, Jozé Xavier Bressane Leite, commandante da força naval, que ia para Per nambuco; e logo o Secretario, Freire, lêo a congratulação; que aquelle orflcial dirigia ás Cortes, ese resolveo, que fossem fora dons Secretários congratular-se com o mesmo oflicial. Igual interrupção e por igual motivo houve na sessaõ 224, sen do o ofncial, que se dirigio ás Cortes, ainda que se naõ apresen tasse, o Brigadeiro Moura, que foi nomeado Governador das ar mas de Pernambuco ; e foi seu memorial ouvido com especial agrado. Mas logo na Sessaõ 242 (deve ser 241) de 27 de No vembro, a interrupção foi naõ só pelo Commandante do batalhão N.° 4, que vai para o Rio-de-Janeiro, mas toda a oficialidade, o que foi recebido com igual formulário, e declaração de espe cial agrodo. Ora is»to he sanecionarem as Cortes um poder deliberativo nas tropas, capaz de transtornar toda a disciplina militar. As Cor tes naõ nomearam esses officiaes, foi El Rey; logo, só ao Exe cutivo poderiam expressar seus sentimentos, se he que aos mili tares se pôde permittir outro sentimento, que naõ seja o da promp ta obediência. A demais, se os militares saõ assim authohzados era deliberar sobre as matérias políticas, se se admitte, que el les podem ir congratular as Cortes, isto he approvar os seus pro cedimentos, segue-se, que a manhaV podem ir outros ás Cortes, desapprovar o que ellas fizerem ; porque o direito de approvar envolve o desapprovar. Ora ; aonde iria parar a authoridade das Cortes, se lá fosse um corpo de officiaes militares representar contra o systema das Cortes e suas medidas ? Entretanto o principio disto, que he uma congratulação ou approvaçaõ, foi ja recebido pelas Cortes com especial agrado. Os abusos entram sempre insinuando-se com a capa do bem publico ; e he preciso atalharem-se ao principio. Se as Cortes cederem a tudo que parecer a favor de sua authoridade, muitos meios haverá de lisongear sua ambição ou vaidade, para de pro pósito confundir os poderes, o que trará por certo com sigo a ruina do systema constitucional. Haviam-se feito nas Cortes observaçoens mui ásperas, por naõ ter o Ministério mudado os Diplomáticos nas Cortes Estrangei ras : por fim fez-se a nomeação, e o Ministro dessa Repartição remetteo ás Cortes, na sessaõ 226, a lista dos nomeados. Está claro, que esta nomeação he privativa doExecutivo, mas as Cortes, aceitando o obséquio dessa participação, que lhe naõ diz respeito, aliviaram o Ministro de sua responsabilidade, ja pela demora, ja pela escolha se ella naõ for boa; porque, se pa ra o futuro alguém se lembrasse de aceusar o Ministro a este res peito, elle teria a melhor escusa na approvaçaõ tácita das Cortes; visto que receberam a sua participação, sem nada dizer contra ella. Assim, recebendo as Cortes esta apparente condescendên cia a que naõ tem direito, tiram do Ministro uma responsabili dade, que só a elle pertence. Sapponhamos, que se vinha ainda a mostrar, que em conse qüência da tardia nomeação desses Diplomáticos, o Ministro ignorara muitas negociaçoens, que se tinham passado em paizes estrangeiros, a respeito da independência do Brazil; o Minis tro está ja livre dessa responsabilidade, porque destramente sub metteo sua nomeação á approvaçaõ das Cortes; e estas, posto que tal fosse estranho de suas attribuiçoens, receberam como eu mprimeato agradável, sem nenhuma observação, o que punha o Ministro a salvo: se a nomeação foi tardia ou foi má, tanta culpa tem disso o Ministro, como as Cortes, que delia foram of ficialmente informadas. Parece-nos, que temos produzido exemplos bastantes, para mostrar o pouco que se attende ajusta distribuição dos poderes Político*; e tanto mais quanto nos parece que he simples o me thodo a seguir. Em regra, podiam os Cortes ordenar, que todo o empregado publico, que naõ mostrasse boa vontade de remediar os antigos abusos, devia ser removido. Estabelecida esta regra, o Minis tro devia responder por tudo o mais ; sendo demittido, quando naõ vigiasse sobre os empregados, em sua repartição, como de vesse.
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Deputado Francisco Muniz Tavares (16/2/1793 – 23/10/1876)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_Moniz_Tavares
Fig, 06 – O deputado brasileiro de Pernambuco, Francisco MUNIZ TAVARES ,nas Cortes Lusitanas teve atuação na Revolução de Pernambuco de 1817. Esta Revolução apesar de seu sangrento e exemplar repressão alimentava, de fato, as suas decisões pela saída do Brasil do regime colonial. Como os demais constituintes, vindos do Brasil, teve de se contentar em ser apenas figura simbólica, sem voz e vez na Constituição Lusitana aprovada. em outubro de 1822,. depois da Independência do Brasil.
Deputados do Brazil em Cortes.
Chegaram as Cortes, e tomaram seu assento na sessaõ 226, dous Deputados pelo Maranhão ; e saõ o Desembargador Antô nio Vieira Belford, que entrou como substituto de Raymundo de Brito Magalhaens e Cunha, o qual pedio e teve escusa, para naõ servir: e o Conego Joze Joaõ Bekmam e Caldas. Vieram também dous Deputados de Sancta Catherína, e saõ o Padre Vigário Lourenço Rodrigues de Andrade ; e o Major Jozé da Silva Mafra. Do Pará, Bahia, &c. ainda nenhuns chegaram ; assim a Deputaçaõ do Brazil em Cortes naõ he tam numerosa, que assuste os Deputados Europeos. Constituição.
O exame do projecto de Constituição tein continuado nas Cortes, e ja chegaiain ao artigo 119; como se vêdoindex das ses soens, que publicamos de p. em diante. Vai de vagar, naõ só porque a matéria he de si importantíssima ; mas porque a di versidade de opinioens e de vistas de cada Deputado requer mutuas e longas explicaçoens, no que forçosamente se consome mui to tempo. Tivemos ja occasiaõ de notar, que a revolução ia tomando mais democrática tendência do que ao principio se annunciarao. A fraze, que se usa, he de Systema Constitucional: esta expres são he imprópria ; porque constitucional pôde ser qualquer Go verno, que se regula por uma Constituição, a que o Legislador he obrigado a cingír-se. Dizemos, que o próprio nome, que se deve dar ao Governo de Portugal, que se vai estabelecendo pela practica, e se indica formar na Constituição, he o de uma Monarchia Democrática, e esta, segundo o invento moderno, por via de Representação. Como esta parece ser a tendência da Revolução, ou, por outras palavras, os desejos dos homens, que nella mais influem; as questoens principaes sobre a Constituição se reduzem natural mente a examinar, nessa mixtura de Monarchia e Democracia, que parte dos poderes políticos se ha de conceder a um ou a outro ramo. Assentado, pois, que esta he a forma de Governo, que se tem de estabelecer, todo o cuidado dos Deputados deve consistir, em que as differentes partes da Constituição se conformem umas com as outras, e naõ sejam ja mais, nem directa nem indirecta mente, contrarias a esse principio. He além disso necessário, que todas as leys regulamentares, e até o systema de educação, se vám dirigindo ao mesmo objecto. Naõ he para aqui o discutir qual forma de Governo he a mais preferível; se, por exemplo, a dos Egypcios, aonde todos os empregos se regulavam pelo merecimento literário dos membros de differentes collegios, sem attençaõ a familias (e como modernamente succede na China); se a dos Israelitas, aonde o direito de familias ou tribus (e como hoje em dia se observa na Índia) era quem designava os empregos. Queremos unicamente dizer, que a exemplo dos povos mais sábios da antigüidade, em con formidade dos dictames da razaõ, e segundo a opinião dos mais accreditados authores, que tem escripto nestas matérias, uma vez adoptada qualquer forma de Governo, he preciso para elle se manter, que toda a legislação conspire na mesma tendência ; e tanto mais precisa he essa harmonia nos governos mixtos, aonde essa mesma mixtura he ja de si um principio de desunião. O Governo, que se esta formando em Portugal, he uma Monarchia-Democratica-Representativa; posto que lá se contentem de chamar-lhe pelo termo vago de Governo Constitucional. Dizemos, pois, que se quizerein fazer esse Governo permanente, devem as Cortes adaptar toda a sua legislação a esse principio. Parece-nos que a parte, que o Monarcha tem na constituição, se lhe limita na practica, e se annula de todo na theoria, quanto a parte legislativa. Na sessaõ 222, 223, e 227 se examinou o importante ponto do Veto d'El Rey, e pelo que se verá do extracto que fizemos dessas sessoens, se reduziu a decisão das Cortes a que El Rey seja obigado a dar a sua sancçaõ ás leys, e se a naõ der publicar se-haõ as leys, e seraõ validas sem ella. Dizemos, que se na formação das Bazes da Constituição, que indicaram um Governo Monarchico-Democratico, se achou con veniente fazer as leys dependentes da sancçaõ do Monarcha, is sa só podia ser para por um freio á precipitação do poder Legis lativo, determinar agora que o Monarcha seja obrigado a dar essa sancçaõ he destruir todo o beneficio, que dessa sancçaõ podia resultar. Se, porém, na distribuição dos poderes, se assenta, que as Cortes só de per si devem fazer as leys, sem dependência algu ma do Monarcha, o decretar essa sancçaõ forçada he uma for malidade peior que desnecessária ; porque deixa no Estado uma sombra de poder, que naõ existe na realidade; e naõ pôde ser vir de outra cousa mais do que suscitar discórdias, uma vez que haja diversidade de partidos no Ministério e nas Cortes. Naõ entramos na questão, qual dos dous expedientes he o me lhor; mas dizemos, que se devem adoptar medidas coherentes: se as Cortes devem ter exclusivamente o poder legislativo, e sem coacçaõ alguma; naõ se dê o Feto a El Rey. Se porém El Rey tem de possuir o direito de sanecionar as leys, faça-se efficaz essa sancçaõ, o que so pode ser, dando-lhe o direito de deliberar sobre o que faz, e por conseqüência a faculdade de negar essa sancçaõ. Se a sancçaõ do Rey he mera formalidade, fica inútil; e tudo quanto he formalidade inútil, na Constituição, he pernicioso ; porque nella naõ deve haver nada indifferente. Na practica vemos que as Cortes se podem dispensar até da formalidade, que tem prescrípto para a promulgação das leys ; porque, determinando muitas cousas por uma mera ordem, es ta naõ he apresentada a El Rey, e se executa sem ter mesmo o formulário de ser promulgada por El Rey. Ora corno naõ estaõ definidos os casos em que as Cortes devem fazer os seus decretos por simples ordem ou por ley, segue-se que as Cortes podem as sumir todo o Governo sem que El Rey seja disso sabedor. Dizemos pois, que naõ he este o meio de conservar a forma Monarchico-Democratica, quando se abre a porta para a parte Democrática absorver todo o poder político ; e se o que se dese ja he estabelecer uma Constituição Democratico-Representativa, entaõ o Poder Real, ainda tal qual se acha, he incoherente com essa forma de Governo ; porque so pôde servir de empecer-lhe a marcha, e naõ de a promover. Em uma palavra, quando as Cor tes puderem fazer tudo, a forma de Governo he puramente De mocratica-Representativa, e entaõ o Rey será um elemento des necessário na Constituição. Tendo notado a pouca exactidaõ das palavras Governo Constitucional, para expressar a forma de Governo, que se quer adop tar em Portugal; observaremos agora outra expressão, de que se tem feito grande uso, e he igualmeate indeterminada: isto he constituirão liberal. O Deputado Bastos, nas Cortes, propoz varias emendas á Constituição, em imitação da de Hespanha; a que chamou liberal ; e outra muita gente, que olha para a Hespanha tal vez mais do que éra para desejar para o bem de Portugal, fazem da Constituição de Hespanha o termo de comparação, para dizer, que a de Portugal deve ser mais ou menos liberal. Ora este ter mo, qne foi pela primeira vez usado, para este fim, pelo Juiz do Povo de Lisboa, no motim porque se determinou, que a eleição dos Deputados de Cortes fosse feita pelo modelo de Hespanha, he um termo tam indeterminado nesta applicaçaõ, que se o seu uso tem desculpa na boca daquelle Juiz do Povo, naõ sabemos que inteipretaçaõ dar-lhe, quando he empregado por um Depu tado em Cortes; e quando se tracta da importantíssima discussão de organizar a Constituição Política do paiz. Da forma de eleiçoens, que naquella oceasiaõ se adoptou, di zendo-se que éra mais liberal, que a outra proposta pela Juncta Preparatória de Cortes, resultou tal escolha de Deputados, que mal serve de explicar a palavra liberai; porque vemos nessas elleiçoens sair eleito Deputado pela Beira, somente com 44 votos, Manuel Fernandes Thomaz, o coriféo da revolução: Jozé da Silva Carvalho foi regeitado, quatro Bispos foram eleitos, a maior parte decrépitos : Desembargadores, que assignaram a sentença de Gomes Freire e seus treze companheiros, primeiros martyres da causa nacional, &c.: O que explica ; porque, tendo as Cortes declarado legítimos os actos de revolução, pelos quaes estas Cortes estaõ em authoridade, naõ fizeram o mesmo, quanto aquelles martyes, que estavam nas mesmas circumstancias, só com a differença de se ter malogrado o seu projecto : mas em vez de os comprehender naquelle decreto, por que os actos de uns se declararam de uma vez legaes ; o processo dos outros foi mandado a sentencear de novo.
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Cruzem memoria do general Gomes Freire de Andrade e Oeiras
CONDENADOS POR UM CRIME SEM PROVAS MATERIAIS
http://naofoinogrito.blogspot.com/2018/09/172-nao-foi-no-grito.html
Fig, 07 – Muitos dos constituintes das Cortes Lusitanas de 1821 haviam votado pelas condenação e execução exemplar do General Gomes Freire de Andrade e os seus treze companheiros. Este fato é contraditório, pois os executadas esquartejados e jogados ao mar, no de 28 de outubro de 1817, tinham os mesmos ideais, motivações e gestos do que integravam a REVOLUÇÂO do PORTO de 1820 agora em triunfo, glória e poder e do qual dom JOÂO VI jurava obediência . Cinco anos antes o General Gomes Freire de Andrade foi condenado pelos mesmos ideais, motivações e gestos pelo crime de LESA MAJESRADOE
Se pelos termos mais liberalidade, sequer entender mais li berdade individual (pois ninguém tenta definir o que entendem pela palavra liberal) ja se vô que a ley da liberdade da impren sa he um dos maiores embargos, que as Cortes podiam pôr á li beidade individual; e com effeito tal he a qualidade das pessoas, que tem sido eleitas para os Conselhos de Jurados, que se diz em Portugal, que nenhum escriptor, que lhe cair nas maõs, tem a menor probabilidade de escapar, e como delles depende a clas sificação do crime, está vista a arbitrariedade que se lhes con cede ; ora essa arbitrariedade he sempre contraria á liberdade in dividual, e por tanto illiberal, se essa he accepçaõ que querem dar á palavra.
Em dezembro de 1821 verdade é Portugal esta saindo do PODER MONOCRÁTICO e tentando instalar um regime na linha da monarquia inglesa na qual o LEGISLATIVO havia tomado a si o controle de FAZER ADMINISTRATIVO deixando para o COROA o PODER SIMBÒLICO da NAÇÂO.
Portugal estava com a mente e o olhar mais voltados para a Inglaterra do que o Brasil. Os lusitanos eram clientes cativos do comércio, da indústria e da economia com ingleses sem falar dos vínculos militares.
De outra parte o REGIME que as CORTES estavam implementando em dezembro de 1821 foi uma concessão de fato para os para os hábitos e hierarquia MONOCRATICA para transição para o REGIME REPUBLICANO. No Brasil esta transição durou 67 anos enquanto em Portugal ela se arrastou quase um século.
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Proclamação da REPUBLICA de PORTUGAL em 1910
https://www.scielo.br/j/eh/a/Z6ZkSnwwH6zc9Q8B3pDsbRC/?lang=pt
Fig, 08 – Tanto em PORTUGAL como no BRASIL a primeira etapa do REGIME REPUBLICANO configurou-se como um monarquia disfarçada, Espirito MOARQUICO ANBOLITISTA que tolerava ou permitia e atpé estimulava devastaras invasões comandadas por um EXECUTIVO HIPERTRIFUADO que distorcia o JUDICIÀRO ou silenciou o LEGISLATIVO. Esta confusão publica entre 3 poderes teve transito facilitado na medida em a palavre LIBERAL teve as mais variadas conotações, sentidos e aplicações práticas
Em dezembro de 2021 os candidatos ao PODER MONOCRATIVCO do Brasil continuam a tentar e manobrar para anular a divisão e a harmonia entre o TRÊS PODERES
As suas armas se dirigem para gerar CONFUSÃO entre os TRÊS PODERES. Esta CONFUSÃO é EXTREMAMENTE PROVEITOSA para estes AVENTUREIROS de PLANTÃO Na primeira ocasião assaltam um destes CARGOS CENTRAIS de um DESTES PODERES onde se instalam “legalmente” e se entrincheiras para o que der e vier . Com base nestes CARGOS CENTRAIS, mas ISOLADOS DECLARAM IMEDIATAMENTE GUERRA com os OIUTROS PODERES
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Fig, 09 – O governo do Brasil, de dezembro de 2021, apesar de dizer que conhecer formalmente ou reconhecer competências e os limites, ESTADO, na sua prática usa, argumentos e vontades emanadas e controladas por IGREJAS. pelas IDEOLOGIAS delas emanadas inspiradas para controlar a POLÌ ITICA., a ARTE e, a UNIVERSIDADE. O resultado e a maior confusão publica possecel entre os três poderes do GovernoA Nesta confusão passa-se por cime de LEIS, atrolela-se o EXCUTIVO e o JUDICIARIO é ODEADO E DESQUALIFICADO ate ás rais da inanição e esgotamento.,
O PODER ORIGINÀRIO aniquilado legalmente descartado e aturdido é afastado assim liminarmente de qualquer DELIBERAÇÂIO e DECISÂO que faça algum sentido, Repetem o papel dos DEPUTADOS BRASILEIROS diante das CORTES LUSITANAS de dezembro de 1821
CRONOLOGIA do REINI UNDIO PORTUAL BRASIL ALGARVES
https://www2.camara.leg.br/a-camara/conheca/presidentes/reinounido.html
REVOLUÇÂO PERNAMBUCANA de 1817
http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2017/05/155-nao-foi-no-grito.html
“¿ Que tem sido os Brasileiros por espaço de 3 Séculos ?
¿ Senão colonos de Portugal ?”
CORREIO BRAZILIENSE - maio de 1817 Vol. XVIII. No. 108, p.283
http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2017/06/152-nao-foi-no-grito.html
Vota de Dom JOÂO VI
http://bndigital.bn.gov.br/exposicoes/dom-joao-vi-e-a-biblioteca-nacional-o-papel-de-um-legado/a-volta-de-d-joao/
A CONSTITUINTE e as CORTES de PORTUGAL
http://mapa.an.gov.br/index.php/dicionario-periodo-colonial/164-cortes-gerais-e-extraordinarias-da-nacao-portuguesa
CONDES DE ARGANIL
https://pt.wikipedia.org/wiki/Conde_de_Arganil
Deputado Francisco Muniz Tavares (16/2/1793 – 23/10/1876)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_Moniz_Tavares
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https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Francisco_Muniz.jpg
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https://www.facebook.com/1573105479615556/posts/francisco-muniz-tavares-1621793-23101876muniz-tavares-nasceu-no-recife-atendendo/1601067716819332/
ANTONIO CARLOS RIBEIRO ANDRADE
https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Silva,_Oscar_Pereira_da_-_Retrato_de_Antonio_Carlos_Ribeiro_de_Andrada.jpg
Os Irmãos ANDRADE e SILVA
https://pt.wikipedia.org/wiki/Antônio_Carlos_Ribeiro_de_Andrada_Machado_e_Silva
Proclamação da REPUBLICA de PORTUGAL em 1910
https://www.scielo.br/j/eh/a/Z6ZkSnwwH6zc9Q8B3pDsbRC/?lang=pt
Misturando a IMANÊNCIA com a TRANSCENDÊNCIA RELIGIOSA| como PROJETO do PODER
https://veja.abril.com.br/blog/thomas-trauma
A POLITICA do CORONELISMO no BRASIL de 2021
https://brasil.elpais.com/brasil/2021-12-03/jornalista-sobrevive-a-atentado-em-mage-foi-um-crime-contra-a-imprensa-contra-a-democracia.html
O ELEITOR QUER PLANTAR e COLHER
https://www.correiodopovo.com.br/blogs/juremirmachado/o-que-vai-querer-o-eleitor-em-2022-1.734074
GLOFRRIFINANDO A DEUS pelo TRIUNFO de NOME
https://www.istoedinheiro.com.br/michelle-e-mendonca-comemoraram-aprovacao-ao-stf-com-gloria-a-deus-e-oracoes/
O neopentecostalíssimo é a religião do neoliberalismo
https://www.brasil247.com/cultura/neopentecostalismo-e-a-religiao-do-neoliberalismo-diz-gilberto-nascimento
MISTURANDO RELIGIÃO com POLÌTICA
https://www.instagram.com/p/CW91rRItVKg/?utm_source=ig_embed&ig_rid=c10c0a4a-ae33-4bd2-850e-d504a2694ddd
Imagem: RELIGIÃO e JUSTIÇA
https://atarde.uol.com.br/charges/3186-aziz-
CRIMES de RESPONSABILIDADE do EXECUTIVO BRASILEIRO
https://atarde.com.br/politica/reale-jr-apresentara-pedido-de-impeachment-de-bolsonaro-1181331
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Prof. Círio Simonhttp://www.blogger.com/profile/06566693954184732946noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8855585782493684000.post-57603173558794000482021-11-10T06:56:00.001-08:002021-11-10T06:56:27.063-08:00215 – NÃO FOI NO GRITO – NOVEMBRO de 1821 de 2021O DESGOVERNO no BRASIL de NOVEMBRO de 1821 e em 2021.
Correio Braziliense VOL. XXVII. N*. 162 novembro de 1821 , pp, 435 - 455 .
“Acabou-se o tempo das mágicas; e os homens, ainda que sejamos nós os tolos do Brasil, já não creem em bruxas: e antes que se peça dinheiro para suprir esse déficit de vinte milhões, é preciso que se saiba, em que se gastaram, e que sorte de contas dê o nome de quem administrava os dinheiros públicos”
O governo unificado no passado próximo de PORTUGAL, BRASIL e ALGARVES estava com os seus dias contados, De outro lado esta lacuna do poder central apresentava uma nítida fratura e que irá consumar em setembro de 1822 com a separação definitiva e irreversível
A contas do Brazil..
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https://www.bbc.com/portuguese/brasil-56857790
As montanhas e o terreno do Rio de Janeiro
Fig, 01 – Pode-se perceber o retorno de Dom JOÂO VI e da sua corte - para Lisboa no dia 03 de julho de 1821 - como um espécie de vingança e um triunfo dos constituintes e revolucionário do Porto Vingança pelo abandono de Portugal à sua própria sorte ao longo de treze anos consecutivos. Triunfo pois o REI submeteu-se e assinou o texto constituinte no a qual ele se subordinando terminando o período monocrática, divino potencialmente totalitário Da parte e Dom JOÂO VI é possível atribuir-lhe a vitória pela conservação do seu trono, coroa e cetro além de deixar no Brasil a continuidade da CASA do BRAGANÇAS e a fidelidade da parte de sua corte a esta casa
Pelo documento, que publicamos no principio deste N.° se ve a resolução das Cortes para que volte do Brazil S. A. R. o Principe Regente, e passe a viajar algumas das Capitães da Europa. Também se apresentou ás Cortes um officio do mesmo Principe Regente, em que S. A. R. representa a pouca authoridade, que exerce no Brazil, porque as províncias naõ contribuem para o Erário do Rio-de-Janeiro, e este se acha com déficit de vinte milhoens, que o mesmo Príncipe diz naõ sabe d'onde lhe haõ de vir.
Este mesmo Principe Regente, ou seu Ministro, Conde dos Arcos, havia dado por justas e liquidadas as contas do Thesonreiro Mor, Targini, e passaporte para se por ao fresco. ¿ e as sentam esses Senhores, que tal modo de proceder he calculado a obter a confiança das províncias, e que estas lhe mandem o seu dinheiro, sem saber para que, como se ha de gastar, ou quem ha de ser responsável pelos extravios ? Acabou-se o tempo das mágicas; e os homens, ainda que sejamos nós os tolos do Brazil, ja naõ crem em bruxas : e antes que se peça dinheiro para supprir esse déficit de vinte milhoens, he preciso que se saiba, em que se gastaram, e que sorte de contas dèo, quem administrava os dinheiros públicos. Na Sessaõ 202 das Cortes, se apresentaram os Deputados pela cidade de Angra nas ilhas dos Açores ; mas da maior parte do Brazil, ainda andam retardados ; e snpposto vejamos esta re presentação do Principe Regente sobre o déficit, ainda nos naõ chegaram à noticia as suas providencias para accelerar a tam necessária e essencial eleição dos Deputados pelo Brazil e por outra parte se tem feito publico, o estudado desdém, com que o Ministro, Conde dos Arcos, em vez de
presentação do Principe Regente, , quiz tractar por menor a importante provincia da Bahia.
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https://www.bbc.com/portuguese/brasil-56857790
As montanhas e o terreno do Rio de Janeiro
Fig, 02 – A sorte estava lançada e os caminhos fechados para outros; Venceu o repertório, as competências e os limites mentais metropolitanos dos revolucionários do Porto do ano de 1820, Entre estas revolucionários, de primeira hora, não se conhece nenhum brasileiro. Assim as cortes não percebiam, ,ou não queriam perceber, nada além da terra continental de Portugal. O texto da Constituição resultante desta revolução pouco dizia para a para o repertório dos povos e os limites dos territórios coloniais ocupados militarmente pela Europa, O s constituintes deixavam o caminho escancarado para a INDEPENDÊNCIA do BRASIL
Se a estada de S. A. R., no Brazil, tendesse a formar um centro commum de uniaõ, entre aquellas províncias e as de Portugal, a retirada que se ordena pelas Cortes seria para lamentar; mas pelo que se tem passado vemos, que para essa desejada uniaõ he preciso recorrer a outras medidas ; e assim a sua residência no Brazil vem, neste sentido, a ser perfeitamente inútil. Quando, manejado o negocio com prudência, havia necessariamente ser da mais decidida utilidade.
Muitos preferem passar por cima da triste e malograda experiência do SUIÇOS no BRASIL. De um lado a experiência havias sido gestada e administrada pelo governo unificado no passado próximo de PORTUGAL, BRASIL e ALGARVES,
De outro lado estava a triste experiência destes mesmos SUIÇOS na qual pereceu um quinto dos imigrantes ter um novo e diferente projeto após setembro de 1822 com a separação definitiva e irreversível de PORTUGAL e sendo assumida pelo incipiente IMPEDRIO
Colônia dos Suissos no Brazil.
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A origem do suiços
Fig, 03– A controversa, mal preparada e a pior execução da migração dos suíços ao Brasil do ano de 1.819 é fruto do desgoverno no Brasil e da flagrante desinteresse de Portugal Esta imigração era uma ameaça real e objetivo ao florescente comércio de mão cativa na qual lucravam os europeus e senhores feudais brasileiros. Assim era contra toda esta mentalidade que se praticou esta migração.No presente é necessário conhecer esta mentalidade negacionista da economia da época e louvar a coragem e a determinação de quem sobreviveu e prosperou no Brasil
Talvez em conseqüência do que dissemos a este respeito, n remetteo um nosso conrespondente, a carta (pie publicamos fim deste N.° copiada de um periódico Inglez. Inserimólb porque convém ouvir ambas as partes; e com tudo, delia se ^ que aconteceo a calamidade de uma epidemia, contrahida antes de chegar ao Brazil, e que delia morreram o quinto dos colonitas, ficando assim em pé o que perguntamos, se isto tinha piecedido das mas accommodaçoens a bordo dos navios. Também observamos, que, apezar da pintura agradável, que esta carta faz da situação dos colonistas, pelo que respeita o c ma, e favorável acolhimento no paiz, os nossos quesitos, soh os abusos commettidos no estabeledimento desta colônia no Brazil, ainda estaõ sem resposta; e por tanto insistimos ainda, que esta matéria he digna de miuda investigação, pela aulhoridade das Cortes.
Emigração de SUÍÇOS ao BRASIL: “sempre se acharão alguns descontentes” NÃO FOI no GRITO nº181 https://naofoinogrito.blogspot.com/2019/04/179-nao-foi-no-grito.html
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Os primeiros SUIÇOS no BRASIL
https://novaescola.org.br/conteudo/2043/a-imigracao-suica-no-brasil
Os SUIÇOS no BRASIL
https://www.suicosdobrasil.org.br/na-bagagem
O CONTEXTO dos primeiros SUIÇOS no BRASIL
http://www.rodrigotrespach.com/2014/07/25/10-informacoes-importantes-sobre-a-imigracao-alema-no-brasil/
A ONDA DE IMIGRANTES
http://brasil-alemanha.com/capitulo/19sec/Primeiros-imigrantes-alemaes-no-campo.php
Os SUIÇOS
https://g1.globo.com/rj/regiao-serrana/noticia/2018/08/01/veja-5-fatos-sobre-a-colonizacao-suica-no-brasil-e-chegada-a-terras-friburguenses-no-rj.ghtml
NOVA FRIBURGO
https://thewettingenpost.com/tag/nova-friburgo/
<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhV5agDmQFSN57A35ApSDPpQGJ9T_yL-LvF1G5V-gc3-_MgB9k8DL6fi6NjLpX17xjoyDQ4cCSJjh8E5dMxiN4vJCMW79fTiW8c2uynccFemhZNxzTLl6lAEfuihMWeSnI9lPAQnMOB6p4/s978/04+DEBRET+Nova+Friburg.jpg" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; "><img alt="" border="0" width="400" data-original-height="704" data-original-width="978" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhV5agDmQFSN57A35ApSDPpQGJ9T_yL-LvF1G5V-gc3-_MgB9k8DL6fi6NjLpX17xjoyDQ4cCSJjh8E5dMxiN4vJCMW79fTiW8c2uynccFemhZNxzTLl6lAEfuihMWeSnI9lPAQnMOB6p4/s400/04+DEBRET+Nova+Friburg.jpg"/></a></div>
Debret as montanhas e o terreno do Rio de Janeiro https://www.suicosdobrasil.org.br/introducao
Fig, 04 – Os migrantes suíços foram jogados para o interior do Brasil que ainda era um imenso oco com a população concentrada nas suas cidades litorâneas. Neste interior do Brasil foram destinados para uma fazenda falida e alojados numa senzala em ruinas Os suíços foram forçados a aprender a cultivar e refazer sozinhos todo o histórico de sua terra de origem e com escasso tempo e recursos nas montanhas do despejados Canta Galo no Rio de JANEIRO Nesta sua inciativa tiveram todos os percalços legais para receberam os seus lotes rurais e iniciar uma agricultura com plantas das quais pouca sabiam
. O governo brasileiro não ajudou, não cumpriu o que havia contratado e só aguardava a sua falência para atrair e iludir outros emigrantes
Os IMIGRANTES SUIÇOS no BRASIL e asu própria VOZ
https://www.scielo.br/j/hcsm/a/YFx54hyLJqZDjSLpp4FnqNK/?lang=pt
A retirado do governo unificado e central no passado próximo de PORTUGAL, BRASIL e ALGARVES estava trouxe como consequência a falência do PRIMEIRO BANCO do BRSIL. A corte na sue retirada deixou as dividas e levou os créditos desta experiência econômica.
Banco do Brazil.
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https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Papelmoeda1810.jpg
As montanhas e o terreno do Rio de Janeiro
Fig, 05 – O primeiro BANCO DO BRASIL necessitou não só se constituir como se adaptar a sua ação brasileira com as melhores praticas da Europa Este BANCO era algo inédito e teve de reverter o o ESCAMBO ECONÔMICO de BENS e de SERVIÇPS característico a ÉPOCA COLONIAL Enquanto isto a ERA INDUSTRIAKL BRASILEIRA e a SUA ECONOMIA eram algo absolutamente inédito nesta terra onde ainda ressoava o Alvará de 05 de janeiro de 185 Dona MARIA I proibindo e punindo qualquer veleidade industrial
. Alvará de 05 de janeiro de 1785. Dona MARIA I
https://www.historia-brasil.com/bibliografia/alvara-1785.htm
O Banco do Rio-de-Janeiro se acha de tal modo arruinado pelas manobras da passada Administração, que naõ pôde por isto deixar de aflectar mui seriamente o commercio daquella província e talvez a de outras do Brazil. O plano, que os Directores agora adoptáram, para os seus pagamentos, prova ou a sua falta de conhecimentos nessas matérias, ou a incapacidade do Banco de restabelecer o seu credito. As notas do Banco haõ de ser pagas nas seguintes proporçoens :— de reis: em papel: prata: cobre. 1:000.000 800.000 150.000 50.000 IOO.OOO 75.000 15.000 10.000 50.000 10.000 6.000 4.000 10.000 — — 10.000
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Fig, 06 – O PRIMEIRO BANCO do BRASIL nasceu com a transferência do dinheiro de Dom João VI e dos seus cortesões ao Brasil e funcionou entre 1808 até 1821 . Com o retorno, desta corte para Lisboa, estes lastro econômico desapareceu. Sem reservas este banco teve se encerrar sias atividades e tratar de criar uma segunda experiência
Ora nestes termos naõ pôde haver quem queira ter negócios com tal Banco. Queimaram-se 800:000.000 de papel, mas o descrédito continua, e a prata desapparece da circulação. Até o cobre tem um ágio. A prata tem o ágio de 7 a 8 por cento; e o ouro chega a ter o ágio de 28 por cento.
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http://sterlingnumismatic.blogspot.com/2017/07/bilhetes-e-notas-1-do-primeirobanco-do.html
As montanhas e o terreno do Rio de Janeiro
Fig, 07 – As primeiras transações bancarias dos primórdios do BANCO da BRASIL ocorreram num predo multiusos da RUA DIRETA, atua 1º de MARÇO, do Rio de Janeiro Gozando das garantias e proteção legal dos sucessivos governos angariou clientes e eventuais sócios que o sutemtaram durante os seu dois séculos completos de existência
Se estas desgraças affectassem somente o Banco, grande como éra o mal, seria supportavel, por comprehender somente uma classe de pessoas; mas evidentemente a falta do numerário ai mina todo o paiz, e se as Cortes naõ derem sobre isto alguma providencia, as conseqüências podem ser da natureza a mais séria. ,
De outro lado esta lacuna do poder central apresentava uma nítida fratura e que irá consumar em setembro de 1822 com a separação definitiva e irreversível
O que os súditos da corte e do governo PORTUGAL, BRASIL e ALGARVES sentiam e suportavam era as consequências deste DESGOVERNO.
No entanto permaneceu a casa dos Bragança como permanecei a nobreza latifundiária fundada sobre a escravidão legal já não mais vigente em Portugal
Este traço deste DESGOVERNO só aprofundou-se e se evidenciou apos setembro de 1822 e continua a se aprofundar-se em novembro de 2021 Não bastou a separação definitiva e irreversível do REINO UNIDO de PORTUGAL, BRASIL e ALGARVES. O estrago já estava firmemente consolidado no INCONSCIENTE COLETIVO BRASILEIRO. Os sucessivos bandos souberam aproveitar este estrago para os seus próprios interesses. Assim permanece num devir a SOBARANIA do PODER ORIGINÁRIO BRSILEIRO
<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfwKLTpUuxp2c37zF7M6GtJGH3pD-sWFmHM6NA4O4QNcSgK2Y_NL1DFboLhWhJxGTvNO9BvAcB5Wcq0oi9umhfbaFPLuaEK2TKfrIvPyjaA8HZtpkCXdPSlPbURwPXeSx8pseFmJJQ69Y/s1650/08+SAlAVADOR+figura+folcloricaJaime+Andrade+de+Almeida..jpg" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; "><img alt="" border="0" height="400" data-original-height="1650" data-original-width="1098" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfwKLTpUuxp2c37zF7M6GtJGH3pD-sWFmHM6NA4O4QNcSgK2Y_NL1DFboLhWhJxGTvNO9BvAcB5Wcq0oi9umhfbaFPLuaEK2TKfrIvPyjaA8HZtpkCXdPSlPbURwPXeSx8pseFmJJQ69Y/s400/08+SAlAVADOR+figura+folcloricaJaime+Andrade+de+Almeida..jpg"/></a></div>
A figura do pedinte Jaime Andrade de Almeida esmolando pelas ruas de SALVADOR BAHIA
Fig, 08 – A disparidade econômica, as diversas formas de economia e rápida evolução tecnológica deixam cada vez mais cidadãos para trás e a pé O governo brasileiro não ajuda, não cumpre o que contrata e só aguarda retorno da apoios políticos populistas. Enquanto isto a POPULAÇÂO de RUA crescem, desaparecem SÒLIDOS EMPREOS com GARANTIAS LEGAIS, ECONÔMICAS BÀSICAS e linha de pobrezas aumenta se forma assultadora
“O presidente Bolsonaro está disposto a entregar esse patrimônio bicentenário do povo brasileiro de mão beijada para o capital privado. Dependesse do ministro da Economia Paulo Guedes, o BB já teria sido privatizado. Ele disse isso abertamente naquela fatídica reunião que se tornou pública”. A dirigente se refere à reunião do dia 22 de maio último. Entre os impropérios proferidos por Bolsonaro e ministros, Guedes soltou o descompensado e grosseiro: “Tem que vender essa porra logo
<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6Z2cHLRk3BU9aFbFXI5bLDg39qn1s0C4-Ur6lkWtxoO_Q46VTjO_FWYYg2y9G_v56RQkToeZYA70s2wqlx60YVSoKZNysF4q4aK9q1r8aIrSWm_uEH7ldL2n8vcIqVuZ1OlLUuWB0q40/s800/09+-+BOLSONARO+em+07+de+sete%252Cbro+de+2021.jpg" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; "><img alt="" border="0" width="400" data-original-height="450" data-original-width="800" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6Z2cHLRk3BU9aFbFXI5bLDg39qn1s0C4-Ur6lkWtxoO_Q46VTjO_FWYYg2y9G_v56RQkToeZYA70s2wqlx60YVSoKZNysF4q4aK9q1r8aIrSWm_uEH7ldL2n8vcIqVuZ1OlLUuWB0q40/s400/09+-+BOLSONARO+em+07+de+sete%252Cbro+de+2021.jpg"/></a></div>
Ameaças de BOLSONARO e a potencial intervenção o BANCO DO BRASIL
https://www.bbc.com/portuguese/brasil-58479785
As montanhas e o terreno do Rio de Janeiro
Fig, 09 – O POPULISMO em larga escala e sustentado por apoiadores interesseiros e fanatizados por aparatos numéricos digitais pouco favorece uma ms[lida, equilibradas e universal economia. Nesta situação os bancos vegetam ou são periodicamente esvaziados dos seus lastros e transferidos para a Suíça e outros paraísos fiscais O governo brasileiro não ajuda, não cumpre o que contrata e só aguarda a sua falência para iludir mais aventureiros econômicos que vivem destes embustes e assaltos..
DINHEIRO SECRETO PARA APOIADORES
https://www.socialismocriativo.com.br/bolsonaro-liberou-orcamento-secreto-de-r-12-bi-as-vesperas-de-votacao-da-pec-dos-precatorios/
As AMEÇAS em 2021º e o primeiro BANCO de BRASIL
https://www.bancarios-es.org.br/o-primeiro-banco-do-brasil-completa-212-anos/
O NEGACIONISMO como CRIME
https://www.diarioconcepcion.cl/opinion/2021/11/06/derecho-a-la-verdad.html
FESTIVAL de AMEAÇAS
https://noticias.uol.com.br/colunas/leonardo-sakamoto/2020/05/28/focado-em-sobreviver-bolsonaro-ameaca-democracia-e-potencializa-a-pandemia.htm
FESTIVAL DE BOBAGENS MUNDIAIS
https://www.correiobraziliense.com.br/mundo/2021/11/4960895-ricos-sao-os-que-mais-contribuem-para-a-catastrofe-climatica.html
Governo BOLSONARO gastou R$ 18.300.000,00 para DIVULGAR nota de R$ 200,00
https://www.redebrasilatual.com.br/politica/2021/11/governo-bolsonaro-gastou-mais-para-divulgar-nota-de-r-200-do-que-para-informar-sobre-prevencao-a-covid-19/?fbclid=IwAR1ZxeklSvkh817A0bKkCriXwfL6AlYem0Nn1frgzD2L2JHE1jZaznc3F3I
COROA & CETRO
https://www.thetimes.co.uk/article/crown-and-sceptre-by-tracy-borman-book-review-hrvr3tls5
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ASSISTÊNCIA TÉCNICA e DIGITAL de CÌRIO JOSÉ SIMON
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Correio Braziliense VOL. XXVII. N*. 161 outubro de 1821 , pp, 338 - 340 - Política.
VOL. XXV11. No. 161.
“Examine-se o modo porque o Negociador Português na Suíça empregou o dinheiro, destinado a fazer transportar os cólons, com toda a comodidade, e não apinhoados em navios, aonde adquiriram moléstias contagiosas, de que tantos morreram. Examine-se porque, havendo tantas terras devolutas no Brasil, se comprou por alto preço uma fazenda a um particular, para nela fundar a colônia.” Correio Braziliense VOL. XXVII. N*. 161 outubro de 1821 , p. 340
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As montanhas e o terreno do Rio de Janeiro
Fig, 01 – As terras da Suíça natal haviam sido conquistadas e cultivadas ao longo de séculos como uma espécie de refúgio contra as hordas de bárbaros que assolavam as melhores terras da Europa Porém os suíços foram forçados a refazer sozinhos e com escasso tempo e recursos todo o histórico de sua terra de origem nas montanhas do despejados Canta Galo no Rio de JANEIRO onde haviam fracassadas e se arruinaram as fazendas. O governo brasileiro não ajudou, não cumpriu o que havia contratado e só aguardava a sua falência par iludir mais emigrantes.
Ao examinar e avaliar a crua sorte e desamparo a que foram condenados os COLONOS SUIÇOS no BRASIL não dá para descartar a comparação co, imagem da AUTONOMIA da FAVELA a que os POLÍTICOS condenam os que buscam a melhor SORTE no BRASIL
Todos conhecem a penúria, a miséria e desamparo em que vive e vegeta qualquer FAVELA do BRASIL AUTONOMIA, Diante de tanta miséria, ninguém molestava os COLONOS SUIÇOS que emigraram ao no BRASIL 1818 Ao contrario todos os deixavam penar até o seu extermínio como havia acontecido com os infelizes que haviam atendido ao governo do Marques de Pombal no Forte do Amapá.
Caso não fosse a cultura dos COLONOS SUIÇOS , a sua solidariedade reciproca e seu projeto coletivo eles teriam o destino de milhões de migrantes no Brasil que engrossariam os pontos altos das periferias das metrópoles
Em outubro de 1821 como no Brasil em outubro de 2021 as JURAS e as PROMESSAS dos políticos do GOVERNO apenas dão instrumentos para as práticas mais odiosas de MEDIADORES, ATRVESSADORES e INTERESSEIROS para extraírem o último alento das crianças, mulheres e homens que se deixaram seduzir por seu discursos.
Esta mesma praga odiosa de INTERESSEIROS ATRVESSADORES e de MEDIADORES levou ao extermínio e morte 600.000 brasileiros, em outubro de 2021 por meio de promessas falsas doses milagrosas poções magicas contra o COVID-19.
Colônia de Suissos no Brazil..
He mui importante para o credito e honra do nome Poitugiiez, que as Cortes da Naçaõ saibam o que se passou em Londres, a respeito da Colônia de Suissos no Brazil ; e esperamos, que sobre esta matéria se ciem algumas providencias. Aos 27 de Septembro houve um ajunetamento dos Suissos, residentes em Londres, para deliberarem sobre o estado miserável de seus patrícios, que tinham ido estabelecer-se no Brazil, sobre a protecçaõ do Governo daquelle paiz. Leo-se o relatório da Commissaõ, nomeada em um ajunetamento anterior, para expor o estado daquella Colônia.
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O CONTEXTO dos primeiros SUIÇOS no BRASIL
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Fig, 02 – O destino do suíços foi, em 1818, um latifúndio arruinado e abandonado de uma antiga fazenda e das suas senzalas . Par os novos emigrantes o clima, a vegetação e os modos de produção possíveis, os vegetais e os alimentos eram radicalmente diferentes de sua terra de origem
Este relatório, que he demasiado longo para podermos inserillo por extenso; começa expondo os motivos desta associação caridoza, para soecorrer seus infelizes compatriotas no Brazil; cuja colônia foi visitada por Mr. Schmidlmeyer, a fim de poder correctamente informar esta associação, e ajunetava o relatório uma copia do tractado entre S. M. Fidelissima e o Cantaõ de Friburgo, para a formação desta colônia no Brazil. As pessoas emigradas montavauí a 2.000, homens, mulheres e crianças; iam debaixo da protecçaõ do Governo Portuguez, c sob condiçoens e regulamentos assás próprios. A Commissaõ naõ imputa ao Governo, o que os emigrados sofTréiam no decurso da viagem, nem a falta de preparativos paia os receber no Brazil: politicamente se attribue isto a causas accidenlaes, a naõ estarem os matos roçados, e as terras limpas para receberem os novos habitantes ; pelo que ainda na data das ultimas noticias se achavam muitas familias em estado de naõ poderem proenrar sua subsistência, e sem saberem que terras ou porçaõ de terra ihes cabia em sorte.
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Os primeiros SUIÇOS no BRASIL
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Fig, 03 – A persistência e a impossibilidade do retorno para a Europa foram o diferencial nesta catástrofe previsível. Assim paisagem de Nova Friburgo em 1870 numa vista de Dom Pedro II mostra os resultados desta pertinácia e trabalho dos emigrantes do ano 1818 No entanto os suíços estiveram para entregar o pontos na no de 1821 quando os seus patrício em Londres resolveram denunciar todos os malfeitos nos últimos três anos e mostra-los ao mundo
Alguns, depois de lerem Tocado e limpado terras, disséram-lhes que pertenciam a outnmje foram consequentemente obrigados a começar de novo os seus trabalhos em outra parte. 0 descuido e negligencia, neste ponto, he evidente, mas a Commissaõ, passando por isso sem fazer observação nlgnma,^só mente expressa a sua esperança de que S. M. Fidelissima fará com que seu Governo ponha em exeençaõ suas bcnrvolas inten çocnR, significadas no tractado; principalmente polo que respeita as terras concedidas á municipalidade da colônia, melhoramento das estradas publicas, e medição dos terrenos, assim como a clara verificação das datas aos diversos oecupantes.
<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3uNEXczT54fTg-DPJ84w4h-83q2xdQ8bTVSiN91aMsx52-3jVjHhzKjk0OU2ZcAyfuVIFyjqU5ic4jAzETMNs5tq2EQJHMpO6-pm2AdDQXo-J9UZJfHsXW1vc0hEKSZiowoqONtewvHc/s1134/04++-+acampamento+de+Miji+julh+-setembro+de+1819b.jpg" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; "><img alt="" border="0" width="400" data-original-height="566" data-original-width="1134" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3uNEXczT54fTg-DPJ84w4h-83q2xdQ8bTVSiN91aMsx52-3jVjHhzKjk0OU2ZcAyfuVIFyjqU5ic4jAzETMNs5tq2EQJHMpO6-pm2AdDQXo-J9UZJfHsXW1vc0hEKSZiowoqONtewvHc/s400/04++-+acampamento+de+Miji+julh+-setembro+de+1819b.jpg"/></a></div>
Os SUIÇOS
https://g1.globo.com/rj/regiao-serrana/noticia/2018/08/01/veja-5-fatos-sobre-a-colonizacao-suica-no-brasil-e-chegada-a-terras-friburguenses-no-rj.ghtml
Fig, 04 – Em outubro de 1821 a memoria estava bem presente tanto para os emigrantes suíços como para os seus patrícios. Uma destas memórias era a forma como eles foram amontados nos portos europeus para receber transporte através do Atlântico rumo ao Brasil. De fato só conseguiram sair destes acampamentos no porto em navios cargueiros de transporte sem a mínima e necessária condição para acomodar crianças, mulheres e velhos
A Commissaõ louva positivamente os esforços charitativos de muitos indivíduos no Brazil, a favor das viuvas e orfaõs de alguns desses colonistas, que tem morrido ; mas assevera, que esses soccorros naõ saõ sufficientes; e muitos dos colonistas teriam morrido de miséria e desesperaçaõ, se naõ fosse a firmeza e bom manejo do Clérigo, que acompanhou a Colônia, do Coramissario de Policia, e outras pessoas da mesma colônia, que confortam, animam e dirigem os colonistas. Conclue a Commissaõ propondo uma subscripçaõ, ou contribuição voluntária, para o auxilio da quelles colonistas no Brazil. O Ajunetamento approvou o relatório ; e que se participasse isto aos Suissos em Paris, e a um Committé de Suissos, que ja existe, para o mesmo fim, no Rio-de-Janeiro. E procedeo-se á collecta, que foi logo assas abundante, para dar esperanças de seu bom exito
<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjr7iu4fj2if88b4Ai7D45YwZ-b9FtmezMcjUJBPwfejVErvMyGJ-lKo5DL9iefa5nIgDPS_8FVHVSk2l5FqfmpdShlMS9n2lgAuzleDuQCEtF3csOo99WFE-x1BXakSq0EQw84p9X6lo0/s900/05+-+passport_ch.jpg" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; "><img alt="" border="0" width="400" data-original-height="660" data-original-width="900" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjr7iu4fj2if88b4Ai7D45YwZ-b9FtmezMcjUJBPwfejVErvMyGJ-lKo5DL9iefa5nIgDPS_8FVHVSk2l5FqfmpdShlMS9n2lgAuzleDuQCEtF3csOo99WFE-x1BXakSq0EQw84p9X6lo0/s400/05+-+passport_ch.jpg"/></a></div>
J Os SUIÇOS no BRASIL
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Fig, 05 – Se o passaporte valeu para sair da SUIÇA já não valia para nada depois do empobrecimento geral e da miséria geral na qual foram jogadas. Também nã valia mais para nada poiis não havia mais dinheiro para a viagem de retorno, De outra parte os países europeus exigiam, destes migrantes, a renuncia da cidadania de sua pátria de origem.
Podiamos notar aqui, que, apezar da moderação com que neste Ajunetamento se fallou dos culpados nas desgraças daquelles emigrados Suissos, nós temos bastantes informaçoens particulares para dizer; que desde o sen alistamento na Suissa, ate o seu estabelicimento no Canta Gallo, houve uma continuada prevaricação da qual resultou toda a miséria dos colonistas. Pede pois a honra nacional, pede o interesse da população do Brazil, (1'onde as queixas daquelles infelizes Suissos, e a publicidade de seus soffrimentos deve afugentar os Europeos, que para ali quizessem emigrar ; o indagar-se seriamente esta matéria, e dar aos culpados tal castigo, que com elle se lave a honra da Naçaõ, e que por elle também veja a Europa, que ha verdadeira intenção de proteger os emigrados para o Brazil, contra as concussoens e prepotencias dos empregados públicos. Fxamine-se o modo porque o Negociador Portuguez na Suissa empregou o dinheiro, destinado a fazer transportar os colonistas, com toda a comraodidade, e naõ apinhoados em navios, aonde adquiriram moléstias contagiosas, de que tantos morreram.
<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYGJdhlj5pn3yokIzJs8qnX-oOcTHTeWiDLACu2p0xaV2oQbt4v9Vd2F_uP1sG-h2VJJSJVPIO7EisZyQW9zvGPuGliyZzICrdAblweTQw9zvUFlaYO0xnRS9gG-zbV-y5w20_SLWk5ck/s2599/05+-+navios-suicos+%25281%2529.jpg" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; "><img alt="" border="0" width="400" data-original-height="1210" data-original-width="2599" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYGJdhlj5pn3yokIzJs8qnX-oOcTHTeWiDLACu2p0xaV2oQbt4v9Vd2F_uP1sG-h2VJJSJVPIO7EisZyQW9zvGPuGliyZzICrdAblweTQw9zvUFlaYO0xnRS9gG-zbV-y5w20_SLWk5ck/s400/05+-+navios-suicos+%25281%2529.jpg"/></a></div>
Os SUIÇOS
https://g1.globo.com/rj/regiao-serrana/noticia/2018/08/01/veja-5-fatos-sobre-a-colonizacao-suica-no-brasil-e-chegada-a-terras-friburguenses-no-rj.ghtml
Fig, 07 – Dos 2.000 suíços, pereceram, 300 deles no mar vitimas das doenças em navios de carga. Sem assistência médica sem fiscalização sanitária., a longa e insegura viagem ao Brasil deixou um rastros e morto jogados ao mar, Os sobreviventes não tiverem melhor sorte do que os escravos no se desembarque dos escravos trazidos da África em condições semelhantes
Examine-se porque, havendo tantas terras devolutas no Brazil, se comprou por alto preço uma fazenda a um particular, para nella fundar a colônia. Examine-se porque, quando os colonistas chegaram ao Brazil, naõ estavam prontos mantimentos para os sustentar; transportes para os conduzir ao lugar de seu destino, e accoromodaçoens convenientes ; assim como demarcação feita dos terrenos, que se deviam dar a cada família; e regulamentos arranjados para a distribuição das terras divididas em datas, e demarcadas. Se as Cortes deixarem passar sem exame um facto destes, tam conspicuo no Mundo, roa) pode a Naçaõ esperar lavar-se da nodoa, de ser cúmplice, cornos culpados nas desgraças daquelles colonistas : nem o Governo esperar, que haja alguma útil emigração para o Brazil, em quanto durar a lembrança de tam cruéis prevaricaçoens.
<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgD08abXR4k9x72FlZ3kH1a_42JdMpNOChC6MOh2xef7pKTuYiPZMGWQbWDhLISAJv85YEcWBWDD69UDLwOD8QuvYZlQaARPfStPRXNgVpX7nLEd99O4TGnXZCrqFHhksSxIvig07H0jfE/s800/7+SEPULTURA+COVID.jpeg" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; "><img alt="" border="0" width="400" data-original-height="547" data-original-width="800" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgD08abXR4k9x72FlZ3kH1a_42JdMpNOChC6MOh2xef7pKTuYiPZMGWQbWDhLISAJv85YEcWBWDD69UDLwOD8QuvYZlQaARPfStPRXNgVpX7nLEd99O4TGnXZCrqFHhksSxIvig07H0jfE/s400/7+SEPULTURA+COVID.jpeg"/></a></div>
As mortes por COVID-19
https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2021/01/08/senadores-lamentam-marca-de-200-mil-mortes-por-covid-19
Fig, 07 – A atroz visão de outubro de 2021 da devastação da COVID-19 relembra que nada mudou na política brasileira desde outubro de 1821 A mesma improvisação, as mesmas falsas promessas, os mesmos gananciosos po lucros com as catástrofes alheias.
Certamente a sorte de 2.000 suíços em outubro de 1821 esta distante do extermínio e morte 600.000 brasileiros, em outubro de 2021. Porém na essência são as mesmas promessas falsas para seduzir as vitimas, espolia-las e de tudo e da própria vida. Se em 1821 era a miragem da AMERICA, Em 2021 é a promessa da cura diante d COVID. 19- A mesma praga odiosa de INTERESSEIROS ATRVESSADORES e de MEDIADORES não cumpriu as suas promessas, lucrou com os infelizes e saiu se vangloriando dos seus mal0feitos.
<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEie72NL6K_Tt-nu239n2zx7dUwwRc_xyD28blng75Gm7Fm8fjE0LKgFjlY4tmPc7Hyps5C5q0KR_K-_MLPlwZD48_i0QkOK_PFPREp_QKaNrMrRNAisUH8V7NRywg7rlbG_DzK1SMXTu3c/s535/600.000+%252Cortos+em+OUTUBRO+de+2021.jpg" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; "><img alt="" border="0" width="400" data-original-height="527" data-original-width="535" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEie72NL6K_Tt-nu239n2zx7dUwwRc_xyD28blng75Gm7Fm8fjE0LKgFjlY4tmPc7Hyps5C5q0KR_K-_MLPlwZD48_i0QkOK_PFPREp_QKaNrMrRNAisUH8V7NRywg7rlbG_DzK1SMXTu3c/s400/600.000+%252Cortos+em+OUTUBRO+de+2021.jpg"/></a></div>
Emigração de SUÍÇOS ao BRASIL: “sempre se acharão alguns descontentes” NÃO FOI no GRITO nº181 https://naofoinogrito.blogspot.com/2019/04/179-nao-foi-no-grito.html
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Os primeiros SUIÇOS no BRASIL
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Os SUIÇOS no BRASIL
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O CONTEXTO dos primeiros SUIÇOS no BRASIL
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A ONDA DE IMIGRANTES
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Os SUIÇOS
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NOVA FRIBURGO
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As mortes por COVID-19
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Em outubro de 2021 BRASIL atinge 600,000 mortes por COVID 19
https://noticias.r7.com/saude/vacinas-freiam-mortes-mas-brasil-perde-600-mil-vidas-para-a-covid-19-08102021?utm_source=pushnews&utm_medium=pushnotification
<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEidoTY3bbbUbycqJI99q8xGPLA2mtP1xPcllL_Y0wh13HNTEdLxIwdM3gEu2ok_rqQWyDJtsMct2FqZGtyhssm0Y7apN48S1rZ-7DXxnQnK3IgV0LjtXW2qhqFYm5p_QIgEN094rfuSwhY/s221/08-+CREATIVE+COMMONS.jpg" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; "><img alt="" border="0" width="200" data-original-height="49" data-original-width="221" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEidoTY3bbbUbycqJI99q8xGPLA2mtP1xPcllL_Y0wh13HNTEdLxIwdM3gEu2ok_rqQWyDJtsMct2FqZGtyhssm0Y7apN48S1rZ-7DXxnQnK3IgV0LjtXW2qhqFYm5p_QIgEN094rfuSwhY/s200/08-+CREATIVE+COMMONS.jpg"/></a></div>
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JURAS de POLÍTICOS.
Correio Braziliense VOL. XXVII. N*. 160 setembro de 1821 ,
pp, 186 - 191 - Política.
“Brasileiros! Nossos destinos são ligados; vossos irmãos não se
reputarão livres, sem que vós o sejais também: vivei certos
disso; e convencei-vos de que os seus Deputados, como
representantes de toda a nação, estão prontos a sacrificar até a
sua própria existência, para que ela seja tão livre e tão feliz,
quanto o pôde e o merece ser”.,
<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFjikNCWV7qs863H9im3_jesRmOa3rPD2d73GV_7bFYvfj05ep_coCd6SHv38kC4rGGMzvd2pCWOFnaFyoicutBBGIT6uPXeZjL41iquBf5Negx-ydCBPzevWugNc9KFxZGsjwZCi1-DM/s992/01+-+AS+CORTES+CONSTITUINTES+de+1821+pintura+1921-1923+de+Veloso+SALGADO.jpg" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; "><img alt="" border="0" width="400" data-original-height="315" data-original-width="992" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFjikNCWV7qs863H9im3_jesRmOa3rPD2d73GV_7bFYvfj05ep_coCd6SHv38kC4rGGMzvd2pCWOFnaFyoicutBBGIT6uPXeZjL41iquBf5Negx-ydCBPzevWugNc9KFxZGsjwZCi1-DM/s400/01+-+AS+CORTES+CONSTITUINTES+de+1821+pintura+1921-1923+de+Veloso+SALGADO.jpg"/></a></div>
Jose Maria VELOSO SALGADO (1864-1945) “AS CORTES CONSTITUINTES de 1821” pintura 1921-1923
https://www.parlamento.pt/Parlamento/Paginas/As-Cortes-Constituintes.aspx
Fig, 01 – As CORTES CONSTITUINTES de 1821 eram novidade pela sua
amplitude e pelo fato de COLOCAREM um TEXTO LEGAL ACIMA do TRONO
REAL. No entanto as suas evidente fragilidades consistiam no REPERTÒRIO
PESSOAL de cada CINSTITUINTE sem experiência ADMINISTRATIVA por uma
ELITE FALANTE com VOZ e VEZ. e sem a VOZ e VEZ do PODER ORIGINARIO
da NAÇÂO PORTUGUESA. NAÇÂOI IMAGINADA sem as MULHERES,, dos
ESCRAVOS LEGAIS das COLONIAS espalhadas pelo mundo e muito menos de
POVOS ORIGINARIOS das colônias lusitanas
A tradicional verborreia escondia a certeza dos
POLÍTICOS com a POSSE dos CARGOS tanto em Portugal em
setembro de 1824 como no Brasil em setembro de 2021
Manejando e criando leis e situações constrangedoras e
ridículas para a NAÇÂO e o GOVERNO, com PALAVRAS ao
VENTO, PROMESSAS e JURAS que os APOIADORES devem
FAZER como BEDEIS Estes mesmos políticos - protegidos
pela posse de cargos com de LEIS especiais - que desfaiam
a HARMONIA de PODERES e dividem a nação em FECÇOES
inteiramente artificiais com grande perigo de romper os
CONTRATOS mais elementares do BEM COMUM.
A noticia da CHEGADA de DOM JOÂO VI de volta à
LISBOA em 03 de 1ulho de 1821 reforçou a sensação e a
esperança da POSSE dos CARGOS daqueles que se ergueram
como CORTES CONSTITUINTES de Portugal,
No entanto foi um golpe de morte nas relações
colônias lusitanas e brasileiras.
Correio Braziliense VOL. XXVII. N*. 160 setembro de 1821 , pp, 186 - 191 -
Política.
REYNO UNIDO DK PORTUGAL BRAZIL E ALGARVES
ProolamaçaS das Cortes aos habitantes do Brazil.
A heróica rosoluçaõ, que haveis tomado, de seguir a causa da
pátria, e correr a sorte de seus valorosos filhos, acabou de
consolidar para sempre o majestoso edifício da liberdade da
independência nacional. Promettendo adoptar a Constituição
Política, que fizerem as Cortes Geraes » Extraordinárias, vós
contrahistes a obrigação de adoptar também as Bazes, que ei Ias ja
decretaram, e que a naçaõ tem abraçado, c jurado, como
preliminares de sua venturosa regeneração.
<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjLRgIKw2okyYoTSJH2-RDJ3BObWdPTli05k9sA9SQ8mUyVX3M563PV0Mu9AKcCOt3zbtCjzmv_GsJCd5Kvx1-Np_IfBvQs84nctaAsa0v3zobea9DPnZgujNTxEt24RBXg3fAPUVYhyphenhyphenO8/s559/02+REGIMENTO+das+CORTES+pjrar.jpg" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; "><img alt="" border="0" height="400" data-original-height="559" data-original-width="392" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjLRgIKw2okyYoTSJH2-RDJ3BObWdPTli05k9sA9SQ8mUyVX3M563PV0Mu9AKcCOt3zbtCjzmv_GsJCd5Kvx1-Np_IfBvQs84nctaAsa0v3zobea9DPnZgujNTxEt24RBXg3fAPUVYhyphenhyphenO8/s400/02+REGIMENTO+das+CORTES+pjrar.jpg"/></a></div>
Fig, 02 – As CORTES CONSTITUINTES de 1821 colocaram acima dos seus
membros individuais um CONTRATO PÚBLICO expresso num REGIMENTO
INTERNO . A PUBLICIDADE, deste REGIMENTO deu-se por meio da
IMPRENSA NACIONAL. De outra parte, um jornalismo vigilante e diversificado
acompanhava cada sessão e fazia circular estas informações para um PUBLICO
RESTRITO de LEITORES e DETERNTORES, EM GERAL, da ECONOMIA
LUSITANA ,Em contrapartida\a este JORNALISMO cobrança uma LIBERDADE
de IMPRENSA, notadamente COOREIO BRAZILIENSE.
Nellas vereis lançados com maõ segura e acautelada os traços
fundamentaes desse mara vilhoso monumento, que vai ser
levantado pelo sublime esforço da constância e da virtude, sobre as
ruínas do des potismo e da arbitrariedade. Nellas vereis o mais
segu ro apoio da felicidade dos Portuguezes; porque éllas
en cerram a declaração authentica dos direitos do homem, a
salvaguarda das suas franquezas, e o resumo de suas rela çoens
sociaes, intimameute ligados com sua existência política. Uma
Religião sancta, professada e sustentada com o fundamento da
moral publica ecomo fonte perene da geral prosperidade. Um
Monarcha Constitucional, como primeiro magistrado, e chefe da
naçaõ, que o esco lheo. Direito da successaõ ao throno para evitar
as com moçoens dos interregnos. Poderes soberanos em
fimdis tinctos e separados, mas deveres e obrigaçoens mutuas do
Rey para com o Povo, e do Povo para com o Rey, saõ outros tantos
principios sanccionados nas Bazes, que affi ánçam a felicidade da
naçaõ, elevanda-a ao eminente lu gar, que ella deve occupar entre
as grandes naçoens, e fixando para toda a duração dos séculos a
epocha mais brilhante e mais gloriosa de seus fastos, e
aconteeciinentos políticos. Brazileiros ! O Congresso naõ duvidava
dos vossos sentimentos patriocos e liberaes, mas elle respeitava o
direito, que só a vós pertencia de manifestar com petentemente
vossos desejos. Decretou por isso, que vós farieis parte da grande
família Portugueza, logo que tivesses declarado vossa adhesaõ ao
novo pacto social, que ella acabava de fazer. Assim, quando vós
repetistes com tanto enthusiasmo o grito, que resoou do Douro ao
Tejo, quando vós fizestes conhecer tam solemne e
espontanea mente a vossa vontade, vós prendestes
maravilhosamente em laços indissolúveis um a outro hemisfério, e
pela mais depurada e solida política vos unistes em um só interesse
os interesses de tantos habitantes, por centenares e cen tenares
de léguas. He preciso, com tudo, que vossos de putados venham
completar o quadro da representação nacional, para auxiliar as
Cortes em suas laboriosas tarefas, e tornar nas deliberaçoens a
parteque devem ter. O Con gresso irá entretanto continuando a
marcha augusta, fir me e regular, com que tem principiado a
reforma dos abusos, que oppiimem a naçaõ. A liberdade da
impren sa, esta irmaã gêmea da liberdade civil e política, esta
filha querida dos Governos representativos, he hoje o pri meiro e
mais apreciável direito do cidadão Portuguez. A Inquisição e a
Inconfidência, verdadeiros monstros na ordem social, e horrível
invento dos déspotas e dos ty rannos, ja naõ existem.
<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDYRcG0RyZtMLznD4wFDnkxdnbOjjPNGJPx-UbtvdtpYoEDAUZbKjT0JSiUhptSrrj5Wax-RU9L9b8nJYnsMbKRIUjUmwOadGNpNSziC2qT7Y07Irr0h8AHze0zWegGesrwXdTQ-waqKU/s900/03+-+AF00258_2014.jpg" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; "><img alt="" border="0" width="400" data-original-height="564" data-original-width="900" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDYRcG0RyZtMLznD4wFDnkxdnbOjjPNGJPx-UbtvdtpYoEDAUZbKjT0JSiUhptSrrj5Wax-RU9L9b8nJYnsMbKRIUjUmwOadGNpNSziC2qT7Y07Irr0h8AHze0zWegGesrwXdTQ-waqKU/s400/03+-+AF00258_2014.jpg"/></a></div>
Fig, 03 – Os DETERNTORES DO ECONIMA LUSITANA tiveram
oportunidade para verem e serem vistos pelas CORTES CONSTITUINTES
de 1821. Esta presença era reforçada pelas INFIRMAÇÕES de CADA SESSÃO
que CIRCULAVAM para um PUBLICO RESTRITO DE LEITORES.. Figuras que
buscavam prestígio publico sem terem VOZ e VEZ. No entanto esta ELITE
LETRADA e FALANTE alimentava um circulo de elogios recíprocos
A humanidade e a razaõ tem recobrado seus foros. Os
differentes ramos da pubtica administração vam tomando uma
nova face: a marcha dos negócios ja he outra. Uma severa
economia preside â despeza da fazenda nacional, que naõ será
mais consu mida em desperdícios, ou indiscretas mercês, e naõ
me recidas tenças. O thesouro publico entregue a maõs fieis e
vigilantes naõ será mais a preza de ambiciosos áulicos, nem de
perversos conselheiros. Uma judiciosa fiscalização dá ja esperanças
de que a naçaõ poderá pa gar em poucos annos a divida, que tem
reconhecido, sem augmentar mais tributos, e sem faltar ás
urgências diárias. Uma caixa de amortização com fundos próprios,
appli cados a este objecto, segura os credores do Estado, e
res tabelece o credito do Governo. Tracta-se da reforma e
reducçaõ do exercito até ao ponto em que seja bastante para fazer
a vossa e a nossa segurança, e cuida-se da ma rinha de guerra, a
tal ponto arruinada, que só se conhece agora pelos dispendiosos e
quasi inúteis estabelicimentos que delia nos restam. Hoje he
demonstrada a necessi dade de levar ao mais perfeito estado, que
possível for, esta parte da força publica. Naõ ha com effeito outro
meio de restabelecer nosso commercio, conservar o se nhorio de
nossos mares, defender as suas costas, e fazer respeitar nossa
bandeira: mas as Cortes tem projectado diminuir, neste ramo, o
apparato, augmentando a reali dade. Os Ministros e empregados
públicos saõ vigiados em sua conducta, e a sua responsabilidade he
ja effecti va. Muitos tem sido demittidos, por indignos, dos
luga res que occupavam. Fiscalizam-se os salários: e os
or denados saõ postos na proporção, que devem ter em um
systema constitucional. Naõ haverão mais officios cre ados só para
empregar homens, e esses quasi sempre in dignos de qualquer
emprego. Tem-se adoptado outras muitas medidas sobre diversos
ramos de publico e univer sal interesse. A agricultura, o
commercio, a industria, como fontes da riqueza nacional, tem
merecido ao Congresso um particular cuidado e vigilância.
<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEifAKxtmhYvVkTQEtK_D-YdA4eD8cBWHl5uw3CHOcNBgGsXw-Fb1GSNXpJEDvqxQnGMzBZJ8uldgaMfXNVK3ap4SIoci6hv2swr9aJmeJYNpg2_fugwRmInKZ2P3nDxEh_RjcuvOJAWuhk/s753/04+-+BISPO+DA+HAHIA.jpg" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; "><img alt="" border="0" height="400" data-original-height="753" data-original-width="595" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEifAKxtmhYvVkTQEtK_D-YdA4eD8cBWHl5uw3CHOcNBgGsXw-Fb1GSNXpJEDvqxQnGMzBZJ8uldgaMfXNVK3ap4SIoci6hv2swr9aJmeJYNpg2_fugwRmInKZ2P3nDxEh_RjcuvOJAWuhk/s400/04+-+BISPO+DA+HAHIA.jpg"/></a></div>
Jose Maria VELOSO SALGADO (1864-1945) Retrato do Arcebispo da BAHIA Frei VICENTE da
SOLEDADE DUAS DE CASTRO 1920 Pintura Teça sobre madeira 49,5 x 26 cm Museu da Assembleia de
Republica Lisboa
https://pt.wikipedia.org/wiki/Vicente_da_Soledade_e_Castro
Fig, 04 – O CLERO não era nomeado na presente noticias, No entanto ele
continuava como parte integrante do poder monárquico constitucional de
PORTUAL como do BRASIL IMPERIAL. A fidelidade deste alto funcionário do
clero de do Regime Português certamente fez com que a capitania da Bahia
retardasse a sua adesão à SOBERANIA RASILEIRA para o dia 02 de julho de
1823
os a
mesma origem, e a lembrança atê de que tem pezado sobre nós as
mesmas deBgraças, nos persuade de que devemos ter também
to dos a mesma-fortuna. E na verdade, que outra cousa he mais
conforme a nossos mútuos interesses? Habitando o paiz mais feitil
e mais rico dos que se conhecem, nós naõ precisamos para sermos
venturosos senaõ de boas leys, e executadas por um Governo bem
organizado, e que saiba tirar todo o partido, que offerece nossa
vanta josa situação. Este governo existe ja. Cada dia se vai
melhorando o systema administrativo: cada dia augmen ta a força
da opinião, que reconhece a necessidade de manter a nova ordem
das cousas; porque ella dá ja em resultado verdadeiros bens; de
que naõ itinham gozado nuuca. Esta he hoje a convicção de todos
os Portugue zes: os que a naõ adquiriram ainda perderam esse
nome. Ei Rey acaba de chegar a este Reyno, e a sua entrada em
Lisboa deo nova oçcasiaõ aos habitantes e ao Con gresso, de
manifestarem o amor, que consagram á sua pessoa, e a veneração,
que tem por suas virtudes. Naõ faltou demonstração alguma
publica de respeito, que lhe he devido; e, no meio da maior ordem
e tranquilli dade, foi geral a satisfacçaõ e alegria da capital ao
tornar e ver seu Monarcha Constitucional. O juramento solem ne,
que S. M. deo na presença das Cortes, promettendo observar e
fazer observar as Bazes da Constituição, poz o ultimo sello â
confiança publica, e acabou de socegar aquelles, que se lembravam
de duvidar dos seus senti mentos, só porque elle chegara cercado
desses homens muos, que tam grande parte tiveram nas desgraças
da patria.
<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjx5wlvoaTFabkl7QjXBvZPr4njUwYGwCPxYCP6sEypVzKavVEo0eqIRcvQ5bjxvkHJB-iHrgzaPvzYImWL4y3sEK3gdVPcSLra0N3exYhuLv61PB8wXJHvdKFBkmMfXx0x1Zr9IEsfqhA/s442/05+Estudo_de_figuras_humanas_para_a_tela_Cortes_Constituintes_de_1821_%2528Jos%25C3%25A9_Ferreira_de_Moura%252C_Agostinho_Jos%25C3%25A9_Freire%252C_Manuel_Borges_Carneiro%2529_-_Veloso_Salgado%252C_1920.png" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; "><img alt="" border="0" width="400" data-original-height="416" data-original-width="442" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjx5wlvoaTFabkl7QjXBvZPr4njUwYGwCPxYCP6sEypVzKavVEo0eqIRcvQ5bjxvkHJB-iHrgzaPvzYImWL4y3sEK3gdVPcSLra0N3exYhuLv61PB8wXJHvdKFBkmMfXx0x1Zr9IEsfqhA/s400/05+Estudo_de_figuras_humanas_para_a_tela_Cortes_Constituintes_de_1821_%2528Jos%25C3%25A9_Ferreira_de_Moura%252C_Agostinho_Jos%25C3%25A9_Freire%252C_Manuel_Borges_Carneiro%2529_-_Veloso_Salgado%252C_1920.png"/></a></div>
Estudo de figuras humanas (José Ferreira de Moura, Agostinho José Freire,
Manuel Borges Carneiro)_-_ para a tela “Cortes Constituintes de 1821” de
VELOSO SALGADO
Fig, 05 – Os nomes dos personagens e as individuações
CONSTITUINTES da CORTES de 1821 eram coerentes com a ascensão
da burguesia que aos poucos ocupavam os lugares e os títulos da
nobreza decadente No entanto esta burguesia, em ascensão, permanecia
o REPERTÒRIO PESSOAL nos seus hábitos, nomes e origem familiar
As Cortes manifestaram a necessidade de os seps rar para
longe de uma cidade, á qual tanto escandal tem dado. Com isso
conseguiram elles também escapa a outras demonstraçoens do
desprezo publico, que o acompanhará, toda a via, em qualquer
parte era que 81 acharem. Tal he, habitantes do Brazil, nossa
politia situação; e â vista delia, que mais podemos nós desejar: He
mantida a nossa liberdade; protegida a nossa segu rança; e
respeitada a nossa propriedade: que maiores oi que mais sólidas
vantagens offereeerá por tanto qualquei outra forma do governo.
Acaso poderemos nós illudir nos ainda com essa idea chimerica de
uma liberdade pou co menos que illimitada? Acaso seria possível
conse gui Ua, sem commoçoens, sem violências e sem
desgra ças? E, conseguida ella, de que nos serviria? Seria mos
nós por ventura mais felizes ? As luzes do século regeilam hoje tam
arriscados como indiscretos desejos; e uma desgraçada experiência
tem convencido os homens de que devem viver livres, mas que
deve também ser ex ercitada de modo, que se prevlnam as
revoluçoens vio lentas, e se mantenha a maior harmonia entre a
legisla ção e os conhecimentos úteis á humanidade, e
necessá rios á felicidade dos povos. He preciso respeitar o voto
geral das naçoens. Lançai os olhos pela historia, e ve reis qual tem
sido o resultado da luta dos partidos e das facçoens. O estrago, a
assolaçaõ e a morte, companhe iras inseparáveis da anarchia, e
da guerra civil, foi sem pre e está sendo ainda hoje a sorte dos
paizes, em que as paixoens fometáram a desunião e a discórdia
entre os seus concidadãos. Habitantes do Brazil!
<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKfkzeIsbbxi10dhpJxGc-RQSWOS1Hi7ob2bM9dESOvk83TVLoqiw6ibLnrfmHkDuDiAnEFR4BV1ZQLLX3I7Xz8yQasYlmYNxRN_qm_B1Y3FN8wTt7kWaAzwJ7T5qNVX1MwVkRlJ4BZzk/s750/06+AF00218_2014-joze-joaquim-ferreira-moura.jpg" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; "><img alt="" border="0" height="400" data-original-height="750" data-original-width="505" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKfkzeIsbbxi10dhpJxGc-RQSWOS1Hi7ob2bM9dESOvk83TVLoqiw6ibLnrfmHkDuDiAnEFR4BV1ZQLLX3I7Xz8yQasYlmYNxRN_qm_B1Y3FN8wTt7kWaAzwJ7T5qNVX1MwVkRlJ4BZzk/s400/06+AF00218_2014-joze-joaquim-ferreira-moura.jpg"/></a></div>
http://phsocialclub.blogspot.com/2013/09/historias-pitorescas-da-viuva.html
Fig, 06 – A figura e o nome do presidente das CORTES CONSTITUINTES de
1821 era uma espécie de “CULPADO DE TUDO” e que não tinha menor
recurso ao crime de “LESA MAJESTADE” para se defender . Assim fazia
sentido o soneto de BOCAGE contra presidente das CORTES CONSTITUINTES
de 1821JOSE JOAQUIM FERREIRA DE MOURA e contra cujos versos esta
autoridade nada podia fazer, Esta liberdade abriu um enorme espaço para a
critica, a caricatura e charges contra edestas AUTORIDADE de PLANTÂOe
CULPADO de TUDO
Continuai a imitar a moderação, que nesta epocha memorável
tem manifestado vossos irmaõs. He só no socego, ena uniaõ dos
sentimentos patrióticos, que se formam custumes, e se adquirem
esses hábitos, essencialmente necessários para a mudança que
fazemos. Naõ he de outro modo que se fortalece um espirito
publico, e um character na cional» esta virtude, verdadeira origem
de todas as ou tras virtudes sociaes e cívicas, que distingue e
enobrece os povos civilizados, e de que os Portuguezes naõ saõ
menos capazes, nem precisam menos. Brazileiros! Nos sos
destinos saõ ligados ; vossos irmaõs naõ se reputarão livres, sem
que vós o sejais também: vivei certos disso; e convencei-vos de
que os seus Deputados, como repre sentantes de toda a naçaõ,
estaõ promptos a sacrificar até a sua própria existência, para que
ella seja tam livre e tam feliz, quanto o pôde e o merece ser.
Paço das Cortes 13 de Julho de 1821.
JOZE JOAQUIM FERREIRA DE MOURA. Presidente.
JOAÕ BAPTISTA FELGUEIRAS. Dep. Secr.
AGOSTINHO JOZE FREIRE. Dep. Secr.
<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvJLWoOFS8rSG7mo727OMv5eF7ynwJGbVrBMgZPwqn7BzMt6XOWDJpNZvt0itz-s0h7oEd-t9n0vI41YAmveS-Oxkc-gEV9r5G48NO0oVvDPCkefcL2anHuQUmbbvcnuPRA6C7uAn0Oko/s944/07+ASINATURA+de+DOM+JO%25C3%2583O+VI.jpg" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; "><img alt="" border="0" width="400" data-original-height="449" data-original-width="944" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvJLWoOFS8rSG7mo727OMv5eF7ynwJGbVrBMgZPwqn7BzMt6XOWDJpNZvt0itz-s0h7oEd-t9n0vI41YAmveS-Oxkc-gEV9r5G48NO0oVvDPCkefcL2anHuQUmbbvcnuPRA6C7uAn0Oko/s400/07+ASINATURA+de+DOM+JO%25C3%2583O+VI.jpg"/></a></div>
Fig, 07 – No dia 01 de outubro de 1822 Doma JOÂO VI subscrevei
CONSTITUIÇÂO de PORTUGAL. Nesta data o filho dele Dom Pedro II já havia
aderido e formalizado o a SOBERANIA na qual a CONSTITUIÇÂO assinada pelo
seu pai não fazia mais semtido.
Com certeza a proclamação da Soberania Brasileira
deve ter surpreendido estas inúteis PALAVRAS ao VENTO,
PROMESSAS e JURAS de POLITICOS dos deslumbrados
com suas estreitas visões e concepções metropolitanas. Com
as suas inúteis PALAVRAS ao VENTO, PROMESSAS e
JURAS de POLITICOS jogavam no lixo qualquer projeto
mais ousados de dar um novo sentido para o imenso universo
lusitano reunido com tanto trabalho e empenho dos seus
antepassados. Estavam distantes de aprenderem com os
políticos britânicos depois da perda, em 1776, de sua mais
rica colônia.
A proclamação da Soberania Brasileira, longa e
arduamente construída muito antes e depois do dia 07 de
setembro de 1822, fez com que a tradicional verborreia
daqueles que se evidenciavam na imprensa, comunicados
contrato e juras não tivessem mais o menor sentido para o
Brasil. Encantados com a sua voz e poses de senhores recém
saídos do anonimato apenas escondiam - nas suas JURAS
POLITICAS, PROMESSAS e PALAVRAS ao VENTO, - o essencial
e a natureza do processo em andamento.
<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzQnTL8XWmxLHUnytKsVlhL7XLsO-g2aPA868H-4jTXlwrhERE_YPnCvpp2R-WGw0-aZJMDHVaGvNhLc_I4St71XICkJrfL9XyuFIEbu7O9NaWRufWo86pbWAw5ZEl9Ls1aAoi2Q5pYmc/s989/08+-+CORREIO+BRAZILIENSE+10.08.2021+O+Governo+brasileiro+-+sem+mascarea+0-+escondi+atr%25C3%25A1s+e+entre+militares.jpg" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; "><img alt="" border="0" width="400" data-original-height="551" data-original-width="989" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzQnTL8XWmxLHUnytKsVlhL7XLsO-g2aPA868H-4jTXlwrhERE_YPnCvpp2R-WGw0-aZJMDHVaGvNhLc_I4St71XICkJrfL9XyuFIEbu7O9NaWRufWo86pbWAw5ZEl9Ls1aAoi2Q5pYmc/s400/08+-+CORREIO+BRAZILIENSE+10.08.2021+O+Governo+brasileiro+-+sem+mascarea+0-+escondi+atr%25C3%25A1s+e+entre+militares.jpg"/></a></div>
CORREIO BRAZILIENSE 10.08.2021 O Governo brasileiro - sem mascaras escondidasi atrás e
entre militares
Fig, 08 – POLÍTICOS com a POSSE dos CARGOS no Brasil de 2021 criam
situações constrangedoras e ridículas para a NAÇÂO e o GOVERNO, com
PALAVRAS ao VENTO, PROMESSAS e JURAS que os APOIDORES devem
FAZER com BEDEIS, Políticos - protegidos pela posse de cargos com de LEIS
especiais - que desfaiam a HARMONIA de PODERES e dividem a nação em
FECÇOES inteiramente artificiais com grande perigo de romper os CONTRATOS
mais elementares do BEM COMUM.
Ao examinar, dois séculos depois, em setembro de
2021, a cena politica, administrativa e econômica do Brasil,
os acontecimentos das CORTES LUITANAS , de setembro de
1821, em nada perdem a atualidade e contradições, Como em
1821 os acontecimentos políticos brasileiros de 2021, as
PALAVRAS ao VENTO, PROMESSAS e JURAS continuam a
esconder o essencial e a natureza do processo em
andamento. Apenas mudou a lâmpada eletrônica piscando e
girando palavras e imagens que apenas interessam a
POLITICOS encantados com a sua própria voz e as suas poses
de grandes senhores. Em setembro de 2021 lâmpada
eletrônica piscando continuam a fazer o papel dos
espelhinhos distribuídos aos bugres pelo primeiros
colonizadores em troca de terras, riquezas e na submissão
servil.
Jose Maria VELOSO SALGADO (1864-1945)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Veloso_Salgado
https://sigarra.up.pt/up/pt/web_base.gera_pagina?p_pagina=edifício%20da%20reitoria:%20
josé%20maria%20veloso%20salgado
Etudos de Jose Maria VELOSO SALGADO para os CONSTITUINTES e 1821
https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Estudo_de_figuras_humanas_par
JOZE JOAQUIM FERREIRA DE MOURA (1776 1829)
https://www.parlamento.pt/Parlamento/Paginas/Jose-ferreira-moura.aspx
BRIGA ENTRE MAÇONS
http://phsocialclub.blogspot.com/2013/09/historias-pitorescas-da-viuva.html
O INÚTIL CLAMOR pela UNIÂO.
NÃO FOI NO GRITO – julho de 1821 de 2021- Postagem nº 211 –
https://naofoinogrito.blogspot.com/2021/07/211-nao-foi-no-grito-julho-de-1821-de.html
NOTICIA de setembro de 2021 no Brasil: NUNCA TANTOS CRIMES como no ÚLTIMO ANO
“tarefa histórica de colocar os demônios de volta na caixa de Pandora”
https://brasil.elpais.com/brasil/2021-08-28/randolfe-rodrigues-nunca-se-cometeram-tanto-crimes como-nos-ultimos-anos-de-jair-bolsonaro.html
PALAVRAS de MINiSTRO da ECONOMIA BRASILEIRA em 2021
https://www.bloomberglinea.com.br/2021/08/04/exclusivo-guedes-diz-que-oposicao-tem-que-pegar senha-e-esperar-a-proxima eleicao/?utm_source=taboola&utm_medium=referral&tblci=GiBpPBZvZC8ty wXHJgJhgiirxpgtz7OrZOZ0u6Rxm1-QiCFylUohLecm53aypQh#tblciGiBpPBZvZC8ty wXHJgJhgiirxpgtz7OrZOZ0u6Rxm1-QiCFylUohLecm53aypQh
POLITICOS FEDERAIS e PAULISTAS entram em GUERA devido ao MUSEU IPIIRANGA
https://www.correiodopovo.com.br/arteagenda/frias-sobe-o-tom-e-ameaça-doria-caso-governador reinaugure-museu-em-são-paulo-1.684023
AMEAÇA: mas NÂO é capaz de FAZER
https://tijolaco.net/o-ultimato-do-jair-vai-fazer-o-que-machao/
ARTE e momento político brasileiro de 2021
https://elastica.abril.com.br/especiais/34-bienal-sao-paulo-diversidade arte/?utm_source=pushnews&utm_medium=pushnotification&utm_campaign=base_vejasp
Setembro de 2021 DESCULPAS PELOS FRACASSOS
https://www.correiobraziliense.com.br/politica/2021/09/4947618-salles-diz-que-pesquisadores-sao bando-de-comunista-que-faz-pesquisa-sobre-nada.html
NIRTE AMERICANOS LONGE de BOLSONARO
https://blogs.correiobraziliense.com.br/vicente/embaixada-dos-eua-pede-que-cidadaos-americanos fiquem-longe-de-manifestacoes-a-favor-de-bolsonaro/
PARA MILITAT BRASILEIRO BOLSONARO é LOBO MAU
https://blogs.correiobraziliense.com.br/vicente/e-preciso-parar-de-alimentar-o-lobo-mau-diz-general/
<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8i1YsllhzEuPJJX9oVppg_klafTeNBYJkC-vDyz2kYLmAbZHAE-c5AplBqzKuKvl-K60FOIHJSUTozVE5bD1Kbi1q2KjkAmaSLNVdGME10CbVyHlrnew1kjgS5YkobDp8TI7jprb1Myk/s221/09+CC.jpg" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; "><img alt="" border="0" width="200" data-original-height="49" data-original-width="221" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8i1YsllhzEuPJJX9oVppg_klafTeNBYJkC-vDyz2kYLmAbZHAE-c5AplBqzKuKvl-K60FOIHJSUTozVE5bD1Kbi1q2KjkAmaSLNVdGME10CbVyHlrnew1kjgS5YkobDp8TI7jprb1Myk/s200/09+CC.jpg"/></a></div>
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“Nem nos faz duvida, que um plano dessa natureza pudesse inspirar interesses no Brasil opostos aos de Portugal; porque a prosperidade do Brasil será sempre de reciproco proveito a Portugal, e se isto desse origem a uma subdivisão de patriotismo, nem assim o julgaríamos desacertado. É preciso evitar as rixas de uma província com outra, que levam aos feudos e oposições; mas pôde bem deixar-se obrar o espirito de rivalidade, que sendo conduzido por um Governo sábio excita o patriotismo, e incentiva a indústria”.
Correio Braziliense VOL. XXVII. N*. 159 agosto de 1821 pp, 156 até 162 Miscellanea
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Fig, 01 – O retorno de DOM JOÂO VI a LISBOA iniciou no dia 26 de abril de 1821 com o embarque na GOLEOTA que leva o seu nome condizia a maior parte der sua CORTE. Esta corte e Dom JOÂO VI Levando consigo os tesouros do BRASIL Em PORTUGAL, encontraram uma nação que os via como reliquis de um passado cujas bases haviam ruído.
Com certeza foi do mais alto nível o tratamento dado à noticia do retorno de Dom João Vi para Portugal foi realizado dentro das normas mais estritas da imprensa. A matéria dos 68 dias da navegação entre EMBARQUE no RIO DE HANEIRO 26 de abril de 1821 e a DATA da CHEGADA de DOM JOÂO VI de volta à LISBOA, no dia 03 de julho de 1821 não foram objeto desta noticia. O que fato tinha importância era o sentido desta transferência.
O jornalista não se deixou levar pelas frequentes especulações deste potencial retorno do rei e da sua corte. nem adiantou qualquer prognóstico sobre o futuro ou que advir deste fato
No entanto não permaneceu neutro ou tomou partido de uma das correntes politicas em confrontos continuados. Os seus juízos pairam acima destes torvelinhos passageiros de especulações e ideias oportunistas.
Correio Braziliense VOL. XXVII. N*. 159 agosto de 1821 pp, 156 até 162 Miscellanea
Rejiexoens sobre as novidades deste mez.
REYNO UNIDO DE POKTUGAL BBAZIL E ALCAKVES,
Mudança de S. M. do Rio-de-Janeiro para Lisboa.
<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgaR7y7jf5dF2trclicHCfJs1V1nGOBED7Rr8hyAyFUbvzv5BVH1XMaEhsMj03Yo9NDXu7yusK9_Z2WVQGfZbTIUWRZkgsJhhcwHyCQkCc9Vm2rLBLsp7EIAaWfJGEuvARJ7r6Wv7-5ioM/s500/02+-+DIM+JO%25C3%2583O+VI.jpg" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; "><img alt="" border="0" height="400" data-original-height="500" data-original-width="315" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgaR7y7jf5dF2trclicHCfJs1V1nGOBED7Rr8hyAyFUbvzv5BVH1XMaEhsMj03Yo9NDXu7yusK9_Z2WVQGfZbTIUWRZkgsJhhcwHyCQkCc9Vm2rLBLsp7EIAaWfJGEuvARJ7r6Wv7-5ioM/s400/02+-+DIM+JO%25C3%2583O+VI.jpg"/></a></div>
Fig, 02 – Dom João VI passou 68 dias no mar. Era o regresso de 13 anos de permanência no BRASIL Neste meio tempo garantiu a continuidade dos BRAGANÇAS no PODER tão bem como da nobreza lusitana recompensada pela posse, no Brasil, dos seus escravos
No nosso N.° passado haviamos ja dado em resumo a noticia da chegada d'El Rey a Lisboa, agora apresentamos a nossos Leitores os documentos officiaes de maior importância, a este res peito, sendo incompatível com nossos limites o publicar todos, posto que tudo nos parece relevante, em matéria de tam tiausceudente interesse na historia Portugueza. Deliberado S. M. a voltar para a Europa instituio uina Regência na pessoa de S. A. o Principe Real, como se vê do decreto, e instrucçoens, que publicamos a p. 69.: plano este, que, mos trando aos Portuguezes da America a anxiedadc de S. M. pelo bem dos habitatantes daquelle continente, éra a mais acertada medida para assegurar a uniaõ da Monarchia, nesta importante crise. Mas em hora má se permittio, que acompanhassem a El Rey na mesma esquadra certos Duendes políticos, que por suas tra vessuras tinham irritado contra si a opinião publica. Foi logo preciso, que as Cortes atalhassem o mal, que daqui se poderia seguir, se em uma occasiaõde tanto júbilo, como éra a recepção do Monarcha, o povo visse ainda juncto do Rey, pessoas, que lhe érain tara dasagradaveis: assim foi logo resolvido, que as taes pessoas naõ desembarcassem, e ao depois se lhes ordenou que se retirassem para algum lugar distante de Lisboa naõ me nos de vinte léguas, e da costa do mar dez. Pequena demons tração de desagrado da parte das Cortes, que motivaram esta re solução unicamente no desejo de poupar a esses indivíduos os insultos, que o povo irritado lhes poderia offerecer. Mas como os Doendes nunca se acquietam por sua natureza, julgamos que seria mais conducente á publica tranquillidade mandar essa gente travessa para lugares mais distantes lauto da Euiopa como da America, e aonde naõ pudessem machinar cousa aiguina, porque precaução e caldo de galinha, diz o íifaõ, naõ fazem mal a doente. Quem essas pessoas sejam verá o Leitor nos procedimentos da sessaõ 123, (p. 118) e figura em primeiro lugar o III.mo e Ex.™0 Snr. Conde de Palmella. Deixemos pois de parte esses indivíduos, que as Cortes tem posto em socego, se elles quizerem ficar socegados, para con tinuarmos com outros factos importantes. Houve alguma hesitação sobre o desembarque d'El Rey, por ter S. M. entrado no porto demasiado tarde, para que pudesse ser recebido como as Cortes desejavam, assim fez o desembarque no seguinte dia, foi logo á Se, aonde «e cantou Te Deutn, e dahi dirígio-se ás Cortes, aonde sentado no throno, e com seu manto Real, ouvio a oraçaõ que lhe fez o Presidente, e que dei xamos copiada a p. 93. El Rey. achando-se fatigado, retirou-se a outro quarto, e mandou que o seu Ministro, Silvestre Pinhei ro, fosse lêr nas Cortes a falia de S. M. em resposta á do Presi dente ; o que assim se fez, e nós a copiamos a p. 07. As Cortes, continuando em sessaõ, quizéram que El Rey no measse os seus Ministros, pois pela sua chegada se acabava o Governo da Regência, éra preciào saber quem eram os Ministros responsáveis.
<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWTcl5D8jXzKYfMDCNed2QfLUgUaQ8mFSbvHlYWdCwM4s7W9A4in6ctNjo-ndktO8IO6G8dg9PW1YiWWFIvm3mUnw4R8kZ_rzi51b4oBu2zmf4jo78qwf8YhZhq2T7rjwaPpSY-00is3Q/s1560/03+do+Pedro+I+de+perfil.jpeg" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; "><img alt="" border="0" height="400" data-original-height="1560" data-original-width="1320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWTcl5D8jXzKYfMDCNed2QfLUgUaQ8mFSbvHlYWdCwM4s7W9A4in6ctNjo-ndktO8IO6G8dg9PW1YiWWFIvm3mUnw4R8kZ_rzi51b4oBu2zmf4jo78qwf8YhZhq2T7rjwaPpSY-00is3Q/s400/03+do+Pedro+I+de+perfil.jpeg"/></a></div>
Fig, 03 –A preservação da autoridade de Dom João VI recaia sobre o PRINCIPE REGENTE Dom PEDRO de Alcântara Francisco Antônio João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon que permanece no BRASIL Este Príncipe foi devidamente instruído e municiados por leis que garantiam a continuidade dos BRAGANÇAS no PODER
El Rey satisfez a isto pelo decreto, que copiamos a p. 102. Logo depois se apresentou a El Rey a lista dos Conselheiros de Estado, d'onde S. M. devia escolher oito, o que elle fez, pelo officio que copiamos a p. 103. O grande regosijo, que causou a solemnidade d'EI Rey pres tar o seu juramento em Cortes, e cujas particularidades o Leitor achará no resumo das sessoens 123 e 124 ; naõ impedia, que ao outro diase naõ escrutinizassem as expressoens da falia de S. M. como se vê dos debates das seguintes sessoens, até que resultou dahi a explicação, que copiamos a p. 100 e 101, pela qual fi caram as Cortes satisfeitas, devendo attiibuir-se o que se notou de menos conforme aos princípios constitucionaes, ao breve tem po em que a falia devia ser arranjada, e á difliculdade de conhe cer bem asfonniilas mais adaptadas ao presente systema. Naõ pudemos dispensai-nos de copiar aqui o que disse sobre a falia de Sua Majestade e reparos das Cortes, o Times, uma gazeta Ingleza da mais reconhecida intelligencia, neste tempo. Depois de fazer a recapitulaçaõ da falia, e do reparo das Cortes em alguma passagem, sobre que pediram explicaçoeus ao Ministro, diz assim :— " Nós desde o principio expressamos a nossa convicção, de que a porçaõ de authoridade, que se concedia á Coroa Hespanbola, naõ se acharia, no êxito, conresponder aos fins de uma monarchia unida; mas nisto deve-se fazer uma dlstincçaõ; quando ha grosseiros abusos qne destruir, he necessário amarrar as maõs daquelles mais interessados em mantêlios. Quando he preciso tirar ao Rey, á Igreja, e aos Grandes, privilégios, prerogativas, patrocínio e influencia, que elles por longo tempo empregavam em detrimento publico, naõ se pode em um momento de revolução confiar-lhes com segurança sequer aquelle gráo de força, que ao diante haverá necessidade de fazer, para ser exercitada em vantagem da naçaõ. A crise de uma total mudan ça no Governo, mesmo aonde o objecto esssencial daquella mu dança he uma distribuição mais ampla do poder político, pede a concentração temporária daquelle poder, nas maõs daquelles, a quem a naçaõ o pôde mais prudentemente confiar. A destrui ção de um Governo vicioso requer, que se estabeleça um Dicta torato, até que o vicio se destrua de todo; e he no ponto de vis ta deste necessário, mas breve dictatorato, que consideramos os poderes, alias extravagantes, que se tem depositado nas Cortes Hespanholas, e seus imitadores. Grandes como saõ estes po deres, achamos que elles naõ tem sido mais do que sufficentes, para interromper a série de conspiraçoens creadas pelo interesse individual, que os antigos monopolistas do despotismo Hespa nhol tem dirigido contra a nascente constituição. Quando aquella Constituição tiver adquirido mais força, e os seus inimigos tiverem perdido alguma porçaõ considerável de seus presentes meios de a perturbar, o corpo legislativo, em contemplação do bem commum, e das justas preten çoens de uma monarchia limitada, e da diminuição dos moti vos de ciúme e de apprehensaõ no povo, pode dirigir-se, e sem duvida se dirigiiá, de boa fé, á tarefa qne lhe he presciípta pelas leys existentes ; isto he, rever a Constituição em todos os seus ramos, e snpprir ou cortar os deffeitos ou superfluidades. A Constituição de Portugal, qne he construída quasi sobre os mesmos princípios, admitte que se raciocine sobre ella no mesmo sentido; porque em toda a probabilidade humana (se naõ presu mimos demasiado em tam remota especulação) terá de andar si milhante carreira. As relaçoens entre estas metrópoles e suas outrora colônias, parece ser a parte de maior embaraço na sua situação ; mas he este nm embaraço a que as mesmas colônias poderão, talvez, offerecer naõ mui distante nem mui ceremonio 80 remédio," Passado sste primeiro acto, apresentaram as Cortes a El Rey ama lista de 24 pessoas, das quaes S. M. devia escolher 8 para Conselheiros de Estado, o qne El Rey fez, annunciando os seus nomes pelo Decreto de p. 103. Mas o Bispo de Vizeu se escusou de servir, pelo que as Cortes apresentaram a El Rey uma lista de três nomes, para delles S. M. escolher um, que substituísse o Bispo. Findou ultimamente a entrada d'El Rey no Governo Constitucional, com a publicação da ley, em que se estabelece o formulário para a expedição dos decretos, ordens, &c. e deixamos co piada a p. 103. As circumstancias da chegada d'El Rey pareceram todas tam interessantes ás Cortes, que se mandou, qne as Commissoens, que foram cumprimentar El Rey fizessem um relatório authen tico do que se havia passado, além do que constava pelas actas das mesmas Cortes; eeste relatório he o que copiamos a p. a p. 145, a que remettemos o Leitor.
<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_PTASGPW0YuX7cBJ-vHpN59qtzqqXjkGHMtAlS3bofw0jilh0Xhe6-xh2jFXEs4Xuy-yvyxaIQlxwFfrOuOYgy-lXjSgrF7YR7SWcslL2I_OWQ-DYSg2UNB40s9I9d_5aoL4rbe89_tQ/s645/04+-+DOM+PEDRO+I.jpg" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; "><img alt="" border="0" height="400" data-original-height="645" data-original-width="477" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_PTASGPW0YuX7cBJ-vHpN59qtzqqXjkGHMtAlS3bofw0jilh0Xhe6-xh2jFXEs4Xuy-yvyxaIQlxwFfrOuOYgy-lXjSgrF7YR7SWcslL2I_OWQ-DYSg2UNB40s9I9d_5aoL4rbe89_tQ/s400/04+-+DOM+PEDRO+I.jpg"/></a></div>
Imagem em 3D https://commons.wikimedia.org/wiki/File:D._Pedro_I_-_Reconstrução_facial_forense.jpg
Fig, 04 – A casa dos Bragança e Bourbon tentava se reproduzir no BRASIL por meio da permanência fixa e pessoal do jovem príncipe Dom PEDRO Assim livrava o poder central brasileiro do REGIME REPUBLICANO no qual os seus países vizinhos . Esta permanência garantiu para a casa Bragança aos nobres e escravidão legal uma sobrevida de 67 anos ate a proclamação do Regime Republicano
O retorno de DOM JOÂO VI - e de sua corte para LISBOA - quebrou o primeiro BANCO do BRASIL Despojado do erário publico qualquer veleidade de independência do BRASIL deveria ser reconstruído pela base econômica.
Na politica a permanecia de uma forte presença da CASA de BRAGANÇA era amparada por decretos e a laços com a nobreza Ao mesmo tempo a nobreza nativa passou para os postos que antes só competiam aos nascidos em Portugal .
Porém o atrativo estava na base econômica com o regime da escravidão garantida legalmente e diferente de Portugal onde havia sido abolida na época do Marquês de POMBAL
Governo do Brazil.
Dissemos acima, que S. M. deixara a S. A. o Principe Real, Regente de todo o Reyno do Brazil, o que fez dando-lhe os mais amplos poderes. El Rey antes de sair do Rio-de-Janeiro expedio vários decretos, providenciando a eleição de deputados para as Cortes; e na véspera de sua partida duas affectuosiis- proclamaçoeus uma ao povo, e outra á tropa. Com tudo o espirito publico naõ estava tranquillo no Rio-de Janeiro, nem de todo conforme com as ideas d'El Rey na Bahia. No Rio os eleitores, convocados para escolher seus representantes nas Cortes, metteram-se em outro negocio, que foi pedir uni Governo Provisório, differente do que El Rey pensara ; e como se empregasse tropa para dissolver o ajunctamento, naõ se fez isto sem decidida violência e effusaõ de sangue; conse qüência funesta da falta de confiança no Governo, que a má ad ministração passada tinha necessariamente infundido no povo. Na Bahia a intenção geral do povo e do Governo Provisório he naõ continuar em sujeição ao Governo do Rio-de-Janeiro, co mo se vè por suas lepresentaçoens ás Cortes, eao que estas jul garam próprio annuir na sessaõ 136. O Principe Regente, logo que entrou no Governo, expedio uma enérgica proclamaçaõ aos povos, considerando-se, como se devia considerar pelo Decreto d'El Rey, Regentede todo o Bra zil. Depois entrou em sérias indagaçoens sobre os abusos nas diflerentes repartiçoens, e mostrou grande desejo de que se fi zessem reformas. Continuou porém o espirito de opposiçaõ a este arranjamento da Regência, como se manifestara já antes da partida de S. M., parecendo a muitos, que se devia formar uma Juncta Provisória de Governo. Aos 5 de Junho houve uma commoçaõ popular no Rio-de-Ja neiro, em que foi preciso intervir a tropa; e em conclusão foi demittido o Conde dos Arcos, do emprego de Ministro de Esta do, e nomeado em seu lugar o Desembargador Pedro Alvares De nis; formando-se um Governo Provisório de nove indivíduos, três ecclesiasticos, dous militares, dous desembargadores, edous cidadãos ; e se determinou, que se naõ expedisse decreto ou or dem alguma de importância, sem a concurrencia desta juncta, que seiia responsável ás Cortes. Os indivíduos que formam o Governo Provisório saõ os se guintes:—O Bispo Capelão Mor, Presidente; Jozé de Oliveira Batho/a ; Jo/i' Caetano Ferreira d'Aguiar ; Sebastião Luiz Tinoco da Silva ; Joaquim Jozé Ferreira de Faro; Francisco Jozé Fernandes Barboza; Joaquim de Oliveira Alvares; e Mariano Jozé Pereira da Fonceca, Secretario. Esta Juncta expedio uma proclamaçaõ aos 16 de Jnnho, em que declarou a sua resolução de manter a uniaõ com Portugal, e estar pelo qne determinassem as Cortes, d'onde se vê, que os re ceios de qne se se rompesse a integridade da Monarchia, foram os principaes motivos daquella nova instituição de Governo Pro visório. Até aqui parece, que a direcçaõ da revolução he continuar a integridade da Monarchia Portugueza, e qne com essas vistas he que se desejava antes uma Jnncta de Governo Provisório, do que a Regência do Principe, com os poderes illimitados, que El Rey lhe concedeo. Nós naõ possuímos ainda sufficientes informaço ens das molas occultas, que operaram esta mudança, para po dermos ajuizar de sua tendência. Com tudo a decisão das Cor tes sobre a independência da Bahia dá occasiaõ a reflexoens de conseqüências mui extensas. A distancia em que o Brazil se acha da Europa, faz mui difi cultoso, que aquellas províncias se possam governar, exaclamente com a mesma forma de administração das de Portugal; mas o ciúme de umas províncias a respeito de outras he a verdadeira causa porque a Bahia quer antes estar sugeita a Lisboa do que ao Rio-de-Janeiro. He preciso governar os homens, segundo a sua natureza, Mahomet nunca houvera sido tam bem obedecido, se em vez de dar as suas ordens como vindas do Ceo, disesse qne emanavam delle mesmo, porque o orgulho de seus capitaens os faria julgar, que tam bons eram elles como Mahomet para fazer leys, mas vindo ellas do Céo ja o ciúme dos homens naõ acha que he humiiiaçaõ o obedecer naõ ao seu similhante mas ao Céo: assim um Governo em Portugal inspirará mais respeito em qual quer província do Brazil, do que o Governo estabelecido n'outra qualquer província do mesmo Brazil. Mas se he que o Brazil tem de ter um Governo geral, a cidade do Rio-de-Janeiro he mui imprópria sede para tal Governo. O Rio-de-Janeiro está quasi em uma extremidade do Brazil, e he absurdo fazer ir um recurso do Pará ao Rio, ou uma ordem do Rio ao Pará, navegando contra vento e maré, quando a Communicaçaõ com Lisboa he tanto mais fácil. Nós quasi desesperamos de ver as nossas ideas neste ponto adoptadas pelas Cortes ; porque ha ainda prejuízos tara fortes a este respeito, que até temos pejo de os indicar, e com tudo nem por isso deixaremos de dizer o que entendemos. Se o Brazil deve ter um Governo Geral, e naõ duvidamos que elle seria de grandíssima utilidade ao melhoramento daquelle paiz, deveria esse Governo existir em um ponto centra], fosse ou naõ em lugar habitado presentemente; porque a sede do Governo, a abertura das estradas desse lugar para os principaes portos de mar, &c. em breve fariam populoso esse território.
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Fig, 05 –O retorno de Dom João VI a Lisboa em 03 de 1ulho de 1821 certamente não foi um clamoroso triunfo mas também uma derrota para a casa dos Bragança e Bourbon A carga da esperança deste retorno ao menos garantia o saque do Banco do Brasil dos títulos nobiliárquicos intactos. Os integrantes da Cas BOURBON como Carlota Joaquina não aceitaram a Constituição e não a assinaram. Isto levou a um tenebroso governo de Portugal logo após a morte de Dom João VII
Nem nos faz duvida, que um plano dessa natureza pudesse inspirar interesses no Brazil oppostos aos de Portugal; porque a prosperidade do Brazil será sempre de reciproco proveito a Portugal, e se isto desse origem a uma subdivisão de patriotismo, nem assim o j ulgariamos desacertado. He preciso evitar as rixas de uma província com outra, que levam aos feudos e opposiçoens; mas pôde bem deixar-se obrar o espirito de rivalidade, que sen do conduzido por um Governo sábio excita o patriotismo, e esporêa a industria.
Dom João Vi no seu retorno para Portugal encontrou una grande diferença o seu governo que agora era uma CONSTITUIÇÂO Esta CONSTITUIÇÂO pairava soberana sobre o seu trino algo que ele e os seus antepassados não conheciam e muito menos respeitavam.
A resistência a esta mudança aconteceu na própria casa de Dom João VI. A sua esposa, Dona Carlota Joaquina recusou-se a reconhecer, jurar e assinar esta Constituição O herdeiro Dom Miguel simplesmente a ignorou e o seu negacionismo teve de ser contido militarmente pelo seu irmão D, Pedro I do Brasil ou Don Pedro IV de Portugal. Em represália Dom Miguel foi destituído. não só do trono com perdeu todos seus títulos de nobreza
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https://www.correiobraziliense.com.br/politica/2021/08/4942202-em-sc-bolsonaro-baixa-o-nivel-e-chama-barroso-de-filho-da-puta.html
Fig, 06 – Se a INDEPENDÊNCIA do BRASIL NÂO FOI NO GRITO muito menos será o GRITO de alguém atacando a CONSTITUIÇÂIO BRASILEIRA pelo qual o pais encontrará a sua soberania,. O BRASIL representa para os demais nações – que possuem as suas constituições consolidadas - um papel ridículo em especial por sua incapacidade de celebrar e cumpri r contratos consigo mesmo muito menos para i restante do mundo
A noção da soberania constitucional encontra no BRASIL, de 2021, um executivo que ainda a ignore e que ameaça comprar o LEGILATIVO e invadir o JUDICIÁRIO
O mandatário executivo do BRASIL, de 2021, reforçou a ameaça avisando que "o momento de sair das quatro linhas da Constituição está chegando" e atribuiu ao JUDICIÁRIO de ditatorial.
Ao menos Dom JOÂI VI soube manter a dignidade e uma linha governamental firme e resoluta entre dois extremos. Num dos extremos as forças constituintes liberais. queriam um governo no qual ele seria mera figura decorativa na sala de visitas do Reino. No contrário sopravam os ventos provenientes das mais puras e frias tendências do antigo regime no qual ele seria divino, monocrático sem a sombra de qualquer poder legislativo ou judiciário
CAUSAS do RETORNO de JOÂ VI a PORTUGAL
https://bndigital.bn.gov.br/exposicoes/dom-joao-vi-e-a-biblioteca-nacional-o-papel-de-um-legado/a-volta-de-d-joao/
CRONOGRAMA do RETORNO de JOÂ VI a PORTUGAl
EMBARQUE no RIO DE HANEIRO
26 de abril de 1821
https://www.bbc.com/portuguese/brasil-56857790
DATA da CHEGADFA de DOM JOÂO VI de VOLTA PARA LISBOA
DEMBARQUE em LISBOA
03 de julho de 1821
https://pt.wikipedia.org/wiki/João_VI_de_Portugal
DOM PEDRO I na INDUSTRIA CULTURAL BRASILEIRA
https://gauchazh.clicrbs.com.br/cultura-e-lazer/cinema/noticia/2020/09/de-tarcisio-meira-a-caua-reyomond-seis-atores-que-ja-interpretaram-dom-pedro-i-ckeq02b8u00160137bkhekwfi.html
Dom PEDRO I
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Correio Braziliense VOL. XXVI. N°. 162. 3 L 435 até- 447 Julho de 1821 Miscelânea:.
“Foi por muitos anos nossa tarefa, escrever, para prevenir a revolução, mostrando, que os males do Estado eram tão grandes que ao Governo não é dar o remédio, a revolução lhe daria. Não conseguimos o nosso fim, o Governo não nos ouviu, e seus partidários acusaram-nos de chamar por essa revolução, que nós só pedíamos, que se prevenisse. Agora, temos razão para crer, que será nosso dever clamar pela união de Portugal com o Brasil: e desejávamos ter uma voz de trovoa para inculcar a utilidade desta medida, para persuadir a importância desta união, e declamar contra todas as medidas, que tiverem oposta tendência: esperamos a mesma sorte, de que nos acusem de promover essa desunião’ (p,445)
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Fig, 01 – As CORTES CONTITIONTES da PORTUGAL, como reformadores do mundo, sublimaram, idealizaram e divinizaram as suas funções. Nesta sua visão mística, aquilo que se passava além das fronteiras europeias era o reino do caos, da desordem e um perigo Assim as suas seculares colônias foram vistas mais como um peso e um lugar de domínio militar e despótico sobre a barbárie, a escravidão e lugar de serviços penosos e perigosos.. Após, cumpridas estas ordens e serviços coloniais, o retorno para Portugal divinizado, idealizado e sublimado, devia ser o mais rápido possível
As CORTES CONSTITUINTES, saídas da REVOLUÇÂO do PORTO, estavam assumindo, em julho de 1821, o protagonismo também no EXECUTIVO e não JUDICIÁRIO LUSTANO. Habilmente elas contornavam a corte de Dom JOÂO VI, a longa data refugiada no Rio de Janeiro.
A habilidade, destas CORTES CONSTITUINTES consistia em constranger e manipular as figuras consagradas da corte. Estas perdiam, de um lado, a influência direta sobre o soberano. De outro lado recebiam um poder inesperado do LIBERALISMO ECONÔMICO.
O problema destas CORTES CONSTITUINTES é que os DONOS do PODER ECONÔMICO estavam talhando e impondo uma CONSTITUIÇÂO nas pequenas dimensões de PORTUGAL EUROPEU. O mundo lusitano ultramarino permanecia com as mesmas - ou piores - condições COLONIAIS, SERVIS da mais absoluta e cega fidelidade ao poder central
Os protagonistas e o PODER ORIGINÁRIO do BRASIL que se manifestou na REVOLUÇÂO de PERNAMBUCO de 1817 foram tratados com os mais rígidos critério coloniais da absoluta e cega fidelidade ao poder central Os seu CRIME era de “LESA MAJESTADE”, Enquanto isto a REVOLUÇÂO do PORTO de 1820, tão ou mais culpada pela mesma infidelidade e a CRIME era de “LESA MAJESTADE”, apropriou-se dos mecanismos do poder central e passou a legislar, executar e julgar apenas a seu favor
<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCcrqLyivSNgqpJJ6QSwDy8q9DC1TDMt17CbzTZTrPUcEglcC6mdtijeVrXbwl3a8hffn056vwAGxekcpTMXcFqn2iP_072Fjfi-nxK4e42hWAzEVQIDTm2ZKht5sQl-IRk7rDnAfBfXY/s1421/02+-+-+O+IMPERIO+LUSITANO+em+1815.jpg" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; "><img alt="" border="0" width="400" data-original-height="687" data-original-width="1421" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCcrqLyivSNgqpJJ6QSwDy8q9DC1TDMt17CbzTZTrPUcEglcC6mdtijeVrXbwl3a8hffn056vwAGxekcpTMXcFqn2iP_072Fjfi-nxK4e42hWAzEVQIDTm2ZKht5sQl-IRk7rDnAfBfXY/s400/02+-+-+O+IMPERIO+LUSITANO+em+1815.jpg"/></a></div>
Esta contradição insolúvel acendeu todos os sinais da falácia do REINO UNIDO PORTUGAL, ALGARVES e BRASIL aceito a contragosto de Lisboa do CONGRESSO de VIENA. As CORTES CONSTITUINTES, saídas da REVOLUÇÂO do PORTO estava contornando e ignorando esta resolução do CONGRESSO de VIENA. , A leitura do número de julho de 1821 do CORREIO BRAZILEINSE deixa evidente esta desilusão e ao mesmo tempo o sonho de Hipólito José da COSTA de um caminho de um potencial o COMMONWEALTH LUSITANO que os ingleses estavam abrindo.
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PALACIO do CONDE dos ARCOS
http://odiarioimperial.blogspot.com/2017/05/palacio-do-conde-dos-arcos.html
Fig, 03-O palacete do Conde dos Arcos no Rio de Janeiro foi ocupado por quando o rei de PORTUGAL veio ao Brasil em 1808 é ocupou o palácio do último Vice-Rei do Brasil. Este trve outros diferentes cargos na Bahia e na corte enquanto as CUTES CONSTITUIINTES devam andamento aos desdobramentos da da REVOLUÇÃO do PORTO..
Brazil.
Pelo documento, que publicamos no principio deste N.° se ve a resolução das Cortes para que volte do Brazil S. A. R. o Principe Regente, e passe a viajar algumas das Capitães da Europa. Também se apresentou ás Coites um officio do mesmo Principe Regente, em que S. A. R. representa a pouca authoridade, que exerce no Brazil, porque as províncias naõ contribuem para o Erário do Rio-de-Janeiro, e este se acha com déficit de vinte milhoens, que o mesmo Príncipe diz naõ sabe d'onde lhe haõ de vir.
Este mesmo Principe Regente, ou seu Ministro, Conde dos Arcos, havia dado por justas e liquidadas as contas do Thesonreiro Mor, Targini, e passaporte para se por ao fresco. ^ e as sentam esses Senhores, que tal modo de proceder he calculado a obter a confiança das províncias, e que estas lhe mandem o seu dinheiro, sem saber para que, como se ha de gastar, ou quem ha de ser responsável pelos extravios ? Acabou-se o tempo das mágicas; e os homens, ainda que se jamos nós os tolos do Brazil, ja naõ crem em bruxas : e antes que se peça dinheiro para supprir esse déficit de vinte milhoens, he preciso que se saiba, em que se gastaram, e que sorte de contas dèo, quem administrava os dinheiros públicos. Na Sessaõ 202 das Cortes, se apresentaram os Deputados pela cidade de Angra nas ilhas dos Açores ; mas da maior parte do Brazil, ainda andam retardados ; e snpposto vejamos esta re presentação do Principe Regente sobre o déficit, ainda nos naõ chegaram à noticia as suas providencias para accelerar a tam necessária e essencial eleição dos Deputados pelo Brazil e por outra parte se tem feito publico, o estudado desdém, com que o Ministro, Conde dos Arcos, em vez de conciliar, quiz tractar por menor a importante provincia da Bahia. Se a estada de S. A. R., no Brazil, tendesse a formar um centro commum de uniaõ, entre aquellas províncias e as de Portugal, a retirada que se ordena pelas Cortes seria para lamentar; mas pelo que se tem passado vemos, que para essa desejada uniaõ he preciso recorrer a outras medidas ; e assim a sua residência no Brazil vem, neste sentido, a ser perfeitamente inútil. Quando, manejado o negocio com prudência, havia necessariamente ser da mais decidida utilidade.
<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhaZ4u706zmtbLDeuxPbFggv7TaPO2RIkprV5h3TtlWHxT3mOQHub2xtObn1CTVhACGmrHDf2IjyV5whckOd3d2CptUO-wkpg4FnIE6WbbV2V6RImBqC7Bri9BrqfoFz4FYNVeaIovH6-s/s1369/04++-+BANDEIRA+de+PERNAMBUCO.jpg" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; "><img alt="" border="0" width="400" data-original-height="1005" data-original-width="1369" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhaZ4u706zmtbLDeuxPbFggv7TaPO2RIkprV5h3TtlWHxT3mOQHub2xtObn1CTVhACGmrHDf2IjyV5whckOd3d2CptUO-wkpg4FnIE6WbbV2V6RImBqC7Bri9BrqfoFz4FYNVeaIovH6-s/s400/04++-+BANDEIRA+de+PERNAMBUCO.jpg"/></a></div>
Fig, 04 – A bandeira da REVULUÇAO de PERNANUCO de 1817 que foi violente e cruelmente reprimida como crime de “LESA_MAJESTADE” Enquanto a REVOLUÇÃO do PORTO incorreu nos mesmos atos e feitos, prosperou sem a menor reação oficial. Ao contrário, os personagens do mundo oficial lusitano da época, passara-se para o lado das teses e das praticas das CORTES CONSTITUINTES.. O CORREIO BRAZILIENSE de JULHO de 1821 aponta esta contradição e o ato de permacerem nas suas funções e cargos sendo usados pelas. .
Pernambuco.
No extracto, que fizemos dos procedimentos das Cortes, na sessaõ 209, verá o Leitor, que se resolveo a final o mandar aigumas tropas contra Pernambuco, sendo contrários a essa opini ão todos os deputados daquella província. Para se mandarem as tropas alegava-se o estado inquieto, e descontente daquella parte do Brazil. Para se naõ mandarem argumentava-se, que as tropas augmentariam o descontentamento, o qual provinha das tropas Europeas (o batalhão do Algarve) que lá se acha; e du character do Governador Rego.
<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhM8UwpvxEfGpNPbSOobWssBMlWRh_AuTdcF9eV2jF3Z-7DKatJphDBJxM2W1xNiXCbxW8pQ65FpkE6Wn5Hia9er_L2yBdhGD7R5SiGsNIZj2Upc9SObJpw8LDIlGPkdPGA46mky4gb01w/s994/05+Francisco_Bento_Maria_Targini%252C_Visconde_de_S%25C3%25A3o_Louren%25C3%25A7o_%25281819%2529_-_H._J._da_Silva_inv._et_del.%253B_G._F._de_Queiroz_sculp._%2528Biblioteca_Nacional_de.png" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; "><img alt="" border="0" height="400" data-original-height="994" data-original-width="800" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhM8UwpvxEfGpNPbSOobWssBMlWRh_AuTdcF9eV2jF3Z-7DKatJphDBJxM2W1xNiXCbxW8pQ65FpkE6Wn5Hia9er_L2yBdhGD7R5SiGsNIZj2Upc9SObJpw8LDIlGPkdPGA46mky4gb01w/s400/05+Francisco_Bento_Maria_Targini%252C_Visconde_de_S%25C3%25A3o_Louren%25C3%25A7o_%25281819%2529_-_H._J._da_Silva_inv._et_del.%253B_G._F._de_Queiroz_sculp._%2528Biblioteca_Nacional_de.png"/></a></div>
Francisco Bento Maria TARGINI e Dom JOÃO VI
https://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_Bento_Maria_Targini
Fig, 05 – Francisco Bento Maria TARGINI assumiu o controle econômico de PORTUGAL. Vinha exercendo estas funções como subalterno de um rei SOBERANO ABSOLUTO. Evidente esta ciecunstânvia esta na mira das CORTES CONSTIRUINTES e dos princípios liberais da REVOLUÇÃO do PORTO.
Que existem em Pernambuco partidos e descontentamentos he evidente, as suas causas, e o meio de as remediar, he a ques tão, que muito convém indagar e resolver; e por isso exporemos os factos, que nos induziram a formar uma opinião sobre este assumpto. Queixa-se do Governador Rego muita gente, outros faliam a seu favor :'por tanto deve applicar-se a critica, para dis tinguir qual dos testemunhos he mais crivei. A favor do Gover tnador existem:
1." os elogios que lhe fazem as gazetas de Pernambuco ;
2.° as diversas representaçoens em seu louvor, publicadas nessas mesmas gazetas, e dirigidas ao Governador, prin cipalmente na oceasiaõ dos tiros, que lhe atiraram:
3.° um memorial apresentado ás Cortes na sessaõ 204, assignado por 214 habitantes de Pernambuco, expiimindo-se decididamente a favor do General Rego:
4.° finalmente, uma carta, que nós mesmos publicamos no fim deste numero, em que se refuta uma das calumnias inventadas contra o Governador. Quanto ao 1.° está tam longe de ser em cousa alguma a favor de Luiz do Rego, os elogios, que lhe fazem as gazetas de Pernambuco, que he isso prova de sua impudencia ; porque he claro, que nem o Governador nem os seus Censores, permittiriam, em tam despotica administração, que alguma gazeta se attrevesse a dizer a menor cousa contra o seu Bachd. Logo esses panegiricos naõ podem ter mais pezo do que os elogios forçados, de quem naõ tem faculdade de fallar de outro modo ; e he prova da falta total de modéstia (para usar do termo mais brando possível) em o Governor sanecionar nessas gazetas, que se devem chamar suas, os seus próprios elogios. Pelo que respeita o 2." he evidente o pouco pezo, que taes me moiiaes devem ler, em characterizat o comportamento do Governador ; porque mui lerdo seria elle, se governando tam despoti camente, que manda a seu bel prazer prender, encarcerar, de gradar, e arruinar, a quem lhe parece, naõ tivesse meio de ob ter algumas poucas assignaturas, em qualquer papel ou certidão a seu favor. Apenas haveria indivíduo, que naõ julgasse do seu dever comprar o seu socego e o de sua família, a troco de assignar um papel, que lhe pedissem, a favor de um Bachá, que com um mero aceno podia reduzir a cinzas a quem recuzasse essa assignatura. 0 3° argumento, que he a representação ás Cortes assignada por 214 habitantes, labora no mesmo defeito, para merecer cre dito; mas além disso, um desses que aassignou (Veja-se a sessaõ 207.) representou ás Cortes, que tal papel assignara porque fo ra para isso seduzido; e os deputados de Pernambuco assevera ram, que a maior parte dos que assignáram aquelle papel eram homens, que juraram falso na devassa sobre o motim de 1817: taes pessoas naõ podem ser dignas do credito. Ultimamente a carta, que inserimos na Conrespondencia, allivía o Governador de uma das accusaçoens ; desejamos que disto tire todo o proveito, que se lhe pôde dahi seguir ; e por isso mesmo a inserimos; porque ainda aos homens de quem fazemos e peior idéa, se lhe deve fazer justiça ; e, como diz o rifaò, naõ se deve pintar o demônio mais regro do que elle he.
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Luís do REGO BARRETO
https://pt.wikipedia.org/wiki/Luís_do_Rego_Barreto
Fig, 05 – Luís REGO BARRETO procedu com verdadeira carraso e com as ações mais arbitrariedade com a população de Pernambuco Isto após justiçar, ao se modo e arbítrio, os mentores da Revolução de 1817. Esta ação acendeu o descontentamento, da capitania da corte e das CORTES CONSTUINTES
Mas olhe-se para o character; que o escriptor dessa carta dá ás tropas, que se mandaram a Pernambuco; considere-se que esse escriptor he um elogiador de Rego (e até nos dizem, parti cularmente, que vivia em sua casa) considere-se o mesmo facto de que o Governador foi accusado, de que essa carta o justifica, e que se prova ser commettido por um official dessa tropa; e decida o Leitor imparcial, se lhe pôde ficar alguma duvida da razaõ com que os Pernambucanos se tem em vaõ queixado da existência daquella tropa em Pernambuco. Diz-se, que existe naquella Província um partido, que deseja a indepeudencia : deste desejo se faz um crime, que o Governador Rego passa logo a castigar, com prizaõ e desterro; tendo mandado uns para África, outros para vários presídios, e finalmente uma carregação delles para a Europa. Para isto fretou um navio, que outro sim trouxe boa quantitade de páõ Brazil o qual, um Deputado na sessaõ 209 requereo, que a Fazend; Real tomasse como seu ; querendo a fortuna, que até para isti precissasse o Executivo, que as Cortes lhe fizessem nma leimbranca. Esta accusaçaõ contra os Pernambucanos, sobre desejos de independência ; funda-se na continuação da idea que tem Rego e os do seu partido, sobre o motim de 1817; e por isso volveremos aquelles factos, para mostrarmos quam errado he o caminho,que alguns querem que se signa, nestas importantes e critica circumstancias, e que se acha o Reyno Unido. Que o Governo do Reyno-Unido éra máo prova a Revoluçai actual; e aquelles que o derribáram em Portugal, sendo por isso denominados os heroes da Pátria, naõ sabemos como podem characterizar de criminosos os esforços dos Pernambucanos, por tentarem fazer isso mesmo em 1817. Mas entaõ esses fallaram er independência: ¿ mas de quem queriam que se mostrassem de pendentes ? ¿ da Regência de Lisboa, que os regeneradores de Portugal tem declarado como péssima e incorrigivel ? Si naõ havia nenhum Governo no Reyno-Unido, que merecesse obediência, nada restava aos Pernambucanos, senaõ erigir para si um Governo á parte; pois naõ tinham outra alternativa. Naõ tentamos desculpar os erros, precipitação, e incoherencia da quella revolução; se a presente de Portugal se chama uma acçaõ heróica, naõ sabemos como se possam taxar de criminosos oi motivos da outra.
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Fig, 07 – O Conde dos ARCOS independente do seu caráter. era ruim, injusto e inadequado ao PODER ORIGINÀRIO devido ao SISTEMA no qual tinha de se conduzir. As mais desastradas reações foram sufocadas por este sistema com vontade própria e impedia ao súdito defende-se de qualquer acusação.
Foi aquella revolução, por isso que era mal conduzida, sope tada pelo Governo: o Conde dos Arcos, que requer agora justiça e processos, nas maõs dos constitucionaes, mandou qui lhes atirassem, como quem atira a lobos. A Corte do HRo de-Janeiro, mandou ali uma alçada, que por annos consecutivos vexou os Pernambucanos com indiziveis supplicios, envolven do cúmplices e innocentes, roubando a todos, e dessolando o paiz. Para gram apoiador desta alta justiça se mandou o Governador Rego, assistido pela mais immorale indisciplinada tropa, como a characteriza até o mesmo escriptor da carta a favor de Rego, que publicamos neste numero. No meio desta perseguição, deste systema de atroz rigor, ainda que Rego fosse o melhor homem do mundo, bastava ser o gram executor desses castigos, para ser odiado naquella Capitania. Mas naõ para aqui; declara-se a Bahia pelo systema Constitucional, e Rego naõ se communica com a Bahia,- exabi novas causas de desafeiçaõ a um tal Governador. Mais ainda, trama se, no Rio-de-Janeiro, uma e depois outra conspiração, para derribar o systema constitucional, depois mesmo d'El Rey o ter abraçado: diz-se abertamente em toda a parte, que Rego entrava nesses planos, e que para isso fora Maciel a Pernambuco : e depois disto ¿ como éra possível, que os amigos da liberdade em Pernambuco, pudessem soffrer tal General ? Prevalece em fim o systema constitucional; e Rego o despotico Rego, o mesmo Rego gram executor d'alta justiça pelo antigo despotismo, quer apparecer no mundo como constitucional: que fenômeno !
Assumindo este character, ja naõ podia perseguir os Pernambucanos, pelo pretexto de serem amigos da liberdade ; mas para continuar o vexame, vai desenterrar o grito vago de independência (de 1817) e persegue os liberaes como reos de independência. Com esta trama se conseguiam dous fins: um dar cabo de seus opponentes; outro o fazer serviços ao systema aclual, para apagar seus despotismos antigos, pre tendendo que vigora o systema constitucional, perseguindo os Pernambucamos, que desejam ser independentes de Portugal. Quer o Governador Rego, que no dia 8 de Julho houvesse de arrebentar em Pernambuco uma revolução, ao tempo que se cantava um Te Deum : diz Rego que sabia isto, mas tal naõ succedeo no tal dia 8 ; e no dia 9 foi que elle mandou fazer as prizoens dos accusados. Diz, que ha muito linha noticia, que o queriam matar; mas naõ diz que tomasse precaução alguma, para sua cautella, antes passeava de noite pela cidade, sem guardas; depois que lhe atiraram um tiro entaõ manda cercar de soldados sua casa, fortificar-se de artilheria, &c. para se I vrar do perigo que ja tinha passado. Está claro, que em taes circumstancias, estas accusaçoei de Rego naõ merecem o menor credito; mas se he verdade que existem em Pernambuco, em algum gráo considerave essas ideas de independência. ; seria meio de conciliar ¿ Pernambucanos, o conservar ali até agora, como se tem conservado esse Governador Rego, odiado como he (seja com razaõ ou sem ella) e a tropa desenfreada, que obriga os Pernanbucamos a se lembrarem da independência, ou de qualquer dei atino, antes do que soffrer tal vexame ? Mas todos estes males se remediariam ainda, talvez ; posto que as Cortes ainda se lembrassem de mandar, e mandaram tropas para Pernambuco, sem mandar novo Governador, queh muito está nomeado. A medida de uma Juncta Provisória, do Governo, que as Cortes decretaram, muito remediaria também ma acaba de succeder um facto, que supposto ja esteja remediado quanto á matéria, nos parece de assas importância, quanto a modo, pelas conseqüências, que pode ainda ter, e por isso no alargaremos com elle. Rego, em conseqüência de seu systema de se mostrar constitucional, agora, que naõ tem outro remédio, depois de outra muitas prizoens e desterros, prendeo ultimamente 42 pessoas a torto e a direito, e remetteo-as a Lisboa, com a accusaçaõ naõ de serem amigas da liberdade (disso se livraria elle hoje eu dia) mas como amigas da independência. Até aqui isso vai coherentecom Rego, e naõ podia causar mai damno ao publico bem, do que suas passadas prisoens e exter minios. Mas chegam os prezos a Lisboa ; e as Cortes, como si tudo isto fosse um procedimento mui ordinário e regular, mandam que os prezos se processem e sentenceem. 0 Ministro di Justiça, em conseqüência, ordena ao Corregedor de Belém, qui conduza os prezos ao Castello, e ao Regedor das Justiças, qui os processasse immediatamente. O Corregedor pede auxilio das tropas, para esta diligencia, e com uma escolta de cavallaria e infanteria, tambor batente, e mais pompa de justiça, leva esses prezos em procissão pelas ruas de Lisboa, até o Castello, com o apparato de um triumpho ; recusa a alguns, que tinham meios, o serem conduzidos em seges; a alfândega impede que tivessem sua roupa, até que o Ministro de Justiça ordenou, que se revistassem seus bahus sem demora. Antes de passar a diante, diremos aqui, que no Astro da Luzitania appareceo uma grande diatribe contra estes factos, que se diz produzirem o maior desgosto no povo de Lisboa, que tal presenciou; e estes mesmos sentimentos annunciaram alguns deputados em Cortes: o Diário do Governo, defendeo o| Ministro de Justiça; impugnando o Astro da Luzitania; e he contra o modo dessa defeza, que mais temos a dizer, pela ponderosa circumstancia de se acharem no Diário do Governo as expressoens perigosas, e das mais serias conseqüências, que vamos a notar. Quanto ao Ministro de Justiça, que he o único accusado no Astro da Luzilania, he justamente aquelle, quehe o mais innocente em tudo isto; por que só fez o que mandaram as Cortes, e fello do melhor modo possível; porque mandou desembarcar os prezos para o Castello, ordenando que se lhes dessem as melhores accommodaçoens, que houvesse naquella cadea : ao Regedor ordenou, naõ só que fizesse processar os réos, mas que o fizesse com toda a brevidade, e até abrindo para isso Relação extraordinária : aos prezos, que necessitassem, mandon-lhes dar uma ajuda de custo para se manterem, que alguns aceitaram ; á alfândega deo ordens para que se despachassem immediatamente os bahus e falo dos prezos. Mais naõ cabia, segundo nos parece, em sua alçada, e por tanto as imputaçoens do Astro da Luzitania contra o Ministro, por si mesmas se destróem. Quanto ao apparato da procissão, que fez o Corregedor de Belém, isso he manha velha dos que governam em Portugal, e ti rem as inquiriçoens ao tal Corregedor; e o acharão um completo satélite do Despotismo; porque ainda que o Diário do Governo queira disculpar essa pompa do acompanhamento de tropa de cavallaria e infantaria, tambor batente, &c. como guarda de honra, quem andava a pé dirigido á prizaõ, no meio dessas honradas guardas, naõ podia deixar de sentir-se mui humilhado, considerar-se uma victima sacrificada ao Governador de Pernambuci e esta procissão como um triumpho de Rego. Mas se isto í estupidez ou maldade do Corregedor, com isso nada tem o Mnistrode Justiça, que só ordenou, como as Cortes quizéram que o tal Corregedor levasse os prezos ao Castello. Vamos ás Cortes. O character de Rego, e as oppressoens que tem soffrido o povo de Pernambuco desde 1817, dá bastante razaõ para presumir, que a opposiçaõ e ódio dos Pernambucanos contra Rego, se originam em motivos bem diflerentes di que as ideas de independência, de que se arguiam aquelles 4í prezos; assim uma arguiçaõ procedente de via tam suspeita naõ merecia ser tractada como um caso ordinário, mandando este prezos a sentenciar á Rellaçaõ de Lisboa, por crimes que s dizem ser commeltidos em Pernambuco, em taes circumstaucias quando com inimigos poderosos do systema constitucional,se ter mostrado a mais ampla indulgência. Mas damos por concedido, que as Cortes deviam accredita nas accusaçoens de Rego como no Evangelho: que na Provincia; de Pernambuco ha essas combinaçoens para a independência, que os 42 prezos érara os mais influentes authores delia, que Rego julgou importante remover, para o socego da Província, &c. ke Se isto assim he entaõ o caso de Pernambuco, ja naõ he um di justiça ordinária, para castigar um ou uns poucos de criminosos he uma medida de Política, sobre os meios de apaziguar uma província; e por isso, como caso extiaordinario, e das mais sérias consequeucias, pertencia ás Cortes o seu conhecimento e naõ a um tribunal ordinário de justiça, para onde foram man dados. Quaes fossem as medidas políticas, que as Cortes deverían adoptar, pode ser matéria de discussão, e diversas opinioens; maõ fazer de um caso desta magnitude, como saõ 42 prezos manda dados por um Governador odiosisimo em sua provincia, peli accusaçaõ de independência, um mero caso ordinário dos tribu naes de Justiça : he o que as Cortes, que aliás se ingerem eim tantos outros negócios menos importantes, nunca deviam lei feito.
Quanto si medidas políticas,.que se deviam adoptar em tal caso he, como dizemos, matéria de opinião; a nossa seria, que, ainda sendo verdade tudo quanto diz esse Rego, se tractasse de bagatella, para naõ dar ás outras províncias do Brazil, aonde possa haver alguns partidistas da independência, a idea de que achariam em Pernambuco grande apoio : este systema, a remoção de Rego, e do batalhão do Algarve, &c: tenderia a destruir tal partido, mostrando-se-lhe assim que naõ tinham tal supposto apoio em Pernambuco. Vamos em fim ao Diário do Governo, que se propoz a justificar o Ministro de Justiça, que de tal justificação naõ precisava, contra o Astro da Luzitania. Diz esse Diário do Governo (N.«255) em um paragrapho, o seguinte:— " Esta imaginação vagabunda e exaltada, que nos pinta alguns milhoens de indivíduos, sacrificando os seus verdadeiros interesses por quarenta e dous ; e que nos faz antever no futuro as pragas do Egypto caindo sobre nós, assim como a prosperidade agrícola e commercial amanhecerja no matto entre os Robicudos ; esta imaginação he digna do século de Dante ou de Ariosto- Para nós, que sabemos, que o Brazil tem excellentes gênios, que sabem o que fazem, e o que lhes convém fazer, naõ nos assustamos de que um mal fundado capricho dè lugar a tam intempestivo successo ; e quando elle vier a acontecer, ainda assim naõ desmaiaremos, em quanto naõ soubermos, pela differença das importaçoens, quanto perdeoa Inglaterra, quando os Estados Uuidos se separaram da sua tutella ; e entaõ teremos occasiaõ de desmentir ou vereficar os escriptores, que lhe daõ um augmento de lucros nuca até ali pensado." , Temos, pois, que o Diário do Governo suppóem, que, seja qualquer que for a injustiça com que sejam tractados 42 cidadãos de Pernambuco, sejam quaes quer que forem os insultos, que se lhes façam, o resto dos Pernambucanos he demasiado sizudo para preferir o ficar socegado, soffrendo o Governador Kego, e o Batalhão do Algarve ; porque essas victímas naõ saõ stnaõ. 42.
Naõ se lembra o Diário de Governo, que pela afronta de ut só Lucrecia, foram de Roma expulsos os Reys ? ¿ Naõ se lembra Diário do Governo, que esses 42 prezos saõ somente uma ai dicçaõ ao numero muito maior, que aquelle Governador tinli dantes perseguido : ; Naõ se lembra o Diário do Goveruo, qi cada um dos perseguidos tem um irmaõ, um parente, um amigo i Como se pode pois argumentar, que, se este successo he ui facto oppresivo, ou ao menos olhado como tal pelos Pcrnambucanos, deixe de augmentar o descontentamento da província pelo motivo de que se estes prezos saõ agora só em numero d 42? Mas vamos á peior parte deste paragrapho: consiste ella o exemplo, que traz dos Estados Unidos e da Inglaterra. Naõ é lembrança mais infeliz, nem peior annunciada; porque falia paragrapho comosedisses.se:" Naõ ha receio de que a gente do Brazil se resinta de injurias, e quando o faça, ganharemo com isso, como tem ganho o commercio da Inglaterra com a in dependência dos Estados Unidos." Lembrar ao povo do Brazil que façam, nesta epocha, similhante comparação, dando a entender o desprezo com que Portugal deve olhar os recursos, qu tira do Brazil, he uma liçaõ que mal podíamos esperar achar o Diário do Governo de Lisboa ; he a linguagem mais alheia d conciliação, que se podia imaginar; e he lançar as sementes duma divisão, de que os inimigos da causa publica lançarão maõ com avidez. Por isso desejaríamos lançar um véo sobre este quadro escuro deixando de dizer o muito, a que um tal paragiapho provocaval. Esperamos que as Cortes remedeiem este mal; e com o remedio provem ao Brazil, que naõ authorizam os procedimentos actuaei de Rego; e menos os do Governo passado, que deo motivo á< motim de 1817. Esperamos isto das Cortes; e imploramos a sua séria attençaõ ás conseqüências de um paragrapho como es te, publicado uo Diário do Governo, e naõ em qualquer gazelta paitictdai. Nem se escuieta a sua importância com dizei, que só os artigos marcados officiaes saõ por authoridade. O Diário do Governo será sempre tido por orgaõ das opinioens do Governo e nisto consiste o mais pernicioso de similhante artigo. Pelo que respeita os taes 42 prezos; em conseqüência das promptas e mui louváveis ordens do Ministro de Justiça, foram elles logo processados, e soltos por sentença da Relação de 27 de Outubro. Mas naõ temos em vista nestas observaçoens uni camente os indivíduos, consideramos tambem, e mui principal mente, as conseqüências políticas, que se podem seguir de erros da natureza destes que apontamos: sobre isto he que insistimos para que se naõ comettam para o futuro, O detestado Governador de Pernambuco, Rego, estabeleceo uma cousa, a que chama Conselho Consultativo (veja-se a sessaõ 213 das Cortes p. 148) e porque a Comarca de Guianna naõ reconhece tal Governo he accusada de rebelde. Ora esse Governo nem foi nomeado por El Rey, nem determinado pelas Cortes, nem escolhido pelo povo, he uma mera invenção do atroz Rego, para obrar seus despotismos, com apparenle sancçaõ de uns poucos d'homens, que se diz terem voto consultivo: isto lie que votem como votarem o Governador fará o que quizer. E por que o povo de Guianna naõ quer sugeitar se a tal Governo, que naõ tem o menor pretexto de legitimidade, mandam-se tropas a provar com as baionetas, que Rego deve ser obedecido, ainda que seja um diabo encarnado. Foi por muitos annos nossa tarefa, escrever, para prevenir a revolução, mostrando, que os males do Estado eram tam grandes que ao Governo naõ lhe dar o remédio, a revolução lho daria.
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Domingos SIQUEIRA (1768-1835) Sopa_dos_Pobres_em_Arroios_(1813)_Gravura 42 x 78 cm
Fig, 08 Portugal vinha enfrentando uma tremenda a carestia de vida. Antônio SIQUEIROS registrou, numa gravura uma pálida amostra destas necessidade básica da população de LISBOA Esta carestia não impedia numerosas, caras e marmadas forças militares fossem reprimir potencias levantes nas colônias como o Brasil
Naõ conseguimos o nosso fim, o Governo naõ nos ouvio, e seus partidistas accusáram-nos de chamar por essa revolução, que nós só pedíamos, que se prevenisse. Agora, temos razaõ para crer, que será nosso dever clamar pela uniaõ de Portugal com o Brazil: e desejávamos ter uma voz de trovaõ para inculcar a utilidade desta medida, para persuadir a importância desta uniaõ, e declamar contra todas as medidas, que tiverem opposta tendência: esperamos a mesma sorte, de que nos accusem de promover essa desunião. Mas se as Cortes naõ tomarem as mais decisivas medidas para calmarem o descontentamento no Brazil, em qualquer côr que appareça, brc\i será o espaço de tempo, que ha de passar, antes de se verificai o mal que receamos. As Cortes se resolveram mandar de Lisboa 400 homens, que ja chegaram a Pernambuco, para manter, como se disse, a policia do paiz. Como força conquistadora ou dominante, quatro centos homens he nada para reduzir os Pernambucanos : come auxilio de policia, he esse reforço desnecessário, por que tal numero de gente facilmente se levantava em Pernambuco ; come motivo de zelos e de ciúme, pois que saõ tropas idas de Portugal he isso mais que bastante, para perpetuar o ódios, e para for tificar prejuízos» ¿ A que propósito, pois, se mandam quatroscentos homens de Lisboa para Pernambuco? Em Portugal derribou-se o systema antigo, e os grandes empregados do Governo, saõ, com toda a razaõ, tidos por suspeitos, tanto pelos povos, como pelas mesmas Cortes : faça-se pois justiça ao Brazil, e admitta-se, que, pelo mesmo motivo, os Governadores do Pará, Maranhão Ceaiá, Pernambuco, &c, de vem ser desagradáveis aquelles povos. Permittir a sua conservação, he irritar as paixoens daquella gente, e attribuir essa irritação a desejos de independência, he presumir um facto naõ provado, e lembrar aquillo, que he da boa política das Cortes deixar na escuridão. O melhor homem do mundo, como Governador do Brazil, deve ser odiado pelo povo ; por isso que éra um homem, que exercitava um poder despotico : conservar tal homem, he estimular as paixoens que se devem suffocar, e cada indivíduo do Brazil que se soffre ser sacrificado ao resentimento do Governa dor he mais um elemento que se ajuncta ao systema de desuniam, que infelizmente tantos imprudentes amam fomentar. Daremos mais sobre isso uma leve intimaçaõ ás Cortes ; e he que essa divisão naõ só he agradável a alguém no Brazil; ha no exterior, quem a fomente, e se regosige com ella. Neste ponto naõ queremos ser mais extensos, mas as Cortes, partindo deste principio, devtam crer, que temos muita razaõ de gritar Ibes uniaõ conciliação: outra vez uniaõ, conciliação : ou tudo vai perdido.
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Fig, 09 – Capa da CONSTITUIÇÃO de 1822; Ele terminava com privilégio de um rei de PORTUGAL como SOBERANO ABSOLUTO. Esta CONSTITUIÇÂO decorria dp ideário da REVOLUÇÃO do PORTO, Feita sob mediada para Portugal europeu pouco se importou com as colônias lusitanas,, com a escravidão nelas reinantes além de perceber nelas uma fonte infinita de recusos.
A CONSTITUIÇAO proveniente destas CORTES - aprovada e promulgada em outubro de 1822 – não correspondeu aa tamanho e aos hábitos seculares do IMPERIO LUSITANO . Para o mal geral o retorno de Rei pouco ajudou nesta mudança. Nem mesmo o juramento desta CARTA MAGNA, por Dom João VI, consegui ampliar os horizontes de Portugal e fazê-lo retornar às suas glorias passadas registrada e mortas no Arquivo da TORRE do TOMBO
Neste estreitamente de horizontes lusitanos não é exagero afirmar que PORTUGAL tornou- se INDEPENDENTE do BRASIL pela REVOLUÇÃO de 24 de agosto de 1820 no PORTO. Estreitamente consumado por uma CONSTITUIÇAO que ignorava a vastidão e as potencialidades conquistadas com árduos trabalhos, sacrifícios sem conta e vidas sacrificadas
CONDE DOS ARCOS
http://mapa.an.gov.br/index.php/publicacoes/70-assuntos/producao/publicacoes-2/biografias/443-marcos-de-noronha-e-brito-conde-dos-arcos
PALACIO do CONDE dos ARCOS
http://odiarioimperial.blogspot.com/2017/05/palacio-do-conde-dos-arcos.html
Luís do REGO BARRETO
https://pt.wikipedia.org/wiki/Luís_do_Rego_Barreto
Francisco Bento Maria TARGINI e Dom JOÃO VI
https://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_Bento_Maria_Targini
REVOLUÇÃO em PERNAMBUCO: O EXERCÍCIO GRATUITO e APARATOSO da VIOLÊNCIA do ESTADO, em SETEMBRO de 1817 e em 2017 NÃO FOI NO GRITO156 –
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REVOLUÇÃO em PERNAMBUCO NÃO FOI NO GRITO Nº 152 -
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REVOLUÇÃO do PORTO de 24 de agosto de 1820 NÃO FOI NO GRITO, Nº 202 –
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PORTUGAL tornou- se INDEPENDENTE do BRASIL pela REVOLUÇÃO de 24 de agosto de 1820 no PORTO= Blog NÃO FOI NO GRITO nº202
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COMMONWEALTH
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“O Governo não tem nada a temer das calunias, que contra ele se possam propagar pela imprensa, porque a experiência do povo, gozando os benefícios da boa Administração caluniada, faz que não sejam cridas essas calunias; e a pena dos escritores cordatos e bem intencionados, basta para desfazer os sofismas daqueles, que tentarem iludir a Nação” CORREIO BRAZILIESE JUNHO de 1821 P.664
A REVOLUÇÃO do PORTO foi denominada de “LIBERAL”. Nesta ideologia e regime o sistema politico vive subordinado ao PODER ECONÔMICO. O PODER ORIGINÁRIO da CARTA MAGNA que se tentava escrever, em junho de 1821, era reduzido ao PODER ECONÔMICO cujo compromisso era esculpir, na forma da lei, os seus interesses, os seus títulos e as suas posses materiais e simbólicos No BRASIL este LIBERALISMO ECONÔMICO já estava presente na “ABERTURA dos PORTOS” foi um passo para os interesses ECONÔMICOS ,
O PODER ORIGINÁRIO, da CONSTITUIÇÃO em ELABORAÇÃO, era formado pelos DONOS do PODER ECONÔMICO do qual eram excluídos ESCRAVOS, MULHERES, FRADES e a classe SERVIL dos TRABALHADORES BRAÇAIS de REINO.
Assim a IMPRENSA era vista, pelos DONOS do PODER ECONÔMICO, como uma ferramenta a mais na qual não se excluía o CORREIO BRAZILIENSE. Assim e natural a observação deste jornal de que ”a historia demonstra, como regra invariável, que á proporção que as nações, que ja eram livres, perderam a franqueza de discutir sobre o caráter das medidas e dos homens públicos, a liberdade decaio; e nas nações sujeitas a governos despóticos, nunca a liberdade, adquirida por algum acidente, se pôde conservar, quando essa discussão naõ foi permitida
Para o DONOS do PODER ECONÔMICO a IMPRENSA não tinha o menor sentido para ANALFABETOS quer fossem MULHERES,, TRABALHADORES BRAÇAIS ou classe SERVIL e muito menos para ESCRAVOS mantido pelo PODER ECONÔMICO distantes das LETRAS. E a qualquer sombra de alguma expressão de seus SENTIMENTOS, de sua VONTADE e de sua INTELIGÊNCIA além do NECESSÁRIO para o TRABALHO BRAÇAL e SERVIL.
Em Portugal a ESCRAVIDÃO LEGAL já havia sido abolido pelo MARQUES de POMBAL. No Brasil a LIBERDADE para o ESCRAVO era m contrassenso impensável para os DONOS do PODER ECONÔMICO. Assim este tema da LIBERDADE para o ESCRAVO deveria ser contornado, esquecido e visto como um TABU PERPÉTUO.
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Fig, 01 -O Brasil teve o o privilégio de assistir, em 1818, a última COROAÇÃO de um rei de PORTUGAL como SOBERANO ABSOLUTO. Certamente este fato acendeu o descontamento, os brios e os ciúmes lusitanos e deve ter sido um dos combustáveis da REVOLUÇÃO do PORTO e da nova CONSTITUIÇÂO.
CORREIO BRAZILIESE JUNHO de 1821 vol. XXVI. Nº 156. pp. 662-666
Miscellanea.
Reflexoens sobre as novidades deste mez.
REYNO UNIDO DE PORTUGAL BRAZIL E ALGARVES
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Liberdade da Imprensa.
Publicamos de p. 637 em diante o breve resumo das discussoens nas Cortes, sobre o projecto de ley a respeito da liberdade da imprensa. Esta ley se deveria denominar, " Ley para restringir a Liberdade dalmprensa ;" porque, havendo as bazes da Constituição declarado a liberdade da impren5a, sugeitando o cidadão a responder pelo abuso que delia fizesse, nos casos e forma que a ley determinasse: esta ley agora somente se podia destinar a declarar os casos e forma de tal responsabilidade ; isto he, quando a liberdade de escrever se restringe, por ser abuso.
Considerando o cháracter individual dos Membros das Cortes, que se mostraram mais anxiosòs em quartar a liberdade da imprensa, com o fim de prevenir os seus abusos, achamos entre esses Membros muitos, cujos princípios liberaes saõ bem conhecidos, e cujo patriotismo ninguém questiona. Donde somos obrigados a concluir, que elles assim deliberaram ; porque estaõ persuadidos de que os custumes de Portugal naõ saõ capazes de admittir a liberdade da imprensa, sem as cautellas e restricçoens, por que elles votaram nesta ley.
Com effeito, se o facto assim he, saõ elles justificados em sen voto; porque as leys devem ser adaptadas aos custumes de cada paiz ; e he inútil alegar com o gráo de liberdade, que se goza em algum Estado, para o applicar a outro, que naõ tenha a mesma disposição para a receber: como seria absurdo em qualquer Legislador o introduzirem Constantinopla as leys de liberdade por que se governam, por exemplo, os Estados Unidos da America Septentrional. Porém, ainda admittindo isto em justificação das Cortes, naõ podemos deixar de lamentar, que taes sejam os custumes de Portugal, que fizessem precisa ali a ley de que tractamos; e tanto mais lamentamos isto, quanto vemos, que alguus dos deputados argumentaram energicamente contra os pontos de maior severidade, que se achavam no projecto, o qual foi em mais de um exemplo mitigado em seu rigor, pelos esforços dos Deputados, a que alludimos. O Deputado Castello Branco, de cujas luzes e patriotismo tem as Cortes e a Naçaõ tido as mais irrefragaveis provas, deliberando na sessaõ 90.°, sobre o artigo do projecto, que propunha ser abuso da liberdade da imprensa defender ou justificar acçoens prohibidas pelas leys, disse, " que elle via nos embaraços propostos o triunfo das opinioens, que se oppuzéram á liberdade da imprensa, que diria francamente o seu voto, o qual éra ver pôr esta ley, na forma que se pretendia, que se ia dar um garrote na liberdade de escrever, indo a ficar do mesmo modo que estava, ou talvez peior."
Com effeito he inútil declararem as bazes a liberdade de escrever cada cidadão e publicar os seus sentimentos, quando nisto se façam tantas e taes excepçoens, que naõ seja permittida a discussão nas cousas, que mais interessam o publico. Por exemplo, houve quem propuzesse o castigo de cinco annos de trabalhos públicos ; para os que abusassem da liberdade da imprensa contra o Governo: outros quizéram, que se declarasse ser abuso da imprensa o notar defeitos nas leys ; outros, que se naõ admittissem livros Portuguezes impressos fora do Reyno; outros finalmente, que se estabelecesse um Tribunal de Censura, para os escriptores, que se quizessem sugeitar a elle voluntariamente, ficando com isso livres das penas, caso o escripto se declarasse abusivo. Ora he claro, que, se estas proposiçoens se houveram adoptado, ficariam as cousas em muito peior condição do que estavam d'antes, a pezar das bazes declararem a liberdade da imprensa; porque, naõ sendo permiítido escrever contra as leys, ficaria proibida até a obra de Pascoal Jozé de Mello, pois nella se reprehendem e accusam muitas leys más. Se naõ se adraittirem em Portugal os livros Portuguezes impressos fora do paiz, ficara prohibida a mais esplendida ediçaõ de Camoens, muitas das obras do Padre Vieira, e vários outros escriptos importantes, que nunca se imprimiram em Portugal; e para o futuro ficará todo o Portuguez, que quizer imprimir alguma obra, obrigado a ir fazello a Portugal, posto que vira na Ásia ou na America, o que naõ permittindo as circumstancias particulares do indivíduo, a naçaõ deve ficar privada da vantagem de seu talento, ainda que elle seja um Newton. Finalmente, conseguido o Tribunal de Censura previa voluntário, naõ haveria quem deixasse de recorrer a elle, para se livrar do perigo de ir ter ás gales por cinco annos; e assim, com o nome de censura voluntária, se introduziria directamente a censura previa forçada, que as bazes da Constituição tinham declarado inadmissível. O Deputado Bastos, na sessaõ 91.a sobre o artigo 16.°, desenvolvendo mui por extenso o ponto das reprehensoens ou censuras por escripto, contra os empregados públicos, explicou-se assim :—" Nós em vSo trabalharemos por levantar o grande edifício social, e por dar-lhe a necessária firmeza, se uma das suas principaes bazes naõ for uma amplíssima liberdade da imprensa. A Inglaterra a tem, a Inglaterra he feliz. Tem-a a America Septentrional, e a America Septentrional prospera. Teve-a a Prússia no tempo do grande Frederico, e essa foi a epocha mais feliz da Prússia. Teve-a a Dinamarca por muito tempo, e esse foi o tempo dourado dessa naçaõ. Ao contrario a Convenção Nacional de França armou-se de raiva e de furor contra os escriptores : naõ houve males, que a França naõ soffresse: a mesma Convenção calo. O Directorio deportou em um so dia 120 jornalistas: os males se aggraváram, e o Directorio calo. Bonaparte naõ só fez callar a França, mas prelendeo fazer callar a Europa inteira : a França foi virtima de uma multidão de desgraças e Bonaparte caio.". Estej exemplos alegados por aquelle Deputado nos parecem assas convincentes para mostrar, que o Governo naõ tem nada a temer das calumnias, que contra elle se poisam propagar pela imprensa, porque a experiência do povo, gozando os benefícios da boa Administroçaõ calumniada, faz que naõ sejam cridas essas calumnias ; e a pennados escriptores cordatos e bem intencionados, basta para desfazer os sopbismas daquellet?, que ten tarem illudir a Naçaõ ; apurando a discussão a verdade, que aliás ficaria obscurecida, naõ sendo permittido escrever-se senaõ a favor do Governo e das leys existentes.
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http://www.megatimes.com.br/2012/11/periodo-joanino-corte-portu
Fig, 02 - Existem evidentes sinais como o governo de Dom JOÂO VI sofreu desqualificações pessoais. No entanto no lado brasileiro são evidentes as realizações administrativas da permanência deste soberano no Rio de Janeiro
O Deputado Fernandes Thomaz na sessaõ 90, fallando sobre o artigo 11.° desta ley, disse, que " ficar o escriptor fora do direito de censurar a acçaõ da ley, naõ podendo sobre ella fixar as suas refiexoens, era dar um garrote na liberdade de escrever." As judiciosas observaçoens destes e d'outros Deputados muito tiraram do que havia de obnoxio no projecto desta ley; mas ainda assim bastante ficou, adoptando-se foro e tribunal especial para conhecer dos crimes couimettidos pelo abuso da liberdade da imprensa, para que tenhamos de lamentar a existência de circumstancias em Portugal, que justifiquem as Cortes na adopçaõ de similhante ley. Por quanto, a estar a Naçaõ Portugueza em estado de gozar da liberdade da imprensa, parece-nos que nada mais éra necessário do que, decretando a Constituição a liberdade de escrever, deixar livre á parte, que se suppozesse injuriada em qualquer escripto, o direito de obter do escriptor ou publicador, a reparação da injuria, pelo meio ordinário por que se administra a justiça, fosse por acçaõ criminal, para castigo da injuria, fosse por acçaõ civil, para satisfacçaõ das percas e damnos, fosse por acçaõ mixta para obter ambos estes fins. Em todo o caso parece-nos, que este crime he de natureza assas simples, para naõ precisar de um foro especial, no que pertence ás offensas ou libellos contra particulares.
Pelo que respeita os escriptos, que excitam á rebelliaõ, este crime naõhe maior sendo commett\do por escripto, do que sendo por palavra ou por factos, e se o foro da Inconfidência foi abolido, remettendo-se os crimes contra o Estado aos tribunaes ordinários, naõ vemos por que fosse preciso crear de novo outro foro especial para este mesmo caso. He verdade, que se introduzem aqui os jurados; mas até nisto deveria este crime igualarse aos outros, estabelecendo-se os jurados em todos, como a mais efficaz salva guarda da Segurança individual. A expressão da opinião publica, nas matérias de interesse nacional, he o freio mais efficaz, que se pode pôr aos empregados ehe ao mesmo tempo o meio mais adequado de prevenir as combinaçoens occultas contra o Governo., Essa expressão da opinião publica pôde obter-se, ou pela circulação de escriptos, ou por fallas nos ajunctatuentos populares : naõ havendo estes em Portugal, restava o primeiro expediente, que se deseja coarctar com esta ley.
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Fig, 03 - A PROCLAMAÇÂO EFETIVA da INDEPENDECIA do BRASIL deu-se ANTES da APROVAÇÂO. ACLAMAÇÂO e JURAMEMENTE da CONSTITUIÇÂO de LUSITANA por DOM JOÂO VI de 1822. Assim alguns CONSTUINTES de PORTUGAL foram também CONSTITUINTES da 1º COMSTOTIÇÂO BRASILEIRA
He verdade, que exprimindo cada iudividuo livremente a sua opinião, sobre o cháracter das leys, das medidas do Governo, e dos empregados nelle, podem os homens proferir erros, e atacar com calumnias; mas isto he um mal inherente á liberdade de discussão ; que se experimenta agora, e se soffreo em todas as idades, nos paizes, aonde se tem admittido a liberdade da discussão ; e quando a calumnia proferida contra algum indivíduo, seja de palavra, seja por escripto, he de sua natureza intolerável, o offendido tem o recurso de uma acçaõ de libello contra o offensor, nos tribunaes ordinários de justiça, como teria em outro qualquer caso de injuria. Como quer que seja, naõ julgamos necessário dizer mais nesta matéria ; por qne a ley ja foi approvada; e suppomos que assim foi approvada; porque os custumes da Naçaõ, no pensar das Cortes, naõ permtttem neste ponto maior gráo de liberdade, Mas sempre diremos, que se o melhoramento nos custumes he capaz de fazer a Naçaõ mais apta paru maior gráo de liberdade ; nunca esse melhoramento chegará, em quanto naõ for livre a discussão publica, quaesquer que sejam os seus inconvenientes; porque a historia demonstra, como regra invariável, que á proporção qne as naçoens, que ja eram livres, perderam a franqueza de discutir sobre o cháracter das medidas e dos homens públicos, a liberdade decaio; e uas naçoens sugeitas a governos despoticos, nunca a liberdade, adquirida por algum accidente, se pôde conservar, quando essa discussão naõ foi permittida. Resta-nos pois desejar, que por algum outro meio, que na verdade nos he desconhecido ao presente, os custumes da Naçaõ Portugueza possam melhorar a ponto de merecerem de seus Legisladores a liberdade de exprimir suas opinioens nos negócios públicos, que em outros paizes tem feito a baze da felicidade nacional.
No BRASIL de junho de 2021 o LIBERALISMO ECONÔMICO continua presente para os interesses ECONÔMICOS ,
O PODER ORIGINÁRIO continua formado pelos DONOS do PODER ECONÔMICO que assaltou o PALACIO do PLANALTO. Ali instalou uma MÁQUINA PUBLITÀRIA PARALELA; MAQUINA PARALELA formada por GABINETES OCULTOS, PARALELOS e do ÒDIO a tudo aquilo que pode alterar a SAUDE.. o TRABALHO. a EDUCAÇÂO, da classe que não consegue de arrancar da condição SERVIL
Assim os GABINETES PARALELOS, da SOMRA e do ÓDIO aniquilam 200 anos da IMPRENSA no BRASIL e cujo panorama de AUTONOMIA e LIBERDADE está no VERMELHO do BRASIL de JUNHO de 2021.
Se o GOVERNO BRASILEIRO, de 2021, fosse EFCIENTE, TRANSPARENTE, MORALMENTE SAUDÀVEL, IMPESSOAL e LEGAL nada teria a recear, a esconder para montar e pagar caro pela MÁQUINA PUBLITÀRIA PARALELA; formada por GABINETES OCULTOS, PARALELOS e do ÒDIO;
A ACLAMAÇÃO de DOM JOÃO VI com REI
https://plenarinho.leg.br/index.php/2018/02/aclamacao-de-dom-joao-vi-uma-festa-que-encantou-o-rio-de-janeiro/
+ os 200 anos da ACLAMAÇÃO
https://www2.camara.leg.br/comunicacao/camara-noticias/camara-destaca/200-anos-de-independencia-do-brasil/2018-dom-joao-vi
Contribuições de DOM JOÃO VI ao BRASIL
https://plenarinho.leg.br/index.php/2018/02/d-joao-vi-e-independencia-brasil/
A CONSTITUIÇÃO portuguesa de 1822
https://pt.wikipedia.org/wiki/Constitui%C3%A7%C3%A3o_portuguesa_de_1822
Dom PEDRO I e a LIBERDADE da IMPRENSA
https://brasil.elpais.com/brasil/2021-06-08/parlamento-derrubou-planos-de-d-pedro-i-de-restringir-a-liberdade-de-imprensa.html
A LIBERDADE de IMPRENSA no BRASIL está no VERMELHO em JUNHO de 2021
https://g1.globo.com/mundo/noticia/2021/04/20/brasil-cai-quatro-posicoes-em-ranking-de-liberdade-de-imprensa-e-fica-em-zona-vermelha.ghtml
A IMPRENSA LIVRE BRASILEIRA e o GABINETE da SOMBRA
https://brasil.elpais.com/brasil/2021-06-13/quebra-de-sigilo-do-gabinete-da-sombra-deve-detalhar-como-bolsonaro-respaldou-suas-teses-negacionistas-na-pandemia.html
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Dom JOÃO VI SINCRONIZADO com a CONSTITUIÇÃO em ELABORAÇÃO
“As Cortes Geraes Extraordinárias e Constituintes da Naçaõ Portugueza, considerando que a compensação de dividas liqiudas, entre credor e seu devedor, he conforme a justiça natural, decretam o seguinte, em quanto a presente urgência do Thesouro Nacional naõ pertnitte dar0se a este respeito mais amplas providencias....”
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/></a>
</div>
Cortes Constituintes de 1820 por Roque Gameiro, (Quadros da História de
Portugal,1917) Fig. 01 – As sessõs das cortes ocorriam sob a imagem do Rei Dom
JOÂO VI. Isto evitava qualquer acusasção de “LESA MAJESTADE”. Nas suas
discussões os constituintes procuraram um meio caminho entre a MONARQUIA
ABSOLUTA e o REGIME REPUBLICANO. Presevavam o trono, a sua corte, os vassalos e
escravos da MONARQUIA. Evitam um REGIME sem corte,sem nobres, sem escravidão e
servilismo. No entanto o que de fato estava em jogoo eram os interses
patrimonialistas destes constituintes que estavam ali reunidos em função de seus
títulos, propriedades e seu poder pessoal e individual
Na elaboração da
CONSTITUIÇÃO, em marcha, os constituintes distanciavam-se do poder autocrática e
central de um longo reino, porém sem romper com ele. Assim abria caminho para o
exercício de um poder moderador ao modo da coroa britãnica Dom JOÂO VI
inteligentemente foi um colaborador deste os primeiros momentos desta CARTA MANA
que ele iria jurar solenemente após o seu retorno a Portugal. Era a preparaçãi
de um retorno pacífico, pois a CASA dos BRAGANÇAS permanecia,como poder
moderador, os titulos nobiliárquicos permaciam inalterados bem como as suas
posses. No BRASIL permanecia inalterado o estatuto legal da escravidão. O que de
fato os motiva constituintes a fazerem estas conseções eram os seus interesses,
seus títulos e as suas posses Continuavam a usufruir o seu poder pessoal
legitamado por esta CARTA MAGNA. Nela estavam implícito um sistema politico
subordinado ao PODER ECONÔMICO A REVOLUÇÂO do PORTO não é por acaso que foi
denominada de “LIBERAL”. No BRASIL permite cogitar num segundo decreto de
“ABERTURA dos PORTOS” para os interesses deste LIBERALISMO ECONÔMICO ou, ao
menos num aperfeiçoamento depois de 13 anos de tímida e velada vigência legal;
Desta forma o PODER ORIGINÀRIO BRASILEIRO era mantido distante, mediado e
permanecia na servidão real a favor dos DONOS do PODER . CORREIO BRAZILIESE MAIO
de 1821 vol. XXVI. Nº 156. pp. 518-521 Política
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</div>
380e16196d8d02477cb7d68b6f8d1f48.jpg (540×775) (pinimg.com)
https://i.pinimg.com/originals/38/0e/16/380e16196d8d02477cb7d68b6f8d1f48.jpg
https://tiooda.com.br/images/reis/joao-vi/20190512a.jpg Fig. 02 – A imagem do
rei Dom JOÂO VI estava colocado no Centro na SALA dos CONSTITUINTES, conforme a
figura 01 desta opostagem na obra Roque Gameiro,. Os constiutintes procuraram,
nas sus discussões, um meio caminho entre a MONARQUIA ABSOLUTA do trono, da sua
corte e vassalos e escravos e o REGIME REPUBLICANO. REYMO UNIDO DR PORTUGAL
BRAZIL ALGARVES. Portaria da Regência de Portugal sobre a divida nacional. A
Regência do Reyno em nome d" El Rey o Senhor D. Joaõ VI. faz saber, que as
Cortes Geraes Extraor dinárias e constituintes da Naçaõ Portugueza tem decre
tado o seguinte :— As Cortes Geraes Extraordinárias e Constituintes da Naçaõ
Portugueza, considerando que a compensação de dividas liqidas, entre credor e
seu devedor, he conforme a justiça natural, decretam o seguinte, em quanto a
presente urgência do Thesouro Nacional naõ pertnitte dar0se a este respeito mais
amplas providencias. l.° Aus credores originários do Thesouro Nacional, e aos
seus herdeiros (quanto a dividas da herança) se admittiraõ encontros, ou
compensaçoens a respeito de todos os seus débitos. Naõ se adinittiraõ encontros
de dividas, por créditos contra o Thesouro. havidos por trespasses ou cessoens,
salvo se forem de credores ao mesmo Thesouro, por titulo de depósitos, que nelle
tenham entrado, e em pagamentos de dividas ao Thesouro, vencidas até o ultimo de
Dezembro de 1820. 2.* Quando um alguma execução fiscal se ajudica rein a fazenda
Publica os bens de qualquer devedor, por naõ haver arrematante, se procederá
logo a segunda ar remataçaõ dos dictos bens, recebendo-se o pagamento em papel
moeda, ou em quaesquer outros títulos de credito, liquidados pelo seu valor
conrespondente ao mesmo pa pel moeda, no tempo da referida arremataçaõ. 3.° Os
encontros de que tracta o art. I o . nunca se enten deiaõ a favor dos
recebedores, ou contractadores fiscaes, quanto a dividas procedidas de seus
recebimentos ou con tractos, presentes ou futuros. Portanto manda a todas as
authoridades, &c. Palácio da Regência em 25 de Março 1821.
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/></a>
</div>
https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Frühbeck-LargoPaço.jpg Fig. 03 – A
imagem do PAÇO o qual Dom JOÂO VI foi proclamado Rei e na qua assinou os
decretos relativos à CONSTITUIÇÃO em elaboração em 1821 Era o predio dos antigos
Vice Reis com algumas adaptações para receber os bieja mãos reais Decreto d"El
Rey approvando a Constituição, que fizerem as Cortes de Portugal. Havendo eu
dado todas as providencias, para ligar a Constituição, que se está fazendo em
Lisboa, com o que he conveniente no Brazil, e tendo chegado ao meu co
nhecimento, que o maior bem, que posso fazer aos meus povos, he desde ja
approvar essa mesma Constituição, e oeudo todos os meus cuidados, como he bem
constante, procurar-lhes todo o deecanço e felicidades: hei por bem desde ja
approvar a Constituição, que ali se está fazendo, e recebèlla no meu Reyno do
Brazil, e nos mais domínios da minha coroa. Os meus Ministros e Secretários de
F.s tado, a quem este vai dirigido, ofaraõ assim constar, ex pedindo aos
Tribunaes, e Capitaens Generaes as ordens competentes. Palácio do
Rio-de-Janeiro, em 24 de Feve reiro de 1821. (Com a Rubrica de Sua Majestade.)
Auto do Juramento. Anno do nascimento de Nosso Senhor Jesus Christode 1821; aos
25 de Fevereiro do dicto anno, nesta cidade do Rio de Janeiro, em casa do
Theatro, sala aonde appareceo o Sereníssimo Senhor Principe Real do Reyno Unido
de Portugal Brazil e Algarves, D. Pedro de Alcântara, aonde se achava reunida a
Câmara desta mesma Cidade, e Corte do Rio-de-Janeiro, actualmente, o mesmo
Serenís simo Senhor Principe Real, depois de ter lido na varanda da mesma casa,
perante o povo e tropa, que se achava presente, o Real Decreto de Sua Majestade
El Rey nosso Senhor, de 24 de Fevereiro do presente anno, no qual S. M.
certifica ao seu povo, que jurara immediatamente e Bsnccionarà a Constituição,
que se está fazendo no Reyno de Portugal. E para que naõ entre em duvida este
jura mento e esta sancçaõ, mandou o mesmo Sereníssimo Se nhor Principe Real,
para que em nome delle jurasse ja no dia de hoje, e nesta presente hora, a
Constituição, tal qual se fizer em Portugal. E para constar fiz este auto, que
assignou o mesmo Senado, e eu Antônio Martins Pinto de Brito, Escrivão do mesmo
Senado o escrevi e assig nei. ( Astignados.) Antônio Lopes de Calheiros e Mene
zes. Francisco de Souza de Oliveira. Luiz Jozé Viamia Gurgel do Amaral e Rocha.
Manuel Caetano Pinto. Antônio Alves d'Araujo. Antônio Martins Pinto Brito.
Juramento.
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/></a>
</div>
Fig. 04 – No mesmo dia e hora nos quais Dom JOÂO VI assinou os decretos
relativos à CONSTITUIÇÂO em elaboração confirmou e assinou o titulo de PRINCIPE
REAL a FAVOR do seu filho Pedro de Alcântara Francisco Antônio João Carlos
Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de
Bragança e Bourbon. que este jurou solenemte Dom João VI garantia, assim para a
CASA de BRAGANÇA, a conitnuidade legal do trono e coroa d o REINO de PORTUGAL,
BRASIL e ALGARVES No mesmo dia mez e anno, e mesma hora, declarou, o mesmo
Sereníssimo Senhor Principe Real, em nome d*El Rey nosso Senhor, seu Augusto
Pay, e Senhor, que jura va na forma seguinte .-— Juro em nome d'El Rey, meu Pay
e Senhor, veneração e respeito a nossa Sancta Religião, observar, guardar, e
manter perpetuamente a Constituição, tal qual se fizer em Portugal pelas Cortes.
E logo, sendo apresentado pelo Bispo Capellaõ Mor o livro dos Sanctos
Evangelhos, nelle poz a sua maõ direita, e assim o jurou e prometteo e assignou.
Como Procurador ti*El Rey meu Pay e meu Senhor, o Principe Real D. Pedro de
Alcântara. E logo o Principe Real, em seu próprio nome, jurou na forma
seguinte:— Juro, em meu nome, veneração e respeito â nossa Sancta Religião;
obediência ao Rey, observar, guardare manter perpetuamente a Constituição, tal
qual se fizer em Portugal pelas Cortes. Principe Real, D. Pedro d'Alcantara.
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/></a>
</div>
Dom MGUEL https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Miguel_of_Portugal.jpg
https://pt.wikipedia.org/wiki/Miguel_I_de_Portugal Fig. 05 – Dom Miguel. o fflho
de JOÂO VI foi proclado principe na época. Com o retorno e morte de Dom JOÂO
exerceu em Porugal as funções reais num pertubado periodo Com a intervençao de
seu irmão maior Don PEDRO, da sua derrota e das suas forças foi despojado dos
seus tíutlos e direitos a suceção real em Portugal, tão como de sua família e
descendentes Morreu na Alemanha Infante D.Miguel. Officio do Secretario d*Estado
dos Negócios Estrangeiros no Rio-de-Janeiro ao Governo de Portugal.
Illustrisíimos e Excellenlissimos Senhores—Tendo El Rey nosso Senhor havido por
bem declarar, por seu Real Decreto, da copia inclusa, na data de 26 do corrente
mez, que para mais firmemente consolidar os interesses de todos os seus
vassallos de um e outro hemispherio, tinha resolvido approvar, como com effeito
approvava, para ser aceita e executada em todos os Estados deste Reyno Unido, a
Constituição, que pelas Cortes actualmente convocadas nessa Cidade for feita, e
approvada; toda a Real Familia, o povo, e a tropa desta Corte juraram, da manei
ra a mais solemne, observarem e manterem a mesma Constituição.
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/></a>
</div>
Fig. 06 – O conflito entre os dois principes, filhos de Dom JOÂO VI,
evidenciam-se as vitórias e as derrotas do LIBERAIS em confronto os MONARQUISTAS
ORTODOXOS. Ambos os lados estavam em conquistrarem o poder central do que
restara de Portugal e das suas colônias depois da Independência do Brasil Sendo
por este modo chegada a feliz epocha, marcada por Sua Majestade, ao momento da
sua salda dessa cidade, para o desempenho da sua Real palavra, de que voltaria a
felicitar com a sua augusta presença a antiga capital da Monarchia, logo que
restabelecida a paz geral lhe fosse licito regressar, sem com promettimento dos
interesses dos seus vassallos, nem da dignidade da sua Real coroa ; tem Sua
Majestade resolvido partir para essa Corte, logo que S. A. Sereníssima a
Princeza Real do Reyno Unido, restabelecida do seu feliz parto, que se espera
dentro em poucos dias, se achar em estado deemprehender a viagem de mar.
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/></a>
</div>
https://commons.wikimedia.org/wiki/File:DomJoao6_CarlotaJoaquina.jpg Fig. 07 – O
casal reall Dom JOÂO VI fe Dona CARLOTA JOAQUINA estavam em conflito relativo à
CONSTITUIÇÂO em elaboração em 1821 No seu retorno para Portugal o rei assinou a
CONSTITUIÇÂO enquanto Dona Carlota Joaquina recou-se terminantemte fazer o
mesmo. O seu apoio a Dom Miguel custou caro a ambos e a sua internação num
convento onde terminou os seus dias Felicito-me de que a honra, que Sua
Majestade me aca ba de conferir, dignando-se de encarregar-me nestas cir
cumstancias do Ministério dos Negócios Estrangeiros e da Guerra, me procure a
incomparavel satisfacçaõ de transmittir a Vossas Excellencias de ordem de S. M.
tam agradáveis noticias, que naõ podem deixar de encher de júbilo a todos os
bons vassallos do mais benigno de todos «Soberanos. Rio-de-Janeiro aos 28 de
Fevereiro de 1821. SILVESTRE PINHEIRO FERREIRA. Senhores do Governo do Reyno de
Portugal.
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/></a>
</div>
https://www.correiodopovo.com.br/blogs/juremirmachado/eduardo-falou-o-que-ele-quis-dizer-1.613746
Fig. 08 – A LEI PRECEDE os FATOS, pois estes FATOS são artificias e humanos
Porem uma vez constuida esta LEI, ela constiui a base e o fundamento de um
ESTADO do seu governo.e dos CONTRATOS decorrentes. No entanto sempre existem
forças extra legais que apontam a origem humana e artificial de uma CONSTITILÇAO
e buscam meios de a ignorar, a deturpar e de eliminar uma CONSTITUIÇÂO O retono
dos LIBERAIS. ao pode central das nações. está marcado de POPULISMO. Neste
populismo os vocábulos não podem passar de 2,000. No entanto estes conceitos,
destes 2.000 vocáblos, é distorcido o que gera confusões monumentais que acabam
devorando os seus mentores.
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/></a>
</div>
Fig. 09 – O POPULISMO manfesta-se especialmente no mundo dos conceitos
rebaixados e infantilizados. Estas forças extra legais que rebaixam a origem
humana e artificial de uma CONSTITILÇAO. No seu populismo buscam meios de
deturpar uma CONSTITUIÇÂ, ignorar a sua natureza e de eliminar arbitráriamente
aquilo que contraria os seus caprichhos, interesses espúrios e obscenos; Nesta
operação não delegam o seu poder personalizado, não admitem mediadoras e agem
diretamente com o populacho esta forma o PODER ORIGINÀRIO BRASILEIRO era mantido
distante, mediado e permanecia na servidão teal DECRETO DE 24 DE FEVEREIRO DE
1821 Approva a Constituição, que se está fazendo em Portugal, recebendo-a no
Reino do Brazil e mais dominios. • Ver mais... Havendo Eu dado todas as
providencias para ligar a Constituição que se está fazendo em Lisboa com o que é
conveniente ao Brazil, e tendo chegado ao Meu conhecimento que o maior bem que
Posso fazer aos Meus Povos é desde já approvar essa mesma Constituição, e sendo
todos os Meus cuidados, como é bem constante, procurar-lhes todo o descanço, e
felicidade: Hei por bem desde já approvar a Constituição, que alli se esta
fazendo e recebel-a no Meu Reino do Brazil, e nos mais dominios da Minha Corôa.
Os Meus Ministros e Secretários de Estado a quem este vai dirigido o façam assim
constar expedindo aos Tribunaes, e Capitães Generaes as ordens competentes.
Palacio do Rio de Janeiro em 24 de Fevereiro de 1821. COM A RUBRICA DE SUA
MAGESTADE.
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As CORTES de Portugal
https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Oscar_Pereira_da_Silva_-_Sessão_das_Cortes_De_Lisboa,_Acervo_do_Museu_Paulista_da_USP_2.jpg
DEPUTADOS BRASILEIROS na CORTES de PORTUGAL
https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/1083/690120.pdf Dom JOÂO VI
repete o JURAMENTO em PORTUGAL
https://dpedroiv.parquesdesintra.pt/cronologia/1822/outubro/1/d--joao-vi-jura-fidelidade-a-constituicao-liberal/71
Dom MGUEL https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Miguel_of_Portugal.jpg
https://pt.wikipedia.org/wiki/Miguel_I_de_Portugal 2021 BRASIL _ MONOCRATISMO
MILITARISTA POSSESSIVO https://www.youtube.com/watch?v=SBDQqgSGImk +
https://www.poder360.com.br/governo/bolsonaro-volta-a-usar-expressao-meu-exercito-depois-de-troca-no-comando/
2021 BRASIL ATOS do EXECUTIVO BRASILEIRO CONTRA O LEGIALTIVO
https://www.brasildefato.com.br/2020/02/26/bolsonaro-comete-crime-de-responsabilidade-e-pode-ser-alvo-de-impeachment
2021 BRASIL ATOS do EXECUTIVO BRASILEIRO CONFUNDINDO COMPETÊNCIAS
https://www.brasildefato.com.br/2020/02/26/bolsonaro-comete-crime-de-responsabilidade-e-pode-ser-alvo-de-impeachment
PODER EXECUTIVO e EXECUTIVO
http://www.jusdh.org.br/2016/03/23/e-quem-controla-o-judiciario/ CONTRA o
JUDICIÁRIO
https://www.correiodopovo.com.br/blogs/juremirmachado/eduardo-falou-o-que-ele-quis-dizer-1.613746
ATFOPELANDO DECISÕES
https://www.correiobraziliense.com.br/politica/2021/05/4922457-decisao-de-lira-de-extinguir-comissao-da-reforma-tributaria-e-desrespeito-dizem-estados.html
PROMISCUIDADE entre PODERES
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Os TRÊS PODERES
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“23ª base:. Guardar-se-á na Constituição uma bem determinada divisão dos três poderes, legislativo, executivo, e judiciário. O legislativo reside nas Cortes, com a dependência da sanção do Rey, que nunca terá um veto absoluto, mas suspensivo, pelo modo que determinar a Constituição. Esta disposição, porém, não compreende as leis feitas nos presentes Cortes, as quais leis não ficarão sujeitas a veto algum. O poder executivo está no Rey e seus ministros, que o exercem debaixo da autoridade do mesmo Rey. O poder judiciário está nos juízes. Cada um destes poderes será respectivamente regulado de modo, que nenhum possa arrogar a si as atribuições do outro”.
Correio Braziliense abril de 1821 VOL XXVI- Nº 155 - Politica.- pp.382-3
<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUjRZNWqS1L7aolDKW3eaoKAut5nI7_loVzXQiRlN_RUC8gO6KXi6Mfc8JtsqRi1ISiq9ch0BdPHXD1YExNkhguOOnmyYqH9roqlRdSBedL9L-bJjnlvAye-GEbCRLR3z89NakTKpMHB8/s750/01+tr%25C3%25AAs-poderes-1-750x430.jpg" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; "><img alt="" border="0" width="320" data-original-height="430" data-original-width="750" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUjRZNWqS1L7aolDKW3eaoKAut5nI7_loVzXQiRlN_RUC8gO6KXi6Mfc8JtsqRi1ISiq9ch0BdPHXD1YExNkhguOOnmyYqH9roqlRdSBedL9L-bJjnlvAye-GEbCRLR3z89NakTKpMHB8/s320/01+tr%25C3%25AAs-poderes-1-750x430.jpg"/></a></div>
Fig. 01 – O ESTADO, posterior ao ILUMINISMO, adotou a distinção entre as funções LEGISLATIVA, EXECUTIVAS e JUDICIÁRIAS Este ESTADO PÓS-ILUMINISTA diferencia-se dos regimes militares, teocráticos e monocráticos. Na prática estes três poderes estão presentes ativos e se reproduzem em todas as sociedades constituídas legalmente
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Os delegados constituintes explicitaram um CONTRATO PÚBLICO pelo qual impunham-se um caminho pelo qual poderia fluir o restante dos seus atos. Reconheciam que as LEIS HUMANAS `PRECEDEM os FATOS que são ARTIFICIAIS e TRANSITÓRIAS conforme a SOCIEDADE, o LUGAR e a ÈPOCA destes FATOS.
Rompiam com o estático REGIME MONOCRATICO no qual o REI legislava, executava e julgava. Preparavam-se para estabeleciam um texto CONSTITUCIONAL que pairasse sobre o TRONO e sobre toda a NAÇÃO. CONTRATO PUBLICO que regulava os TRÊS PODERES, CONSTITUIÇÃO que não admitia nenhuma sanção do rei. Antes, ao contrário, só existiria um rei na medido que ele jurasse esta CONSTITUIÇÃO que se propunham elaborar e fazer entre os constituintes como PODER ORIGINÁRIO das leis.
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<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEikRBeT_2vJrPLqeMW3tuvgyMxgcCcxsCvTf-AG8TFAJCaK34TbDwWYYYqYPC3CPYhGlzyVkmULnieQgT5akqpxSZdhSM3oymk1MrEad6qVToLbrrZUmrJSg5Q-XltgwnVF0sjggdXzbMk/s1269/02+-+Domingo+SIQUEIRA+Alegorai+%25C3%25A0+Constitui%25C3%25A7%25C3%25A3o+de+1822+%25C3%25B3leo+sobre+tela+museueArte+Antiga.jpg" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; "><img alt="" border="0" width="320" data-original-height="729" data-original-width="1269" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEikRBeT_2vJrPLqeMW3tuvgyMxgcCcxsCvTf-AG8TFAJCaK34TbDwWYYYqYPC3CPYhGlzyVkmULnieQgT5akqpxSZdhSM3oymk1MrEad6qVToLbrrZUmrJSg5Q-XltgwnVF0sjggdXzbMk/s320/02+-+Domingo+SIQUEIRA+Alegorai+%25C3%25A0+Constitui%25C3%25A7%25C3%25A3o+de+1822+%25C3%25B3leo+sobre+tela+museueArte+Antiga.jpg"/></a></div>
Domingos SIQUEIRA Alegoria à Constituição de 1822 - óleo sobre tela - museu de Arte Antiga
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Alegoria_à_Constituição_de_1822_-_Domingos_Sequeira.png
Fig. 02 – A exaltação de um ESTADO no qual reina soberana a CONSTITUIÇÂO e marcada pela diferenciação entre as funções LEGISLATIVAS, EXECUTIVAS e JUDICIÁRIAS Esta CONSTITUIÇÂO é um divisor entre os regimes militares, teocráticos e monocráticos decaídos e um ESTADO PÓS-ILUMINISTA apto para conceber e enfrenar, do alto, as novas circunstancias políticas, sociais, econômicas, culturais e técnicas .
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Correio Braziliense abril de 1821 VOL. XXVI. N° 155. 3 Politica c pp. 380 – 385
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POLITICA* REYNO UNIDO DJS PORTUGAL BRAZIL E ALGARVES.
Decreto, para a publicação das Bazes da Constituição.
As Cortes Geraes Extraordinárias e Constituintes da Naçaõ Portugueza, antes de procederem a formar a sua Constituição politica, reconhecem e decretam como bazes delia os seguintes princípios, por serem os mais adequados para assegurar os direitos individuaes do cidadão, e estabelecer a organização e limites dos Poderes políticos do Estado,
Secçaõ 1.» Dos Direitos individuaes do Cidadão.
•1 A Constituição politica da Naçaõ Portugueza deve manter a liberdade, segurança e propriedade de todo o cidadão.
•2. A liberdade consiste na faculdade, que competi' a cada um, de fazer tudo o que a ley naõ prohibe. A conservação desta liberdade depende da exacta observância das leys.
3. A segurança pessoal consiste na protecçaõ que o Governo deve dar a todos, para todos poderem conservar os seus direitos pessoaes.
4. Nenhum indivíduo deve ja mais ser prezo sem culpa formada.
5. Exceptuam-se os casos determinados pela Constituição; e ainda nestes o Juiz lhe dará em 24 horas, e por escripto a razaõ da prizaõ.
6. A ley designará as penas com que devem ser castigados, naõ só o Juiz, que ordenar a prizaõ arbitraria, mas a pessoa que a requerer, e os officiaes, que a executarem.
7. A propriedade he um direito sagrado e inviolável, que tem todo o cidadão, de dispor â sua vontade de todos os seus bens, segundo a ley. Quando, por alguma circumstancia de necessidade publica e urgente, for preciso que um cidadão seja privado deste direito, deve ser primeiro indemnizado, pela maneira, que as leys estabelecerem.
8. A livre communicaçaõ dos pensamentos he um dos mais preciosos direitos do homem. Todo o cidadão pôde conseguintemente, sem dependência de censura previa, manifestar suas opinioens em qualquer matéria; tom tanto que haja de responder pelo abuso desta liberdade, nos casos e na forma, que a ley determinar.
9. As Cortes faraõ logo esta ley, e nomearão um tribunal especial, para proteger a liberdade da imprensa, e cohibir os delictos resultantes do seu abuso. 10. Quanto porém aquelle abuso, que se pôde fazer
Politica 3S1
desta liberdade, em matérias religiosas, fica salva aos Bispos a censura dos escriptos publicados sobre dogma e moral, e o Governo auxiliará os mesmos Bispos para serem castigados os culpados.
11. A leyhe igual para todos. Naõ se devem portanto tolerar nem os privilégios do foro nas causas eiveis ou crimes, nem commissoens especiaes. Esta disposição naõ comprehende as causas, que pela sua natureza pertencerem a juízos particulares, na conformidade das leys que marcarem essa natureza.
12. Nenhuma ley, e muito menos a penal, serã estabelecida, sem absoluta necessidade. Toda a pena deve ser proporcional ao delicto, e nenhuma deve passar da pessoa do delinqüente. A confiscaçaõ de bens, a infâmia, os açuotes, o baraço e pregaõ, a marca de ferro quente, a tortura, e todas as mais penas cruéis e infamantes ficam em conseqüência abolidas.
13. Todos os cidadãos podem ser admittidos aos cargos públicos sem outra distineçaõ, que naõ seja a dos seus talentos e das suas virtudes.
14. Todo o cidadão poderá apresentar por escripto ás Cortes, e ao Poder Executivo, reclamaçoens, queixas, ou petiçoens, que deverão ser examinadas.
15. O segredo das cartas será inviolável. A administração do Correio ficará rigorosamente responsável por qualquer infracçaõ desta ley. Secçaõ II. Da Naçaõ Portugueza, sua Religião, Governo e Dynastia.
16. A naçaõ Portugueza he a uniaõ de todos os Portuguezes de ambos os hemispherios.
17. A sua Religião he a Catholica Apostólica Romana.
181. O seu Governo he a Monarchia Constitucional he-
382 Politica.
reditaria, com leys fundamentaes, que regulem o exercício dos três poderes.
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Domingos SIQUEIRA (1768-1837) Alegoria às virtudes do Principe regente domo Joaõa VI c, 1810 oleo sobre ela 66,5 x 48.5 cm
Fig. 03 – O mesmo pintor Domingos SIQUEIRA (1768-1837) o autor dez anos antes da EXALTAÇÂO da CONSTITUINTE (Fig. 02) criou a EXALTAÇÂO ao PRÍNCIPE REGENTE DOM JOÃO VI revestido ainda das competência monocrartica dos ses antepassados, Competia aos constituintes, saídos da Revolução do Porto, transformar esta CONTRADIÇÂO em COMPLEMENTARIDADE por meio de uma CONSTITUIÇÂO no qual arrumavam as peças políticas em outra formação mais adequada ao seu tempo, lugar e sociedade
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19. A sua dynastia reynante he a da Serenissima Casa de Bragança. O nosso Rey actual he o Senhor D. Joaõ VI., a quem suecederaõ na coroa os seus legítimos descendentes, segundo a ordem regular da priniogenitura.
20. A Soberania reside essencialmente em a Naçaõ. Esta he livre e independente, e naõ pôde ser patrimônio de ninguém.
21. Somente á Naçaõ pertence fazer a sua Constituição ou ley fundamental, por meio de seus representantes legitimamente eleitos. Esta ley fundamental obrigará por óra somente aos Portuguezes residentes nos reynos de Portugal e Algarves, que estaõ legalmente representados nas presentes Cortes. Quanto aos que residem nas outras três partes do mundo, ella se lhes tornará commum, logo que pelos seus legítimos representantes declarem ser esta a sua vontade, 22. Esta constituição ou ley fundamental, uma vez feita pelas presentes Cortes Extraordinárias, somente poderá ser reformada ou alterada em algum ou alguns de seus artigos; depois de haverem passados quatro annos, contados desde a sua publicação, devendo porém concordar dous terços dos deputados presentes, em a necessidade da pretendida alteração, a qual somente se poderá fazer na Legislatura, seguinte aos dictos quatro annos, trazendo os deputados poderes especiaes para isso mesmo.
23. Guardar-se-ha na Constituição uma bem determinada divisão dos três poderes, legislativo, executivo, e judiciário. O legislativo reside nas Cortes, com a dependência da sancçaõ do Rey, que nunca terá um veto absoluto mas suspensivo, pelo modo que determinar a Constitui-
Politica. 383
çaõ. Esta disposição porém naõ comprehende as leys feitas nas presentes Cortes, as quaes leys naõ fiicaraõ sugeitas a veto algum. O poder executivo está no Rey e seus ministros, que o exercem debaixo da authoridade do mesmo Rey. O poder judiciário esta nos juizes. Cada um destes poderes será respectivamente regulado de modo, que nenhum possa arrogar a si as attribuiçoens do outro.
24. A ley he a vontade dos cidadãos, declarada pelos seus representantes, junetos em Cortes. Todos os cidadãos devem concorrer para a formação da ley, elegendo estes representantes, pelo methodo, que a Constituição estabelecer. Nella se ha de também determinar, quaes devam ser excluídos destas eleiçoens. As leys se faraõ pela unanimidade ou pluralidade de votos, precedendo discussão publica.
25. A iniciativa directa das leys somente compete aos representantes da naçaõ junetos em Cortes.
26. O Rey naõ poderá assistir ás deliberaçoens das Cortes, porém somente á sua abertura e conclusão.
27. As Cortes se reunirão uma vez cada anno em a capital do Reyno de Portugal, em determinado dia, que ha de ser prefixo na Constituição; e se conservarão reunidas, pelo tempo de três mezes, o qual poderá prorogar-se por mais um mez, parecendo assim necessário aos dous terços dos deputados. O Rey naõ poderá prorogar nem dissolver as Cortes.
28. Os Deputados das C01 tes saõ, como representantes da Naçaõ, invioláveis nas suas pessoas, e nunca responsáveis pelas suas opinioens.
29. A's Cortes pertence nomear a Regência do Reyno, quando assim for preciso: prescrever o modo porque entaõ se ha de exercitar a sancçaõ das leys; e declarar as attribuiçoens da mesma Regência. Somente ás Cortes
384 Politica.
pertence também approvar os tractados de alliança oílensivae defensiva, de subsídios e de commercio; conceder ou negar a admissão de tropas estrangeiras dentro do reyno ; determinar o valor, pezo, ley e typo das moedas; e teraõ as de mais attribuiçoens, que a Constituição designar.
30. Uma Juncta, composta de sette iudividuos, eleitos pelas Cortes d'entre os seus membros, permanecerá í.a Capital, aonde ellas se reunirem, para fazerem convocar Cortes extraordidarias, nos casos que seraõ expressos na Constituição, e cumprirem as outras attribuiçoens, que ella lhes assignalar.
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<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqX4f6nQTlZz76E24AUuUeiO8mwnZ1_PMzf3WOtAJIni2nc2hLBHzGDs2evQbrfinIIpraPZq8vBpJKFvHB4MVTqEsH1pgYd9JQI1nlU25YN1a2RcMuA298eThhO82NCmfbfDaspinK14/s1195/05+-+TRIBUTOS.jpg" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; "><img alt="" border="0" width="320" data-original-height="554" data-original-width="1195" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqX4f6nQTlZz76E24AUuUeiO8mwnZ1_PMzf3WOtAJIni2nc2hLBHzGDs2evQbrfinIIpraPZq8vBpJKFvHB4MVTqEsH1pgYd9JQI1nlU25YN1a2RcMuA298eThhO82NCmfbfDaspinK14/s320/05+-+TRIBUTOS.jpg"/></a></div>
Fig. 05 – A mentalidade da ERA INDUSTRIAL era cumulativa, monetarista e patrimonialista por sua própria essência Os CONSTUINTES de 1821 não se esquivaram desta essência Cumularam o ESTADO, que estavam concebendo, dos meios adequados para manter-se dotando-o economicamente para se reproduzir nas suas funções LEGISLATIVAS, EXECUTIVAS e JUDICIÁRIAS. Estes três poderes desfaziam o poder dos monocratas para manipular arbitrariamente o erário da NaÇÂO.
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35. A Constituição reconhecerá a divida publica; e as Cortes estabelecerão todos os meios adequados para o seu pagamento, ao passo que ella se for liquidando.
36. Haverá uma força militar permanente de terra c mar, determinada pelas Cortes. O seu destino he manter
Politica. 385
a segurança interna e externa do Reyno, com sugeiçaõ ao Governo, ao qual somente compete empregalla, pelo modo que lhe parecer conveniente.
37. As Cortes faraõ e dotarão estabelicimentos de caridade e instrucçaõ publica.
(Segutam-se as assignaturas de todos os Deputados presentes.)
O presente decreto se publique, registe, guarde no archivo nacional da Torre do Tombo, e por duplicado no das Cortes, ese remetta por exemplares impressos a todas as estaçoens a quem competir, para ter desde logo prompto cumprimento, ficando as bazes, que nelle se contém, servindo provisoriamente de constituição; com declaração, porém, que os casos exceptuados de que tracta o artigo 5, seraõ interinamente os mesmos da legislação actual, e que a execução dos artigos 8,9,10 e 11, ficará suspensa, por depender de novas leys, que seraõ feitas immediatamente. A Regência do Reyno jure as referidas bazes, e faça expedir as ordens necessárias, pára que em determinado dia sejam também juradas por todas as authoridades ecclesiasticas, civis
e militares. A mesma Regência o tenha assim entendido e faça promptamente executar.
Paço das Cortes, em 9 de Março de 1821.
MANUEL FERNANDES THOMAS. Presidente. José Ferreira Borges Joaõ Baptista Felgueiras f D e ^ Agostinho José Freire Francisco Barroso Pereiia
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Na NAÇÃO BRASILEIRA é necessário reconhecer que os 200 anos - que decorreram entre abril de 1821 e abril de 2021 - pouco mudaram e consolidaram as LEIS HUMANAS relativas à divisão dos TRÊS PODERES. Estes TRÊS PODERES certamente não significam TRÊS SOBERANIAS cada qual instalado num alto castelo medieval cercado do muros inexpugnáveis. Porém TRÊS NUCLEOS AUTÔNOMOS com ativas e sólidas redes de comunicação nos dois sentidos
<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjRT3XgtqeOF2gzj8zHhm9B8Driibd3KtdTaZdV5ErYxSdaBzAJyxTtTC0KFZs1ZO5pSqI1XaETE9jVd5MpZr0aJaQWsGBNdBMLlzb0Oj6D1V0SfY2Lpkr-cBem9ibETgeCJ8gO-p7vecw/s2048/06+-DINASTIA+BOLSONARO.jpg" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; "><img alt="" border="0" width="320" data-original-height="1371" data-original-width="2048" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjRT3XgtqeOF2gzj8zHhm9B8Driibd3KtdTaZdV5ErYxSdaBzAJyxTtTC0KFZs1ZO5pSqI1XaETE9jVd5MpZr0aJaQWsGBNdBMLlzb0Oj6D1V0SfY2Lpkr-cBem9ibETgeCJ8gO-p7vecw/s320/06+-DINASTIA+BOLSONARO.jpg"/></a></div>
DINASTIA BOLSONARO
https://www1.folha.uol.com.br/poder/2019/05/bolsonaro-busca-consolidar-dinastia-no-poder-afirma-jornal-britanico.shtml
Fig. 06 – Um fato coerente com nova personalização do ESTADO BRSSILEKIRO é o nítida o desconhecimento ou má vontade em aceitar e respeitar a distinção entre as funções LEGISLATIVA, EXECUTIVAS e JUDICIÁRIAS Este fato é reforçado por insofismáveis ambições monocráticos pessoais de um dinastia que se julga. diz e age acima da Constituição Brasileira
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. No entanto os ataques a estes TRÊS NUCLEOS AUTÔNOMOS abertos, da NAÇÃO BRASILEIRA, não sessam de serem alvos das mentalidades monocráticas, teológicas e militaristas. Mentalidades que disparam todas as possíveis agressões cibernéticas ou físicas. Agressões que evidenciam uma nítida incompreensão de sentido e significado do ESPAÇO PÚBLICO, dos PROTOCOLOS e CONTRATOS necessários ao seu pleno funcionamento para o BEM COMUM..
<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0z33pU5b79HWXyoeSvTAmQ5VDnJR5If6qNTRtREw1KTcxm2M7avOdrD-rrYqgx4u04aFNzL0nXHTw5h2TDSq40eXPqi3TV4URMFbM3H3j8Q_3XJNnJbr8w0HNjsPjZoE3cvXQC4iMBaU/s704/07+ataques+ao+judici%25C3%25A1rio.jpeg" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; "><img alt="" border="0" width="320" data-original-height="528" data-original-width="704" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0z33pU5b79HWXyoeSvTAmQ5VDnJR5If6qNTRtREw1KTcxm2M7avOdrD-rrYqgx4u04aFNzL0nXHTw5h2TDSq40eXPqi3TV4URMFbM3H3j8Q_3XJNnJbr8w0HNjsPjZoE3cvXQC4iMBaU/s320/07+ataques+ao+judici%25C3%25A1rio.jpeg"/></a></div>
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Fig. 07 – <b>O poder JUDICIÁRIO - do ESTADO posterior ao ILIUMISMO- é vigilante e atento para que se cumpram as funções LEGISLATIVAS e EXECUTIVAS Este poder JUDICIÁRIO diferencia-se dos regimes militares, teocráticos e monocráticos com sua justiça sem provas, dos linchamentos sumários, das subjetivas mesas da consciência e das SANTA INQUISIÇÃO </</b>b>
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As táticas - mais comuns destes ATAQUES - são aquelas que buscam jogar um poder contra o outro, ATAQUES que visam, inicialmente, silenciar e dominar o JUDICIÁRIO para poderem continuar a sua razia pelos dois outros poderes. No máximo que conseguem é retroceder ao REGIME dos CACIQUES da PRÉ-HISTÓRIA, e ao CAOS da IDADE MÉDIA de CORONÉIS FEUDAIS.
<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5uXaSEzvYL4w-hWnp4PXRyADUpYSzOGntwEkLMcF6nB253lYx8b0uwt-x7Fg8TY40PB9cKT1pHko3QzaNAmLHqCTyWjFs7mh08nJ0R11fw2BP58ZmoWSEdiTBjKNOYq1oLv4dMsKGYrg/s1247/08-+FOGUETES++contra+ST+J.jpg" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; "><img alt="" border="0" width="320" data-original-height="551" data-original-width="1247" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5uXaSEzvYL4w-hWnp4PXRyADUpYSzOGntwEkLMcF6nB253lYx8b0uwt-x7Fg8TY40PB9cKT1pHko3QzaNAmLHqCTyWjFs7mh08nJ0R11fw2BP58ZmoWSEdiTBjKNOYq1oLv4dMsKGYrg/s320/08-+FOGUETES++contra+ST+J.jpg"/></a></div>
https://g1.globo.com/politica/noticia/2020/06/14/grupo-de-apoiadores-de-bolsonaro-lanca-fogos-de-artificio-contra-o-predio-do-stf.ghtml
1https://g1.globo.com/politica/noticia/2020/06/14/autoridades-reagem-a-lancamento-de-fogos-de-artificio-em-direcao-ao-predio-do-stf.ghtml
Fig. 07 –<b> <b>A livre expressão do pensamento possui competências e limites das leis conforme afirma a 8ª base constitucional de 1821 “A livre comunicação dos pensamentos é um dos mais preciosos direitos do homem. Todo o cidadão pôde conseguintemente, sem dependência de censura previa, manifestar suas opiniões em qualquer matéria; tom tanto que haja de responder pelo abuso desta liberdade, nos casos e na forma, que a leyi determinar”. Nenhum cidadão poderá alegar desconhecimento das normas e das leis em vigor</b></b>
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A DEMOCRACIA - como forma aberta de governo - sempre viveu neste caminhar sujeito aos constantes imprevistos, renasceres e mudanças, A DEMOCRACIA aponta para esta constante busca de um equilíbrio homeostática entre o IDEAL e a REALIDADE. IDEAL que NUNCA se REALIZA PLENAMENTE e uma REALIDADE que segue as LEIS da “NATUREZA que não possui nada por dentro” nas palavras do poeta português Fernando Pessoa –
<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgrph0GiyuCpc0IRfGvDjY2nPvHY7iCBMJA9hweIMLXeHS6yIFmM8KqkP0TXUWS8irXY0TzyNaW4qX0sULT6553fbxGskJ7LMJ-N793CBQ5LdcDUBbPcrwnw705paN9iDpgj-qpmVGre3c/s984/09-+economist.750.jpg" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; "><img alt="" border="0" height="320" data-original-height="984" data-original-width="750" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgrph0GiyuCpc0IRfGvDjY2nPvHY7iCBMJA9hweIMLXeHS6yIFmM8KqkP0TXUWS8irXY0TzyNaW4qX0sULT6553fbxGskJ7LMJ-N793CBQ5LdcDUBbPcrwnw705paN9iDpgj-qpmVGre3c/s320/09-+economist.750.jpg"/></a></div>
Fig. 08 – . <b<b>>Pode-se creditar a confusão vigente como determinada pelas condições da infraestrutura da EPOCA PÒS-NDUSTRIAL. Esta cria, determina e impõe, cada instante, outras ferramentas que desconhecem os limites e as competências dos PODERES e as funções LEGISLATIVA, EXECUTIVAS e JUDICIÁRIAS. Ao mesmo tempo, esta infraestrutura não respeitam as fronteiras das nações nascidas e desenvolvidas das necessidades das máquinas analógicas da ERA INDUSTRIAL; O resultado é um imenso caos protagonizado pelo desconhecimento e despeito dos mais elementares protocolos, contratos e leis. Não raro são disparados devastadores ataques cibernéticos que invadem arquivos e rotinas das instituições governamentais</b</b>>
Li Hoje. Fernando Pessoa
https://www.citador.pt/poemas/li-hoje-quase-duas-paginas-alberto-caeirobrheteronimo-de-fernando-pessoa
1821 BASES instrucionais da CONSTITUIÇÂO
https://www.arqnet.pt/portal/portugal/liberalismo/bases821.html
Lista de pinturas de Domingos SIQUEIRA (1768-1837)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_pinturas_de_Domingos_Sequeira
Os TRÊS PODERES da NAÇÂO, ESTADO. e GOVERNO
https://escolakids.uol.com.br/geografia/o-estado-e-os-tres-poderes.htm
OESPIRITO das LEIS
http://filosofiasorrindocomarazao.blogspot.com/2015/10/montesquieu.html
Os TRÊS PODERES na PRÀTICA
https://escolaeducacao.com.br/os-tres-poderes/
General GOMES FRERE de ANDRADE CONDENADO POR UM CRIME SEM PROVAS MATERIAIS– NÃO FOI NO GRITO nº 172
http://naofoinogrito.blogspot.com/2018/09/172-nao-foi-no-grito.html
DINASTIA BOLSONARO
https://www1.folha.uol.com.br/poder/2019/05/bolsonaro-busca-consolidar-dinastia-no-poder-afirma-jornal-britanico.shtml
ATAQUES ao JUDICIÀRIO BRASILEIRO
https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/politica/2020/06/23/interna_politica,866210/ataques-ao-judiciario-sao-pontuais-mas-serios-diz-presidente-da-amb.shtml
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https://www.campograndenews.com.br/brasil/cidades/em-ms-12-instituicoes-assinam-nota-repudiando-ataques-ao-judiciario
ATAQUES CIBERNÈTICOS ao JUDICIÀRIOhttps://actoinstituto.com.br/ata
<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjf5WUV9nRO07DCaZDdVaCDQ3OSLH9pwmPdQsQj7KJNkUeT6ucWzAJkaiySTQ96-FFztYI8vlFT4KIYuAl_ANaX0nJlwms6fpE5j_aMwPkR5aBkPr5VfhIpmKxHE1y1h19yTr8P0gTEoh4/s221/10++-+CREATIVE+COMMONS.jpg" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; "><img alt="" border="0" width="320" data-original-height="49" data-original-width="221" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjf5WUV9nRO07DCaZDdVaCDQ3OSLH9pwmPdQsQj7KJNkUeT6ucWzAJkaiySTQ96-FFztYI8vlFT4KIYuAl_ANaX0nJlwms6fpE5j_aMwPkR5aBkPr5VfhIpmKxHE1y1h19yTr8P0gTEoh4/s320/10++-+CREATIVE+COMMONS.jpg"/></a></div>Este material possui uso restrito ao apoio do processo continuado de
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